Sugerido por Assis Ribeiro
Do Sul 21
Sul21 recomenda Setenta, La Playa, retornos e continuações
Duas boas estreias que se esgueiram entre os block busters da semana. Falamos do colombiano La Playa e do documentário brasileiro Setenta. Mas temos também o retorno do bom 7 Caixas, que divide os horários com La Playa no CineBancários, e do melhor filme de 2014, A Grande Beleza, que reaparece na Sala Paulo Amorim.
Para os fãs de teatro, no fim de semana temos as boas continuações de Fluorescente e Anjo da Guarda, ambas retratando dramas e preconceitos vividos por homossexuais de formas diferentes, e o retorno de A Noite Árabe e Medeia Vozes. Já durante a semana é possível conferir a nova montagem do Teatro da Ufrgs, No Ar, e a primeira parte da mostra da ATO Cia. Cênica, com o premiado O Feio. Na próxima semana, o grupo apresenta sua nova peça, Casal Palavrakis.
Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!
La Playa (***)
(La Playa D.C.), de Juan Andrés Arango Garcia, Colômbia / Brasil / França, 2012, 90 min
A história de Tomás, um jovem negro que fugiu da Costa Pacífica colombiana por causa da guerra, é uma fábula que se repete todos os dias na Colômbia. Chegar a Bogotá, uma metrópole de oito milhões de habitantes, situada a 2.600 metros acima do nível do mar, é um marco na vida do personagem, que vai enfrentar uma cidade pouco habituada a abrir suas portas e bastante hostil. Porém, ao começar a cortar o cabelo dos meninos da região, ele utilizará sua arte para resgatar o passado histórico dos escravos, que traçavam nos penteados das crianças os mapas com rotas de fuga. Assim, nas cabeleiras dos outros, ele começa a desenhar o mapa que o levará ao encontro de seu irmão. Nessa busca, também reencontrará a si mesmo.
Setenta (****)
(Setenta), de Emília Silveira, Brasil, 2014, 96 min
1970, ditadura militar. Um grupo de 70 presos políticos, membros das mais diversas organizações, é enviado ao Chile como exigência para a libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher por parte de seus sequestradores. 40 anos depois, entrevistas com parte dos ex-presos retratam sua identidade, sua visão acerca da política naquela época e seus projetos para o futuro. São os 18 remanescentes desses presos que a jornalista Emília Silveira dá voz em seu primeiro longa. O que era viver na clandestinidade, os abusos e torturas na prisão, as experiências do exílio e como continuar vivendo depois de tudo.
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Excelente o documentário da
Excelente o documentário da Emília Silveira e Sandra Moreira, 70. Depoimentos marcantesm de cidadãos admiráveis que apresentam testemunhos impresionanates sobre os anos de chumbo da ditadura e da sua trajetória meritória , a dos sobreviventes, pós-golpe e anistia. Comoventes os relatos sobre os assasinados, as torturas, os suicidas.
Mais um excelente documento histórico, afirmando a excelência dos documentários brasileiros.
Pena que, no Rio, só é exibido numa única sala, num único horário : ás dez da noite. Sabotagem escancarada, já que na mesma semana centenas de salas exibem blockbostas hollywidianas infantilizadas sufocando as produções brasileireiras e as oriundas de centros cinematográficos mais interessantes.