Jornal GGN – A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) não conseguiu obter o chamado status consultivo junto à ONU (Organização das Nações Unidades), uma vez que o pedido foi adiado por conta das cobranças por esclarecimentos sobre a ligação da entidade com o governo de Jair Bolsonaro.
Em artigo publicado no portal UOL, o jornalista Jamil Chade lembra que a entidade pediu esse status junto à ONU ainda em 2017, em um processo que é apontado como tradicionalmente longo. Os representantes da Anajure já foram questionados em 2020 sobre ONGs.
Os dirigentes esperavam obter esse acesso nas reuniões de 2021, o que não aconteceu. Países como Cuba, Nicarágua e China pediram esclarecimentos sobre o apoio que a Anajure recebe do governo brasileiro, sua estrutura de financiamento e sua atuação no país. Isso evitou que a adesão da Anajure fosse aprovada, adiando qualquer decisão por pelo menos mais um ano.
Embora diga que sua ação independe de qualquer governo, a Anajure chegou a mostrar sinais de apoio à política adotada pelo ex-chanceler Ernesto Araújo, em especial no que tange questões de gênero, direitos reprodutivos e educação sexual, além das sucessivas manifestações de apoio à ministra Damares Alves.
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