
Jornal GGN – Os eleitores no Equador e no Peru vão às urnas escolher seus novos presidentes neste domingo, em um cenário marcado pelo aumento da crise social gerada pela pandemia de covid-19.
Os dois países replicaram o que aconteceu em outros países latinos, e viram suas crises sociais e econômicas piorarem as já complexas situações de exclusão social e pobreza existentes, ao mesmo tempo em que a precariedade dos sistemas de saúde veio à tona.
Segundo o site G1, cenas fortes vividas durante a pandemia – como pessoas morrendo a céu aberto na cidade equatoriana de Guayaquil e as filas para compra de cilindros de oxigênio em Lima, capital do Peru – e os problemas políticos (o Equador está em seu quinto ministro da Saúde desde o início da pandemia e, no Peru, os “fura-filas” da vacina levaram os ministros da Saúde e das Relações Exteriores a perderem seus cargos).
No Equador, os eleitores vão decidir em segundo turno quem será seu próximo presidente: Andrés Arauz, da Fuerza Compromiso Social (Força Compromisso Social), ex-ministro do governo Rafael Correa e que se define de esquerda, e o empresário conservador Guillermo Lasso.
No Peru, a disputa em primeiro turno é marcada pela fragmentação: 18 candidatos compõem a lista de presidenciáveis, sendo que seis deles têm mais chance de chegar ao segundo turno.
Entre os candidatos com chance na eleição peruana estão a filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, que disputa a corrida pela terceira vez, além de Pedro Castillo, da esquerda Peru Libre, Verónila Mendoza, da esquerda Juntos por el Perú, Hernando de Soto, de direita, do Avanza País, Yonhy Lescano, da tradicional Acción Popular, e o ultraconservador Rafael López Aliaga, da Renovación Popular – apontado como “Bolsonaro peruano”.

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