The Intercept revela conversas privadas entre Dallagnol e Sergio Moro

Neste domingo, dia 09, o site publicou três reportagens mostrando discussões internas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato, capitaneada por Deltan Dallagnol, em colaboração com Sergio Moro, atual ministro da Justiça.

Fotos Agência Brasil

Jornal GGN – O The Intercept conseguiu um feito e tanto: conversas secretas da Lava Jato que trazem à tona mais do que troca de amabilidades, mas verdadeiras bombas que implodem a operação e a tornam ilegítima.

Neste domingo, dia 09, o site publicou três reportagens mostrando discussões internas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato, capitaneada por Deltan Dallagnol, em colaboração com Sergio Moro, atual ministro da Justiça.

O material foi enviado por uma fonte anônima e revelam comportamentos antiéticos e transgressões em série. O site considera que tais revelações são importantes por tantas consequências que as investigações da Lava Jato ao país, e mesmo fora do país atingindo líderes internacionais.

Não bastasse, a Lava Jato foi responsável, ainda, por levar o ex-presidente Lula à prisão e, sentenciado pelo então juiz Sergio Moro, teve condenação rápida e logo confirmada em segunda instância, e isso em momento crucial nas eleições, onde Lula era apontado como preferido nas pesquisas. Lula se tornou inelegível quando liderava a corrida eleitoral de 2018 e, ao ser tirado do caminho, abriu a brecha que levou à vitória de Bolsonaro. Coincidentemente, Moro tornou-se ministro da Justiça e olha com esperança para uma cadeira no STF.

As apurações feitas pelo The Intercept revelam muito, como o fato de que os procuradores da Lava Jato falavam abertamente sobre seu desejo de impedir a vitória eleitoral do PT e trabalharam firme nesse sentido. E mostram ainda que Sergio Moro, enquanto juiz, colaborou de forma secreta e antiética com os procuradores para ajudar a montar a acusação contra Lula.

O site se pautou, na análise dos arquivos recebidos, por aquilo que seria de interesse público, jamais o que fosse de cunho pessoal. Lembra que o expediente de divulgação pessoal foi utilizado pelo juiz Sergio Moro, das conversas particulares de Lula e da então presidente Dilma Rousseff, vazadas para jornais escolhidos a dedo. Foram tais vazamentos seletivos que viraram a opinião pública contra o PT, ajudando no impeachment de Dilma e a prisão de Lula. E utilizam o mesmo princípio invocado então para justificar essa divulgação: “o de que uma democracia é mais saudável quando ações de relevância levadas a cabo em segredo por figuras políticas poderosas são reveladas ao público”.

O site mantém, por questões de segurança, o acervo fora do Brasil, para que vários jornalistas possam acessá-lo, garantindo que nenhuma autoridade de nenhum país possa impedir a publicação dessas informações. E, como os envolvidos têm imenso poder a transparência é crucial para que o Brasil entenda o que eles realmente fizeram.

OS CHATS PRIVADOS

Nos arquivos conseguidos pelo The Intercept, os procuradores da Lava Jato, que gritam que são apolíticos, a trama engendrada para que o PT não ganhasse as eleições. A primeira ação, pós prisão de Lula, foi o bloqueio ou enfraquecimento a entrevista pré-eleitoral com Lula, com fins de afetar o resultado da eleição.

As mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no Telegram, mostram que os procuradores liderados por Deltan, discutiram maneiras de inviabilizar ume entrevista de Lula à Folha de S.Paulo, autorizada pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski. Segundo eles, tal entrevista poderia eleger o Haddad, ou permitir a ‘volta do PT’. Na avaliação desses atores ditos apolíticos, tal entrevista poderia ajudar o candidato do PT, Fernando Haddad. Com isso, articularam estratégias para derrubar a decisão que a liberou ou, caso fosse realizada, para garantir que fosse estruturada de forma a reduzir seu impacto político e, desta forma, os benefícios ao candidato do PT.

