O descaso do governo do estado de SP e a crise que se instala

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Wolney Castilho Alves

Planos de Gestão de Recursos Hídricos no lixo

Estamos vivendo uma verdadeira anarquia no campo das informações sobre a crise da água. Sou técnico do setor de saneamento e de recursos hídricos e observo que a desinformação reina solta com “invenções” de tecnologias absurdas para nossos contextos (se quiserem eu posso colaborar e apresento mais umas 20 ou 30 “soluções” tecnológicas, incluindo as usadas nas naves e estações espaciais…..). Isso está ocorrendo não por causa da estiagem severa, mas não é meu objetivo analisar essa questão. Aliás inúmeros artigos já foram publicados neste espaço por Sergio Reis e mostram parte da sequência de fatos que nos levaram à situação atual.  

O governador do estado de São Paulo colabora decididamente para desinformar e insiste em tranquilizar a população lançando factóides consecutivos. Quero alertar, com toda ênfase, que o cenário de tragédia urbana (sanitária, social, econômica e de SEGURANÇA PÚBLICA) não está absolutamente descartado e, dessa forma, planos de contingência já deveriam ter sido apresentados à sociedade e medidas nesse sentido estarem já sendo praticadas. Ao contrário, os jornais e os meios de comunicação, estão passando ao largo da tragédia anunciada. Uso essa expressão, pois as precipitações pluviais não estão ajudando, e temos que ter em perspectiva que elas podem se comportar, por exemplo, abaixo da média histórica (já está acontecendo) em níveis que podem levar à tragédia.

Causa profunda irritação nas pessoas conhecedoras dos sistemas de gestão de recursos hídricos e do saneamento perceber que o governador é o primeiro a jogar fora todos os planos cuidadosamente elaborados, há muitos anos, e a desprezar todas as instâncias no âmbito dos executivos governamentais e naquelas do moderno sistema de gestão brasileiro de recursos hídricos que é referência mundial. Há décadas estudos cuidadosos (e caríssimos) estabeleceram soluções, prazos, recursos e tudo o mais que é necessário. No entanto, a desinformação grassa e leva á sociedade ao diversionismo como esse de ficar discutindo reúso indireto de esgotos.

Tomo a liberdade de sugerir ao Nassif que promova encontro de técnicos do setor e que dê publicidade aos planos de aproveitamento de recursos hídricos (estão prontos) e, principalmente, que faça mesas redondas sobre PLANOS DE CONTINGÊNCIA. Isso é urgente-urgentíssimo. Não haverá reúso, dessalinização, condensação de áua no ar e outras ideias “geniais” que, em um passe de mágica, solucionem o problema real da falta da água hoje e nos próximos meses.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

35 Comentários

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  1. O Brasil tem 12% da água doce

    O Brasil tem 12% da água doce superficial do Mundo e mais de 50% da subterrãnea.

    É literalmente uma grande vergonha que aconteça isso na cidade mais rica do Brasil.

    A questão é profunda. Devia haver uma matéria tipo Paulo Freire sobre a água desde a primeira etapa de aprendizado das crianças sobre a importância, as fontes e o uso racional da água. A pressão política e cidadã em S. Paulo, no Nordeste e em todo País seria outra caso tal política educacional tivesse sido adotada há algum tempo.

    Devia haver estudos sobre disponibilidade e projeção de uso de água com uma visão global das bacias hidrográficas e de água subterranea com vistas a transferencias mútuas e economias do precioso líquido. Dá conflitos, mas não tem geito em um pais como o Brasil. A troca de água entre bacias, que pode ser temporal, é um caminho para evitar o problema. Temos muita água mas ela está localizada longe do maior uso. Caso do Nordeste e agora de São Paulo.

    1. Deus

      “O Brasil tem 12% da água doce superficial do Mundo e mais de 50% da subterrãnea.”

      É, mas você vai ver o governadorzinho que eu vou pôr lá…..

  2. E chegamos ao que eu ja

    E chegamos ao que eu ja mencionei antes.  Pra todo mundo ha uma crise hidrica exceto pro governo de Sao Paulo, que a “gerencia” (coff coff) como uma crise politica.

