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O presidente Lula (PT) elogiou, nesta quarta-feira (26), o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, um dos nomes cotados para substituir Roberto Campos Neto na presidência da instituição.
Segundo o petista, Galípolo “é altamente preparado” para o cargo. Contudo, ele ainda não está pensando na sucessão do BC. O mandato de Campos Neto termina em 31 de dezembro.
“O Galípolo é um companheiro altamente preparado, conhece muito do sistema financeiro, mas ainda não estou pensando no BC. Vai chegar o momento que vou apresentar o nome“, disse o presidente, em entrevista ao Uol.
Lula foi incisivo e declarou ainda que suas indicações para BC não são para agradar o mercado. “Eu não indico presidente do BC para o mercado, indico para o Brasil. E o mercado, seja financeiro, empresarial, produtivo, tem que se adaptar a isso. É preciso ter em mente que o Brasil vá bem, que a inflação esteja bem, que o crescimento vá bem, que o salário vá bem”, afirmou
Mais críticas
Na ocasião, Lula também fez novas críticas à atuação do BC sobre a taxa de juros do país. “Eu preciso respeitar a função do Banco Central. A pergunta que faço é: o BC tem de manter a taxa a 10,5% com inflação a 4%?”, questionou.
“O BC leva em conta que as pessoas estão tendo dificuldade de fazer financiamento? Não é culpa do BC é da estrutura que foi criada. O cara não pode cuidar só da inflação. O BC tem plano de meta de crescimento? A gente vai avançar para isso?“, acrescentou.
Neste cenário, Lula afirmou que a falta de crédito se deve a alta dos juros e que não basta aos setores criticar o governo. “Eu preciso que os empresários do setor produtivo, da Fiesp, em vez de reclamarem do governo, façam passeata contra a taxa de juros. Porque são eles que estão com dificuldade, não o governo”, completou.
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Ao contrário do que a imprensa livre de isenção apregoa, que a onda especulativa desencadeada pelos parasitas financeiros se deve às declarações do presidente Lula, o que realmente motiva a especulação, é a escolha do futuro presidente do BACEN. O famigerado mercado quer continuar tendo a prerrogativa de escolha dos presidentes do BACEN, como já acontece desde o plano real.