O Banco Central e a quadratura do círculo

Tem-se um quadro complexo pela frente, com inúmeras pedras no meio do caminho do ajuste fiscal.

Pedra 1 – o ajuste é pró-cíclico e politicamente inviável.

Quando a economia está em queda, o ajuste fiscal acelera o tombo de tal maneira que acaba produzindo recessões agudas. Em um quadro de profundo desgaste político do governo, como o atual, à medida que o quadro se agrava, a estabilidade política torna-se cada vez mais distante. O mercado já começa a trabalhar com queda no PIB superior a 2%.

Pedra 2 – a conta econômica do ajuste não fecha.

A combinação de ajuste fiscal com política monetária rigorosíssima não abre nenhuma possibilidade de a conta fechar. A Fazenda está propondo a quadratura do círculo. Cada volta no arrocho provoca uma queda no PIB que derruba a arrecadação em proporção maior do que a economia fiscal pretendida.

Pedra 3 – a conta financeira não fecha.

Ao jogar a Selic nas alturas, o BC promove as seguintes pressões na conta de juros:

·       Impacto sobre a dívida pública, tanto em títulos selicados (que pagam Selic) como na renovação dos títulos pré-fixados, que acompanham as perspectivas de rentabilidade da Selic.

·       Impacto sobre os swaps cambiais, operações em que o BC assume o risco cambial do mercado e arca com o custo financeiro.

·       O diferencial entre o custo da dívida pública e o custo da capitalização do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Nem que as metas fiscais fossem alcançadas, sem queda no PIB, a conta fecharia.

Mas o BC não para. Na sexta, outro diretor veio a público alertar que há sinais preocupantes no horizonte da inflação recomendando nova alta da Selic, a fim de trazer a inflação para o centro da meta até 2016.

***

Trazer uma inflação de mais de 9% para 4,5% em ano e meio significa produzir uma catástrofe na economia real, um desarranjo nas cadeias produtivas, um morticínio nas pequenas e microempresas e um aumento estúpido na taxa de desemprego.

Nos anos 80 e 90, a situação econômica era tão caótica que a população aceitava um pacote radical. Em 2015, embora o quadro fiscal fosse inviável, não se tinha uma situação de desorganização na economia. Ao contrário de outros tempos, tem-se uma sociedade civil organizada, responsabilizando a presidente pela piora progressiva nas condições de vida.

***

Todo esse movimento é para que os empresários voltem a acreditar no governo e retomem os investimentos. Investimentos dependem dos seguintes fatores:

1.     Crença no governo: a inflação até poderá ficar na meta. Mas se terá a economia em recessão profunda, metas fiscais no buraco e relação dívida/PIB no espaço.

2.     A recessão promoverá um enorme desarranjo na economia, especialmente nos setores mais frágeis, que são os maiores empregadores. Levará anos para que emprego e salários retornem aos níveis pré-ajuste e estimulem a economia pelo lado do consumo das famílias.

3.     A recessão promoverá uma queda na arrecadação que não será compensada nem por cortes em gastos nem nos investimentos. Não haverá recursos para estimular a demanda pública.

4.     Haverá enorme capacidade ociosa na economia que atrasará investimentos na ampliação de parques industriais e reduzirá interesse nas concessões, já que haverá enorme impacto na movimentação tanto de carga quanto de passageiros.

Conclusão: além de começar a governar, o governo terá que pensar rapidamente uma estratégia alternativa.

Luis Nassif

45 Comentários

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  1. O governo Dilma I e II será,

    O governo Dilma I e II será, no futuro, foco de estudos. Tentarão entender como um presidente consegue pegar um país com alto crescimento econômico – e um crescimento distribuidor de renda – e otimismo ( enfim, talvez a melhor ‘herança bendita’ que um governante sonhasse em receber ) e tudo indica que o entregará  com a economia em contração, desemprego e tensões sociais e políticas . Chegou-se num ponto em que a oposição quer tirar Dilma do poder, mas não quer pegar o abacaxi de governar o país  ( tirando Aécio, que, ao perder Minas, não tem como escolher um plano b). É puro chute, mas acho que, a economia indo disso pra pior, quem termina o governo Dilma II é Michel Temer – na melhor das hipóteses . 

    1. $$ !

      Somente um ingenuo acreditaria nisso. E um golpista se aproveitaria para divulgar a mentira.

      O plano dos golpistas em conjunto com colonizadores de sempre é justamente desestabilizar a nossa economia, gerar esse complexo de pobres vira latas, que desejam imprimir em nosso inconsciente, E A SEGUIR SE APOSSAR DE NOSSAS RIQUEZAS, via golpistas.

      Segundo seus planos, começam se apossando do Planalto, para depois se estenderem pelas Planícies, Serras, Florestas,Rios e Mares, privatizando nossas riquezas básicas como Água e Energia. Não deixando assim pedra sobre pedra.

      Teremos competência para Gritar Alto que o Tempo do Colonialismo ACABOU? Essa é a questão !

