A cidade de Timbuktu e a primeira universidade do mundo

Enviado por jns

A Primeira Universidade do Mundo

Timbuktu está classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO. 

A palavra ‘Timbuktu’ é muitas vezes associada a um lugar misterioso ou extremamente distante.

Timbuktu - realidade ou fantasia?  Será que existe e se sim, para chegar lá de bicicleta ir?

A cidade, que teve muitas vidas desde que foi fundada no século 5, está localizada no Oeste Africano no Mali – 20 km ao norte do rio Níger, que contorna a borda sul do deserto do Saara.

Originalmente criada como uma solução sazonal, Timbuktu floresceu como resultado do comércio local (sal, ouro, marfim e escravos) e, mais tarde, por tornar-se o centro de aprendizado islâmico entre os séculos 13 e 17.

A Universidade de Timbuktu foi, possivelmente, a primeira do mundo e alguns historiadores acreditam que ela tenha sido criada antes do século 12.

Djinguereber , Sidi Yahya e Sankore eram os três centros de aprendizagem -e os escritos medievais, de extrema riqueza, exortavam a investigação da região por exploradores europeus.

Apesar da rica história e importância cultural, Timbuktu é agora parte de um grande e empobrecido país, mesmo para os padrões do Terceiro Mundo. 

No entanto, Timbuktu continua a atrair um pequeno número de turistas a cada ano, especialmente entre novembro e fevereiro, quando as temperaturas diurnas são mais hospitaleiras.

Timbuktu - MALI, AFRICA

Os visitantes da área podem participar do Festival au Désert, um evento cultural realizado para celebrar o fim da rebelião tuaregue em 1996.

A cidade esteve na lista dos locais em perigo, em primeiro lugar, devido à sua necessidade de obras de restauração e, hoje, devido a ataques de rebeldes na região.

O terrível pedágio cobrado pelas guerras destruiu alguns dos maiores tesouros culturais do mundo.

Milhares de delicados documentos não traduzidos, embelezados por relevos de antigos manuscritos, oferecem um tesouro de informações – a partir do banal ao brilhante que remonta séculos – que, na sua maioria, foram destruídos por islamitas do Mali, alguns foram arrebatados, protegidos e outros provavelmente saqueados.

Manuscritos da Faculdade de Astronomia e Matemática

O vídeo contém mais informações sobre Timbuktu, a Lendária Cidade de Ouro.

ÍTACA

“Detém-te nas cidades do Egito – nas muitas cidades –
para aprenderes coisas e mais coisas com os sapientes zelosos.
Todo tempo em teu íntimo Ítaca estará presente.
Tua sina te assina esse destino,
mas não busques apressar sua viagem.
É bom que ela tenha uma crônica longa duradoura,
que aportes, velho, finalmente à ilha,
rico do muito que ganhares no decurso do caminho,
sem esperares de Ítaca riquezas.
Ítaca te deu essa beleza de viagem.
Sem ela não a terias empreendido.
Nada mais precisa dar-te.
Se te parece pobre, Ítaca não te iludiu.
Agora tão sábio, tão plenamente vivido,
bem compreenderás o sentido das Ítacas.”

Trecho do poema de Konstantinos Petrou Kavafis, por Haroldo de Campos

O texto resumido e as imagens foram pesquisadas na Internet.

24 Comentários

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  1. Gostaria de atentar para

    Gostaria de atentar para alguns erros deste post. Várias das fotos mostradas aí não são de Timbuktu, mas sim da famosa mesquita de adobe de Djenné, cidade histórica localizada a 500 km ao sul de Timbuktu e a 500 km de Bamako. 

  2. O LEGADO ROUBADO

    Os Gregos Roubaram a Filosofia dos Africanos

    O livro ‘Stolen Legacy’, de George Granville Monah James, revisto  por Femi Akomolafe

    “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” é um antigo provérbio egípcio, erroneamente creditado na conta de Jesus Cristo na bíblia cristã.

    Por Yeye Akilimali Funua Olade

    A filosofia, as artes e as ciências foram legados à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da Grécia.

    Foi dado para Pitágoras o crédito que o mundo está dando para um teorema que os egípcios certamente usavam na construção de suas pirâmides!

    Os “filósofos” Aristóteles, Platão e Sócrates foram perseguidos pela mesma razão que eles são endeusados: “introduzir divindades estranhas”.

    Esta é uma deturpação que se tornou a base do preconceito racial e afetou todas as pessoas de cor.

    Pitágoras, o mais velho dos chamados pensadores gregos, estudou no Egito durante vários anos e, mais tarde, foi exilado quando começou a ensinar o que tinha aprendido. Sócrates foi executado por ensinar ‘ideias alienígenas’. Platão foi vendido como escravo e Aristóteles também foi exilado. 

    Respondam companheiros Africanos:

    – Qual é o país que nós devemos a nossa Civilização, Filosofia, Artes e Ciências?
    – Grécia

    – Quem é o homem mais sábio que o mundo já viu? 
    – Aristóteles

    – Quem são os três maiores pensadores de todos os tempos? 
    – Sócrates, Platão e Aristóteles

    – Quem inventou o teorema do quadrado da hipotenusa e é o maior matemático de todos os tempos?
    – Pitágoras.

    * * * * *

    Sócrates: (Atenas , 469 aC – Atenas 399 aC) – Filósofo ateniense que dirigiu o pensamento filosófico para análise do caráter e divulgador do aforismo que é lembrado por sua admoestação para a conduta humana: “Conhece-te a ti mesmo.”

    Sócrates não escreveu nada [ Informações sobre a sua personalidade e sua doutrina são encontradas principalmente nos Diálogos de Platão e na Memorabilia de Xenofonte. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 10, Micropædia, 15 ª edição, p.929.]

    Platão: (Atenas ou Egina, 428/427 aC – 348/347 aC, Atenas) – Filósofo grego, o segundo do grande trio de gregos antigos – Sócrates, Platão e Aristóteles,  desenvolveu um sistema amplo de filosofia que era fortemente ético, repousando sobre uma base de ideias eternizadas com formulação universal e absoluta. O Platonismo influenciou todas as correntes filosóficas até o século 20. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 9, Micropædia, 15 ª edição, p.509

    Aristóteles: (Estagirus, 384 aC – Chalcidice, perto de Macedônia, 322 sC, Cálcis, Eubeia, Grécia) – Filósofo grego, cientista e organizador da pesquisa, um dos dois maiores intelectuais produzidos pelos gregos (o outro foi Platão). Ele inspecionou todo o campo do conhecimento humano conhecido no mundo mediterrâneo na sua época e os seus escritos influenciaram longamente o pensamento ocidental e muçulmano. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 1, Micropædia, 15 ª edição, p. 555

    As citações são de uma enciclopédia, que é muitas vezes definida como a “coleção do conhecimento humano” e não se discute com uma enciclopédia, não é mesmo?

