Rolezinho de brasileiro, quem diria, é proibido em Miami… e a piada é boa

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Gão

do The Piauí Herald

Miami proíbe rolezinho de brasileiros

Miami proíbe rolezinho de brasileiros

O blogueiro Romildo Constantino elogiou a atitude americana

DOLPHIN MALL – A Confederação Americana de Fornecimento Nacional (CAFONA), que regula os Shopping Centers de Miami, conseguiu uma liminar na Suprema Corte dos Estados Unidos proibindo os rolezinhos de socialites, novos ricos, apresentadores de TV e blogueiros liberais brasileiros. “Eles chegam falando alto, tumultuando o ambiente”, explicou o assessor James Sonny Crockett.

A notícia deixou os moradores da Barra da Tijuca (RJ), Higienópolis (SP) e Mangabeiras (MG) perplexos. “A gente só quer pegar mulher”, disse o liberal Rodrigo Alfredinho, enquanto lamentava o peso da carga tributária brasileira sobre a nova linha de perfumes da Ferrari. “As praças de alimentação são verdadeiras ágoras da boa e saudável democratização do consumo e dos serviços”, completou o colunista Ronald Sour.

Teólogos da libertação disseram que a atitude reforça o abismo existente entre o primeiro mundo e os países subdesenvolvidos. “Trata-se claramente de um apartheid mundial que reforça o protecionismo sócio-cultural da classe predominante”, escreveu Leon Sakamoto.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

21 Comentários

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  1. CAFONA?

     Essa sigla diz tudo e mais um pouco. 

    Um pais que tá vendendo  almoço para comprar o jantar proibindo o rolezinho da gentalha emergente é mais que cafona é burra mesmo.

    Isso é bom para esse povo deixar de gastar em pais racista

    Adorei, e o pior de tudo que a gentalha  que vai pra lá são os que se acham finissima  por aqui .

    Castigo divino é fogo e caminha a trem-bala

      1. E maior população carcerária também…

              Num comentário no post de ´rolezinhos em Miami´ – http://jornalggn. com.br/noticia /rolezinho-de-brasileiro-quem-diria-e-proibido-em-miami-e-a-piada-e-boa – um comentarista citou a existência de uma classe média afro-americana, razão pela qual, isso seria um sintoma da não existência de racismo nos EUA ou evidencia de sua redução. Com base na existência de cerca de 10% de afro-americanos, quatro milhões, usufruindo as benesses consentidas para a classe média é suficiente para a alegação de que não há racismo nos EUA? 

              A alusão a tal classe média se refere a uma falácia: as políticas de cotas raciais que beneficiou o surgimento dessa classe média. Entretanto, isso não signifca a redução do racismo que infelicita aos afro-americanos. Neste sentido basta a verificação de alguns dados sociais dos EUA. Atualmente, 2014, nada menos que 6% dos afro-americanos estão sob custódia da justiça, ou seja, cerca de 2,5 milhões dos 40 milhões.

              No Brasil com 100 milhões de afro-brasileiros e sob um estado com sistema penal conhecido como destinado aos quatro Pês – pretos, pardos, pobres e putas – agora, episodicamente extensivo também a petistas, temos apenas 300 mil pretos e pardos nas prisões e o total de 500 mil, estimados, condenados. Entre 0,3% a 0,5% do total. Todos são pobres a pré-condição de miserabilidade que os leva para a criminalidade.  Na mesma proporção dos EUA a gente teria mais de seis milhões.

              No Brasil escravocrata do século 19 houve um inédito uso do instituto da alforria para acalmar as rebeliões nas senzalas. Em 1830 mais de 30% dos pretos e pardos eram alforriados. Com isso é possível dizer que não existia a escravidão no Brasil?

             Tal argumento esquece que essa classe média, foi construída com a pior política pública nos aos 1960/1990, com base em cotas raciais que tinha exatamente essa proposição: criar uma pequena classe média e manter os restantes 90% excluídos e, pior ainda, desestimulados e vítima da baixa-estima em razão do estado ter afirmado através das cotas raciais uma presunção de inferioridade ´racial´, exatamente a antiga doutrina do racismo.

              Essa ´classe média´ com doutores, jornalistas, empresários, executivos, médicos e professores, serviriam com exemplaridade aos demais, alegam os defensores de cotas raciais, conforme o então candidato e atual Ministro do STF Luis Roberto Barroso: https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/sobre-cotas-e-justica-social?page =1#comment-1364615 . Entretanto a partir das cotas raciais nos EUA não há na história humana nenhuma sociedade que encarcerou tanto a juventude quanto os afro-americanos. Em alguns estados do sul, mais de 50% dos jovens afro-americanos estão cumprindo penas. Em 1960 eram apenas 2%. Mais de 70% das crianças são filhas de mães-solteiras. Em 1960 eram 13%. O desemprego exclui 60% dos jovens que não estão nas prisões: são presas fáceis do vício e do tráfico de drogas. Na campanha de 2008, o candidato OBAMA afirmou que o niilismo social leva a essa desintegração familiar: a pior catástrofe que se abate sobre a comunidade afro-americana.

              Por isso que o presidente OBAMA abandonou, olimpicamente, qualquer política pública em bases raciais. Aliás, esse o modelo defendido pelo Senador José Sarney que se auto-proclama “o maior defensor da ´raça negra no Brasil” – foi o autor em 1997 do primeiro projeto de leis de cotas raciais no Brasil – e que o governo e parlamentares do PT resolveu transformar em política de ´estado´: a segregação de direitos raciais sob o rótulo de cotas raciais.

              Além da adoção das cotas raciais para ingresso nas universidades – onde o estigma da inferioridade presumida – passa a acompanhar qualquer afro-brasileiro com algum título universitário, estamos agora adotando por Projeto de Lei de iniciativa da Presidente Dilma, o sistema de segregação de direitos raciais – cotas raciais – em todos os concursos públicos federais. Pelo princípio da isonomia da lei, logo serão obrigatórias também nos concursos estaduais e municipais e por decorrência, igualmente nos empregos privados. Passamos a viver numa sociedade em que a identidade racial nos outorga ou retira direitos. O velho sonho dos ideais racistas dos séculos 19 e 20.

              Como o senador Sarney é um conhecido herdeiro do escravismo – foi na Província do Grão Pará e Maranhão, onde no final do século 18 ocorreu o maior programa de importação de escravos – tal tipo de poítica pública não é e jamais será anti-racista. 

             Tanto as cotas raciais quanto as alforrias, são benefícios individuais visando aprofundar e fortalecer os fundamentos do sistema. As alforrias neutralizavam a luta contra o racismo. As cotas raciais se destinam a fortalecer as crenças em hierarquias raciais com a presunção da ´raça inferior´ e assim preservando o racismo tal conforme a doutrina norte americana – “iguais, mas separados” – sendo, portanto o equivalente ao instituto da alforria: retira alguns indivíduos da senzala, lhes confere uma cidadania de 2ª e preserva o sistema (então escravista, hoje racista).

             No movimento abolicionista não há nenhum alforriado na frente das lutas. O manumisso tinha um papel estratégico de legitimar o sistema escravista. A maioria deles ao adquirir algum recurso se tornava proprietário de seu próprio escravo. Machado de Assis, em ´Memórias Póstumas de Brás Cubas´ nos relata a tristeza e surpresa do personagem ao ver seu antigo escravo, que havia alforriado, tratar com desumanidade e crueldade a um escravo que havia adquirido.

              Nos EUA as cotas raciais incentivadas pelo estado neutralizaram a verdadeira luta contra o racismo impedindo o surgimento de novas lideranças políticas desde 1970. A única foi na área cultural: Spike Lee. Mas o benefício de direitos segregados fez nascerem tipos caricatos de afro-americanos ´servidores do sistema´ que os beneficiou individualmente: o general Colin Powell; a Secretária de Estado, Doutora Condolessa Rice e lógico o presidente Obama. Entre nós, já criou um exemplar pronto e acabado.

             O Ministro Joaquim Barbosa, beneficiário da cota racial de Lula para o Supremo Tribunal é também exemplar do que fazem as cotas raciais. 

         

         

  2. Desde que gastem eles não

    Desde que gastem eles não estão nem ai, a Suprema Corte americana não dá liminar, aliás isso nem existe lá e a Suprema Corte não trata de casos individuais, a ralé brasileira que circula por Miami jé é bem conhecida há 30 anos, é realmente um horror, andam em bandos aos berros, parece que o Brasil exporta o que tem de pior mas Miami não é EUA, é uma 25 de Março caribenha, tem coisa pior que mora lá.

    1. Apressado come cru e quente!

      Rapaz, pelo jeito você também leva a sério os escritos magníficos do magnânimo Prof. Hariovaldo de Almeida Prado!!

    2. Ralés, rolés e conhecimento farsesco

      Não sabe muito além de instruções e propaganda.

      O que aqui denominamos “liminar” é tratado lá como “prelimary” ou “provisional injunction” (ou dependendo do caso, “restraint”, que pode ser cautelar). Talvez pense que devesse existir algo como “liminary”, rsrs.

      Ou dos inúmeros casos indviduais (alguns famosos) que invocam a suprema corte. Confunde “individual” com constitucional.

      Com idéias equivocadas sobre nobreza, entende muito mas é de ralé. Coisas tolas como essa demonstram apenas deslumbramento de um mundo da fantasia que lhes é vendido.

      Típico dos que vão a Disneyworld.

      E a confundem com a realidade.

      1. Aparando pelo em ovo

        Antes que se transforme pelo de ovo em “argumento”, corrija-se o “prelimary” para o óbvio “preliminary”. Além de acréscimo do “i” em “indviduais”. Senão a discussão vai virar uso de teclado USA ou ABNT…

      2. http://www.supremecourt.gov/c

        http://www.supremecourt.gov/ctrules/2013RulesoftheCourt.pdf

        A Suprema Corte dos EUA funciona IGUALZINHA ao nosso STF, é tudo igual, julga o mesmo numero de processo, lá são 100 por ano aqui são 12 mil, lá sai liminar todo dia para liberar carro de bebado apreendido em bloqueio, que coisa bacana.

        E não so do tipo que frequenta Disneyworld, minha região é Dallas no Texas e Cap Cod em Massachussets.

        1. Sartô de banda e mudou de assunto?

          O turista de “Boné do Cod” (hehe) não desmente a bull shit deslumbrada quando afirmou que “não haveria” liminares e casos indivuduais na sua heart homeland..

          E disfarça trazendo para o assunto um inócuo guia de procedimentos burocráticos da suprema (editado recentemente!).

          Quanto ao nosso atualmente deplorável STF ser igualzinho ou não, aí é outro assunto.

          Mas esse papinho Cape Cod por aqui não cola não, colega.

          Não vem de Nantucket que leva vinhedo da Martha.

  3. Rolezinho  americano é mais

    Rolezinho  americano é mais  sério.É tiro ao frequentador. Imagine se  fosse  aqui! Impeachment ,municipal e federal, seria proposto,sim,  se  tal ocorresse na  desvairada.

    Mas  não deixa  de  ser uma sugestão para   essa  estival época que promete    esquentar,mais e mais…

  4. Ta certo, se nao sabe se

    Ta certo, se nao sabe se comportar tem que passar vergonha mesmo

    Na casa dos outros a gente baixa a bola e fica pianinho

     

  5. No país que você, pelo visto,

    No país que você, pelo visto, cultua, o racismo , segundo uma amiga negra norte-americana, continua e cotinuará a existir, porque já está entrannhdo no próprio sangue de muita gente e ela, que viveu os piores tempos desse racismo, acha o Brasil um paraíso nesse sentido e não pretende voltar para lá, nem para visitar os parentes. Quanto a eleição do presidente negro é apenas resultado do desagarado de muitos republicanos com o desempenho na campanha eleitoral do adversário de Obama. Você nunca ouvur falar das ofensas racistas e ameaças de morte sofridas pelo Obama desde sua posse? A Klu klux kan continua firme e forte por lá Além do mais, os presidentes são meras marionetes de quem manda mesmo no país, encabeçados pela insdústria de armamentos.

     

  6. QUE IMPORTA QUE A MULA MANQUE O QUE QUERO EH ROSETAR.
    … eh com essa frase da musica de Jorge Veiga- 1947, q o povo dava seu rolezinho ate Iraja RJ, e nao era proibido. um movimento de jovens na faixa de 12 a16 anos, q ainda nao votam.  imaginem se votassem.   se expoem mostrando q nao aceitam ser a geraçao perdida, mais uma. outubro pode guardar emoçoes fortes aos politiqueiros.  

     

  7. E se o rolezinho em Miami for

    E se o rolezinho em Miami for de dupla caipira… Do jeito que americano gosta de arma é bom que tomem cuidado com as armas de dois canos. Caem os dois numa mira só.

  8. No USA, ninguém chega e monta

    No USA, ninguém chega e monta barroca na frente da casa branca ou depedra qualquer prédio publico. Se sim,tá em cana ou até morto! Essa consciência do limite, chama-se respeito ao próprio país. Lembro, que na época da máfia tupinica no poder, ninguém ousava fazer com fernando henrique cardaso o que estão sendo incentivados, pelos aliados da máfia expulsa do planalto pelo povo , a fazer com o governo trabalhista. O sonho desses partidos de oposição e dos “ex”, é invadir e tirar a pauladas o partido que foi eleito DEMOCRATICAMENTE. Na verdade, o único programa de governo desses partidos, é copiar, trair ou golpear.

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