A troca de mensagens demonstra procuradores motivados por convicções ideológicas e preocupados com o possível retorno do PT. Como alternativa à decisão de Lewandowski, um procurador propôs que fosse aberta a entrevista para todos os veículos ao mesmo tempo. “Vai ser uma zona, mas diminui a chance da entrevista ser direcionada”, disse um procurador.

Outro procurador sugeriu expressamente que a Polícia Federal manobrasse para que a entrevista fosse feita depois das eleições, já que a decisão não trazia data em que deveria ocorrer. Assim, segundo ele, seria possível evitar a entrevista sem descumprir a decisão.

Quando a entrevista foi autorizada, depois de tantos recursos, em abril deste ano, a Polícia Federal de Sergio Moro, agora ministro, tentou transformá-la em uma coletiva de imprensa. Lewandowski derrubou o plano a pedido do El País.

Quando o Partido Novo recorreu ao STF contra entrevista de Lula, os procuradores comemoraram. Luiz Fux concedeu uma liminar contra a entrevista e, em sua decisão, disse que ‘se faz necessária a relativização excepcional da liberdade de imprensa’. Procuradores exultaram!

DELTAN DALLAGNOL, SUAS DÚVIDAS E A DENÚNCIA DO TRIPLEX

Quatro dias antes que a denúncia que levaria Lula à prisão fosse apresentada, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato não tinha certeza sobre a solidez da história que contaria ao juiz Sergio Moro. A dúvida residia exatamente no ponto central da acusação, de que Lula havia recebido um apartamento triplex na praia do Guarujá após favorecer a empreiteira OAS em contratos com a Petrobras.

Dallagnol externou suas dúvidas ao grupo batizado de ‘Incendiários ROJ’, com procuradores que trabalhavam no caso. Disse que falariam que a acusação estaria pauta em notícia de jornal e indícios frágeis, e que seria bom que estivesse bem amarrado. Seu maior receio era a ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e colocava nesta lista a história do apartamento. ‘São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua’, escreveu ele.

Desta conversa derivaria o famoso PowerPoint da acusação apresentada por Dallagnol à imprensa. Se a força-tarefa não fizesse a ligação do apartamento com a Petrobras, o caso não poderia ser tocado em Curitiba, pois que estavam somente com ações relacionadas à estatal. Tal ligação, do apartamento com a Petrobras, já havia sido pivô de discussões entre o Ministério Público do Estado de São Paulo e a força-tarefa da Lava Jato.

Se o caso fosse para São Paulo, Sergio Moro não a julgaria. O MPSP já investigava o caso Bancoop antes de Curitiba entrar em cena. A Lava Jato tentava a todo custo tirar o caso das mãos dos paulistas para poder denunciar e julgar Lula em Curitiba. Eis o motivo da obrigatoriedade da relação do apartamento com a corrupção na Petrobras.

A Lava Jato levou a melhor na discussão com o MPSP quando os procuradores alegaram que o caso do triplex tinha sim envolvimento com a Petrobras. Foi um blefe, como demonstra a publicação das conversas secretas feitas pelo The Intercept, pois que não tinham certeza dessa relação mesmo a poucas horas antes de apresentarem a denúncia.

E ficou nas mãos do aliado Sergio Moro.

Dallagnol pediu ajuda ao grupo e alguém indicou uma matéria de O Globo, datada de 2010. Na reportagem, tratando do caso Bancoop, a manchete dizia que o apartamento do casal Lula estaria atrasado. A matéria não mencionava OAS ou Petrobras, mas dizia apenas que a falência da cooperativa poderia prejudicar o casal Lula.

Dallagnol se animou com a reportagem. Queria perguntar à repórter quem tinha sido sua fonte. Queriam que testemunhasse. Pediu o contato da repórter à assessoria de comunicação e voltou ao grupo Roj para acertar a coletiva em que apresentaria o fatídico Powerpoint. Quando conseguiu o contato da repórter, pediu que Roberson Pozzobon e Júlio Noronha ligassem para ela, dando instruções de como abordá-la.

