O pulo do poeta Guilherme Mansur foi armado
por Romério Rômulo
Telhas e prumos, rezas e travas
o poeta Mansur e suas lavas
se foram ao final, no coração
(morrer, mas sem morrer, eis a questão).
Da Vila em fissão, poesia livre
Guilherme se compôs em bateau ivre
onde tudo que fez se fez, então
metálico e real na emoção.
Vi seu rincão, escada de palavras
e um dia eu entendi as suas lavras
vindas das pedras, quentes de rumores
olho de vidro a traduzir amores.
Guilherme foi quieto, de silêncio, incréu.
Mansur é um concreto de cordel.
Romério Rômulo (poeta prosador) nasceu em Felixlândia, Minas Gerais, e mora em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da UFOP e um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar – Rio de Janeiro RJ.
Com o agro militante para tomar o poder e mudar leis, a mídia corporativa, um…
Mesmo diante do ineditismo destrutivo e abrangente da enchente, a extrema-direita bolsonarista se recusa a…
Banco Central reduziu ritmo de corte dos juros em 0,25 ponto percentual; confira repercussão entre…
Milhares de pessoas enfrentam deslocamento enquanto instruções militares sugerem um provável ataque ao centro da…
As plataformas receberam a minuta de um protocolo de intenções com sugestões para aprimoramento dos…
Menino escreve sobre menino e menina sobre menina? O mundo dos homens só pode ser…