  2. guerra aos salários
    o “ajuste fiscal” de Dilma é eufemismo para arrocho salarial. este é o objetivo principal, o combate à inflação é mero diversionismo. vejamos o que diz a respeito um dos “meninos dos banqueiros”:

    “a estagnação da indústria se deve a aumentos salariais incompatíveis com a expansão da produtividade. e sua recuperação passa pela queda do salário real”.
    Razões da estagnação industrial, Alexandre Schwartsman – 17/06/2015

    a recuperação de postos de empregos, tão prodigiosamente alardeada pelo marketing lulista, foi baseado em baixa remuneração:

    “[na década de 2000, os “anos dourados do lulismo”] 95% das vagas abertas tinham remuneração mensal de até 1,5 Salário mínimo. […] e com rendimento acima de três salários mínimos mensais, houve redução no nível de enprego.”
    Nova Classe Média?, Márcio Pochmann

    então que “nova classe média” é esta? que milhões são estes que o lulismo arrancou da miséria? o marketing produzido por manipulações estatísticas. se assim não fosse, teríamos um forte mercado de consumo interno, a economia estaria se expandindo e não haveria nenhuma necessidade para “ajuste fiscal”.

    como se não bastasse, agora Dilma está às soltas com suas “mãos de tesoura” decepando também os salários de baixa remuneração.

    e a oposição golpista ainda acha pouco, conclamando o extermínio dos trabalhadores: “Seu presidente, Aécio Neves, propõe que essa redução possa ser de até 50% da mão de obra. As empresas poderiam também reduzir em até 50% os salários dos trabalhadores.” (https://jornalggn.com.br/noticia/ilimar-franco-aecio-propoe-corte-de-50-no-salario-do-trabalhador)

    mais de 12 anos de milagres sempre festejados e nunca realizados. a farsa do lulismo se desmancha no ar. será impossível repetir 2003, com um “ajuste” que seja seguido por algum crescimento, pois as condições externas são completamente diferentes. não há nenhum boom de commodities no horizonte negro da continuidade da crise de 2008 que repica mais uma vez. até a China já está exportando empregos. o capitalismo global entrou num beco sem saída. 2018 é um ano longe demais. nenhum vôo de galinha nos levará até lá.

    “Conclusão: além de começar a governar, o governo terá que pensar rapidamente uma estratégia alternativa.”

    Dilma governa com os “Chigacos’s boys” para atender os maiores interesses da tirania financeira, e sua estratégia alternativa são… “as listas negras”.

    é por isto que continuo no alto da serra, produzindo energia, água e comida. porque precisamos de um outro jeito de viver.
    .

  3. Se o governo quer reduzir os

    Se o governo quer reduzir os gastos com um ajuste fiscal draconiano, por quê não reduz a taxa de juros da selic, economizando bilhões de reais do orçamento? Com uma dívida de R$ 2,5 trilhões, aumentar os juros da selic, aumentarão os gastos do governo em centenas de bilhões de reais! Não é um contra-senso? A inflação  no Brasil é inflação de custos e não inflação de demanda. Aumentando os juros, a situação fica insustentável para o governo Dilma.

    1. bancos e financiamento de campanha

      Os títulos do tesouro estão nas mãos de meia dúzia de bancos gigantes. São eles que pressionam para a Selic aumentar. O PT não enfrenta estes bancos e abaixa a Selic, por uma razão muito simples: Entre estes bancos estão os que financiam as campanhas eleitorais do PT. Ou seja, sem Selic alta, não tem dinheiro na próxima eleição para o PT.

      O PT está cada vez mais parecido com o psdb. É o poder pelo poder.

  4. A Adeg informa: Sai a Crise, entra a Recessão
    Relax, em 2016 a palavra crise finalmente sairá do noticiário24/07/2015 – 01:09

    E será substituída pela palavra “recessão”, na razão de 2 a 3% de PIB negativo, e um desemprego de 2 dígitos. E, finalmente, os cabelos da Leilane Neubarth pegarão fogo.

    Há 3 meses, achava que 2015 e 2016 estavam inteiramente perdidos, revejo a previsão otimista, e incluo 2017 e 2018 na conta do desastre. E ainda há quem sonhe ou tenha devaneios alucinados de acreditar em Lula em 2018. Mais uma vez, para provocar dessensibilização na galera: Lula e o PT não resistem até 2018, chegarão lá completamente destruídos, já estou preparadíssimo, leve e tranquilo, para votar no Ciro Gomes.

    Sou filiado e disciplinado, se o PT cometer a loucura de lançar candidato em 2018, votarei no meu partido, mesmo porque este dedo aqui nunca apertou outra tecla diferente de 13. Confio na lucidez do Lula de não cometer esse desatino. 

    PS.: Já viram a capa da Carta Capital? Viu no que deu faltar à festa de aniversário da revista em dezembro, tia Dilma? Agora vai aguentar um ex-aliado fazendo oposição. Lula jamais faltou èm 8 anos, Lula sabe que, em 1978, a primeira capa de revista foi na IstoÉ, do tio Mino Carta. Lula prestigia aliados. O que custava ter ido à festa? Em vez de ir para a reunião do G-20 na segunda 16 horas, ou no dia seguinte às 8 da manhã, partindo de São Paulo, qual a diferença? Seria uma excelente oportunidade para fazer contato com a nata do empresariado brasileiro, sabe dona dilma, tipo assim tomar uma taça de Prosecco e bater na barriga do Murilo e dizer: “E aí, Murilo, como é que vai a Vale, mandando muito ferro nos chineses?” Não, pera, esse é o Lula. 