    Eh uma tragedia, isso sim.

  3. Mora em São Paulo? Um

    Mora em São Paulo? Um conselho: saia da cidade enquanto é tempo. Mude-se. Isso aí vai se transformar num caos.

    Ou vocês acham que deixar milhões de pessoas sem uma gota de água para uso doméstico vai sair barato?

    Mais cedo ou mais tarde a população vai perceber a realidade, e aí, guardem bem o que estou dizendo: vai rolar CONVULSÃO SOCIAL.

    Quando botarem fogo na cidade, os bombeiros não vão ter água para apagar.

    1. “Mora em São Paulo? Um

      “Mora em São Paulo? Um conselho: saia da cidade enquanto é tempo. Mude-se”:

      Tou com a terrivel impressao, Centelha, que quem se vai primeiro eh as industrias.

      1. de quanto será o prejuízo do pib

        devido a retração da indústria paulista por falta de água??

        quanto será a inflação da água mineral em sp??

        por que não temos reportagens falando desse tipo de coisa??

  4. Mora em S. Paulo? Um

    Mora em S. Paulo? Um conselho: mude-se para o Nordeste!

    Passei o último fim de semana em João Pessoa. A cidade está fervilhando: restaurantes lotados, ruas cheias de gente alegre. O taxista que contratei para conhecer praias próximas (lindas, por sinal) recebeu umas cinco ligações de clientes querendo contratá-lo, enquanto eu estava perto dele (não sei quantas outras ele atendeu enquanto eu estava curtindo praia, camarão no bafo e espumante geladinho).

    Perguntei a ele se gostaria de tentar a vida noutro lugar. Respondeu, com a voz cheia de orgulho: “Saio daqui nunca não!”

    Os entornos da cidade estão cheios de casas novinhas tipo “Minha casa, minha vida”. As pessoas têm sorriso fácil e brilho no olhar. São carinhosas e hospitaleiras.

    Ah, e mais um detalhe: João Pessoa tem água de sobra!

     

  5. é disso que se trata!

    O chuchu governador  de todos os coxinhas paulistas não perde oportunidade de afirmar que não vai faltar água e que a responsabilidade da crise atual é da Dilma.

    Paulistada cheia de ódio ao “PÊTÊ” defende o seu voto (Alkimim + Skaf = 82,59 %) com perguntas do tipo: Quer dizer que a falta de chuvas é culpa do Aidimim? (quem não ouviu uma dessas?).

    Aqui em Santos ainda não sentimos a crise. Minha filha que mora em S. Paulo e não é servida pelo Cantareira teve problemas intestinais que só regrediram quando ela deixou de beber agua da rede ( e filtrada) pública e passou a consumir só água engarrafada e de boas marcas. Em quantas famílias esse problema está se repetindo? Quantas crianças e adultos estariam sendo tratadas nas redes de saúde por males advindos da péssima qualidade da água distribuida? 

  6. Continuamos elegegendo nossos algozes!!!!

    Das entranhas da terra a água brota límpida e cristalina. Forma córregos, rios, lagos sempre correndo para outros rios maiores que acabam no mar. No meio do caminho as populações ribeirinhas de pequenas e grandes cidades jogam todo tipo de resíduos dentro dos rios. Desde lixo caseiro até esgoto em natura e resíduos industriais. Poucos córregos, muito próximo as nascentes estão preservados, como o do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que fornece água para a cidade de Teresópolis. Mas, nem lá, todas as fontes foram preservadas. A ocupação desordenada de uma encosta por uma comunidade invasora acabou por poluir as águas da tradicional Fonte Judith.

    Logo, não pode ser surpresa para ninguém, que a água retirada dos rios brasileiros, completamente poluídos, para abastecimento das cidades, requeira oneroso tratamento para deixá-la novamente potável.

    O Rio de Janeiro não sabendo o que fazer com toneladas de esgoto caseiro resolveu construir o emissário submarino que lança este esgoto em natura no mar, a quilômetros da costa da praia de Ipanema.

