IPC-S recua e atinge 0,26% na última semana de junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Seis das oito classes de despesa pesquisadas perderam força no período

Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) encerrou o mês de junho em alta de 0,26%, resultado 0,07 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador passa a acumular alta de 4,50% no ano, e de 8,54% nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Despesas Diversas, que caiu de 1,29% para 0,41%, com destaque para o comportamento do item cigarros, cuja taxa passou de 2,18% para -0,06%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de -0,14% para -0,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,64% para 0,54%), Vestuário (de 0,75% para 0,37%), Comunicação (de 0,12% para 0,11%) e Habitação (de 0,65% para 0,63%). Os dados foram afetados pelo comportamento dos itens gasolina (de -1,15% para -1,59%), medicamentos em geral (de 0,37% para 0,11%), roupas (de 0,64% para 0,15%), mensalidade para internet (de 0,13% para -0,25%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,79% para 0,44%), respectivamente.

Apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação ampliou sua taxa de variação, ao subir de 0,11% para 0,26%, com destaque para a contribuição do item passagem aérea (-0,12% para 6,55%).

O grupo Alimentação manteve a taxa de 0,07% registrada na última apuração. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens feijão-carioca (de 29,26% para 38,62%) e frutas (de -7,88% para -11,75%), respectivamente.

A análise dos índices mostra que as maiores influências positivas (variações percentuais ao mês) apuradas no período foram leite tipo longa vida (de 7,29% para 10%), feijão carioca (de 29,26% para 38,62%), taxa de água e esgoto residencial (de 4,01% para 3,41%), plano e seguro saúde (estável em 1,04%) e condomínio residencial (de 1,08% para 1,07%). Por outro lado, as maiores influências negativas do período foram mamão papaya (de -16,07% para -29,38%), cebola (de -11,73% para -24,07%), gasolina (de -1,15% para -1,59%), cenoura (de -32,33% para -33,61%) e banana-prata (de -8,65% para -9,44%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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