    Nunca é demais relembrar o email do Marcelo Odebrecht: 

    Assunto: Re: Visita Pr. Dilma ao Mexico Até por “educacao” temos que oferecer/tentar. Ainda que ache bem improvavel a visita oa projeto. 1º) porque ela ja chega nos lugares querendo sair, e nao gosta de fazer nada que ja nao seja obrigada. 

    Game over. 

     

     

  5. Duas considerações em relação a selic pornográfica:

    1) Errar é humano, insistir no erro é burrice.

    2) Executar a mesma ação repetidas vezes (aumentar juros) e esperar obter resultados diferentes (tipo: dessa vez vai baixar a inflação!), sem nenhuma base na realidade (não, Tombini e Levy, aumentar juros não vai baixar a inflação nem trazer investimentos, ainda não deu pra perceber?!?), é a definição popular de loucura.

    Se são burros ou loucos eu não sei, mas o que eu tenho certeza absoluta é que tem uma turminha se beneficiando e muito com a farra da selic e não somos nós, nós somos apenas os trouxas que pagam a conta.

     

     

  6. Ao desastre econômico se

    Ao desastre econômico se junta agora o desastre politico. Dilma e seus assessores diletos tem uma característica básica: o “republicanismo”. E a tradução do republicanismo nada mais é do que soberba, inação e covardia somados.

    Mas era previsivel o desastre. Nenhum líder decente larga seus mortos pelo caminho como Dilma e sua equipe fizeram com Dirceu, Genoino, Cunha e outros líderes petistas. Nenhum líder decente deixa de ouvir suas bases como Dilma fez na questão da Lei dos Médios quando tinha 80% de aprovação e nos mandou mudar de canal pra ficar bem com a mídia. Nenhum líder decente deixa de acompanhar as redes sociais para ouvir o que seus últimos defensores tem a falar. Nenhum líder decente mente em campanha como Dilma mentiu na questão do Banco Central (e esse foi um dos motivos principais do meu voto a Dilma) que Aécio e Marina admitiram aos seus eleitores que deixariam por conta do mercado. Nenhum líder decente deixaria a Polícia Federal se transformar em polícia política como Dilma deixou só para provar que ela é honesta. Nenhum líder decente destrói um projeto político como Dilma destruiu. 

    Dilma e sua equipe de Vargas,Cardosos e Mercadantes arruinaram com o país em nome do tal republicanismo de soberba, inação e covardia.

     

     

      1. Estou amargurada com essa

        Estou amargurada com essa presidente. A matéria de capa da National Geografic deste mês é sobre o Papa Francisco. Diz a matéria que o Papa não usa computador mas todos os dias se reúne com a os profissionais que mantém o seu twiter. Nem disso a Dilma é capaz.

        Eu discuti com conhecidos e parentes para defender a candidatura Dilma. Estou com vergonha porque a soberba dessa presidente sequer desce ao nível de explicar aos que a defenderam e nela votaram o porque de suas atitudes no poder.

        1. Esse sentimento não é só seu, Vera!

          A última pesquisa da CNT/MDA (21 de julho) indica que, independentemente das contingências jurídicas específicas, 62,8% da população brasileira é hoje a favor do impeachment de Dilma.

          Isso já é maior que a reprovação de Collor às vésperas do impeachment. Por enquanto, trata-se apenas um indicador passivo, mas já enuncia uma mensagem política singela: Dilma não tem mais nenhuma credibilidade para seguir na presidência. É a essa mensagem que o governo deveria responder.

          Contudo, tanto o governo quanto o militontismo petista estão com os ouvidos cheios de cera e incapacitados para escutar qualquer mensagem política desde, pelo menos, as manifestações de junho de 2013.

          No momento, eles preferem se agarrar à tábua de salvação do formalismo jurídico, ou seja, descolaram-se completamente da realidade política.

          Sem ser capaz de ouvir e sem ser capaz de dar respostas, o petismo-no-poder chegou ao paroxismo da sua existência política. Como você reconhece, a soberba é capaz de mergulhar qualquer um no mais profundo sono da razão, aquele mesmo que o velho ditado espanhol já dizia que engendrava monstros. Salvo para a direita mais monstruosamente predatória, que ninguém espere colher boa coisa do que virá.

        2. orgulho
          aqueles que se envolveram no movimento social que gerou a vitória de Dilma no 2º turno da eleições de 2014, sempre deveriam se lembrar de sua conquista com enorme orgulho. não foi Dilma quem venceu. foram estas pessoas que, através de suas inúmeras pequenas batalhas cotidianas, conquistaram a memorável vitória da candidatura que apoiaram.

          não foi a eleição que dividiu o Brasil. a sociedade é dividida. o 2º turno teve o mérito de escancarar a divisão. e os que optaram por Dilma tiveram a capacidade de fazer pender a balança política para o lado da construção de uma nação para todos. quem ganhou a eleição não foi Dilma, e muito menos o PT, e sim a luta de um movimento que se articulou no 2º turno praticamente a revelia de Dilma e do PT.

          deixei de votar no PT em 1989, sempre votei nulo desde então. mas saúdo a determinação daqueles que abraçaram a bandeira do “Muda Mais” e a levaram até a vitória.

          não se amargurem, não se envergonhem. orgulhem-se. a luta foi por um projeto e não por uma “Presidenta”. orgulhem-se. porque a política da mudança se faz é no dia a dia e não nos Parlamentos. orgulhem-se. porque são as pessoas em movimento que fazem a sociedade se mover. é na mudança das relações sociais que mudam indivíduos e sociedade. e esta luta continua. e é somente esta luta que muda a vida. e o que precisamos é de um outro jeito de viver.
          .

