Balança tem déficit semanal de US$ 1,602 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 1,602 bilhão (média diária negativa de US$ 320,4 milhões) durante a quarta semana de janeiro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, a corrente de comércio somou US$ 8,418 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,683 bilhão. 

As exportações apuradas ao longo de cinco dias úteis somaram US$ 3,408 bilhões, com média diária de US$ 681,6 milhões, que é um resultado 7,5% abaixo da média de US$ 736,8 milhões acumulada até a terceira semana do mês. De acordo com os dados divulgados, houve retração de 14,5% nas vendas de produtos básicos por conta, principalmente, de carne de frango, milho em grão, farelo de soja e petróleo em bruto.

As vendas de itens semimanufaturados foram 16,5% mais baixas, com declínio nas vendas de açúcar em bruto, celulose, madeira serrada e ouro em forma semimanufaturada. Por outro lado, as exportações de produtos manufaturados subiram 7,8%, com crescimento para aviões, máquinas para terraplanagem, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, e veículos de carga. 

As importações registradas na semana foram de US$ 5,010 bilhões, com resultado médio diário de US$ 1,002 bilhão. Na comparação com a média até a terceira semana do mês (US$ 907,5 milhões), houve aumento de 10,4% explicado, principalmente, pelo incremento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, e veículos automóveis e partes. 

Com o resultado, o déficit registrado em fevereiro é de US$ 3,651 bilhões (média diária negativa de US$ 214,8 milhões). A corrente de comércio mensal alcança US$ 28,149 bilhões (resultado diário de US$ 1,655 bilhão). Pela média, houve alta de 1,3% no comparativo com janeiro do ano passado (US$ 1,635 bilhão) e queda de 10,9% na relação com dezembro último (US$ 1,859 bilhão). 

Nos 17 dias úteis de janeiro, as exportações foram de US$ 12,249 bilhões, com média diária de US$ 720,5 milhões, resultado 0,7% menor que o registrado em janeiro do ano passado (US$ 725,8 milhões). Houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-8,6%), em especial nas de alumínio em bruto, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, e açúcar em bruto. 

A redução na venda de itens manufaturados foi de 6,4% e foi causada, principalmente, por açúcar refinado, etanol, automóveis de passageiros, autopeças, pneumáticos, veículos de carga e partes de motores para veículos. Já as exportações de produtos básicos cresceram (7,2%), com destaque para soja em grão, petróleo em bruto, minério de alumínio, farelo de soja, bovinos vivos e minério de ferro. 

Em relação a dezembro de 2013, a queda foi 27,4%, com declínio nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-37,1%), básicos (-23,9%) e semimanufaturados (-15,1%).

As importações em janeiro chegam a US$ 15,9 bilhões e registram média diária de US$ 935,3 milhões. Houve aumento de 2,8% em relação à média de janeiro do ano passado (US$ 909,4 milhões). 

Neste comparativo, foi verificado crescimento nas despesas com plásticos e obras (12,6%), aparelhos eletroeletrônicos (11,1%), equipamentos mecânicos (9,1%), veículos automóveis e partes (9,1%) e siderúrgicos (2,5%). 

Na comparação com a média de dezembro de 2013 (US$ 866,3 milhões), houve incremento de 8%, devido a maiores aquisições de aparelhos eletroeletrônicos (32,9%), borracha e obras (28,3%), plásticos e obras (24,8%), siderúrgicos (23,4%), e químicos orgânicos e inorgânicos (20,7%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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