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Comentário ao post “Causos e expressões sulmineiras”
Historinha dos anos 1940, em uma cidadezinha mineira na divisa com São Paulo.
Todo mundo tava pondo atenção aos luxuosos progressos no outro lado da divisa: luz elétrica, asfalto, telefone. Após manifestação dos moradores, a Câmara Municipal votou uma decisão de incorporar o município ao Estado de São Paulo. Mas era preciso primeiro ouvir o Coronel, a última palavra em tudo o que era importante na cidade.
Vereadores e alguns cidadãos solenes foram à fazenda do Coronel. Conversou-se sábia e mineiramente, comeram-se umas cestinhas de pão-de-queijo e finalmente abordou-se o assunto. Do alpendre da fazenda, onde estavam reunidos, o Coronel examinou pensativamente o outro lado do rio que fazia a divisa entre os estados, acendeu um cigarro de palha e respondeu:
– Faz sentido esse projeto. A gente podia ganhar muita benfeitoria. Só vejo um problema: é que não me dou bem com o clima de São Paulo.
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Minêro isperto
Paulo Maluf queria resolver o problema da travessia do Rio Grande no final da via Anhanguera. Convidou o governador mineiro, Francelino Pereira para discutir a situação que era precária, precisava juntar forças com o governador mineiro para, juntos, construírem a ponte. Maluf saiu nervoso da reunião dizendo que Francelino pretendia que Minas Gerais somente entrasse com a água na construção e São Paulo fornecesse o resto..
Uma frasezinha singela, pra contribuir com os “causos”…
Deixa de bobiça que tudo isso aí é so bestagem…