Januário Paludo conversou com a repórter, que contou como chegou ao triplex. Ela não tinha nenhuma prova documental, mas ele disse que iria marcar um vídeo e ‘pronto’.

Na troca de mensagens, Carlos Fernando dos Santos Lima pediu prudência, entendendo não ser prudente tomar depoimento de jornalista.

OS PROBLEMAS DA PROVA

A matéria de O Globo figurou como prova na denúncia de que o casal Lula era dono do triplex, e foi usada na sentença assinada por Sergio Moro. Sobre ela, o juiz escreveu: “A matéria em questão é bastante relevante do ponto de vista probatório.”

No entanto a reportagem não bate com aquilo que é dito na denúncia do MPF. O texto atribui o triplex a Lula e usa a declaração do então candidato à reeleição apresentada à Justiça Eleitoral em 2006. A declaração se refere à cota adquirida pelo casal da Bancoop, e a carta poderia ser usada em qualquer apartamento. A defesa do Lula alegou que se tratava de uma unidade simples. Ou seja, não há triplex na lista de bens de Lula usada pelo Globo.

O segundo problema seria percebido pelos procuradores se tivessem lido atentamente a reportagem. A matéria atribui a Lula a propriedade de um triplex na torre B, o prédio dos fundos do condomínio. “A segunda torre (a torre A), se construída como informa a planta do empreendimento, lançado no início dos anos 2000, pode acabar com parte da alegria de Lula: o prédio ficará na frente do imóvel do presidente, atrapalhando a vista para o mar do Guarujá, cidade do litoral paulista”, diz o texto.

“A Lava Jato usou a reportagem como prova de que o apartamento era, sim, uma propriedade ou uma aspiração da família presidencial, mas indicou outro imóvel na denúncia”, aponta o The Intercept. Isto é, a denúncia apontava que o triplex fica na torre A, que ainda não existia quando o jornal publicou a matéria.

Eles disseram na denúncia que o casal Lula faria jus a um triplex com vista para o mar. Mas não é verdade, a reportagem disse que o casal ficaria prejudicado com a construção da torre A, e perderia a vista para o mar.

O que é verdade: a cota estava declarada em seu imposto de renda. Sem os e-mails, não há como saber se o Globo inquiriu Lula sobre o triplex ou apenas sobre um imóvel, ou se a assessoria do petista tomou uma coisa por outra – e, sem querer, abasteceu a denúncia que viria contra Lula anos depois”, aponta o The Intercept.

Dois dias após a denúncia, Dallagnol volta ao assunto em conversa privada com o juiz Sergio Moro. Ele estava sendo muito criticado pela opinião pública que alegava fragilidade na denúncia. E virou chacota pelo Powerpoint.

The Intercept aponta que Dallagnol escreveu a Moro que a denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, e que não falaram isso na denúncia e nem na comunicação.

“Em privado, Dallagnol confirmava a Moro que a expressão usada para se referir a Lula durante a apresentação à imprensa (“líder máximo” do esquema de corrupção) era uma forma de vincular ao político os R$ 87 milhões pagos em propina pela OAS em contratos para obras em duas refinarias da Petrobras – uma acusação sem provas, ele mesmo admitiu, mas que era essencial para que o caso pudesse ser julgado por Moro em Curitiba”, diz a matéria.

“Dois dias depois, Moro afagaria o procurador: “Definitivamente, as críticas à exposição de vcs são desproporcionais. Siga firme.” Menos de um ano depois, o juiz condenaria Lula a nove anos e seis meses de prisão”, relata o site.

MORO E DALLAGNOL CONVERSAM

As conversas publicadas pelo The Intercept mostram que Moro extrapolou sua função de juiz de casos da Lava Jato. Nas conversas, Moro sugeriu a Deltan Dallagnol que trocasse a ordem de frases da Lava jato, cobrou agilidade em novas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação, antecipou decisão, criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público e deu broncas em Dallagnol, relata a quarta matéria sobre os chats.

