Atividade econômica sobe 0,1% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Atividade caiu 4,2% em relação ao mesmo período de 2015

Jornal GGN – O índice de atividade econômica apurado pela consultoria Serasa Experian subiu 0,1% em fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Porém, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração da atividade produtiva do país foi de 4,2%. No acumulado do primeiro bimestre, a atividade econômica recuou 5,3% perante o primeiro bimestre do ano passado.

Pelo lado da oferta agregada, o crescimento de 2,1% da atividade agropecuária crescendo foi a principal responsável pelo resultado positivo apurado em fevereiro. Também contribuiu para o resultado positivo, porém em menor escala, a alta de 0,2% do setor de serviços. Do lado negativo, a indústria recuou 0,9% no segundo mês deste ano. Todas estas variações mencionadas já estão limpas dos efeitos sazonais.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias avançou 0,4% em fevereiro e as exportações subiram 1,4%. Os dados também foram afetados pela retração de 0,1% das importações. Já pelo lado negativo houve retrações de 1% no consumo do governo e de 3,9% dos investimentos.

No primeiro bimestre, a queda de 5,3% da atividade econômica foi provocada, principalmente, pelas retrações de 10% da atividade industrial e de 3,8% do setor de serviços. Pelo lado da demanda, destacam-se a queda de 17,3% dos investimentos e de 6,7% do consumo das famílias. A retração da atividade econômica só não foi maior por causa do setor externo: alta de 13,6% das exportações e recuo de 23,8% das importações.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta de 0,1% na atividade econômica em fevereiro interrompeu uma série de dez quedas mensais consecutivas e pode ser atribuída mais a um efeito-calendário (ano bissexto em 2016) do que uma reversão da atual tendência de queda da atividade econômica do país. “Assim, apesar desta alta pontual, dificilmente não presenciaremos uma nova retração da economia neste primeiro trimestre do ano”, dizem os analistas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador