Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
[email protected]

O Brasil escoa pelo ralo: os casos Embraer e Braskem, por André Araújo

O Brasil escoa pelo ralo: os casos Embraer e Braskem, por André Araújo

O preço pago pelo MDB ao PSDB para que os tucanos apoiassem o impeachment da Presidente Dilma foi a entrega de toda a área econômica do novo Governo ao PSDB. O PSDB tem uma visão de Brasil como Pais colonial inteiramente submetido ao guarda chuva imperial dos EUA, todo o núcleo dos economistas neoliberais que cercam o PSDB é constituído de agregados ao sistema financeiro americano, formados nos EUA e com mente colonizada até o ultimo grau.

Esse grupo “au grand complet” vê o Brasil como um Porto Rico em tamanho maior, sonham com maior atrelamento ao comando americano como uma dependência subordinada. A esse núcleo duro de economistas neoliberais se enlaçam hoje a grande mídia e o Partido da Justiça, ai incluindo juízes e procuradores alinhados ao modelo jurídico representado pelo Departamento de Justiça, absorvendo e importando para o Brasil suas doutrinas, práticas e ativismos que se transformam no Brasil em missões a cumprir.

É nesse contexto que o Estado brasileiro está se desfazendo de instrumentos valiosos de poder estratégico e sustentação de seu desenvolvimento, ferramentas todas elas criadas e DESENVOLVIDAS PELO ESTADO, como a Petrobras, a Embraer, a Braskem, a Eletrobrás, instrumentos que fizeram o Brasil ter o maior crescimento econômico do mundo entre 1950 e 1980.

O Brasil agora, sob a regência dos economistas neoliberais tucanos, se desfazem desses instrumentos porque na visão deles o Brasil tem que depender da Exxon, da Boeing, da Dow, não deve ter estatais de tipo algum, embora 92% das reservas de petróleo do mundo sejam de empresas estatais assim como são estatais 13 das 20 maiores petroleiras globais, sendo que as 4 primeiras são estatais, o padrão estatal como instrumento estratégico não saiu de moda.

O NÚCLEO COLONIZADO DE ECONOMISTAS NEOLIBERAIS

Esse grupo domina desde o Plano Real os mecanismos centrais de manejo da economia brasileira, a começar do Banco Central, mesmo durante os governos do PT. São pessoas da classe média alta, cujo perfil é ter estudado em universidades americanas, ter assimilado o “american way of life” em todos seus maneirismos, atitudes e modo de ver a vida e o mundo. Os filhos, quando estudam no Brasil, são em escolas bilíngues apenas como preparação para terminar a educação nos EUA e mais ainda, morar nos EUA é o sonho, as férias são sempre nos EUA onde muitos têm casa, férias no Brasil é visto como castigo.

A ideia de um Brasil com aspirações de potência no modelo BRIC é para eles uma aberração. O Brasil não deve ser nada, apenas uma plataforma de mercado lincada completamente com a economia americana, um modelo de Porto Rico ou Panamá, para eles o Brasil não tem capacidade de ser outra coisa, dessa visão decorre a politica econômica.

A noção de um grande País que já teve um Imperador Habsbugo, uma cultura complexa multiétnica e multirracial, maior País do Hemeisferio Sul, maior potência ecológica por sua floresta tropical, uma rica e exclusiva História, completamente diferente das repúblicas caudilhescas da América Espanhola, maior País de imigração italiana, árabe e japonesa entre todos, maior País católico, um sucesso cultural pela capacidade de mesclagem, sem paralelo no mundo, maior potência agropecuária e já superando os EUA, nada disso interessa ao núcleo colonizado que comanda a economia brasileira.

O CASO EMBRAER

O Jornal O GLOBO, em abjeta manchete em letras garrafais, edição de 6 de julho de 2018 “ACORDO COM A BOEING DÁ NOVO IMPULSO Á EMBRAER”, confirma sua vocação de porta voz desse grupo de economistas neoliberais, dos quais 80% são cariocas, na sua sina de acabar com qualquer vestígio de alguma coisa nacional que tenha a marca Brasil. A manchete é uma completa mistificação.

A EMBRAER não precisa de impulso da Boeing, tem uma carteira de encomendas de 18,5 bilhões de dólares, suficiente para ocupar suas fábricas por 6 anos. Que impulso a Boeing vai dar? Muito ao contrário, há 120 empresas aéreas no mundo padronizadas em aviões da AIRBUS e não comprarão aviões Boeing. Uma EMBRAER independente poderia vender a essas empresas. Agora, sendo uma divisão da Boeing, não mais.

Países que tem problemas comerciais e diplomáticos com os EUA (e hoje a fila está aumentando por causa das loucuras de Trump), não comprarão mais aviões da EMBRAER porque o produto não será brasileiro, mas sim americano, com os controles tecnológicos super restritivos que são padrão da política comercial americana e no futuro podem bloquear venda de peças e modernização de aeronaves. Não é previsão. Isso acontece na atualidade com muitos países.