O juiz, pelo que diz a Constituição, deveria analisar de forma imparcial as alegações de acusação e defesa. Mas as conversas entre Moro e Dallagnol mostram um outro cenário: o atual ministro da Justiça se intrometeu no trabalho do Ministério Público e foi bem recebido. Atuou informalmente como um auxiliar de acusação.

Moro negou diversas vezes que estivesse colaborando com a força-tarefa da Lava Jato. Certo é que essa proximidade do juiz com o MPF acabou facilitando o trabalho da força-tarefa.

No entanto, os diálogos apontam para o outro lado. Moro deu palpite em estratégias, acatou pedido para avaliar prisão de colaborador com maior rapidez, pediu solidez nos pedidos, demonstrando influência direta nos desdobramentos da operação.

Nas mensagens, Deltan refere-se a Moro, quando passa seus recados aos grupos de procuradores, como Russo. E Russo devolve mensagens em que cobra de Deltan o motivo pela qual o MPF recorreu das condenações dos colaboradores, o que impediria a execução da pena.

Moro se intrometeu no MP de forma explícita ao dizer que deveriam inverter fases da Lava Jato já planejadas, pois haveria problemas logísticos que poderiam atrapalhar.

O então juiz fez sua parte na investigação. Passou a Dallagnol fonte que poderia falar sobre transferência de propriedade de um dos filhos de Lula. Garantiu que a fonte era séria. A fonte se recusou a falar, e Deltan cogitou em fazer uma intimação oficial, ‘com base em notícia apócrifa’. Moro endossou e disse que seria melhor formalizar.

“Mais um sinal de que ele trabalhava em coordenação com a acusação veio numa troca de mensagens em 13 de março de 2016, quando manifestações contra o governo de Dilma Rousseff tomaram as ruas. O juiz revela o desejo de “limpar o congresso”.”, relata o site.

Dias depois, Dilma tentaria nomear Lula para a Casa Civil. Ato contínuo, Moro divulgou a conversa grava entre a presidente e o ex-presidente. E ele e Dallagnol conversaram sobre a divulgação dos áudios e se consultaram sobre a estratégia a seguir.

Em março de 2017, Moro orientou novamente Dallagnol sobre os caminhos a seguir. Indicou que deveriam ouvir novamente o Marcos Valério, como sugestão de Mara Gabrilli do PSDB, sobre a morte de Celso Daniel, ocorrido em 2002. E obteve confirmação de Dallagnol que a Lava jato levaria isso em conta, com diligência de Diogo Castor de Mattos.

Quando Lula foi depor em Curitiba, Moro mandou mensagem a Dallagnol bronqueando que queriam adiar o depoimento em cima da hora. “Vcs devem estar brincando”, escreveu Moro, “não tem nulidade nenhuma, é só um monte de bobagem”, completou ele.

Dallagnol respondeu que defenderiam manter o depoimento, e assim foi feito a despeito do pedido da defesa de adiar a entrevista.

Em outra conversa amigável, Moro e Dallagnol conversam sobre o pedido da Lava Jato de oitivas na fase do 402. Dallagnol fala que foi estratégia, mas dizer que poderia indeferir. Ao que Moro respondeu que faria isso mesmo.

Entra como tópico da conversa entre os dois a estratégia de manter João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, preso. Vaccari foi condenado por Moro mas seria absolvido por falta de provas no dia seguinte, pelo TRF4.

Moro orientou, bronqueou, colocou a Lava Jato no rumo que pretendia, deu esporro, palpitou na ação de procuradores na inquirição. Tais conversas mostram uma relação nada constitucional, o juiz deu acesso privilegiado à acusação e ajudou o Ministério Público a construir seus casos.

Leia a série do The Intercept clicando aqui.

 

Redação

41 Comentários

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  1. Em vez de dar a denúncia do Intercept Brasil, o jornaleco Estadão da a versão do juiz conge. São Paulo tem uma imprensa de quinta categoria !