        3. Petrobrás,

            Que a midia hegemonica foi sempre um obstaculo, não apenas para Dilma mas com Lula tambem, não é novidade, mas a mim a PresidANTA , começou a me parecer estranha logo no começo da Lava Jato, anterior a sua reeleição, quando o governo deixou “rolar”, era constantemente surpreendido, e nem se defendia eficazmente, aliás nem tentou, como deixou sua “amiga”, Graça Foster , derreter, levar porrada de todos os lados, olimpicamente (burramente) se encastelou no “republicanismo” estéril, na onipotencia presuntiva de duas pessoas: Merdandante e Zé Cardoso

  7. Nassif investimento depende

    Nassif investimento depende de poupança.

    O governo ate pode: 

    1- emitir moeda e gerar um clima artificial de poupança alta, ou seja juros baixos(para alguns) mas já foi feito e ao tempo gera aumentos nominais dos preços e bagunça o sistema de formação de preços.

    2- O governo pode se endividar e gerar desenvolvimento temporário, mas também já foi feito e hoje a conta chegou.

    Nenhum país se desenvolvel sem que antes existisse poupança.

    O que é recessão, e o fim de investimentos falhos que não tem sustentação real, manter estes empreendimentos é deslocar recursos de areas que são viáveis.

    Recessão não é uma coisa ruim na medida que mostra o caminho a ser seguido, as vantagens comparativas são expostas publicamente.

    Manter investimentos falhos é empobrecer o país.

     

    1. “Recessão não é uma coisa

      “Recessão não é uma coisa ruim na medida que mostra o caminho a ser seguido, as vantagens comparativas são expostas publicamente.”

      Os economistas não têm vergonha na cara de expor o caminho que é preciso enfrentar para se referenciar o país com um destino profissional?

       

  8. Olha…o banco central

    Olha…o banco central “reina” quando o governo é fraco. Deixados soltos, seus diretores e “cabeças pensantes” irão sempre advogar esses remédios que se não servem para a economia do país, servem para mostrar que o bacen está no comando. Eo pano de fundo é a ideia, teológica e automática, de que se nos sacrificarmos no presente alcançaremos a redenção no futuro. Daí os comentaristas e economistas financeiros apoiam as medidas de “bom-senso” e “tudo indica que a nau voltou a ter comando”. 

  9. Estas artificialidades

    Estas artificialidades mostradas nas telas da Globo, segundo a reprodução delas satisfazer tal concepção, nos aparece como se os velhos economistas estivessem precisando tomar leite materno, por ter mostrado com conteúdo fecal o quanto eles são incapazes.

    Nós precisamos de homens de verdade no governo que defina a economia em conformidade com a origem da natureza, para imitar as finalidades de um  movimento que formaliza as razões que virão desenvolver as justificativas do país  

    É imperativo provocar o aborrecimento e a insatisfação com os banqueiros e o seu esquema comum para instrumentalizar as crises. Estas repetições puramente negociosa do Banco Central se reduzem a presunções inferiores dos meios de expressão, e só podem produzir ilusões unilaterais aos próprios economistas que sabotam os governos em todo mundo. 

  10. A solução da quadratura do círculo é dinâmica

    A velocidade do dinheiro está caindo e os que torcem contra o Brasil querem mais poupança, ou seja diminuir ainda mais esta velocidade, gerando mais incerteza que se traduz em mais volatilidade na economia. O modo clássico e eficaz de se combater isto é fazendo exatamente o oposto, mas isto todos já estão carecas de saber, é o Keynesianismo na veia.

    Na atual quadra política brasileira, onde falar em políticas intervencionistas pró-mercado é como chutar a cruz, graças a uma barragem psicológica sutil e eficaz plantada pela mídia e seus asseclas na população, é comprar briga com cachorro grande (leia-se sistema financeiro internacional bandido) e nem a Dilma e nem quem entende do assunto parece ter vontade.

    Então, como sou distimorado e gosto do Brasil e do povo daqui, vou sozinho nesta, temos que começar a cavar buracos  e pagar bem aos que cavam e depois tapar estes buracos e pagar bem aos que os tampam, no meio do caminho colocamos canos para saneamento básico nestes buracos e pagamos bem para os que instalam estes canos.

    Costuma dar certo e se não tentarmos nunca saberemos que não funciona, mas percebam, a lógica é impecável e ninguém, eu disse NINGUÉM, vai contestar isto, podem ficar esperando sentado para não cansar. No mais, mais do mesmo, para dar Rumo, Norte e Estrela para o governo, nada como Astrologia, Tarot e Geometria e se fosse eu lá, começava usando isto para uma reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias.

    Dilma, acorda!

    1. “começar a cavar buracos  e

      “começar a cavar buracos  e pagar bem” com que recursos você vai pagar esta destruição de riqueza, porque cavar burracos sem necessidade é deslocar recursos escasssos para onde não são necessários.

      Esqueça keynes.

       

        1. O BIS e a depressão mundial

          As Economy Heads to Another Crash, BIS Acknowledges: We’re Failing

          Posted on July 24, 2015 by Eric Zuesse.

          http://deutsche-wirtschafts-nachrichten.de/2015/07/22/maechtigste-bank-der-welt-legt-mandat-zur-rettung-der-weltwirtschaft-zurueck/

          World’s Most Powerful Bank Reverses Course, to Avoid a Global Depression

          German Economic News, Translation (and closing Note) by Eric Zuesse  | Published: 22:07:15 20:10 clock

          The Bank for International Settlements (BIS) acknowledges in its annual report that the policy of cheap money has failed. All the trillions in monetary stimulus have produced no growth in the real economy. Central banks cannot salvage the economy. Governments — fiscal stimulus — must now resolve the economic crisis. Political leadership is required.

          In November 2008, the Federal Reserve in the US began to purchase many billions in securities, to stabilize the markets after the collapse of Lehman Brothers. Later, the Fed bought also US Treasuries, and cut interest rates to a record low of zero to 0.25 percent. So, they set off a global devaluation race. As a result, between just January 1st and March 12th of 2015, one-fifth of all central banks lowered their key interest rates. China was last to join this currency war, but when they did, their easing of monetary policy helped spark a credit-driven bull market that now produces the biggest Chinese slump in 20 years.

          The Basel-based Bank for International Settlements (BIS) is considered the “central bank of central banks.” It was originally founded in 1930 to handle German reparations after the First World War. Today the BIS networks together central banks around the world, and manages on their behalf nations’ gold reserves. Its 85th Annual report analyzes the global financial system, seven years after the 2008 crisis. An entire chapter is devoted to shortcomings of the international monetary and financial system. It says that instead of promoting sustainable and balanced growth of the global economy, this system actually undermines growth long-term.

          The loose monetary policies of the central banks have produced no significant growth in the real economy, the report’s authors say. On exchange rates and capital movements, the loose conditions have transferred money to countries that do not need it, and this has promoted financial vulnerabilities. The world’s record low interest rates are signs “of a larger malaise.” BIS finds that the long period of low interest rates has generated “unusually long stagnation,” and they warn of a vicious circle of continued falling interest rates. In the longer term, this could weaken the financial sector and lead to permanent dependence on debt.

          Claudio Borio, head of the Monetary and Economic Department of the BIS, says in the annual report: ”The most obvious symptom of this malaise is continued extremely low interest rates. They have been extremely low for a very long time, and by any standards. Moreover, the negative yields in some government bond markets are simply unprecedented and previously unthinkable.” Central banks would grope futiley in search of historical parallels. But by now, interest rates have shown very clearly that burdening monetary policy with the task of stimulating growth cannot succeed.

          In their attempts to overcome the weakness of the world economy, central banks have become the largest players in the global equity markets. This is according to a study by the Research Institute OMFIF, an international research and advisory group. The study was presented in June 2014 and is based on 29.1 trillion dollars of investments by global central banks and other public institutions. It covers bonds, stocks and commodities. The authors conclude that “In the aftermath of the financial crisis, different forms of ‘state capitalism’ have come to the fore, and, ‘Whether or not this trend is a good thing may be open to question, but what is incontestable is that it has happened.’” Thus, public institutions are mutating to become a large part of the capital markets, and this will potentially overheat share pricess.

          Says Borio: ”There are indications that recent years have built up financial imbalances. And this could affect the rest of the world much more than before, because emerging economies have now gained considerable weight.”

          The warning comes at a time when the growth of the global economy cools noticeably. In the United States, China, Japan and the BRICS, there was seemingly limitless growth, until recently. Only the deep oil price drop could cover up these negative effects. “The fall in oil prices has encouraged all in all, the global economic growth, and temporarily reinforced the downward pressure on prices — a real godsend,” said Borio. However, the economic policy leeway is now frighteningly small.

          “Seven years after the global financial crisis, the policy mix remains very unbalanced. It is still too heavily dependent on monetary stimulus, while the progress in structural reforms is still insufficient,” said Jaime Caruana, General Manager of the BIS, at the launch of the report in Basel.

          In a Reuters interview, South Korea’s Hyun Song Shin, the chief research economist of the BIS, warned of new turbulence in financial markets. This time, however, the trigger would not be at the big banks, but at pension funds and asset managers. The International Monetary Fund (IMF) recently warned of the systemic risk posed by pension funds. Low interest rates have again accelerated investments in riskier asset classes, to promote an aggressive search for yield.

          “Currently all looks indeed very good, but it may build up to a painful and very destructive outcome,” said Shin. The consequences cannot be foreseen. “We are entering completely uncharted territory.”

          BIS economists advocate a triple realignment of the global economy. They propose to move away from the “illusory fine-tuning” of the overall economy in the short term and instead to pursue medium-term strategies. Moreover, economic policy should focus less on short-term output and inflation and instead focus more on the slower than expected financial cycles. Finally, Nation States must realize that it is no longer enough today to keep their own houses in order. A realignment must become aware of the dangers posed by purely national measures.

          The BIS says: “It’s more important than ever to replace the short-term perspective by a longer-term view. Financial markets have reduced response times, and policy makers in financial markets are always chasing shorter-term rewards. That’s an increasingly narrow, indefensible position.”

          ——

          NOTE from Eric Zuesse: The BIS report is cagey about its implications for fiscal policy. All it says, really, is on page 22 (28 of the .pdf): “For countries that do have fiscal space and need to use it, the challenge is how to do so most effectively. This means, first and foremost, facilitating private sector balance sheet repair, supporting reforms that boost long-term productivity growth and a greater but judicious emphasis on investment at the expense of current transfers. The quality of public spending matters more than its quantity.”

          The BIS is in the business of marketing monetary policy, and shuns Keynesian macroeconomic policies that aren’t based upon standard microeconomic theory. Unlike at the IMF, which likewise markets monetary policy, the economists at BIS don’t even look outside monetary policies. However, the IMF’s economists do. Thus, an “IMF Working Paper,” issued January 2013, and titled “Growth Forecast Errors and Fiscal Multipliers,” presented a definitive empirical study, a meta-analysis of the empirical studies, on the question of the size of the Keynesian multiplier, and found that during economic recoveries from crashes and other distressed economies, it’s much larger than had been assumed by the aristoracy’s economists, such as at BIS and IMF. Basically, this comprehensive empirical study showed that Keynes was right and that the macroeconomic policies that after 1970 re-introduced microeconomically based macroeconomic theories, and that continue to be applied even today — not only by the BIS and IMF but by economists generally — are empirically false. In other words (for example): the policies of “austerity” or in econospeak “fiscal consolidation,” fail miserably, so that what is being done to Greece (and will be done to Ukraine) is bound to fail. Unfortunately, however, aristocrats, investment insiders, benefit enormously from such “austerity” policies, which starve the public in order to benefit investors. Economic growth isn’t really what’s being sought. So: the empirical economic studies are simply ignored, and economic theoreticians still build upon the standard microeconomic foundation, of falsehoods. Essentially, economists get rewarded for promoting those falsehoods. Standard economic theory has no scientific justification, and now it has actual scientific disproof. The BIS study added confirmation to that, but didn’t mention this fact. The BIS management don’t want to call attention to it.

          ———-

          Investigative historian Eric Zuesse is the author, most recently, of  They’re Not Even Close: The Democratic vs. Republican Economic Records, 1910-2010, and of CHRIST’S VENTRILOQUISTS: The Event that Created Christianity.

           

  11. Empresários…

    “Todo esse movimento é para que os empresários voltem a acreditar no governo e retomem os investimentos.”

    Já combinaram com os russos (os catastrofistas dos jornais e mídia em geral)? A quem o empresariado segue como fundamentalistas seguem seus pastores.

    NÃO TEMOS UM PAÍS CAPITALISTA! Onde os agentes econômicos seguem a lógica capitalista! Essa guinada do Governo está me parecendo a história do diabo e a enxó.

    Estava o mestre-carpina a carpintar o lenho para transformá-lo em peça de madeira ideal, com certo nível de requinte. Aí, encosta o diabo.

    – Você trabalhando com essa enxó… vai cortar a venta!

    O mestre-carpina ouviu, olhou-o de soslaio e continuo seu ofício. Aí, o diabo, de novo:

    – Você vai acabar cortando a venta!

    Impassível, o mestre-carpina continuou no seu afazer, até que o diabo, mais uma vez:

    – Você corta a venta!

    Perdendo a paciência o mestre-carpina resolveu fazer uma demonstração de como é que poderia ocorrer o acidente. E ele aconteceu! Cinicamente o diabo levantou-se e saiu sem antes deixar sua frase de efeito:

    – Eu não disse, que você ia cortar a venta? – E se foi rindo, satisfeito de sua tentação, mais uma, bem sucedida.

    Ou o governo governa, ou deixa que os abutres da banca e seus pistoleiros na mídia toquem fogo no país pra venderem as cinzas. Empresários? Empreendedores? Temos. Mas eles são irrelevantes diante da nuvem de abutres gordos a mais engordarem de juros.

  12. Como começa o caminho da

    Como começa o caminho da recessão:

    “1- emitir moeda e gerar um clima artificial de poupança alta, ou seja juros baixos(para alguns)”

    Esta definição atribuída à poupança deve mudar da simples multiplicação artificial do país (ao preço dos juros); para a necessidade de refazer os meios de que os bancos dispõe, por aquele sistema que o objeto existe no mundo natural tal como existe o seu valor para a finalidade puramente formal. 

    1. A questão não é de teoria

      A questão não é de teoria economica, mas politica.

      O populista sabe que ao emitir moeda vai cedo ou tarde gerar aumento de preços generalizados, o objetivo é o projeto de poder (vencer a eleição) não a saúde fiscal do país.

      Um republicano não faria esta irresponsabilidade, mas republicanos não ganham eleições.

      Não se iluda o governo sabe exatamente o que tem que fazer para desenvolver este país , não o faz porque seu compromisso não é esse.

       

      1. É forte, mas verdadeiro:

        “Não se iluda o governo sabe exatamente o que tem que fazer para desenvolver este país , não o faz porque seu compromisso não é esse.”

        Parabéns.

        Eu talvez acrescentaria um provável “não o faz porque tem o rabo preso”, mas seria deselegante.

