Conab aponta novo recorde para safra agrícola

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A safra brasileira de grãos 2015/2016 deve chegar a 210,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,3% sobre a safra anterior, de acordo com estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação ao prognóstico do mês passado para a safra atual, houve uma queda de 206,5 mil toneladas, sobretudo por causa da soja, uma vez que a falta de chuva no Mato Grosso afetou a produção da oleaginosa.
 
Segundo o diretor de Política Agrícola e Informações da estatal, João Marcelo Intini, os técnicos da Conab já acompanhavam o desenvolvimento da lavoura na região desde dezembro do ano passado e constataram que a escassez hídrica afetou principalmente o plantio da soja precoce e trouxe a redução da produtividade. No entanto, o grão continua com o indicativo de uma safra recorde de 100,9 milhões de toneladas, ou seja, 4,7 milhões a mais do que na safra anterior. Os ganhos de área e produtividade da cultura representam um aumento de 4,9% na produção total do país. A recuperação da produtividade de feijão reflete em aumento de 279 mil toneladas, apesar da queda na área plantada do país, chegando ao total de 3,4 milhões de toneladas na safra atual.
 
As condições climáticas para o Matopiba (formado pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) – quinta maior região produtora do país – são favoráveis para a produção de soja, milho, arroz e algodão. Segundo Intini, em algumas áreas o volume de chuva foi expressivo (entre 400 e 900 milímetros) e levou à melhoria da qualidade das lavouras. 

 
A área plantada de grãos em todo o país deve alcançar 58,5 milhões de hectares. Isso representa um aumento de 593,5 mil hectares frente à safra passada, que chegou a 57,9 milhões de hectares. A cultura da soja, responsável por mais de 56% da área cultivada do país, permanece como principal responsável pelo aumento de área. A estimativa é de crescimento de 3,6% (1,1 milhão de hectares) na área cultivada com a oleaginosa. Já o algodão apresenta redução de 1,7% (17 mil hectares), reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor de algodão do país. 
 
Para o milho primeira safra, a exemplo do que ocorreu na safra passada, a expectativa é que haja redução de 6,8% na área (418,9 mil hectares), a ser coberta com soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de leve aumento de área, enquanto o feijão primeira safra apresenta redução de 2,7% (28,3 mil hectares). As culturas de primeira safra tiveram o plantio estendido até meados de janeiro em algumas regiões.
 
 
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. NOOOSSA EM PLENA SECA E
    NOOOSSA EM PLENA SECA E CRISE
    CRESCEM 1,3%,CADÊ OS PESSIMISTAS AGORA
    ESTE PAÍS É UMA POTÊNCIA MESMO,PENA Q
    MUITOS Ñ QUEREM O PAÍS DESENVOLVIDO!!!!!

  2. é difícil, confesso, não

    é difícil, confesso, não ficar feliz com esse recorde da safra agrícola….

    além da diminuição do preço da energia,

    não é pouco, não, convenhamos….

    apesar da infestação de zicas,  ziquziras e urubacas atucanadas no caminho…

     

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