    A par da brincadeira com os paulistas, de dizer que eles vão beber água de merda, não é nenhuma novidade, já que todos nós bebemos águas que já tiveram muita, mas muita merda.

    O problema em São Paulo é a falta de planejamento dos governos tucanos, imprevidências acobertadas pela mídia comprometida. Este desgoverno sempre aparece de forma dramática nos momentos de condições climáticas extremas, como o racionamento de luz do FHC, o racionamento de água do Alkimim. Estes desastres administrativos só não comovem, nem convencem, os fanáticos e fiéis eleitores tucanos, que continuam elegendo seus algozes…

  7. O problema da gestão dos recursos hídricos é nacional

    Colocar o problema no colo do governador de SP é partidarizar.

    Enquanto a população não se educar e não tiver condições financeiras razoáveis, a situação ambiental continuará a mesma.

    Não existe preservação ambiental na pobreza.

    1. E quem pode educar e alertar

      E quem pode educar e alertar a população mesmo, sr. drigoeira ? Somente a Dilma tem essa condição? Por essa e por outras que eu costumo brincar: Para que mesmo votamos em governadores e prefeitos ? E em Assembleias legislativas e câmaras municipais? Existem pessoas que querem mesmo é a volta da realeza.

      1. Não citei o Governo Federal…

        Apenas afirmo que o problema ambiental é geral, mantido por uma população pobre e sem instrução.

        A população pobre elege seus dominantes, pobres e incapacitados.

        Então fudeu!

        Se vc mora em SP ou região metropolitana e ainda não instalou coletores de água das chuvas está fudido.

         

        1. Vc não citou, mas muitos e a

          Vc não citou, mas muitos e a imprensa, citam. E não sei qual o sentido que vc quis dar a palavra “pobre” e portanto não posso comentar s/ isto.

  8. Os estudiosos já disseram que

    Os estudiosos já disseram que quando os reservatórios estava em 40% já deveriam estar tomando medidas cautelares. Como essas recomendações devem ter sido encaminhadas aos profissionais que dão parecer sobre tudo que é coisa, é bem possível não terem percebido quais as medidas necessárias e alcance. Mas um médico, não perceber o alcance… Nem o agravamento da situação… Parece que temos até um ministério público ambiental. Mas, parece também que temos universidades que formam todos esses tipos de profissionais. Bem analisadas pelo Dr Nildo Ouriques. Aqui uma amostra http://www.youtube.com/watch?v=QJziflgyHdk. Que não resolvem nossos problemas, apenas explicam. Como leigo – também nesse assunto hídrico – percebo como todo ignorante, que a situação é gravíssima. Mesmo depois das explicações dadas pelo governador Geraldo Alckmin à Mirian Leitão na GN. Me perdoem por ter assistido. Foi só um pouquinho, o suficiente para perceber que, o que temos de falta d’água, sobra em cinismo e desfaçatez.

    1. Ivan, se os estudiosos

      Ivan, se os estudiosos disseram que quando os reservatórios estavam a 40% já deveriam ser tomadas medidas cautelares eles deveriam ter dito há mais de um ano e meio, quando a crise já mostrava seus dentes, porém se disseram foram poucos e os demais se mantiveram bem quietinhos por questão de conflito de interesses.

  9. estudos independentes…

    mostram falta de controle dos atos administrativos

    como não faltaram alertas, os elementos imponderáveis nada justificam, a não ser a prática vergonhosa de tentar se isentar de qualquer responsabilidade

    1. casos em que…

      um pouco de judicialização, no que se refere a observância de certos princípios que norteiam a administração pública, caberia perfeitamente

      mas é São Paulo

  10. A política tem maquiado a realidade

    Infelizmente, para o povo paulista, a política tem maquiado a realidade.

    A política atual do governo paulista é festejada e brindada pela mídia, que inclusive a enfeita e lhe traz grande proteção. Isto não pode continuar. Os jornalistas paulistas que me perdoem, mas estão fechando ao povo a verdade e a realidade do que estamos passando, contribuindo para um futuro caos.

    E neste assunto não há, como bem mostrou o texto, milagres. Temos que tomar medidas de curto prazo e urgentes e planejar outras medidas de médio e longo prazo para sanar os problemas.

    Urbanismo insustentável e a agricutura predatória

    É incrível como o governo estadual e de alguns municípios paulistas, principalmente o culto povo paulista, não compreenderam que como esaão são insustentáveis o urbanismo e a agricultura predatória. A perenidade dos rios e do sistema de pluvial todo está em risco, máxime pela inexistência de percolação das águas de chuva, que impede que os grandes depósitos de água –  as águas subterrâneas – inclusive o colossal aquífero Guarani, estejam cada vez mais diminuindo em volume e baixando o seu nível, como ocorreram em áreas que se transformaram em deserto. Estes grandes depósitos d´água subterrâneos são os responsáveis pela reposição das águas dos rios, de nosso reservatórios, da vida em nosso solo.

    Reposição de áreas de preservação permanente e áreas florestais

    Há que se fazer um esforço extraordinário, no futuro, para repor nossas áreas de preservação permanente e áreas florestasis e ainda alterar em boa escala a agricultura industrializada e predatória, buscando repô-la com a agricultura familiar, esta que preserva o meio ambiente e convive com água, com as nascentes, com os peque´´agua nos riachos e córrego

    Sem água não há vida

    Sem água, as terras não valem nada. Sem água, as cidades perecem. Sem água não há vida!

    Reflexão importante

    É urgente que se reflita e se medite sobre estes temas importantes – não só para nosso momento – mas sobretudo para o futuro de nossos filhos, de nossos descedentes, para o povo paulista em geral.

    1. Dude, há uma frase no teu

      Dude, há uma frase no teu texto que deveria estar escrita em todas as outras análises:

      “Temos que tomar medidas de curto prazo e urgentes e planejar outras medidas de médio e longo prazo para sanar os problemas.”

      Parece que a maioria não sabe dividir claramente o problema, as medidas que propões são realmente medidas indispensáveis e que serão a verdadeira solução em longo prazo, porém muitas pessoas esquecem que a crise está se configurando para os próximos anos e se não forem discutidas e tomadas medidas em curto prazo as estruturantes em longo prazo jamais serão feitas.

      Quando se está numa situação de crise, o que pode ocorrer nos próximos anos, a capacidade de se pensar em algo mais consistente desaparece perante soluções de emergência, enganam-se os que acham que numa situação de crise uma medida corretíssima como a de reposição de áreas de preservação permanente e áreas florestais, dará respostas em uma década, logo o imediatismo que se cria simplesmente exclui este tipo de solução.

      Acho que no momento é de se propor alguma coisa que alivie os próximos anos, mostrando que isto será somente um paliativo ao problema e que a solução real virá com a lenta e necessária ação da natureza apoiada por intervenções fortes.

      Vejo que o ânimo do momento é de somente achar culpados e deixar que as coisas se agravem para ficar mais claro a responsabilidade do governo atual. A campanha eleitoral ainda continua, e apesar de alguns recriminarem as forças de direita em simplesmente culpabilizar o governo Dilma e procurar achar elementos que compliquem a situação do governo federal, em São Paulo inverte-se o raciocínio em relação aos partidos e conserva-se a estratégia da oposição a Dilma com Alckmin.

      Quem ganha com isto? Certamente não será o povo de São Paulo.

  11. impede logo esse incompetente..

    o que estão esperando ppara intervir em SP, vão esperar o caos na maior cidade da AL?? esse governador não tem comeptencia para gerir essa crise

     

     

    1. Mas ele e somente ele e seu

      Mas ele e somente ele e seu partido, merecem  passar por isto. Quem sabe com uma tragédia anunciada há muito tempo, possa fazer com que o povo paulista, que não merece, e foi levado a isto por um governador que só vê seu próprio umbigo e domina a imprensa de SP, acorde.”Há males que vêm para o bem”, já diziam os antigos, mas de uma atualidade como nunca.

      1. A responsabilidade pode ser

        A responsabilidade pode ser dividida em dois tipos, os que criam a crise, caso Alckmin, e os que se omitem.