Produto brasileiro não tem qualquer restrição no mundo, ao contrário, é sempre bem visto. Um produto de fabricante americano tem restrições em grande número de Países. Para quem não sabe, TODAS as subsidiárias de empresas americanas no mundo estão sujeitas às leis americanas.

Fábricas brasileiras de multinacionais americanas nos tempos do embargo à Cuba NÃO podiam vender um parafuso à Cuba. Todas essas unidades recebem formulários semestrais de relatórios do Departamento de Comércio para preencher com seus destinos de exportação, estejam essas fabricas no Brasil, no Japão ou na Alemanha. Cansei de assinar esse tipo de relatórios que são rigidamente obedecidos pelas multinacionais americanas.

O EPISÓDIO DRESSER INDUSTRIES

A EMBRAER vai perder vendas e não ganhar “impulso” como abjetamente diz o jornal sabujo O GLOBO. A Rússia sob sanções americanas, a China em guerra comercial com os EUA, o Irã em pé de guerra com os EUA, vão comprar produtos com o selo da Boeing? Claro que não.

Quanto ao controle da EMBRAER pela Boeing, o Brasil perde completamente a direção estratégica dessa empresa que tem Brasil no nome. Como divisão da Boeing todo o projeto tecnológico passa para controle americano, eles decidirão a nova família de jatos, a E-3, onde será fabricada, com que peças e componentes, com qual mão de obras e engenharia, todo processo industrial muda de comando e quem já vendeu empresa para multinacionais americanas sabe como eles são rápidos na conversão de uma empresa independente para uma simples divisão de um grande grupo.

A divisão de jatos comerciais, que é a que foi vendida à Boeing, é responsável por 90% do lucro total da Embraer. As divisões que NÃO foram vendidas são as mais fracas, a de defesa e a de jatos executivos que DEPENDIAM da divisão de jatos comerciais, o pulmão da EMBRAER, para seu fluxo de caixa. A EMBRAER é valiosa pela sua área de jatos comerciais.

No setor de jatos executivos a concorrência é acirrada, existem no mundo mais de 20 fabricantes, a área de defesa depende de governos, é difícil ganhar a concorrência, é complicado fabricar, é difícil receber, o que garantia o grupo EMBRAER era exatamente a divisão que vai para a Boeing.

Em 1982 a filial francesa da fabricante americana de compressores Dresser Industries recebeu uma encomenda da petroleira estatal da então União Soviética para fornecer os compressores para um novo gasoduto ligando os campos de gás da Sibéria à Europa Ocidental. A encomenda era importante para a Dresser (France). Noticiado o pedido russo, o Departamento de Comércio dos EUA, invocando o Export Administration Act de 1979, VETA o negócio por ser contra o interesse estratégico dos EUA. A empresa era americana, mas a fábrica era na França. O governo francês não teve duvida, NACIONALIZOU a fábrica francesa da Dresser e manteve a encomenda. O conflito de jurisdição ficou famoso.

Depois do acordo com a Boeing, a Embraer estará sujeita aos controles americanos de exportações administrados pelo Departamento de Comércio, que poderá vetar exportações para uma série de países sob sanções dos EUA, como Rússia e Irã.

Se a Embraer, agora legalmente sob controle de uma corporação americana, desobedecer o controle politico do governo dos EUA, os dirigentes da Boeing poderão ser presos e a Boeing multada em varias vezes o valor da encomenda, assim, nem se sonha em não cumprir a legislação. É uma absurda aplicação extraterritorial da lei americana, mas as subsidiárias estrangeiras de corporações americanas se consideram sujeitas à lei americana, esse é um conflito absurdo que o resto do mundo finge não ver, uma completa violação do conceito de soberania dos países em seu território.

Países como o Brasil aceitam sem pestanejar, como no caso da Petrobras estar sendo processada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por alegados atos de corrupção praticados no Brasil, a EMBRAER foi processada e multada em US$180 milhões por alegados atos de corrupção praticados na República Dominicana, a lei americana com jurisdição universal rege atos praticados fora dos EUA por empresas não americanas.

O CASO BRASKEM

A petroquímica é uma extensão da indústria petrolífera, foi criada no Brasil basicamente no Governo Geisel como prolongamento (“downstream”) da atividade básica da Petrobras, extração e refino de petróleo. Depois de vários formatos, iniciados com o modelo chamado de “tripartite” (estatal + nacional privada + multinacional), foram criadas uma série de empresas petroquímicas que depois de várias etapas foram reunidas na BRASKEM. Um guarda chuva corporativo entre Petrobras e Odebrecht.

Agora, graças à LAVA JATO, esse grande sistema está sendo vendido a um grupo apátrida que se esconde atrás de um biombo holandês, a Lyonell Basell, empresa que faliu em 2011 e cujo espólio foi comprado pela holding ACCESS INDUSTRIES, de Nova York, por sua vez controlada pelo russo-americano-israelense-britânico Len Blavatnik, oligarca cuja fortuna de 21 bilhões de dólares foi formada nos obscuros processos de privatização dos bens da ex-União Soviética.