  2. O Glenn Greenwald como todo bom jornalista e dono de um site importante vai divulgar a conta gotas tudo o que ele tem, que parece que é um monte (ele não foi trouxa e já mandou cópias para o exterior), vai sangrar o Moro e muito mais gente.
    A coisa vai esquentar.

  3. Seria interessante ter acesso também aos diálogos entre Moro, Dallagnol e a turma dos EUA, empresários, organizações e sindicatos patronais, e funcionários públicos, tanto do ministério da Justiça daquele país, o tal de DoJ, quanto da agência federal de inteligência, a tal CIA.

    Não seria mais do que obrigação divulgar atividade dos funcionários públicos do Brasil.

  4. Parece que isto vem muito de cima (eu diria até do hemisfério norte), pois sabem que a situação está esquentando com os movimentos populares e para não querem perder o controle, querem que Bolsonaro se estrepe.

  5. Então, a suposta notícia da invasão do telefone do Moro, espalhada semana passada, deve ter sido uma tentativa antecipada de desacreditar e até criminalizar a reportagem do Intercept. Eles, o bandido togado e seus capangas no MP, devem ter sentido o cheiro de m. no ar.

  6. Nassif: toda tramoia vai esbarrar numa barreira chamada VerdeSauvas. Queira ou não, são os pais da criança. Esses militarecos, que pra mim sempre tiveram seu projeto particular e bizarro de Nação, e não passam de reles lambe botas de estrangeiros que, junto com a CIA e o Mossad, engendraram a desestabilização do governo eleito para colocarem em seu lugar isso que ai esta, com seus laranjas e milícianos. E te digo, não se trata de questão ideológica. E coisa particular, mesquinha. O maior feito desses milicos foi depor Don Pedro II, enganando o próprio Deodoro. E de lá prá cá, não sabem fazer além disso. Desde que tenham a vidinha mansa e o burro na sombra, que se danem os demais… EliotNessTupiniquim e o Gogoboy de PatoBranco tão dando risasa com a descoberta. E andando e cagando pro que se possa criticar disso. Devem ter sido regiamente beneficiados.

  7. Glenn Greenwald fez questão de mandar recado não só no Intercept, mas também via Folha:

    – Conseguiram o material ANTES da tal invasão fake ao celular do Moro
    – Ainda tem mais pra revelar.

    Se preparem que o espetáculo da lama subindo até destruir a Lava-Jato e o MPF está só começando.

  8. ceertamwnte o maior e mais infame escandalo da jusiça de nossa história.
    quem –
    quando –
    – quantos –
    serão punidos por isso?

  9. E agora José? O Moro herói é tb um criminoso?
    Lula sabidamente vítima de uma trama urdida nos submundos da justiça vai continuar preso?
    Uma eleição manobrada por interesses escusos vai continuar a ser validada?
    “Os tais heróis estão morrendo de overdose e os inimigos do povo estão no poder.”

  10. Esta é a cara da famigerada “republica de curitiba”. Todo este comportamento rasteiro veio a desaguar neste (des)governo suspeito de envolvimento com as piores facções criminosas do Brasil.
    Agora, quanto aos responsáveis pelo “hackeamento”, tenho convicção que partiu da direita, extrema ou centro, pois acredito ser mais uma xícara de óleo na frigideira na qual estão fritando o ex-1a instância e o grupo revelado na reportagem. Aquilo, ou aqueles, que os arregimentaram sabem que este aglomerado de curitiba já perdeu toda a serventia.
    Finalmente, estão começando a entrar na lata do lixo da história e brevemente irão integrar apenas um chorume fétido.
    Por oportuno: Que o povo brasileiro nunca esqueça o papel criminoso dos grupos globo, Abril e Estadao, principalmente estes, vêm desempenhando neste processo que jogou o país nesta latrina.

  11. A Operação Lava Jato não tem condições juridicas de existir em Estado Democratico de Direito em lugar nenhum. Usou e abusou de arbitrariedades, irregularidades, pisoteou a Constituição Federal. Esse é um grande escândalo que um Pais que se diz democratico conta em sua Historia.

