Pensando o quê? Por Rui Daher

Pensando o quê? Por Rui Daher

Viram ou ouviram o ministro da Saúde, ontem? Cáspite, não? Especialista em logística em meio a uma pandemia. Sem vacinas, que precisam de menos de 70 graus para eficácia, por certo, chegará às margens do rio Negro para atender a população que lá vive em palafitas.

Poderá também pedir ajuda ao vice-presidente, general Hamilton Mourão, que muito entende da Amazônia, segundo RIP, o Regente Insano Primeiro.

Mais de 170 mil óbitos pela Covid-19 e os anormais continuam a tratando na ilógica política econômica de Paulo Guedes. Afinal, “eu não entendo nada de economia, falem com meu posto Ipiranga”. Parabéns! Falo, mas será que acéfalos poderão me entender.

Fora de nossos pouco mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território, existem outras terras, outros povos, nova eficácia. Não seria vergonha nenhuma copiá-los. Suécia, Nova Zelândia, Austrália, Cuba (ai, meu Deus, comunistas), por exemplo.

Mas, não. O general, outros mais, repousam em Brasília, saudosos dos jogos de peteca no Posto Seis, Copacabana. Creio, também, que ainda tentam pescar marimbás, que não mais naqueles mares proliferam. Têm um clube, como o tem o Sampaio Corrêa, do Maranhão.

Depois da eleição de Jair Bolsonaro, clã, acólitos e apoiadores o Brasil não existe mais. Confessem, imbecis, que por ignorância ou ingenuidade entraram na cilada bolsonarista, quase trinta anos de nada.

Não os iremos culpar, cobrar, gargalhar. Conheço-os quando se trata de política. Só nos resta lamentar as consequências funestas, se ainda não as perceberam. Caso sim, são mesmo canalhas em nosso País.

Não perceberam ainda um planeta em transformação, ligando democracia a igualdade social? Não leem porra nenhuma que não sejam declarações pela internet do governo? Atualizados tecnologicamente, creem que Churchill, Roosevelt, Obama, Mandela, Lula, assim procederiam?

Vocês são responsáveis por ferrar o desenvolvimento do povo brasileiro por, pelo menos, mais duas décadas. Felizes? Eu não! Quero vê-los sofrer.

Inté!