Blatvatnik, residente em Moscou, aparece como um dos principais acionistas da petroleira siberiana TNK, parte do imenso complexo petrolífero estatal da ex-URSS. A TNK foi vendida à British Petroleum-BP, em 2003, por 55 bilhões de dólares, ficando Blavatnik com 7 bilhões de dólares, base de sua fortuna. Len é até hoje acionista e está no board da UC Rusal, maior produtora mundial de alumínio.

A partir de seus ativos russos Blatvanik formou seu império, hoje com 200 companhias, entre as quais a Warner Music, pela qual pagou 3,3 bilhões de dólares, a grife de luxo Tory Burch, grande número de hotéis como o Faena de Buenos Aires, Grand Hotel du Cap Ferrat, na Riviera, um prédio histórico em Kensington Palace Gardens em Londres, pelo qual pagou 200 milhões de libras. Blavatnik tem sua própria produtora de filmes, com sucessos como “The Butler” e “Mr.Holmes”, do produtor Lee Daniels. Tentou comprar a MGM, mas sem sucesso.

A Lyondell Basell por sua vez é uma das três maiores petroquímicas no mundo, só nos EUA tem 22 complexos industriais. A sede americana é em Houston em duas super torres modernas de escritórios, tem também 9 fábricas na Europa e uma no Brasil, em Pindamonhangaba.

Também no Brasil, a Access Industries, através de uma subsidiária, controlava a firma de telecomunicações NEXTEL, que vendeu sua operação brasileira por US$ 70 milhões.

Len Blatavnik se esmera nos contatos políticos, na Inglaterra virou “Sir” por sua doação de 75 milhões de libras à Universidade de Oxford, outros milhões para a Royal Opera House, o Tate Gallery, onde construiu um prédio exclusivo com seu nome, a Universidade de Cambridge, onde patrocina um programa de bolsas.

Em Israel Len Blavatnik é um dos mais próximos amigos do Premier Benjamin Netanyau, na Rússia é muito próximo ao Presidente Vladimir Putin através de seu sócio Viktor Vekselberg, um dos melhores amigos de Putin.

Nos EUA, Len Blvatnik é um grande doador de fundos para campanhas dos dois partidos. Em 2011 doou para a campanha de Obama e também para o Republicano Mitt Romney; em 2015-16 doou novamente para os dois Partidos, para Hillary Clinton e Andrew Cuomo, eleito governador de Nova York, para os Republicanos dou 7,35 milhões de dólares e 1 milhão para a festa de posse de Donald Trump, mas também doou para as campanhas de senadores, especialmente de Marc Rubio, John Mc Cain e Lindsay Graham. O incrível é que também doou para um grupo anti-Trump dentro do Partido Republicano, mas seus lobistas americanos são todos ligados ao círculo político do Presidente Donald Trump. (Veja aqui)

Por sua rede de doações eleitorais, entrou no radar o Promotor Especial Robert Mueller e está sendo investigado como um dos dutos de doações russas para campanhas eleitorais americanas, dada a proximidade de Blavatnik com o líder russo Vladimir Putin através do circuito Vekselberg. As ligações politicas na Rússia são complexas e fechadas.

Em outubro devem estar concluídas as negociações para que a Lyonell Basell compre o controle da BRASKEM, que assim ficará em mãos limpas, como deseja a cruzada moralista brasileira, afinal as credenciais de compliance da ex-falida Lyondell Basell e do oligarca russo controlador final do negocio, são impecáveis especialmente no corredor Odessa-Londres-New York-Tel Aviv-Amsterdam.

Len Blavatnik, considerado na lista do Sunday Times como o homem mais rico do Reino Unido, é o líder da sofisticada comunidade de “oligarcas” russos residente em Londres, aqueles que de repente apareceram como “donos” das empresas estatais russas sem que se conhecesse como e quanto pagaram por elas.

Quanto a Braskem, trata-se de empresa contaminada pela “maior corrupção da história do mundo” segundo o professor Villa, visto que os sócios são Petrobras e Odebrecht. Sua venda deve-se à derrocada financeira da Odebrecht e a política de “privatização branca” da Petrobras, uma reação à lenda da “Petrobras quebrada” propagada para dar cobertura à liquidação de ativos da empresa sem licitação, tudo na conta da cruzada moralista.

Os 25 oligarcas russos residentes em Londres tem 4 dos dez maiores iates do mundo, times de futebol, jatos privados, Boeing 737, as mais caras mansões de Londres. Perto deles os corruptos brasileiros são trombadinhas de feira, com a venda Braskem para os oligarcas russos de Londres, a moralidade brasileira estará resgatada.

 

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

31 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Controle a extração de

    Controle a extração de recursos naturais e energéticos no BRASIL e vc acaba com boa parte das vantagens comparativas da economia nacional  ..hoje, prejudique o agronegócio e paralize o Estado e vc da um tiro de morte na economia 

    UM dia, talvez, as sociedades serão esclarecidas sobre as chantagens de bastidores que envolvem as negociações entre as Nações  ..principalmente se dadas porcima de líderes medíocres

    Por exemplo, qual teria sido a PARTICIPAÇÃO dos EUA em desestabilizar a economia mundial e dos países sul americanos na década de 70, tudo pra depois nos manter como refém num resgate SEM FIM dado pelo FMI, ele que durou até o governo de LULA  ..período que contou com hiperinflação, concentração de riqueza, explosão de passivos, atrofia do Estado  ..tal qual aconteceu com Cuba, e hj com a Venezuela e Argentina

    Pior que hj os liberais libertinos já estão anos a frente ao corroborarem com o ENDIVIDAMENTO do Estado Soberano com pagamentos de ágios e taxas de risco insanos.

     

    1. Enquanto o Brasil não se

      Enquanto o Brasil não se livrar das ervas daninhas, não seguirá em frente.

      Não adianta mais ignorá-las ou anistiá-las.

  2. Muito obrigado por mais um belo texto,

    infelizmente as opinões do nosso AA são consideradas coisas de “comunistas” na burguesia “brasileira”.

    O pais está entrando num túnel do tempo, retrocendendo 1 século em 2 anos, com apoio e participação ativos dos militares que foram os atores principais da “revolução de 1930”. Triste fim.

    Lula tem razão de recusar um plano B para as eleições presidencias: não sobrara nada mesmo.

    1. Meu caro, agradeço o

      Meu caro, agradeço o comentario. Defender empresas nacionais e impedir sua desnacionalização é papel de TODOS os

      governos, a começar pelo governo dos Estados Unidos, onde o Departamento do Tesouro tem um COMMITTEE ON FOREING INVESTMENTS, que examnina cada transação de compra de controle acionario de empresa americana por estrangeiros com ativos acima de US$100 milhões. O Governo Trump já vetou varias propostas de compras de empresas americanas de tecnologia por investidores chineses. No Governo Bush foi vetada a compra de 8 terminais de carga no Porto de Nova York

      por uma companhia de Dubai. O governo da França tambem é restritivo na venda de qualquer empresa estrategica, o governo do Reino Unido bloqueou uma tentativa de entrada do Grupo do brasileiro Jorge Paulo Lemann no bloco de controle da UNILEVER.

      Todo governo de pais importante controla a entrada de capitais estrangeiros em setores chave da economia e não admite desnacionalização de empresas importantes, isso nada tem a ver com comunismo.

      1. O presidente americano tem
        O presidente americano tem poder absoluto para bloquear venda de empresas americanas para estrangeiros e nem precisa esperar por parecer de qualquer comissão.
        E Trump ja usou esse poder pelo menos três vezes, incluindo uma mega fusão da Qualcomm gigante na fabricação de circuitos integrados para celulares e tablets com uma empresa de Singapura, um negócio de 150 bilhões de dólares. Trump bloqueou alegando razões de segurança nacional e ponto final. A oposição não esperneou, a grande imprensa não fez escândalo nem acusou de intervenção em negócios privados.
        Aqui estão entregando a 3a fabricante de aviões do mundo por 4 bilhões. É lesa pátria mas a Globo acha lindo , a Mirian Leitão elogia.

        1. Voce tem toda razão. O

          Voce tem toda razão. O Presidente dos EUA pode bloquear qualquer venda por ORDEM EXECUTIVA, a Comissão do Departamento do Tesouro é de aconselhamento e filtra os negocios menores que não tem manchete na midia MAS os

          negocios de grande importancia estrategia são bloqueados normalmente e não só por Trump, os anteriores tambem bloquearam muitas transações, inclusive quando a Sony japonesa quis comprar um estudio de cinema de Hollywood.

  3. E se os brazileiros tiverem a

    E se os brazileiros tiverem a ideia de retomar o que foi entregue sem sua permissão, fazem aqui o mesmo que fizeram no Iraque, na Líbia e tentam fazer na Síria e Venezuela.

  4. Sabe o que é mais

    Sabe o que é mais incrível????

    Um bando de pateta classe média funcionário da Embraer, séquito dos Ricardos Amorins da vida, que acredita piamente que essa entrega da Embraer é uma boa para a empresa, para seus funcionários, para São José dos Campos-SP e oportunidade para os fornecedores locais da Embraer.

    – São José dos Campos-SP será a Detroit paulista (ao menos realizarão o sonho de ser comparados com algo dos EUA).

    – Qual o interesse da Boeing em um futuro próximo manter uma fábrica instalada no Brasil uma vez conquistado o mercado de jatos regionais?

    – Fornecedores locais jamais penetrarão o mercado internacional: ou serão engolidos ou irão quebrar.

    Mas os donos de apês com varandas gourmets de São José, funcionários da Embraer que se crêem executivos, não enxergam isso. Aliás, muitos deles bateram panelas, saíram de verde-e-amarelo comandados pelo incrível deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) e elegeram seu pupilo Felício Ramuth (PSDB) prefeito da cidade.

    São José dos Campos é uma das coxinholândias de SP.

    E os coxas provam do próprio veneno.

    1. Meu caro, eu pessoalmente

      Meu caro, eu pessoalmente tive essa experiencia, vendi empresa da familia em 1974, era uma das maiores do setor de bens de capital, fiquei como CEO por tres anos e meio depois da venda, e passei por todo o processo de absorção.

      A primeira coisa que ele fazem, já no primeiro mês, é implantação da cultura da empresa mãe na divisão brasileira, cursos de treinamento para todos os niveis, os gerentes vão varias vezes por ano para a matriz para retreinamento (lavagem cerebral) e

      voltam como “convertidos” usando palavras em ingles a todo tempo, alguns provincianos voltam fascinados porque os gringos

      sabem converter , alguns são transferidos para a matriz, chegam “manuais” de comportamento, compliance, tudo se opera

      por regras da matriz, em um ano a empresa já é outra coisa, mera divisão de um grande grupo.

       

      Registro que essa é a cultura americana os franceses, espanhois, alemães operam de outra forma e respeitam mais

      a cultura local, PORISSO, muitas empresas americanas NÃO dão certo no Brasil, veja o caso WALMART, maior rede de supermercados dos EUA, no Brasil nunca deu certo PORQUE QUEREM IMPLANTAR a cultura deles, as vezes funciona e muitas vezes não.

      O que a BOEING quer da Embraer é o “mercado de jatos medios”, fabricação não precisa ser no Brasil.

  5. Ainda tenho esperança de um
    Ainda tenho esperança de um governo Democrata, através de um plebiscito ou referendo, não sei qual mecanismo, possa retomar todo o patrimônio vendido pelos golpistas, para o povo brasileiro.

    Pegar nossas empresas de volta, e devolver para os espertalhões a merreca que pagaram pelo nosso patrimônio.
    Principalmente o nosso Pré-Sal.

    Não sei se estou sendo inocente, mas acredito nessa possibilidade. Seria ótimo para as próximas gerações de brasileirinhos.

    Parece que a nossa Constituição permite isso.

    Só espero que um governo Democrata, junto com o povo, tenha coragem de tal atitude, sem medo da pressão externa, principalmente do USA.

    Que vão catar coquinho !

  6. CONHECIMENTO SEM EXPERIÊNCIA OU VIVÊNCIA É UM CAVALO MANCO

    Caro sr., sabe o que fazemos dos nossos ‘Cérebros’? Preconceituosamente os rotulamos e dispensamos. O conhecimento e experência adquiridos e experimentados por estes Brasileiros, é desprezado por Academicismos e Ilusões Ideológicas. Ou coisa pior. A comparação entre Porto Rico e Brasil explica o que uma grande parcela da nossa Intelectualidade Politica, Administrativa, Empresarial, Acadêmica realmente pensa sobre o Brasil. É como é raso e medíocre esta linha de pensamento. Mesmo aqui neste veículo, diariamente se confronta Capitalismo do mal, capitalismo disto, capitalismo daquilo,…Empresários Covardes, Cobiça, Interesses Pessoais,…Sem que sejam analisados os efeitos de ser ter tamanha capacidade econômica, estratégica, industrial, natural que soberanamente possuímos. Chega ser uma discussão entre ‘Colegiais’. Então caímos na vala comum deste ‘moralismo’, a entrega e destruição da Economia Nacional. Mas isto por parte de uma inexplicável inocência e ignorância. Por parte do MDB é apenas estratégia do Governo Temer em pavimentar a volta do Tucanato e suas Privatarias. Ou alguém achava que aos 45 do segundo tempo, todo MDB não pularia dentro do barco tucano? Até inocência tem limites. abs.       

  7. Engenheiro

    Segundo ouvi de um amigo engenheiro de estatal, vestido com uma camisa da seleção e com uma caçarola nas mãos, todo esse descalabro é kulpa do Lula, “o bandido que acabou com o Brazil” 

    ………….”uma caçarola nas mãos”.

    O cabo? Esse eu não vi, não posso dizer aonde estava.