    A todos aqueles que falam com escarnio da inocência do ex-presidente Lula, defendam agora esse embuste que é a Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal so tem uma coisa a fazer: soltar Lula ja!

  12. – Lula Livre;
    – Moro e Dallagnol na cadeia;
    – nulidade das Eleições de 2018 e novas eleições em 90 dias.

    compromisso do novo Presidente com:

    – dissolver o atual Congresso e o STF;
    – convocar Assembléia Nacional Constituinte, livre, aberta e garantida por participação popular direta;
    – Democratização do Judiciário.
    .

    1. Atenção Arques,
      estamos vivendo um momento de exceção.
      O Intercept vai pro vinagre, o Green vai sofrer um processo “nervoso”, as provas serão consideradas nulas porque obtidas de “maneira ilegal” (vazamento) e a defesa (“fraca”) de Lula não vai poder se utilizar do precedente da Sathiagraha como fundamentação porque a dita operação deixou de punir um crime existente, a despeito de sua gravidade, submetendo-se à forte influência econômica, enquanto a Lava jato puniu um crime inexistente – isto é, a prova nula e falsa foi aceita por todo o sistema judiciário como verdadeira, apesar das evidências de sua mentira e nulidade, mostrando a submissão da justiça ao interesse político.
      O judiciário, em momento algum demonstrou qualquer preocupação com a quebra dos direitos constitucionais do presidente. Demonstrou sim, uma tendência futura de desrespeito aos direitos de qualquer cidadão, abrindo um perigoso precedente quanto a segurança jurídica de suas decisões e os novos rumos de suas interpretações.
      Se por tradição a justiça é cega, por conveniência o judiciário e mostrará cego à justiça em toda a sua extensão.

  13. A imprensa não-reverente precisa investigar a suposta ação de hackers no celular do juiz conge. É bastante provável que a reportagem do The Intercept tenha vazado e o o juiz conge tenha feito uma notificação falsa para criar uma estratégia de defesa dos crimes da Milícia de Curitiba.

  14. A imprensa não-reverente precisa investigar a suposta ação de hackers no celular do juiz conge. É bastante provável que a reportagem do The Intercept tenha vazado e o juiz conge tenha feito uma notificação falsa para criar uma estratégia de defesa dos crimes da Milícia de Curitiba.

  15. Se a oposição não se articular rapidamente com forças da sociedade , logo-logo um juizeco decretará a invasão da redação do The Intercept e a prisão preventiva dos jornalistas. Também aguardem declarações de FHC e Ciro Gomes condenando en passant o conluio criminoso do juiz e do promotor, mas enfatizando que a prisão do presidente Lula é justa!

  16. Os Reis estão nudérrimos, com suas bundas expostas na janela.

    O $érgio Moro foi atropelado por um trem bala. Na sua nota, ele fala em supostas mensagens que o envolvem, dando a entender que não é autor das tais mensagens mas logo em seguida confessa o crime ao afirmar que o conteúdo das mensagens não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da sua atuação enquanto magistrado, reclamando ainda que tais mensagens foram descontextualizadas e reclamando também do sensacionalismo da matéria publicada pelo Intercept.

    Toma, seu Trouxa.

    A Força-Tarefa da Lava Bosta em vez de se defender das acusações de ajuste de versões e de interferir na corrida eleitoral, inviabilizando o Lula, ataca o suposto hacker que expôs suas entranhas pútridas.

    Pimenta nos olhos dos outros é refresco nos olhos desses Vagabundos. Quando o Lula e a Dilma foram hackeados e suas conversas vazadas, o $érgio Moro se justificou da seguinte forma:

    “A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras”.

    Os Procuradores da Lava Jato não se indignaram. Agora estão indignadérrimos. Indignação seletiva.

