Confiança industrial sobe 2,6 pontos em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 2,6 pontos em janeiro, ao passar de 75,4 para 78 pontos, o maior nível desde março de 2015, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A alta da confiança industrial ocorreu em 12 dos 19 principais segmentos da pesquisa e em todos os seis quesitos do ICI. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,5 pontos, para 78,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) cresceu 1,6 ponto, para 77,9 pontos.

A principal influência na evolução favorável do ISA foi a melhora do indicador de nível de estoques, que passou de 121,6 para 117,3 pontos entre dezembro e janeiro. Ainda longe de sinalizar equilíbrio, o indicador de estoques excessivos alcança o menor nível desde abril de 2015 (116,4 pontos). Houve diminuição da proporção de empresas com estoques excessivos e aumento da parcela de empresas com estoques insuficientes no mês.

O indicador de expectativas de produção para os três meses seguintes aumentou 2,8 pontos, para um total de 80,2 pontos, a maior contribuição para a melhora do IE em janeiro. A alta do indicador sucede uma queda de 5,7 pontos em novembro e um avanço de 1,3 ponto em dezembro.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 1,1 ponto percentual em janeiro, atingindo 73,9%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.

“A alta mais expressiva do ICI em janeiro decorre principalmente de avanços no processo de normalização de estoques do setor, às custas da manutenção de níveis muito baixos de utilização da capacidade produtiva. Associado à percepção de estabilização do nível de demanda, este ajuste de estoques tem colaborado para reduzir o pessimismo, sugerindo um cenário de atenuação das taxas de queda da produção industrial nos próximos meses”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em nota.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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