  8. Caro André
     
    Muito bom (para

    Caro André

     

    Muito bom (para variar) seu texto. Você, se possível, precisa pôr os links de onde voc~e consegue tanta informação (nos esquecemos que atrás dos nomes das empresas, sempre há um sujeito ou um monte manipulando e trapaceando. jp lemann, esse cara sinistro e desagradável, é a cara da ambev e do fim da industria nacional de cerveja no Brasil)

    Estes tucanóides neoliberalóides já testarem suas teorias furadas em SP: é o mior laboratório neoliberal da História (acho que nem o Chile de Pinochet desceu tanto rumo ao Inferno como SP em 20 de “jestão” tucana): havia 2 bancos públicos, empresas estatais de geração de energia, ferrovias, siderúrgicas. Hoje, só escombros. Duvido que os norte-americanos deixaram que esses sujeitos fizessem um quinto das patifarias que fazem aqui, safados corruptos  

  9. O caso da venda da EMBRAER é

    O caso da venda da EMBRAER é escabroso. Enquanto as Forças Armadas da Suécia devem estar desesperadamente agindo pra evitar que os segredos militares já repassados a Embraer terminem nas mãos dos americanos ( e assim aumentar a visão que os países do mundo têm sobre o país hoje = o de ser um leproso que onde passa contamina um país com seus problemas – vide o caos político que vive o Peru ) , a impressão que tenho é que as Forças Armadas do Brasil nem ligarm pra isso. André, você tem alguma informação de como as Forças Armadas estão, internamente, vendo essa venda da Embraer? Estão revoltados, indignados ? ou infelizmente não estão nem aí – desde que se preserve a pensão das filhas virgens dele pro resto da vida (rs), o resto que se lasque 

      1. Mas você tem alguma

        Mas você tem alguma informação de que os militares estão se mexendo pra evitar isso? Porque se o negócio for concluído, é hora de repensar pra que serve uma  força armada se nem têm força pra evitar que uma empresa como a EMBRAER de valor estratégico vital prum país como o Brasil seja vendida como se vende uma banca de frutas na calçada. Se nem assim elas agem, é sinal que o povo só sabe que forças armadas existem porque nós pagamos seus salarios e pra elite seus privilégios – como pensão vitalicia pras suas filhas sempre virgens. Ah, talvez a Força Armada sirva pra conter a convulsão social que fatalmente essa política econômica trará se for continuada pelo próximo presidente. Talvez a da elite das forças armadas do Brasil se contentem em fazer das FA uma espécie de versão brasileira dos famigerados Tonton Macoutes que desgraçaram o Haiti durante a ditadura Duvalier. 

        1. Há nucleos de resistencia na

          Há nucleos de resistencia na Aeronautica por uma razão logica. O programa dos caças suecos tem uma parte que sera

          de responsabilidade da Embraer Defesa mas essa divisão da Embraer depende  do sistema Embraer como um todo,

          engenharia, projeto, compras, capital de giro, credito bancario. A divisão de jatos comerciais, que será a vendida,

           é o coração do conjunto, sem ela as outras duas divisões ficam orfãs e podem não ter condições de sobrevivencia.

          Portanto a venda da EMBRAER Jatos Comerciais, que gera qiase todo o lucro do conjunto, vai afetar substancialmente a

          execução do Programa de Reaparelhamento da Aeronautica, com os caças suecos.

          Se a EMBRAER fosse uma empresa americana JAMAIS o Governos EUA permitiria sua venda.

          Aui o jornal O GLOBO acha formidavel vender a Embraer à Boeing.

          1. O terrível é que a família

            O terrível é que a família Marinho acha lindo, sinal de civilização, que tudo seja comprado por empresas multinacionais. MAS fale perto de um Marinho, de um Saad, Silvio Santos, Frias, Mesquitas e que tais pra que empresas de comunicaçõa estrangeiras possam ter mais participação do mercado interno. Aí serão artigos e artigos mostrando que vender as Organizações Globo a uma multinacional é crime de lesa pátria – mas a Embraer e a Petrobrás, não. 

            E o mais divertido é ouvir agora o Hadad falando que se o PT ganhar as eleições, uma das primerias coisas que fará é passar a lei de mídia, que evitaria que uma família como os Marinhos detivessem o monopólio da informação veiculada pela tv ( as outras emissoras não passam de empresas familiares semi-amadoras ) . Aí me pergunto = ” Por que cacete não tentou ( não falo nem em não conseguir, ser vencido pelo voto) isso enquanto estiveram 13 anos no poder ? e pelo menos entre 2009 a 2012 com uma força popular que nem o mais otimista esquerdista pensaria que veria um dia aqui. 

      2. Pouco provável

        Tem quem pense que C-130 velho e F/A18 usado é melhor que Emb390 e  caça sueco novo moderno (pero no mucho).

        E com a matriz no comando . fica muito mais fácil! 

        Nem sempre a modernidade atrai , vide o Sivan….

  10. Absolutamente irretocável.

    Absolutamente irretocável. Estou repassando a todos os meus contatos, com recomendação de que façam o mesmo. Muita gente esclarecida desconhece tais fatos, preferindo se deixar levar pelo canto de sereia do discurso puro da “eficiência dos mercados”, como se houvesse algum país do bloco desenvolvido e industrializado que tenha atingido este nível sem que o Estado tenha atuado pragmaticamente sempre que necessário. Inclusive, vetando vendas de empresas privadas consideradas de interesse estratégico. Nos EUA, Trump acaba de fazer isso, com a Lattice Semiconductors e a Qualcomm (chips). Infelizmente, por aqui, parece que teremos que recomeçar quase do zero.

