do Observatório do Terceiro Setor
A pesquisa entrevistou 5.826 pessoas, de 13 países, e analisou a porcentagem de crianças e adolescentes em risco em cada país.
Considerando apenas a população classificada como em “alto risco”, o Brasil ficou em primeiro lugar, com 13%, seguido do México, com 11%.
Considerando a população com risco alto e médio, o país que liderou o ranking foi o México, com 34% desse público em risco alto ou médio. Em seguida, vieram o Brasil, com 29%, a Guatemala (27%) e El Salvador (25%).
Outro dado, que aponta a percepção das pessoas sobre a violência contra crianças e adolescentes, mostra que 70% dos entrevistados acham que a violência contra essa população aumentou nos cinco anos anteriores à pesquisa.
O estudo também trabalhou com a percepção de mito e realidade, perguntando aos entrevistados onde as crianças estão mais propensas a riscos.
Dentre espaços religiosos, transporte público, outros espaços públicos, casa e escola, 52% responderam que as crianças e os adolescentes estão mais propensos a riscos em espaços públicos. Em seguida, apareceram as opções casa, com 21%, e escola, com 13%.
O estudo aponta que os brasileiros acreditam que um dos lugares mais seguros para crianças e adolescentes é a própria casa, mas a realidade o ambiente doméstico é um dos ambientes em que elas ficam mais vulneráveis.
Um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano passado revela que 69,2% dos casos de violência sexual contra crianças ocorrem dentro de casa.
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País de muito fácil explicação.