    Os africanos não têm escolha a não ser defender e contestar, vigorosamente, muitas das informações distorcidas contidas nas enciclopédias e outros livros. Considerando-se que qualquer livro pode se basear na falsificação histórica e no preconceito racial e que nenhum livro pode ser sagrado, no entanto, Enciclopédia Britânica é certamente santificada, elogiada encarecidamente.

    Você será julgado como certo e correto se você der as respostas acima em qualquer exame, mas, na verdade, nenhuma das respostas são verdadeiras e, com base no que sabemos da história, elas são falsas.

    O maior crime cometido pela Europa contra o mundo é o roubo intelectual da herança africana. Impérios foram roubados, países inteiros foram arrebatados e rebatizados após a pilhagem pirata, o estupro e a sangria desatada por estelionatários. Palácios e edifícios monumentais que foram destruídos, poderiam ser reconstruídos, mas quando é roubado o patrimônio cultural de um povo que é usado para escravizá-lo e insultá-los, os atos imperdoáveis ​​fazem fronteira com um sacrilégio.

    Que a Grécia inventou a filosofia, as artes e as ciências é a única base sobre a qual a arrogância da Europa está de pé. É daquelas coisas creditadas aos gregos que fizeram todos os europeus acreditarem-se superiores aos outros povos. Por outro lado, é o temor de que as outras raças percebam as origens dessas antigas e grandes conquistas é o que faz estremecer o altar da suposta superioridade europeia.

    O que fica claro caso a história do mundo tivesse prescindido dos eruditos europeus? Ninguém teria pedido nada, porque o que é atribuido aos gregos, certamente, não é deles. Será que a arrogância dos europeus não teria sido diminuída se a verdade sobre a contribuição da África para a civilização humana fosse corretamente declarada e interpretada corretamente? Será que os africanos abandonariam o complexo e o auto desprezo, se eles tivessem descoberto mais cedo a verdade sobre o seu passado? Será que os africanos se encolheriam no altar do ocidentalismo se eles soubessem que quase todos os ideais que os europeus estão usando hoje foi descaradamente roubado deles? Será que os africanos estariam suplicantes a um suposto filho de um deus imaginário se soubessem que eles deram a religiosidade ao mundo?

    A “Civilização Grega Europeia” é a inspiração central e eles circulam ao redor do mundo com volumes sobre volumes celebrando ‘o grego isto, o grego aquilo’. Da sua base original na Europa a imóveis que eles roubaram de outras pessoas na África, eles gritaram em voz alta sobre como eles sozinhos inventaram e sustentaram a civilização humana! Irmandades são criadas em instituições de ensino superior, reunindo ‘grandes pensadores’, lirismo e sentimentalismo sobre a civilização grega. Na mesma linha, os africanos estão lamentando a sua singular histórica ‘não realização” – alguns até acreditam que são uma ‘raça amaldiçoada’.

    “O termo filosofia grega, para começar é um completo equívoco, pois não há existe tal filosofia. Os antigos egípcios desenvolveram um sistema religioso muito complexo, chamado Mistérios, que também foi o primeiro sistema que contemplava a salvação”. Essa foi a declaração de George G. M. James na aberturado seu livro Stolen Legacy: Greek Philosophy is Stolen Egyptian Philosophy.

    George James começou o seu livro, informando que o Sistema de Mistérios Egípcio era a mais antiga do mundo e foi “também uma ordem secreta, onde a participação era adquirida pela iniciação e a aceitação de um compromisso de sigilo. O ensino graduado era repassado pela tradição oral para o Neófito e, nestas circunstâncias de sigilo, os egípcios desenvolveram sistemas secretos de escrita e ensino, proibindo os seus Iniciados de escrever o que eles tinham aprendido”. – P.1

    Os egípcios desenvolveram os seus sistemas e ensinaram aos Iniciados em todo o mundo muito antes de autorizar os gregos a entrar nos templos. Foi somente após a invasão de Alexandre, o Destruidor (chamado de ‘Grande’ por mistificadores ocidentais), quando os templos e as bibliotecas foram saqueadas, que os gregos tiveram acesso a todos os livros antigos, permitindo que Aristóteles construísse a sua própria escola e a sua reputação como o homem mais sábio que já viveu!

    No primeiro capítulo do seu livro, George James destrói, magistralmente, o mito de uma ‘filosofia grega’. Pitágoras, o mais velho dos chamados gregos pensadores, estudou no Egito durante vários anos. Ele foi exilado quando começou a ensinar o que tinha aprendido. Sócrates foi executado por ensinar ‘ideias alienígenas’. Platão foi vendido como escravo. Aristóteles também foi exilado. É surpreendente que esses antigos gregos tenham sido perseguidos em uma sociedade que era suficientemente avançada em filosofia.

    Em que base estudiosos ocidentais afirmam que a filosofia nasceu na Grécia? Porque toda a literatura foi escrita na Grécia. Como ainda hoje, a maioria das ordens secretas proíbe os seus membros de escrever o que eles aprendem. Os Babilônios e os Caldeus, que também estudaram com os mestres egípcios, também se recusavam a publicar esses ensinamentos. São usurpadores, como Platão e Aristóteles, que fizeram a transcrição e reivindicaram a autoria de todos os ensinamentos secretos dos egípcios. Isso explica por que Sócrates, como até mesmo a Enciclopédia Britânica admitiu, não investiu intelectualmente para os seus escritos. 

    George James apontou o absurdo dessa situação. As escrituras hebraicas, chamadas de Septuaginta, os Evangelhos e as Epístolas também foram escritas em grego. Por que os gregos não reivindicam a autoria delas? “É só a filosofia não escrita dos egípcios que foi traduzida para o grego que conheceu um destino tão infeliz: um legado roubado pelos gregos.”