  11. Infelizmente, não há motivo para otimismo

    O cenário é esse mesmo. Sem perspectiva de mudanças. O que esse bando de boçais quer é isso, o Brasil como um imenso Porto Rico. E olha que Porto Rico está numa situação de dar dó.

    Não sei, mas talvez isso tudo seja porque nunca conseguimos nos sentir, verdadeiramente, como um só povo em um só país. Percebo que, para muitos, talvez fosse mais fácil considerar um hipotético ET como um igual do que um brasileiro pobre e/ou negro. E, curioso, muitos se dizem cristãos. 

  12. Gostaria de saber quais são as quatro primeiras

    Um texto imperdível. Gostaria de saber quais são as quatro primeiras petroleiras, estatais. Uma vez falei nisso e me perguntaram quais. Procurei agora na net e não encontrei a informação. Encontrei uma notícia colocando nos primeiros lugares várias privadas: Exon, BP… O ranking se baseia nos valores de mercado, mas parece desmentir a afirmação de que são estatais as quatro maiores.

  13. O Brasil encontra-se
    Essa rapinagem é de comum acordo com a nossa elite do atraso, o pais continuará rico em recursos naturais mas mero exportador de matérias primas e mais: nada disso beneficará o povo brasileiro, inclusive, como se fosse pouco, além da isenção trilhionária de pagamento de impostos, vem por ai mais benesses para os abutres.

    Além dos oligarcas e empresas imperialistas estrangeiras, temos os sanguessugas internos:

    O Brasil encontra-se caminhando para tornar-se uma colónia rica em recursos naturais mas nada que beneficie os brasileiros, como é o caso de muitos paises africanos, cujos 10% da populaćào abocanha praticamente todo o PIB e os 90% são constituidos de miseráveis: no nosso pais, 5 familias metade do bolo: isso parece ser inacreditável…SQN….fiz uma rapida busca sobre o resultado das nossas politicas desigualitarias….e saber que isso vai piorar: após o golpe, se por um lado a fome e a desigualdade social se ampliaram, por outro, os bilionário ficaram mais bilionários.

    Deu até na insuspeita Globo: 10% da população detém 55% da riqueza nacional

    http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/brasil-10-mais-ricos-ficam-com-55-da-riqueza-nacional/6356520/

    Quem são as 5 familias que detém fortuna equivalente ao que tem metade da população

    https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42768082

    https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html

    Isso mesmo?

    https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html

    Os ganhos dos 10% mais ricos

    https://moneytimes.com.br/voce-esta-entre-os-10-mais-ricos-do-brasil/

  14. Muito além da ideologia.

    O negócio é grana. Fico imaginando quanto foi pago a título de comissão, propina ou suborno aos detentores do poder de autorização para alienação de patrimônio do Estado brasileiro. Até leis foram modificadas para facilitar a entrega. O próximo governo, se nacionalista, poderá reverter as transferências das empresas consideradas estratégicas, mas o pré-sal já era. Quando o assunto é petróleo, os EUA, historicamente, utilizam até seu do poder bélico, se necessário. Não será surpresa se a 4ª Frota for deslocada para vigiar as jazidas por eles adquiridas. É bom lembrar que ela foi reativada tão logo o Brasil anunciou a descoberta de seu maior campo petrolífero.

  15. bom post.

    Concordo plenamente com suas observações sobre a Embraer.

    Só faltou acrescentar que o Porto Rico está falido, veja o que nos espera!

    Quando Porto Rico foi atingido por um ciclone, a muito custo o Trump fez uma visita de solidariedade e ainda culpou o povo.

    E parte de  nossa elite e classe media  acham qu vão fazer parte do “império”. 

    Quanta ilusão!

  16. Os EUA impuseram a venda da Embraer.

    Caro Araújo

    Excelente post. Faço um comentário adicional: 

    Do ponto de vista nosso, foi um péssimo negócio sem dúvida. Mas havia opção? Os EUA simplesmente não propõe este tipo de negócio, eles impõe. Haja visto a fúria com que a Lava Jato fechou a Odebrecht, e golpeou a Petrobrás, se o Brasil não cedesse na venda da Embraer, provavelmente ela seria o próximo alvo, e teria o mesmo destino das outras empresas. As duas únicas opções que os EUA nos deixaram eram vender a Embraer, ou eles fecharem ela. A partir do momento em que Lula deu ” autonomia ” ao Procurador Geral da República, através da lista tríplice, o Brasil perdeu sua soberania. 