        Não vamos colocar a culpa de uma crise que já está diagnosticada pelos especialistas há mais de um ano somente a quem não fez nada, mas também aos que com conhecimento de causa se mantiveram na zona de conforto.

        1. Acredito que talvez vc nao

          Acredito que talvez vc nao tenha assistido ao vídeo em que a presidente da SABESP dise que nada foi divulgado por odens SUPERIORES. E quem é o SUPERIOR MOR do Estado de SP ? Vc se esquece tb que ele obteve mais de 60 % de aprovação, o que pode significar que muitos das Academias tb eram contra outro governador, que não do PSDB. A “lavagem cerebral ” não atinge somente os “mal informados”, ou melhor, talvez o FHC tenha razão, são estes que votam no PT.

          1. Lenita.
            Todos os desmandos do

            Lenita.

            Todos os desmandos do governador e seu subordinados, estou a par, mas pelo que eu saiba a Universidade deveria ser independente!

            A responsabilidade de um profissional formador de opinião devia superar suas preferências partidárias, e se não supera deverão ser denunciados.

          2. Concordo com vc, neste

            Concordo com vc, neste aspecto, de que Universidade deveria ser independente. Será que é mesmo ? ou não se procura alguem independente para uma entrevista, mas somente seus “especialistas” ?

          3. Querem é uns $$$$

            Lenita, tenho contato com academia há mais de 40 anos, e o que vejo é cada vez mais a busca de $$$ do que qualquer coisa. Lá no fim do governo Figueredo às universidades públicas fizeram uma greve que tinha uma base política, a medida que as lideranças se burocratizaram e ascenderam na escala universitária, os sonhos de uma universidade melhor ficaram substituídos pelos sonhos de uma saída individual.

            Atualmente as organizações docentes só pensam nos benefícios próprios, ao ponto de negociarem com o governo um novo plano de carreira que simplesmente ignorou os aposentados! Ou seja, foram criadas duas classes a mais para que os que estavam em exercício ganhassem mais. Agora para os velhinhos aposentados eles só deram uma banana. os mesmos velhinhos que durante o fim do regime militar encararam o General Ludwig que sucedeu ao então ministro Eduardo Portella, o famoso que declarou no auge da greve: “Eu não sou ministro, eu estou ministro” e deu no pé porque o bixo estava pegando.

            Pois estes velhinhos que resistiram ao ministro general, que mantiveram os ganhos durante a hiper-inflação através de inúmeros movimentos com greves intermináveis, ganharam dos atuais dirigentes sindicais do movimento doscente o famoso PÉ NA BUNDA.

            Agora o que importa é o $$$, e quem fala contra alguma instância de governo, Federal, Estadual ou mesmo Minicipal, pode perder a chance de conseguir mais uma consultoria e dar um reforço ao seu “minguado” orçamento!

            Os professores do Estado do Rio Grande do Sul, como um contra-exemplo, se prejudicam pois não aceitam a mudança de seu plano de salários, pois com esta mudança os aposentados vão para o saco, ou seja, pelo menos até agora as lideranças do movimento do primeiro e segundo grau não traíram, já os professores do ensino superior traem a cada dois anos.

          4. Você tem toda a razão. Um

            Você tem toda a razão. Um mundo em que realmente importa é o que se tem, não pode ser um mundo bom e justo. Infelizmente é o que anda acontecendo em todas as classes e categorias de pessoas. Não é o mundo que sonhei !

      2. ajuda

        Com a ajuda da mídia e o silêncio dos deputados e senadores do PT a culpa recairá nos bolivarianos Dilma. Lula e Haddad. E a coxinhada paulista aumentará o ódio contra o PÊTÊ.

         

         

         

         

         

         

         

         

         

         

         

         

         

         

  12. Olhando de muito longe os

    Olhando de muito longe os problemas dos recursos hídricos em São Paulo, fico um pouco intrigado com a aparente inépcia da Academia Paulista na alerta dos problemas dos recursos hídricos em São Paulo e da total ausência de discussão deste assunto em ambientes públicos com a proposição de soluções.