  17. Tudo o que está sendo publicado já era de conhecimento público,daqueles que enxergavam o golpe a caminho,há muito tempo. O material só comprova isso e comprova que essa gente,que a mídia chama de juiz e procuradores,na verdade não querem exercer suas funções,querem ser a lei.
    Agora,o material que começa a ser apresentado,como foi dito,compreende um período de 2 anos.
    O que intriga,neste momento,é porque somente agora estes fatos começam vir à tona.Quem grampeou?
    Provavelmente a mesma NSA de sempre. Quais são os interesses agora nesse vazamento? Não é para ajudar o presidente Lula e muito menos o PT. Quem tem esse material se quisesse ajudar já teria feito isso há muito tempo a menos que tenha tido acesso somente agora.
    Há tempos que já comento aqui no blog que toda essa canalhada está sendo chantageada,que ultrapassaram qualquer limite da canalhice,milicos incluídos,daí a facilidade com que se está entregando o país,sem o povo é claro,que ficará a lamber as sobras dos ossos.
    É preciso ter cuidado para não sermos utilizados, com o sinal contrário,como os patos amrelos e suas camisas da CBF.

  18. Se nas mensagens trocadas entre o $érgio Moro e os Prucuradores da Lava Jato não há provas da inocência do Lula, então ele é culpado até prova em contrário. É o que afirma um Culunista da Falha de Sampa:

    “No geral, as conclusões gerais da Lava Jato sobre como o cartel das empreiteiras financiava todos os grandes partidos políticos continuam de pé.
    Mas o quadro que emerge sobre o julgamento de Lula é ruim. Não há nada nos vazamentos que prove que Lula é inocente, mas há sinais fortes de que seu julgamento não foi normal”.

    Celso Rocha de Barros

    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/06/as-conversas-da-lava-jato.shtml

    Petistas são culpados até prova em contrário.

  19. – a defesa de Lula pode, e deve, pedir a anulação dos processos do triplex e do sítio;

    – contudo, Moro e Dallagnol não podem ser processados com base no material divulgado, pois como foi obtido através de hackeamento não são lícitos;

    – porém, se tratam de evidências mais do que suficientes para um inquérito legal, do qual surgirão as provas legalmente obtidas para colocar atrás das grades a Lava Jato & Associados;

    – mesmo que o Presidente da República não possa dissolver o atual Congresso e o STF, uma Assembléia Constituinte pode, e deve, fazê-lo, posto que cabe a ela constituir novos poderes, sendo inclusive os atuais ilegítimos;

    – quanto a Lula, é inevitável que seja dele a principal capitalização política tanto do atual cenário, quanto de todos os seus desdobramentos;

    – a volta de Lula é inexorável. faz parte do processo histórico brasileiro. para o bem e para o mal. como o Getúlio de 1950, Lula tem um novo encontro marcado com a História;

    – muito embora Lula jamais proponha mudanças radicais, é o próprio processo político quem demanda esta radicalidade. ou virá pela Esquerda, com Lula ou não. ou pela Direita, como por ora tem sido.
    .

  20. Hummm e como ficarão os patinhos do TRF, Carolina Lebbos, a juizinha do copia e cola que embarcaram e se aliaram para cometer essas ilegalidades. Como fica agora a cara da moribunda Carmen Lucia que prontamente negou HABEAS CORPUS do Lula. Alouuu STF, se isso não invalidam os processos….O conge nunca enganou ninguém só os ignorantes. Ta se vitimizando com os vazamentos, com ferro fere com ferro será ferido, simples assim.

  21. Os patinhos do TRF, Carolina Lebbos, a juizinha do copia e cola que embarcaram e se aliaram para cometer essas ilegalidades ficarão como?. Como fica agora a cara da moribunda Carmen Lucia que prontamente negou HABEAS CORPUS do Lula. Alouuu STF, se isso não invalidam os processos….O conge nunca enganou ninguém só os ignorantes. Ta se vitimizando com os vazamentos, com ferro fere com ferro será ferido, simples assim.