        1. Essa velha mentira que as

          Essa velha mentira que as faculdades ensinam aos economistas para dizer que o governo sabe exatamnte o que fazer, eu ouvi igualzinho de um palestrante em 1989.

          O que vocês não revelam é que os economistas estão nos cargos de drireção do governo e nunca têm o compromisso de aparecer como os que executam a conspiração do fracasso.

          Eu pergunto: Se passaram 26 anos que os economistas organizam a economia dentro dos países com a sua sabedoria, por que o mundo anda de mal a pior e são os governos que nâo têm vontade política?

           

          1. Economista não tem mandato,

            Economista não tem mandato, não tem poder.

            Entre perder a eleição e reformar a previdência só para dar exemplo os politicos preferêm se manter no poder.

             

  13. Triste retirante

    Crise financeira, recessão é que nem seca nas regiões áridas, não existe alternativa aos habitantes a não ser rezar e esperar, um dia morre uma galinha, outro uma vaquinha, noutro um bode… A pouca agua que restou é administrada racionadamente, pra quem não aguenta só resta o triste destino do retirante.

    Tenho uma certa idade e já passei por varias crises neste brazilzão que vivo. Uma hora a crise passa, só basta esperar pra ver o que restou da terra arrasada e começar tudo de novo, nova vida. Quem morreu morreu, quem se retirou se retirou, surge uma nova alvorada. É necessário se adaptar, se renovar aceitar e cultivar de novo o otimismo que faz com que procuremos alcançar novos projetos. E a vida continua.

    O triste disto tudo é que o Brasil não precisaria passar por tanta penúria novamente, existe um mercado interno forte e pujante, afinal de contas, somos a sétima economia em volume no mundo, as instituições estão maduras, os corruptos estão com as barbas de molho a informação e a participação da opinião publica, nunca antes na historia deste Pais esteve tão fortalecida, ai que mora o perigo para os governantes. Mil olhos espreitam.

    O que corre de boca em boca dentre a minha clientela é que se é pra aceitar o rumo que a economia esta indo, melhor mesmo é ver o circo pegar fogo de vez. Cai tudo e começa logo tudo novamente.

    Agosto desperta a curiosidade mórbida nas pessoas. Particularmente o dia 16.

  14. Nassif parece até aqui,  que

    Nassif parece até aqui,  que ninguém ganhou 5 estrelas douradas. Quando você “mete o pau” na equipe econômica só aparecem aqui os “coxinhas” prá ajudar a meter o pau. Socorro!!!!

  15. MDIC , PPE, exportações………

       Apesar da situação, a cada dia mais inconclusiva e sujeita a “chuvas e trovoadas”, ainda tem gente – EMPRESAS PRIVADAS – investidores e empreendedores, que querem trabalhar , tentar produzir , manter empregos ( PPE – Plano de Proteção ao Emprego ), e dia 21/07 , em BSB, o mDIC realizou uma reunião visando a parte produtiva do País, onde foi verificado que com a nova relação cambial – que irá demorar para reverter o sinal –  uma ofensiva de comércio exterior se faz necessária, tanto para receber divisas, manter a produção e emprego, etc..

         Outro ponto avaliado foi a participação das empresas nacionais nas futuras obras de infraestrutura, que tb geram emprego, tecnologia, auxiliam a produção de insumos internos – alem de verificar quais destas empresas poderiam suprir – em parte, no total não dá – a saida do mercado das grandes empreiteiras.

         Ótima reunião, o ministro e seus assessores são do ramo e respeitados, tudo muito bom, nas intenções, MAS:

        1. Financiamento e seguros : os Bancos estão seletivos e retraidos.

        2. Tx. de juros : Com a projeção de 14,0% na SELIC , entre comprar um titulo do governo, ou um CDB, e produzir, a resposta é simples, já se candidatar a um financiamento, só se a empresa tiver a certeza de uam tremenda lucratividade.

        3. BNDES e APEX/BB : Os agentes financeiros – bancos comerciais – a cada solicitação de crédito de uma construtora, se vc. forneceu uma motoniveladora para qualquer empreitieira da Lava-Jato, seu pedido vai “para analise”, e os créditos para exportação, as varias linhas existentes, só existem no “papel” e nos “folders”, a verba esta contingenciada na fazenda, e o pessoal do BNDES está mais preocupado com a possivel CPI, do que em financiar alguma coisa.

         4. Seguros: A proposta, já eterna e duvidavel, sobre um consórcio de seguradoras com o IRB e o governo, para fornecer os seguros referentes a exportação, não saem do papel e das intenções.

         5. Itamaraty : Com Lula/Celsinho foram abertos varios mercados, nós fomos pela 2a vez propositivos em negociações internacionais, com Dilma ( PresidANTA ), o MRE foi desidratado, saimos do radar e opções de parcerias, encalacramos no Mercosul – opção da PresidANTA , e agora para recuperar o que perdemos, regar as sementes plantadas, será dificil, outros já ocuparam.

          6. Mercosul : Estão todos mais quebrados que nós, tirando o Uruguai ( uma “Suiça” ,cuja principal industria são lavanderias ), e a China já está dominando dois destes paises: Argentina e Venezuela, mas vamos festejar, a Bolivia agora é membro pleno do Mercosul, o que de nada adianta, aliás irá futuramente complicar mais, pois assim que estabelecida como “plena”, irá votar qualquer acordo, e no Mercosul todas as descisões devem ser por unanimidade.

           7. Concessões de Infraestrutura: Foi um banho de agua fria, por mais que o governo queira negar , pois o BNDES comunicou com todas as letras, que as linhas de crédito para estas obras, primordialmente serão destinadas as empresas que conseguirem “debenturar” no mercado, um minimo de 40 – 50%, do total do investimento, e em longo prazo, visa diluir o risco do banco e comprometer parte do setor financeiro privado – nacional ou não, o que na atual conjuntura, com o governo, em um papel de risco minimo, já oferece 14,0%, portanto o spread desta debenture de longo prazo, não é atrativo ao mercado.

            7.1. Neste quadro, de empreiteiras majors, colocadas no “bico do corvo” pela Lava Jato, as médias e pequenas, para terem acesso as obras de infraestrutura propostas, irão entrar como terceirizadas/quarterizadas, pois mesmo com o road show nos Estados Unidos, contatos com suas empreiteiras e agentes financeiros, quem está mais interessado nestas obras, e possui funding para debenturar em ” 0 x 0″ *, são os chineses, e Brasil, para eles é a “cereja do bolo” na América do Sul.

             *debenturar 0 x 0 : Empresas estatais ou semi-estatais chinesas, tambem possuem ou são associadas a bancos chineses ou as suas agencias de fomento a exportação, tanto de produtos como de serviços, portanto dependendo do preço e custo do empreendimento, o banco pode comprar as debentures de sua associada, zera-lo no mercado e dilui-las no balanço, proporcionando funding para a operação ” a perder de vista “, o custo de juros é “rachado” entre elas. Prejuizo: Não existe, pois chineses jogam tudo no futuro, trocam o papel, e até podem futuramente utilizar este papel, na aquisição da ferrovia que construiram.

  16. Será que o Nassif pensa mesmo

    Será que o Nassif pensa mesmo que o Brasil tem que passar pela recessão profunda para voltar a crescer ou está se baseando nas razãoes que ocultamente está em execução pelos ministros da área econômica?

    Coisa séria se todos seguirmos em obediência à mesma linha que o mercado financeiro dita.

    Exponhamos, antes, que chantagem é essa que o governo tem que aceitar passivamente que o país seja desconstruído dessa forma, como se uma infermidade, necessariamente, irá se inserir em milhões de país de famílias; e para salvarem suas vidas devem perder os empregos e a renda de sobrevivência, porque, com maldade, a mídia danososa atacou a suas mentes?…

    Por que não a sensibilidade dos ministros ao refrigério? – Um quebrantamento em relação ao sofrimento dos outros, pensando no futuro dos seus próprios filhos, quando ofuscam o que é princípal para a vida, e aconselham a falharmos onde eles erram.

     

  17. Não entendo de economia, mas

    Não entendo de economia, mas por leituras eu imagino duas medidas urgentes: auditoria da dívida pública e proteção ‘para ontem’ das pequenas e médias empresas que representam 60% dos postos de trabalho do país.

  18. Não entendo de economia, mas

    Não entendo de economia, mas por leituras eu imagino duas medidas urgentes: auditoria da dívida pública e proteção ‘para ontem’ das pequenas e médias empresas que representam 60% dos postos de trabalho do país.

  19. Resumidamente, o Nassif quer

    Resumidamente, o Nassif quer que o governo invente um troço ainda mais heterodoxo do que a “Nova Matriz Econômica” da dupla Dilma-Guido. Mas nem ele sabe o que seria.

    Tô passando. Melhor a Dilma renunciar e ver se o Temer consegue montar um governo que resolva parte da burrada que o PT fez nos últimos anos.

  20. E você anda em círculos não concêntricos com raios variando

     

    Luis Nassif,

    Há uma sequência de posts seus que parecem ir em uma mesma direção, mas quando se os lê com atenção vê-se que eles não apontam para direção nenhuma.

    Essa percepção eu tive no post “Os cabeças de planilha e as metas de superávit” de sexta-feira, 24/07/2015 às 18:37, de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-cabecas-de-planilha-e-as-metas-de-superavit

    O mesmo me pareceu indicar a leitura do post “A hora do grande acerto de contas nacional” de terça-feira, 28/07/2015 às 00:05, também de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-hora-do-grande-acerto-de-contas-nacional

    E aqui neste post “O Banco Central e a quadratura do círculo” de sábado, 25/07/2015 às 16:22, chamam a minha atenção: o título um tanto incompreensível, a afirmação sua de que quem propõe a quadratura do círculo é o Ministério da Fazenda, e a sua conclusão de que “além de começar a governar, o governo terá que pensar rapidamente uma estratégia alternativa”.

    Não sei bem o que você chama de “começar a governar”, algo que eu pensei que era o que a presidenta estava fazendo no segundo mandato desde que ela disse ainda na campanha de 2014 que iria mudar a política econômica.

    E apesar de apresentar uma conclusão no final, eu vejo, entretanto, este post como inconclusivo porque não há a conclusão do que acontecerá se o governo não começar a governar e não pensar rapidamente uma estratégia alternativa.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/07/2015

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