    Este não é o único dos absurdos apontados por James no seu livro. Outro exemplo: o número de livros cuja autoria é creditada a Aristóteles é simplesmente impossível de ser o trabalho de um único homem, mesmo em nossa época, quando o software de processamento de texto torna a escrita muito mais fácil. Temos também que ter em mente que Aristóteles teria recebido ensinamentos de Platão. Platão, segundos os livros, foi um filósofo performático. Aristóteles é, ainda, considerado como o maior cientista da antiguidade. A questão, portanto, esgota os recursos para sustentar a tese de que Platão ter ensinado a Aristóteles o que ele próprio não sabia.

    A verdade da questão é que Aristóteles, auxiliado por Alexandre, o Destruidor, garantiu a posse dos livros das bibliotecas reais e templos egípcios. “Sintomaticamente, apesar de tão grande tesouro intelectual, a morte de Aristóteles também marcou a morte da filosofia entre os gregos, que, definitivamente, não parecem possuir as habilidades naturais para o avanço dessas ciências.” p. 3

    “O objetivo deste livro é o de estabelecer melhores relações raciais no mundo, revelando uma verdade fundamental sobre a contribuição do Continente Africano para a civilização. Deve-se ter em mente que a primeira lição da Humanidade é fazer com que um povo seja consciente de sua contribuição para a civilização e a segunda lição é ensiná-lo sobre outras civilizações. Para disseminar a verdade sobre a civilização dos povos individuais, deve ser promovido um melhor entendimento sobre a contribuição de cada um isoladamente e fazer uma avaliação histórica correta”. Esta noção é baseada no ensinamento do Grande Mestre: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Consequentemente, o livro é uma tentativa de mostrar que os verdadeiros autores da filosofia grega não foram os gregos; mas as pessoas do Norte de África, comumente chamado de egípcios; e o louvor e honra falsamente atribuída aos gregos durante séculos pertencem ao povo da África do Norte, e, portanto, ao Continente Africano. Consequentemente, este roubo do legado Africano pelos gregos levou à opinião mundial errônea de que o Continente Africano não fez nenhuma contribuição para a civilização e que o seu povo é naturalmente atrasado. Esta é a deturpação que se tornou a base do preconceito racial, que afetou todas as pessoas de cor.

    “Durante séculos o mundo foi enganado sobre a fonte original das artes e das ciências; durante séculos Sócrates, Platão e Aristóteles foram falsamente idolatrados como modelos de grandeza intelectual; e durante séculos o continente Africano tem sido chamado de o continente negro, porque a Europa cobiça a honra de transmitir para o mundo, as Artes e Ciências.” p.7

    Para não deixar ninguém na dúvida sobre o poder de persuasão dos impressionantes argumentos de George James, o Capítulo 1 (Filosofia grega é roubada da Filosofia egípcia) abre com uma análise das histórias dos chamados “filósofos gregos”. Pitágoras, depois de receber a sua formação no Egito, voltou às suas Samos nativas e estabeleceu a ordem para o costume naqueles dias. Os gregos Anaximandro e Anaxímenes e os nativos da Iônia Parmênides, Zenão e Melisso não ensinaram nada além dos Mistérios egípcios, assim como, Ditto, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras e Demócrito. O que deve ser lembrado aqui é que Iônia era uma colônia do Egito (os leitores podem pesquisar em Black Athena, de Martin Bernal, publicado pela Vintage, especialmente o vol. I, ISBN 0 09 988780 0). No ápice de sua glória, o Egito dominou grande parte do mundo conhecido. Os jônicos mais tarde se tornariam persas, após a queda do Egito, antes mesmo de se tornar cidadãos gregos.

    Os jônicos não reivindicaram para si a glória da filosofia ou das ciências. Os persas e os caldeus também foram apresentados aos antigos Mistérios, mas eles não reivindicaram a sua autoria. Foram os atenienses – Sócrates, Platão e Aristóteles – que usurparam este legado Africano e, assim, distorceram a história da humanidade. O que está muito claro é que foi Atenas que quem ensinou os Mistérios foi perseguido por Alexandre. Sabemos com certeza que esses filósofos foram severamente perseguidos pelo Governo ateniense pelo ensino de doutrinas estrangeiras.

    O que é incrível sobre esses ‘grandes filósofos’ é a total falta de qualquer conhecimento sobre a fase inicial das suas vidas. O mundo é convidado a acreditar que estes homens que possuíam todas as habilidades sobrenaturais que lhes são atribuídas não tinham educação e, sem formação, a filosofia, a matemática e as ciências veio a eles, como num passe de mágica! A única prova produzida por este tipo de fraude é que todos os livros foram escritos por Ordens fundadas pelos impostores atenienses. Mas, como George James lembrou repetidamente, os antigos egípcios proibiram os seus alunos de escrever e essa liminar foi obedecida por todos, menos os atenienses. Temos que desculpar Sócrates, a quem George James credita ser o único que foi devidamente treinado como Iniciado. Mas, em vez de divulgar os segredos que tinha aprendido, ele bebeu um veneno. Tanto Platão como Aristóteles fugiram. No entanto, eles voltaram e reivindicaram os créditos sobre as “suas criações”.

    A questão crucial de como Aristóteles apresentou todos os livros que traziam o seu crédito é facilmente respondida pelo simples fato histórico que ele acompanhou o seu amigo, Alexandre, na última campanha e conquista. Depois que o Egito foi conquistado e destruído, a Biblioteca Real e os templos foram saqueados por Aristóteles. Foi com esses livros que ele estabeleceu a sua própria escola e, auxiliado por seus alunos, Teofrasto, Andrônico de Rodes e Eudemo, começou a copiar os livros. Esses homens também receberam os créditos pela autoria de vários livros e foram eles que formaram a organização  “O Estudo e Aprendizagem dos Escritos de Aristóteles”. “Parece que o objetivo da criação da associação de aprendizes foi bater o próprio tambor e dançar para Aristóteles. A ideia de Aristóteles, para compilar uma história da filosofia, foi realizada na própria escola de Aristóteles e foram seus ex-alunos que realizaram a ideia.”(P.19)

    “A suposta filosofia grega era estranha para os gregos e suas condições de vida.” No capítulo II, do seu livro, George James desenhou as condições em que os gregos estavam vivendo naquele período da história. De acordo com os mitorianos ocidentais, o período da “filosofia grega” foi localizado entre 640-322 aC. “O período da filosofia grega (640-322 aC) foi um período de guerras internas e externas, e foi, portanto, inadequado para a produção de filósofos.  A história suporta o fato de que a partir da época de Thales até a época de Aristóteles, os gregos foram vítimas de desunião interna, por um lado, enquanto por outro lado,  viviam sob constante medo de invasão dos Persas que eram um inimigo comum para as cidades-estados.”

    “. . . os obstáculos contra a origem e o desenvolvimento da filosofia grega, não eram apenas a frequência das guerras e a defesa constante contra a agressão persa; mas também a ameaça de extermínio do governo ateniense,o  seu pior inimigo”. pp 21-26

    O capítulo três mostra que a chamada “filosofia grega” era apenas descendente do egípcio Sistema Mistério.Todas as artes, a filosofia e a religião que são creditados aos gregos já existiam no Egito milhares de anos antes que os gregos fossem autorizados a aprendê-las. “A mais antiga teoria de salvação é a teoria egípcia. O Sistema de Mistério Egípcio tem como objeto mais importante, a deificação do homem e ensina que a alma do homem libertado dos grilhões do corpo, poderia tornar-se divina e ver os Deuses nesta vida, alcançando a visão beatífica e mantendo comunhão com os imortais. ” ” (Mistérios Antigos, CH Vail. P.32)

    O parágrafo anterior enfatiza, simplesmente, que o sistema de crenças que os evoluiu na África, há milhares de anos, tem sido distorcida e usada para abusar dos africanos atualmente.

    Mistificadores ocidentais promovem Aristóteles, Platão e Sócrates, ao mesmo tempo em que não conseguem explicar porque esses caras eram perseguidos pelo seu próprio governo.  Estes “filósofos” foram perseguidos pela mesma razão que são cultuados hoje: “introduzir divindades estranhas. “Sócrates cometeu  um crime por não acreditar nos deuses da pólis e introduzir outras  divindades. Ele também cometeu crimes por corromper a juventude.

    “Sócrates erra por investigar indevidamente o que se passa em baixo da terra e no céu, por tornar bons os argumentos ruins e também por induzir outros a fazerem a mesma coisa.”

    Considerando que a Astronomia era parte do estudo exigido nas escolas egípcias, o governo ateniense perseguia os seus cidadãos por prosseguir os estudos. Quem, agora, é o pai de quê?

    O capítulo 3 lidou com os sistemas dos Mistérios Egípcios e mostrou a sua estreita correlação com o que foi erroneamente atribuído aos gregos. Mesmo as estruturas dos aposentos eram construídas com padrões egípcios.

    A conquista de Alexandre e a destruição dos alojamentos e as bibliotecas, incluindo os editais de Teodósio e Justiniano, suprimiu os sistemas de Mistérios Egípcios e as escolas da filosofia grega da mesma forma, abrindo o caminho para o Cristianismo, que nada mais é que uma religião egípcia muito mal entendida.

    No capítulo 4, George James explora o fato dos gregos foram banidos do Egito por vários anos. “Devido à prática de pirataria, em que os jônicos e Garians eram mai ativos, os egípcios foram forçados a fazer as leis para restringir a imigração dos gregos e punir a sua violação por pena de morte, ou seja, o sacrifício da vítima.” – P.41. Foi o rei egípcio Amasis que levantou a restrição e permitiu que os gregos entrassem no Egito como mercenários – eles não foram autorizados a estudar no Egito até a invasão persa. E até a conquista de Alexandria eles não tinham acesso às bibliotecas, mais especialmente à Biblioteca Real de Alexandria, que foi convertida em uma cidade grega.

    O próprio Platão atestou o fato (em seu Timeu) que, aspirando alcançar a sabedoria grega, visitou o Egito para a iniciação e que os sacerdotes egípcios se referiam a ele como uma criança nos Mistérios.

    Foi Heródoto que nos informou que Pitágoras foi admitido no Egito apenas depois de Polícrates ter dado uma carta de apresentação. Mesmo depois disso, ele teve que passar por vários testes, incluindo a circuncisão, que era obrigatória – “Apud Aegyptios nullus aut geometrica studebat, aut astonomiae secreta remabatur, nisi circumcisione suscepta ‘(Ninguém entre os egípcios, estudou a geometria estudada, ou investigou os segredos da Astronomia, a menos que a circuncisão havia sido realizada)”-. p.44. Foi dado para Pitágoras o crédito que o mundo está dando para um teorema que os egípcios certamente usavam na construção de suas pirâmides!

    Heródoto e Diogenes Laertuis informaram que Demócrito viajou ao Egito para receber instruções dos sacerdotes. Platão também mostrou ter realizado peregrinação semelhante.

    No capítulo 5 até o capítulo 7, George James analisa as doutrinas dos chamados filósofos gregos que são convincentes para mostrar a sua origem egípcia. Desde a era pré-socrática, ‘filósofos’ como Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Pitágoras aos ‘filósofos eleatas’, como Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso, à escola jônica de Heráclito, Anaxágoras e Demócrito, James mostrou que o que a história tem atribuído a esses impostores não era nada mais do que eles copiaram dos egípcios.

    Nos capítulos mais importantes, James concluiu que os gregos eram culpados de plágio da mais alta ordem.

    O capítulo 8 James analisou a Teologia de Mênfis que “é uma inscrição em uma pedra, agora guardada no Museu Britânico, que contém as visões teológicas, filosóficas e cosmológicas dos egípcios. Já foi referida, no meu tratamento das doutrinas de Platão; mas deve ser repetida aqui para mostrar toda a sua importância como base de todo o campo da filosofia grega”. ‘ p. 139. Aqui James mostra como partes da filosofia da Teologia Menfítica foram atribuídas aos gregos. Este é um capítulo muito importante, pois lança luz suficiente, não só em todo a argumentação sobre os gregos terem a eidos (ideias) creditadas a eles, mas também sobre a verdadeira fonte dos conhecimentos científicos modernos.

    Se a moderna hipótese nebular, creditada a Laplace, que sustenta que o nosso presente sistema solar era uma nebulosa gasosa que se fundiu, é cada vez comprovada como correta, o crédito deve ir para os antigos egípcios. A sua cosmologia é muito semelhante. Eles sabiam que o universo foi criado a partir do fogo. O deus egípcio Atum (Atom), juntamente com seus oito deuses, criaram o que compunham a Ennead ou divindade de nove anos, que correspondem aos nossos nove planetas principais. Atom, o sol Deus, era o Motor Imóvel, uma doutrina que tem sido falsamente atribuída a Aristóteles. Da mesma forma, o preceito “Conhece a ti mesmo” foi erroneamente atribuído a Sócrates. Como James apontou, ela era uma inscrição encontrada em cada templo egípcio. O precípuo fundamental da virtude, a justiça, a sabedoria, a temperança e a coragem, foi falsamente creditada a Platão, mas sãos os Mestres egípcios os seus criadores.

    Aprendemos também sobre os atributos do deus egípcio Atum que são compartilhados pela moderna ATOM: a semelhança de nomes; o deus egípcio significa autocriado, tudo e nada, uma combinação de princípios positivos e negativos: tudo incluído e vazio. Mesmo os iniciantes estudantes de ciência vão reconheceu estas referências como as propriedades dos átomos.

    No capítulo 9, final, “Reforma Social Através da Nova Filosofia da Redenção Africana”, James escreveu: “Agora, que foi demonstrado que a filosofia e as artes e as ciências foram legadas à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da Grécia, o pêndulo de louvor e honra dever pender e mudar do povo da Grécia para os povos do continente Africano, que são os herdeiros legítimos de tal consideração.

    Isso vai significar uma tremenda mudança na opinião pública mundial e na atitude de todos os povos e raças que aceitarão a nova filosofia da redenção Africana, ou seja, a aceitação da verdade que os gregos não foram os criadores da filosofia, mas os povos do Norte de África, mudaria a opinião desrespeitosa para a de respeito com as pessoas negras em todo o mundo, que merecem ser tratadas corretamente.

    A mudança mais significativa e importante na mentalidade dos negros, será perder o complexo de inferioridade para tomar consciência da igualdade com todos os outros grandes povos do mundo, que construíram grandes civilizações. Com esta mudança na mentalidade do negro e do branco, grandes mudanças também são esperadas nas atitudes em relação ao indivíduo e na sociedade como um todo.” p. 153.

    James esboçou uma simplificada Nova Filosofia da Redenção, que consiste na seguinte proposição: “Foram os egípcios, os negros da África do Norte, os autores da filosofia cuja criação é atribuída aos gregos.”

    Ele exortou-nos a viver de acordo com essa filosofia. “Libertados do complexo de inferioridade pela sua Nova Filosofia de Redenção, que destrói a cadeia da falsa tradição encarceradora, os negros têm de enfrentar e interpretar o mundo de acordo com sua nova visão e filosofia. “

    “Ao longo dos séculos, até nossos tempos modernos, as condições do mundo foram influenciadas por dois fenômenos que tem afetado as relações humanas:

    – A atribuição de falsos créditos aos gregos: uma conduta que parece ser um projeto de política educacional conduzida pelas instituições de ensino. 
    – O segundo fenômeno é o empreendimento missionário para caricaturar a cultura do povo negro na literatura e outras formas de exposição pejorativa, para provocar desrespeito e a chacota. Não nos esqueçamos de que os imperadores romanos Teodósio e Justiniano foram responsáveis ​​pela abolição dos Mistérios Egípcios, que é o sistema básico da cultura do povo negro e também do estabelecimento do cristianismo com a sua configuração perpétua. ” pp 159-160.

    O apêndice apresenta uma breve análise e a síntese dos principais argumentos de George James.

    O Africano é ignorante e admira ou é inspirado pela cultura europeia e a sua história tem sido amplamente reconstruída. George James está entre aqueles que resgatou os crimes perpetrados pelos intelectuais europeus e ideólogos disfarçados de estudiosos contra os negros. A única justiça que pode ser feita para George G. M. James e outros valentes guerreiros da raça negra não é apenas  ler e estudar as suas obras, mas também para divulgá-las. A sagacidade ensina: “Ninguém pode humilhá-lo sem o seu consentimento.”

    Isto é muito verdadeiro para os povos mais injustamente ridicularizados na terra. Em toda a face da terra, os negros continuam a ser satirizados por civilizações que estavam iniciando quando eles estavam construindo impérios e inventando coisas e continuam a ser ridicularizados por aqueles que emprestaram, roubaram e plagiaram as suas ideias. Todos aqueles que foram convidados, de boa fé, nas suas casas estão zombando deles.

    Os africanos, são humilhados e ridicularizados, porque a sua história foi roubado e sua herança cultural foi erroneamente atribuída a outros povos. Por que eles continuam a participar da própria humilhação? Será que é porque estão impressionados com títulos e outros acessórios com os quais os  opressores continuam a deslumbrá-los? Se Ph.D significa doutor de filosofia, não é hora de os africanos começarem a perguntar: ‘De qual filosofia?” Por que estão enchendo as suas cabeças e mentes com doutrinas plagiadas de países desenvolvidos há milhares de anos apenas para ser recompensados apenas com diplomas? Por que estão vendendo, a descoberto, a rica herança em troca de certificados? Quantos dos seus doutores sabem sobre a origem egípcia da maior parte do que é creditado para a Grécia? Quantos deles estudaram sobre o legado roubado? Quantos desses, que pretendem ensinar a “História Africana”, lera o revelador e importante livro de George James?

    Se eles continuam a ser ridicularizados, é só porque permitem ser ridicularizados. Qualquer Africano que estudou a sua história vai encontrar uma satisfação interior indescritível. 

    Se ele anda de com o espírito elevado e com a confiança de que ele pode se fortalecer contra qualquer pessoa no mundo. Nenhum estudioso, negro ou branco ou marrom ou amarelo discute com os fatos básicos da história.Apenas os intelectuais psicodélicos, aqueles que não são nada mais sérios do que os seus gurus da televisão.

    O Legado Roubado não é um livro contra qualquer um poderia argumentar. Cada frase, cada parágrafo apresentou devidamente as fontes de pesquisas verificáveis. George James foi plenamente consciente do fardo que carregava quando escreveu a sua obra monumental. O seu livro que pode ser facilmente lido e entendido por leigos, ao contrário das besteiras mistificadoras ocidentais que são servidas, repletas de pirotecnias gramaticais para dificultar e esconder o exercício da incoerência.

    Eu sei que alguns vão encontrar qualquer desculpa para não ler livros e que não vai pensar duas vezes antes de descartar um Shakespeare, por achar que vai consumir muito do seu tempo. Isso, no entanto não deve parar aqueles que querem ir em frente e buscar mais conhecimento sobre o seu passado. Não há nenhuma razão para qualquer um acreditar em George  James, mas todos devem encontrar o seu próprio caminho para a sua própria salvação.  Um povo sem passado, diz o ditado, é como uma árvore sem raízes.

    Ninguém, que não tenha lido o Legado Roubado, deve ser autorizado a ensinar a história Africana. Ninguém, que não tenha lido o Legado Roubado, deve considerar-se educado. A próxima vez que alguém brandir um Ph.D na sua cara, a sua pergunta a ser feita deveria ser: “Você já leu o Legado Roubado?”

    “Não acredite, estude! ” – Femi Akomolafe.

    * * * * *

    Título: Stolen Legado 
    Autor: George GM James 
    Editor: Africa World Press

    PO Box 1892 

    Trenton, New Jersey 08607 
    ISBN: 0-86543-361-5 [cloth] 
    ISBN: 0-86543-362-3 [papel]

    * * * * *

    A APOLOGIA DE SÓCRATES

    http://www.cinfil.com.br/arquivos/apologia.pdf

    “Eu digo voe para Sião, voe longe de casa. Tenham uma manhã luminosa quando meu trabalho estiver terminado.” – Bob Marley

    FONTE: http://yeyeolade.wordpress.com/2007/09/17/the-greeks-stoled-greek-philosophy-from-black-egypt/

    1. Manuscritos de Filósofos Gregos

      No final do vídeo é mostrada a biblioteca onde são guardados manuscritos de Aristóteles, Platão, Sócrates e outros filósofos gregos.

  3. As primeiras universidades…

    http://it.wikipedia.org/wiki/Lista_delle_universit%C3%A0_pi%C3%B9_antiche

    Então, parece que a primeira foi em Marrocos, a segunda em Egito e a terceira em Bolonha (Itália)… Timbuktu não aparece em lugar nenhum.

    De acordo com The Independent, a mais antiga seria outra, a Universidade de Nalanda, na India. http://www.independent.co.uk/news/world/asia/oldest-university-on-earth-is-reborn-after-800-years-2042518.html

    Outros colocam no terceiro lugar uma universidade da Turquia. http://collegestats.org/2009/12/top-10-oldest-universities-in-the-world-ancient-colleges/

    Mas, Timbuktu…

     

  4. Arquitetura

    1 – A ARQUITETURA DA ÁFRICA SUBSAARIANA

     

    http://www.deferranti.com/glossary.php?term=Sub-Saharan%20African%20Islamic%20architecture

     

    Na África Ocidental, os comerciantes islâmicos desempenharam um papel vital na região do Sahel ocidental desde o Reino de Gana. No Kumbi Saleh, os moradores viviam em habitações cercadas por grandes recinto em forma de cúpula, na vizinhança do Rei local. 

    Os comerciantes viviam em casas de pedra em uma seção que possuía 12 belas mesquitas (como descrito por al-Bakri), para as orações nas sextas-feiras.

    O Rei possuía várias mansões, uma das quais com 20 metros de comprimento e 13 metros de largura, continha sete quartos em dois andares e possuía uma escada; com as paredes e câmaras cheias de esculturas e pinturas.

    Arquitetura do Sahel inicialmente cresceu entre as duas cidades de Djenné e Timbuktu. 

    A Mesquita Sankore, em Timbuktu, construída a partir de barro e madeira, era semelhante em estilo à Grande Mesquita de Djenné.

     

     

    2 – DJENNÉ

     

    http://chriscross-thebooktrunk.blogspot.com.br/2014/01/timbuktu-as-far-away-as-moon.html

     

    The Great Mosque of Djenné, which is in Mali, but not in Timbuktu, apparently, although the building methods are the same in both places.

    Courtesy of Wikitravel

     

    3 – TIMBUKTU

     

    http://tourists360.com/timbuktu-mosque/

     

    Timbuktu Mosque, World Heritage Site

    January 17, 2014 , Historical Places  , World TravelTimbuktuTimbuktu Mosqueadmin

     

    It is in the western country of Mali. In French Timbuktu is known as Tombouctou. For Islamic culture it is the center. On the southern edge of Sahara it is situated. It takes 8 miles from the Niger River. In year 1988 it was announced a UNESCO world heritage site. But after the conflict in region now it is in the list of UNESCO world list in danger. It is the home of Koranic Sankor University. Three great Masjid, are also situated in this country, Djinguereber, Sidi yahia and Sankor which are the part of its golden age. In this article we will talk about the Masjid in Timbuktu.

    During the period of Sultan Kankan Moussa, the Djinguereber Masjid was started for the initial construction and in year from 1570 and 1583 it was renowned and makes it bigger as well. Its central minaret governs the city and become on the most seen land marks of Timbuktu.  Like this Djinguereber Mosque, the Sankor Mosque was built in 14th century, it was built back by the Imam Al Aqib between years 1578 to 1582. He had destroyed it and rebuilt it according to the direction Mecca and the Kaaba.

    Timbuktu Mosque

    The other Masjid is the Sidi Yahia, which is towards the south of Sankor Masjid. It was constructed around 1400 year by the Sheikh El Moktar Hamalla, who restored this Mosque in year 1577 to 1578.

    These three Masjid are the best examples of earthen architecture and for the traditional techniques, which are still the finest example. From these three Masjid, Djinguereber masjid is the popular masjid. It is the biggest Mosque in Timbuktu. Its walls are intertwining with a totally wooden frame work, which annually repairs after the rainy season. This masjid is totally made of the organic materials like wood, fiber and other as well. On the inner side of Mosque, twenty five pillars are arranged in the direction of east-west. It contains the prayer space for 2000 people.

    Over all these Mosque are made beautiful. Their design is and their architecture are totally lavishing. They are totally awesome.

  5. conhecimento

    As mais impressionantes bibliotecas do mundo

    O estudo astronômicos levaram Ptolomeu a afirmar: “Como mortal que sou, sei que nasci por um dia. Mas, quando sigo à minha vontade, a densa multidão de estrelas no seu curso circular, os meus pés deixam de tocar a Terra”.

    Tom Walker  |  04/06/09

    Tomamos como certa a noção de que as pessoas do mundo podem ou devem ser ensinadas a ler. A capacidade de ler ainda é usada como um indicador de pobreza e desenvolvimento. Em 1998, a ONU considerou que 80% da população mundial é alfabetizada, que é definida como a capacidade de ler e escrever uma frase simples em um idioma.

    Nem sempre foi assim. Nos tempos antigos, a alfabetização era o segredo comercial dos escribas profissionais. Alguns séculos mais tarde, na Europa, a alfabetização foi definida como a capacidade de ler e escrever em latim. Mais tarde ainda, o conceito foi alterado, e as pessoas eram consideradas alfabetizadas se podiam assinar os seus nomes: em 1841, 33% de todos os ingleses e 44% das mulheres inglesas assinaram as certidões de casamento com a sua própria caligrafia.

    As bibliotecas públicas podem ser lugares intimidantes, projetados para a elite intelectual e ferozmente guardada por bibliotecários. Nos tempos bíblicos, os bibliotecários assírios amaldiçoavam qualquer um que danificasse os manuscritos: “Que os deuses coloquem a sua carne na boca de um cão.”

    Hoje, no que tem sido chamado de “sociedade da informação”, qualquer pessoa com acesso à internet tem a chave para o mundo do conhecimento. O armazenamento deixou de ser um problema. A biblioteca verdadeiramente universal chegou.

    Mas, muito antes dos dias do Google Book Search e da Amazon Kindle, a biblioteca era um lugar de aprendizado e progresso. 

    Aqui estão sete das bibliotecas mais impressionantes da história, locais de intriga e inspiração.

    A Real Biblioteca de Alexandria

    A primeira biblioteca universal está localizada no Egito

    The Great Library of Alexandria

    A história nos diz que a primeira biblioteca “universal” foi a Grande Biblioteca e Mouseion (Templo das Musas) em Alexandria, no Egito. Com fome de conquista e conhecimento, Alexandre, o Grande, passou os últimos 11 anos de sua vida (334-333 aC), explorando o mundo. Para ampliar a sua empresa, ele despachou os estudiosos para regiões inexploradas para reunir conhecimento e mapear as suas viagens.

    Após a morte de Alexandre, o faraó Ptolomeu I encomendou o projeto da Grande Biblioteca, e nomeou o seu assessor, Demetrius de Phaleron, para criar a biblioteca e tornar-se o seu primeiro diretor. Diz-se que um intrincado sistema de registro e classificação era guardado na Grande Biblioteca de Alexandria.

    Deve ser lembrado que Ptolomeu usou alguns métodos bastante chocantes para estocar o que era, acima de tudo, uma biblioteca real. Um deles envolvia a busca a cada navio que atracava no porto de Alexandria e confiscar todos os livros encontrados.  Ptolomeu recuperou e manteve originais levados para a Grécia e, mais tarde as cópias foram enviadas de volta.

    Livros são particularmente vulneráveis ​​e facilmente destruídos. Tragicamente, o conteúdo da biblioteca de Alexandria foi extinto quando, em 48 aC, Júlio César derrotou as forças de Ptolomeu e ateou fogo na sua frota. O fogo, escreveu o poeta romano Plutarco, espalhou a partir dos estaleiros e destruiu a grande biblioteca.

     

    A Biblioteca de Celso

    Éfeso, na Turquia, possuía uma das melhores bibliotecas da Antiguidade.

    The Celsus Library

    Outra biblioteca importante foi a de Celso em Éfeso, construída em 110 dC pelo Conselho Gaius Julius Aquila. A biblioteca reunia uma das maiores coleções de antiguidade e armazenava cerca de 12.000 livros escritos à mão.Não era permitido retirar os livros da biblioteca, mas eles eram entregues aos leitores por funcionários para serem lidos na sala de leitura.

    Curiosamente, a biblioteca tinha o seu próprio sistema de regulação de temperatura: um segundo conjunto de paredes externas para proteger os livros da umidade e variações de temperatura.

    Como a Grande Biblioteca de Alexandria, a de Celso, também, foi destruída pelo fogo no terceiro século dC, mas partes da parede da frente sobreviveram e foram restauradas no século IV.

     

    A Universidade de Sankore

    A antiga fonte muçulmana de aprendizagem reunia as cópias elaboradas pelos seus escribas. 

    The University of Sankore

    A Universidade de Sankore, em Timbuktu, empregou um exército de escribas, que ganhavam a vida copiando os manuscritos. Como resultado, tornou-se um repositório de uma extensa coleção de manuscritos.

    Os escribas recebiam “28 dracmas para 10.000 linhas e para 6.300 linhas, 13 dracmas”, de acordo com um papiro do século II dC. O imperador Diocleciano tentou padronizar a remuneração recebida pelos os escribas em todo o Império Romano: “a um escriba com melhor escrita, 100 linhas, 25 denários; para um de qualidade secundária que escrever 100 linhas, 20 denários; a um notário, para escrever uma petição ou documento legal de 100 linhas, 10 denários”.

    Mais tarde, outro tipo de escriba viveu nos mosteiros de toda a Europa, onde textos antigos foram copiados por monges e belamente ‘iluminados’. Esses livros não eram para a leitura, no entanto, especialmente pelas pessoas comuns, por serem considerados objetos de veneração religiosa.

     

    A Bodleiana

    A celebrada biblioteca de Oxford é uma das mais antigas sobreviventes na Europa,.

    The Bodleian

    foi fundada por Sir Thomas Bodley, no século XVI, na Inglaterra.

    Diz-se que o rei Charles I, uma vez, pediu ao chefe bibliotecário, se ele poderia emprestar um livro. Alguns anos mais tarde, Oliver Cromwell fez a mesma pergunta. O bibliotecário recusou o pedido de ambos – os livros só podem ser lidos no local.

    No passado, um repositório de livros e documentos da Universidade de Oxford foi destruído em um esforço para livrar a Inglaterra de todos os traços do catolicismo romano, incluindo “livros e imagens supersticiosas”. Alguns foram queimados, alguns vendidos e outros usados ​​por fabricantes de luvas para pressionar as luvas. A Oxford University não era uma instituição rica e não tinha recursos para criar uma coleção e imprimir novos livros para substituir os que foram destruídos.

    Foi então que Sir Thomas Bodley resolveu a situação, dando o dinheiro e até mesmo alguns livros para restaurar a coleção. Um bibliotecário, Thomas James, foi nomeado e, em 1610, Bodley entrou em um acordo com a Stationers’ Company of London, ao abrigo do qual uma cópia de cada livro publicado na Inglaterra e registrado em Stationers’ Hall seria depositado na nova biblioteca. Embora este acordo inicial não tenha sido honrado, ele apontou para o futuro da biblioteca como uma coleção abrangente e em constante expansão.

    A coleção Bodleiana consistia não só de livros e manuscritos; abrigou imagens, esculturas, moedas, medalhas e outras ‘curiosidades’: objetos históricos, de interesse científico ou exóticos – há até um recheado crocodilo da Jamaica!

    A Bodleiana de hoje reivindica a posse de 11 milhões de volumes e oferece o acesso mais completo a publicações on-line e bancos de dados do que qualquer outra instituição acadêmica no Reino Unido.

     

    A Biblioteca de Chetam

    A mais antiga biblioteca de consulta pública do Reino Unido, em Manchester

    Chetham Library

    A Biblioteca de Chetham é, supostamente, a mais antiga biblioteca pública que sobreviveu na Grã-Bretanha. 

    Karl Marx visitou a biblioteca, em 1846, a convite de seu amigo Friedrich Engels, e realizou a sua pesquisa para ‘Das Kapital’ na baía de sala de leitura da biblioteca.

    Ao longo dos anos, a água infiltrada na alvenaria do prédio ameaçou a sua estrutura. Felizmente, porém, o Patrimônio Inglês concedeu uma subvenção para restaurar este belo e significativo tesouro nacional.

     

    Biblioteca do Congresso

    O legado de Jefferson em Washington DC, Estados Unidos

    Library of Congress

    A Biblioteca do Congresso, fundada em 1800, é a mais antiga instituição cultural federal nos Estados Unidos. No entanto, como as bibliotecas de Éfeso e Alexandria, foi vítima de incêndio. Durante a Guerra da Independência, em 1814, as tropas britânicas queimaram o edifício do Capitólio e destruíram o núcleo da sua coleção que reunia 3.000 volumes. Um ano mais tarde, no entanto, o Congresso aprovou a compra de 6.487 livros da biblioteca pessoal de Thomas Jefferson por US $ 23,950 e a biblioteca foi restaurada.

    Hoje, a Biblioteca do Congresso declara ser a maior do mundo, com cerca de 142 milhões de itens em cerca de 650 quilômetros de estantes. As coleções incluem mais de 32 milhões de livros e outros materiais de impressão, 3 milhões de gravações, 12,5 milhões de fotografias, 5,3 milhões de mapas, 5,6 milhões de partituras e 62 milhões de manuscritos.

     

    A Biblioteca Britânica

    Uma das mais extensas coleções do mundo em Londres, Inglaterra.

    The British Library

    Em comparação com muitas outras bibliotecas importantes, a Biblioteca Britânica é relativamente nova, tendo sido trazida à existência em 1972, através do The British Library Act. O White Paper, de 1971, reconheceu que a Biblioteca Britânica (principalmente a Biblioteca do Museu Britânico) contava com pouco espaço para ser acomodada e que o realojamento das várias coleções era prioritário.

    A nova biblioteca combinando vários componentes – o mais conhecido dos quais eram os departamentos da biblioteca do Museu Britânico – tonou-se uma das maiores do mundo. Lenin, impressionado, considerou que ela possuía um conjunto de livros russos mais abrangente do que o das bibliotecas de Moscou e São Petersburgo. 

    Entre outros visitantes famosos à sala de leitura, estão incluídos Marx, Charles Dickens, George Bernard Shaw e Virginia Woolf.

    Como tantas vezes ocorre com projetos de tão vasta escala, o edifício St Pancras, atolado em atrasos e custos crescentes, foi finalmente inaugurado pela rainha da Inglaterra em junho de 1998.

     

    FONTE: http://www.cartridgesave.co.uk/news/the-7-most-impressive-libraries-from-throughout-history/

  6. Parabenizo pelo excelente trabalho em mostrar verdade …

    Parabenizo pelo compomisso da verdade,excelente mateia  por jns A Primeira Universidade do Mundo,quebrando paradgmas e trazendo a verdade da AFRICA  verdadeiro berço cultural do mundo,tentaram esconder,nos colonizaram pra que acreditassemo em uma Africa de bichos,selva,e homens de tribos perdidas,servindo ao Eurocentrismos,enfim aos comentarios aqui do post sem fundamente ês a verdade do que diz essa materia.

    SEGUNDO A PROPIA UNESCO:

    Timbuktu 

    Início da prestigiada corânica Sankore University e outras madrassas, Timbuktu era um capital intelectual e espiritual e um centro para a propagação do Islã em toda a África nos séculos 15 e 16. Suas três grandes mesquitas, Djingareyber, Sankore e Sidi Yahia, lembro era de ouro de Timbuktu. Embora continuamente restaurado, esses monumentos estão hoje sob ameaça de desertificação.  Valor universal excepcional breve síntese Valor universal excepcional breve síntese Localizado na entrada para o deserto do Saara, dentro dos limites da zona fértil do Sudão e em um local excepcionalmente propício perto do rio, Timbuktu é uma das cidades da África, cujo nome é o mais pesadamente carregadas de história. Fundada no século 5, o apogeu econômico e cultural de Timbuktu surgiu durante the15th e 16 séculos. Foi um importante centro para a difusão da cultura islâmica com a Universidade de Sankore, com 180 escolas corânicas e 25.000 alunos. Também era uma encruzilhada e um importante mercado onde o comércio de manuscritos foi negociado, e sal de Teghaza no norte, o ouro foi vendido, e gado e de grãos do sul.A mesquita de Djingareyber, a construção inicial de que remonta a Sultan Kankan Moussa CONTINUE LENDO http://whc.unesco.org/en/list/119

  7. As imagens são perfeitas, a história encantadora é uma viagem no tempo. tudo isso nos faz meditar quanta coisa já aconteceu,tantas mudanças, mas ainda existem muitas coisas para descobrirmos. E conseguir ter acesso a essas histórias é incrivel, quero deixar meus agradecimentos a todos que nos proporcionam essa oportunidade.

  8. Timboktu è a primeira univeridade do mundo. È uma cidade em Mali. Africa ocidental, fui importante no centro comerial do imperio de Mali . Timboktu foi fundada por pastores os nomades do sul do Saara.
    Timboktu era o ponto inicial das caravanas de camelos tranportavam marcadorias para o norte.
    A palavra para ‘lugar’ é os tuaregues deram ao lugar, tin- boktu, siguinificado ‘lugar de buktu’.Timbuktu se desenvolria num importante e autonomo porto do deserto.

  9. Conteúdo de excelência e bem explicada.Assunto bem explicado com bastante detalhe para nosso aprendizado.Conseguimos viajar pelas histórias. Muito bacana

  10. Que bacana a história desta primeira universidade que pena que a cidade não tem muita situação financeira agora está esquecida a a universidade
    Ficou na história mas valeu a pena ver a história desta universidade

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