    Venho de longe acompanhando o problema do problema do esgotamento das fontes de água em São Paulo há mais de um ano, e um estado que possui talvez os melhores quadros universitários do país, com uma academia de corpo técnico invejável, observo que poucos acadêmicos paulistas se colocaram ao longo dos últimos anos como críticos dos desmandos dos responsáveis pelo setor de abastecimento público.

    Sei que há certa permeabilidade e movimentação entre os membros da academia paulista e empresas públicas e privadas envolvidas na gestão dos recursos hídricos, porém acho que esta permeabilidade não deveria impedir que houvesse manifestações técnicas sobre o assunto.

    Conflitos de interesse, latentes a quem trabalha na academia e nas empresas de gestão de recursos hídricos e saneamento ambiental, não deveriam pelo menos de forma mais técnica que estes técnicos de alto nível, apresentassem soluções ao público em geral que no desenrolar dos estudos de viabilidade técnica e econômica se mostrassem viáveis ou não, também estes conflitos de interesse não impediriam críticas mais fortes a antes que o quadro se mostrasse quase que irreversível como há chances que ocorra.

    Um Estado que provavelmente tem quase trinta por cento ou mais da capacidade técnica nas mais diversas áreas, esta inteligência deveria a mais tempo ter se manifestado com mais vigor. Porém vejo que só agora, na undécima hora começam tímidas manifestações públicas contra os descaminhos e desvios do governo paulista.

    Também me surpreende a total indisposição de muitos em tentar resolver o problema do abastecimento da cidade pensando neste como um ciclo. Palavras como tratamento de esgoto, parecem um verdadeiro desaforo, pois na lógica de alguns é sempre melhor retirar o suprimento de água o mais longe possível, mesmo que isto provoque sérios problemas ambientais a ecossistemas sensíveis, e depois dispô-los nos rios da região sem o mínimo tratamento.

    O que me deixa ainda mais intrigado é que a academia paulista em sua imensa maioria não apresenta publicamente de forma genérica e para ampla divulgação, soluções para o problema da água em São Paulo.

    Salvo melhor juízo, parece-me que a academia paulista ou despreza a capacidade do público em geral de entender as suas grandes soluções optando por agir em ambientes mais seletos de pessoas que detém a capacidade de decidir. Repito, isto é uma impressão de alguém que está bem afastado tanto do Estado de São Paulo como dos grupos acadêmicos e os grupos de poder deste estado, posso estar completamente equivocado.

  13. Billings Invisivel

    Sera que é só eu que estranho que não se fala da Billings em momento algum nestas horas dificeis que passa a população de S.Paulo?

    Qdo o dignissimo governador ou seus porta-vozes dão entrevista e nem uma frase é comentada sobre a maior represa ao lado da cidade. Porque?

    Porque os jornalistas os tecnicos, ninguem comenta nada sobre a billings?

    Parece que ela não existe.

    A represa Billings é um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo. A oeste, faz limite com a bacia hidrográfica da Guarapiranga e, ao sul, com a serra do Mar. Seus principais rios e córregos formadores são o rio Grande ou Jurubatuba, Ribeirão Pires, rio Pequeno, rio Pedra Branca, rio Taquacetuba, ribeirão Bororé, ribeirão Cocaia, ribeirão Guacuri, córrego Grota Funda e córrego Alvarenga.

    A represa foi idealizada nas décadas de 1930 e 1940 pelo engenheiro Billings, um dos empregados da extinta concessionária de energia elétrica Light, daí o nome. Inicialmente, a represa tinha o objetivo de armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão.

    Em função do elevado crescimento populacional e industrial da Grande São Paulo ter ocorrido sem planejamento, principalmente ao longo das décadas de 1950 a 1970, a represa Billings possui grandes trechos poluídos com esgotos domésticos, industriais e metais pesados. Apenas os braços Taquecetuba e Riacho Grande são utilizados para abastecimento de água potável pela Sabesp, às cidades de São Paulo, São Bernardo, Diadema e Santo André.2

  14. Eu não entendo nada do

    Eu não entendo nada do assunto.

      Mas dois meus familiares que são do ramo,falam quase a mesma coisa.

              Por via das dúvidas,estou armazenando água,paciência e otimismo.

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