Banco do Brasil lucra R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,008 bilhões, no segundo trimestre deste ano, com crescimento de 6,3%, na comparação a igual período de 2014 (R$ 2,829 bilhões). Já o valor ajustado chegou a R$ 3,040 bilhões, representando RSPL ajustado de 14,2%. Com isso, o total apurado nos primeiros seis meses do ano chegou a R$ 8,826 bilhões.

De acordo com os dados divulgados ao mercado, a carteira de crédito ampliada, que inclui títulos de valores mobiliários e garantias prestadas, atingiu R$ 776,8 bilhões em junho, o que corresponde a um crescimento de 8% em 12 meses. O destaque ficou com o financiamento imobiliário, que registrou aumento de 37,8% em 12 meses.

A carteira de crédito pessoa física orgânica, formada por operações com clientes pessoa física do Banco do Brasil, finalizou o segundo trimestre de 2015 com saldo de R$ 158,9 bilhões, crescimento de 3,4% no trimestre e de 11,6% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário) representaram 76,9% do total da carteira e crescimento de 13% em doze meses. No trimestre, destaque para o crescimento de 6,5% da linha CDC Salário.

Já o Crédito Imobiliário atingiu saldo de R$ 44,1 bilhões em junho, alta de 37,8% em relação ao mesmo período de 2014. O financiamento às empresas cresceu 33,1% em um ano,atingindo saldo de R$ 11,2 bilhões e o financiamento às pessoas físicas evoluiu 39,5% no mesmo período, alcançando um saldo de R$ 32,8 bilhões.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho com R$ 353,3 bilhões, crescimento de 5,4% em 12 meses. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 70,6% do total, obtiveram crescimento de 0,7% e 11,3% em 12 meses, respectivamente. Já o financiamento ao agronegócio encerrou o primeiro semestre de 2015 com a marca de R$ 168,3 bilhões. Esse montante é 7,1% maior do que o registrado ao final do primeiro semestre de 2014.

Ao fim de junho, o índice de inadimplência (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito) atingiu 2,04%, ficando estável em relação à março e inferior ao patamar do SFN que registrou 2,9%. Além disso, os indicadores de inadimplência apurados a partir das operações vencidas há mais de 15 dias e vencidas entre 15-89 dias melhoraram em junho, com 1,60% e 2,49%respectivamente.

A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1,2 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 1.157,9 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 39 milhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 0,43.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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