    ———-

    Por que os EUA fez isto? Do ponto de vista nosso, a quebradeira e venda de empresas foi péssimo, repito, mas do ponto de vista de estratégia militar do Império Americano, isto é compreensível, pois o Brasil, ao contrário de França e Canadá ( que foram citados no post ) se uniu aos maiores inimigos dos EUA, China, Rússia ( nos Brics ) e Venezuela. Esta foi a decisão de Lula, que provocou a ira dos americanos. França e Canadá, mesmo que discordem dos EUA com frequencia, jamais se uniram aos arqui inimigos dos americanos. E levando em conta que o Brasil tem todos os recursos naturais para ser autonômo e se tornar uma grande potência, nada mais natural que os EUA se sentissem ameaçados e viessem aqui cortar as nossas asas, digo, as asas da Embraer. É que com uma Força Aérea submissa aos EUA, nosso país não conseguiria se insurgir contra o Império. 

    Tudo isto é perfeitamente lógico do ponto de vista do xadrez militar, do ponto de vista de Maquiavel, e dos manuais das academias militares que qualquer General seguiria. Errado foi Lula, de não calcular esta reação dos americanos. Os EUA não seriam um Império se deixassem brechas para serem atacados. 

    Na verdade Lula fez muito mais ainda para irritar os americanos, negou vender petróleo do pre-sal a preços vantajosos para eles, votou contra os EUA em todas as oportunidades que pode ( Irã, etc. ), tentou negociar com a China em remimbis, e não em dólares, ( isto sim, para os americanos é um pecado mortal ). Todos os países que se negaram a negociar petróleo a condições vantajosas com os EUA acabaram sendo demonizados ( Rússia, Irã, ), e estes países só não foram atacados por que tem bombas atômicas. Outros que não tinham bombas atômicas, ou foram destruídos ( Líbia ) , ou estão em vias de ser ( Venezuela ). O caso da Arábia Saudita, o país taxa o petróleo exportado para os EUA em 50%, só que a Arábia se propôs a gastar a maior parte deste dinheiro com produtos americanos, no caso armamentos ( que sem dúvida nunca serão utilizados contra os americanos, por questões tecnologicas). O que foi um ótimo negócio para ambos, e os EUA ainda conseguiram um aliado militar no oriente médio. 

    E se alguém se perguntar porque os EUA respeitam tanto as empresas petroleiras européias, é porque os americanos precisam dos países europeus  como aliados contra a Rússia. A Europa provavelmente receberia um tratamento bem diferente, se a Rússia não existisse, ou se os EUa não precisassem deles. O Brasil, ao contrário, não tem nada para ameaçar os EUA, nem para chantageá-los. 

    Países como Canadá, discordam dos EUA, frequentemente, como fizeram com Trump, só que eles mantém um certo limite, nunca deixam de serem aliados dos EUA, nunca se aliariam aos Brics, por exemplo. São como um filho que até discorda dos pais, mas mantém o devido respeito. O Brasil ultrapassou este limite, e uma represália já era esperada. 

    E a julgar pelo que os EUA fizeram no Iraque para conseguir petróleo ( mataram quase um milhão de pessoas ) até que podemos nos considerar de sorte, pois tomaram nosso pre sal sem matar ninguém, apenas destruiram nossa economia.

    Não existe muita opção, a não ser ter uma certa fidelidade aos EUA. Eles não toleram dissidências, além de um certo limite. Com os EUA, não dá pra ser muito amigo, senão eles abusam do país, e muito menos ser inimigo, senão eles destoem.  

     

  17. O Brasil

    deve ser o único país do mundo que não entende a importância das estatais no quadro geopolitico que se desenha.

    Todos países de 1o mundo tem diversas estatais em diversos setores incluindo os EUA.

    Alckmin vai ser eleito, com a ajuda dos Lulistas que irão anular o voto pq acham que fazer birra na eleição é uma “resposta” na verdade só são cumplices da destruição que virá.

    Ele vai privatizar tudo! talvez não tudo em 4 anos mas em 8 não sobrará nenhuma estatal no Brasil, todas vendidas bem abaixo do valor real e com certeza financiadas em 30 anos com dinheiro do BNDES ou seja uma aberração. O governo vai pagar para alguém comprar abaixo do valor real.

    Vai começar com a Eletrobrás ano que vem. Logo em seguida o maior projeto (Persio Arida – Landau) pedido número um da equipe deles, a venda completa da Caixa Econômica, depois os correios.

    Devem deixar Petrobras e Banco do Brasil para o 2o governo pela facilidade que será vender esses dois.

     

  18. BOA AULA

    Agradeço – e já pensei em fazer isso muitas vezes – ao comentarista/colaborador André Araújo por mais uma boa aula do caos que vai se instalando nas estruturas produtivas do nosso pais. Fica o desânimo, mesmo uma falta de esperança generalizada em mim, de que um dia o país se recupere e re-descubra que pode ser feliz.

  19. Desculpe, mas a realidade

    Desculpe, mas a realidade parece ser outra. Considero que estas entregas de empresas são apenas um pouco do preço que o PSDB cobrou para que sua justiça mantivesse fora da cadeia os larápios do PMDB. Outra parte do preço foi paga com a própria votação do impeachment, que deu corpo ao golpe de estado. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador