Eva Nil, a musa de Humberto Mauro

Por Miza Zalak

Vamos abrasileirar nas deusas roliudanas e midiáticas, aqui nós tivemos Eva Nil, mineirinha de Cataguazes que a revista cinearte e Humberto Mauro fizeram musa do primeiro ciclo comercial do cinema brasileiro. Alguém teria alguma foto dela ou do período? Acho que a história do ciclo de Cataguazes é muito legal e vale ser contada sempre.

Eva Nil merece um lugar entre as deusas por tudo que representou para o cinema brasileiro, no mínimo por ter sido estrela de Mauro no ciclo de cataguazes.

Por Antonin

A desgraça principal, no caso de Eva Nil, que era realmente fantástica, nem foi o fato de seu pai e Humberto Mauro terem se desentendido (ela não fez mais filme com Mauro). O pior é que de todos os filmes que fez só restou “Tesouro Perdido”. Todos os outros desapareceram.

Por Jailton

Aqui nestes links:

http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:18291
http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/personalidades/eva-nil/eva-nil.asp
http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/evanil.htm

Do site Adoro Cinema Brasileiro

Eva Nil

* Nome Completo: Eva Comello
* Natural de: Cairo, Egito
* Nascimento: 25 de Junho de 1909
* Falecimento:

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Filmografia – Atriz
1929 – Barro Humano
1928 – Senhorita Agora Mesmo
1927 – Mistérios de São Mateus
1927 – Tesouro Perdido
1926 – Dois Irmãos (inacabado)
1926 – Na Primavera da Vida
1925 – Valadião, o Cratera (curtametragem)
Filmografia – Diretor
Prêmios

Curiosidades
– Com seis anos de idade chega a Cataguases, MG, onde se radica.

– Filha de Pedro Comello, diretor, fotógrafo e sócio de Humberto Mauro.

– Começa sua carreira participando dos filmes que o pai fazia, como o curta Valadião, o Cratera (25), ainda com o nome Eva Comello e Senhorita Agora Mesmo (28), ao lado de seu pai e seu irmão Ben Nil.

– Seu primeiro longa é Na Primavera da Vida (26).

– Participa ativamente do Ciclo de Cataguases, com Humberto Mauro.

– Em 1927 vai para o Rio de Janeiro participar de Barro Humano.

– De personalidade forte, resolve abandonar a carreira em 1928, segundo ela, por não se conformar com o amadorismo e a precariedade que retardam o desenvolvimento do cinema no Brasil.

– Faz poucos filmes, mas o suficiente para se tornar musa do cinema mudo brasileiro, nos anos 20 e 30.

– Seu rosto é impresso na revista Cinearte por duas vezes, o que ajuda a consolidar sua fama e criar o mito, sendo chamada por muitos de “A Greta Garbo Brasileira”.

– Após a década de 30, dedica-se ao ateliê fotográfico do pai.

– Solteira, morre em 1990, aos 81 anos de idade, em Cataguases.

Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Ou muito me engano ou ela se
    Ou muito me engano ou ela se parece ligeiramente com a também atriz Maria Flor?
    Essas fotos em P&B de antigamente deixavam todo mundo com a cara igual, com esse olhar meio triste….

  2. Na verdade essas fotos com
    Na verdade essas fotos com “caras tristes” se deve mais ao fato de que atores e atrizes tinham que expressar com exuberância os sentimentos com a face (não havia o som e os recursos da voz…).

  3. Humberto Mauro foi amigo de
    Humberto Mauro foi amigo de infância de meu avô em Cataguazes, já adulto ouvia histórias da vivência mineira nos almoços que meu avô oferecia.

    Cataguazes tem uma história perolar a ser descoberta pelo Brasil com respeito a cultura. O adorno se encontra no movimento modernista da revista verde no qual meu tio avô particpou, no painel de portinari que lá ficou por um bom tempo. Numa époco que não havia mídia. Era cultura no peito e na raça!

    Se o mundo conhecece Minas Gerais na intimidade o Brasil ia ganhar asas!

  4. A desgraça principal, no caso
    A desgraça principal, no caso de Eva Nil, que era realmente fantástica, nem foi o fato de seu pai e Humberto Mauro terem se desentendido (ela não fez mais filme com Mauro). O pior é que de todos os filmes que fez só restou “Tesouro Perdido”. Todos os outros desapareceram.

  5. Aproveitando que estamos
    Aproveitando que estamos falando de cinema da velha guarda poderia fazer um post sobre Mário Peixoto, a personalidade mais misteriosa do cinema nacional, diretor de um filme só, Limite, mas que é considerado ainda hoje a maior obra prima do cinema brasileiro.

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