  22. Longe de ser uma surpresa para nós, a visão explícita do conluio, da conspiração, da ilegalidade deveria deixar o que sobra do judiciário ainda zeloso pela lei e pela justiça bem preocupado… pelo que nos custa um judiciário caro, ineficaz, inerte e, agora, explicitamente, tendencioso e conspirador, fica no horizonte uma sensação de “revolução francesa “. O que acontecerá quando os zumbis moralistas acordarem pelo incômodo da fome, desemprego e cair a ficha que o moralismo só trouxe desalento?

  23. Neste Brasil que conhecemos isto não vai a lugar algum.
    Só serve para mostrar o que sabiamos, não os idiotas úteis, que esta operação toda tinha e tem um só propósito destruir o país para os gringos levar na bacia das almas.
    Não haverá um ministro do Supremo com coragem para soltar o LULA já e para a corte fazer o que é certo: declarar LULA inocente.
    Ele vai continuar preso. Mas a cada dia preso, mais ficará visível o quanto foi injustiçado. Mais idiotas úteis serão convertidos, ao perceber que foram usados como gado, e que muitos dos que conhecem e estão desempregados hoje ou foram a falência se deve a esta operação LAVA JATO, a um grupo de procuradores “loucos-messiânicos” a um juiz mediocre, a uma midia venal e a uma justiça covarde.
    O PM português tem razão em relação a MORO:
    “Como juiz indigno. Como político, mediocre. Como pesssoa Lamentável”.

  24. Não falei??!!!! O fracassado FHC já expressou a sua contrariedade com a denúncia de The Intercept que revela a perseguição a Lula (seu objeto de inveja); aguardemos a manifestação do ex-Arena Jovem do Ceará Ciro Gomes, que virá, podem apostar! (essa gente não tem qualquer apreço pela própria honra!)
    FHC vê ‘tempestade em copo d’água’ no vazamento de conversas de Sérgio Moro… – Veja mais em https://talesfaria.blogosfera.uol.com.br/?cmpid=copiaecola

  25. Disso tudo, até com stf, chegamos na aposta da idiotocracia como sistema político . O legado da”republiica do Paraná ” será de retorno a civilização da idade média.

  26. DELINQUENTES ,ASSIM SE DENOMINAM OIS SUJEITOS QUE TEM O COMPORTAMENTO ILEGAL DE MORO,DALLAGNOL E A TURMA DE CURITIBA.
    É SÓ MAIS UMA DAS MANOBRAS CRIMINOSAS COMETIDAS POR ESSA QUADRILHA.
    LEMBRAR DA ÚLTIMA,FUNDO DA ODEBRECHT,ATÉ HOJE SEM PUNIÇÃO,INDICA O NÍVEL DA GANG INSTALADA E VESTIDA DE TOGA.

  27. Bom . Não sei vocês. A princípio invadir celular pode ser crime . Mais oque tem ser analisado e focado, e a conduta do juiz e procuradores da lava jato . Se tudo isso que estão noticiando for verdade . Tanto juiz quanto procuradores cometeram crime. E devem ser responsabilizados por tal. Então essa conversa de que uma ato ilegal anula os fatos claros de um crime e a mais bem e clara demonstração de desespero dos envolvidos

  28. A princípio, nos casos de crimes de lesa pátria, o acusado deveria ser detido incomunicavelmente até o final do inquérito. Pois o abuso de confiança comum já é um agravante, imagine-se um mandatário público com seus recursos financeiros de partido/quadrilha com seus asseclas oficiais e ou até jagunços.
    A pseudo falta de ética atribuída ao Juiz, já que pelo menos nosso sistema processual não veta, ao contrário disso é de toda louvável sua atuação demonstrando que ainda existem representantes públicos honestos, inclusive com até sacerdotal dedicação em defesa da coisa pública = república.
    É lamentável que ainda exista quem, sem ser cúmplice, acredite nas falácias ou planos do PT e na honestidade de seus remanescentes membros, sobre a honestidade do Lula. Aliás, quem o conhece pessoalmente, sabe de seu potencial de malandro carismático. Aliás, tivesse ele em vez de político fosse líder evangélico, além de não ser condenado por estelionato, bateria de 10 a 0, os Edis, Malafais, Valdomiro etc.

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