Trump cede à realidade e isenta eletrônicos de tarifas “recíprocas”

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

Medida visa beneficiar gigantes da tecnologia e consumidores americanos, expondo dependência da produção asiática

White House – Flickr

O governo do presidente norte-americano Donald Trump anunciou, na noite de ontem (11), a isenção de tarifas “recíprocas” sobre uma gama de produtos eletrônicos importados. A decisão, publicada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (U.S. Customs and Border Protection, em inglês), abrange smartphones, computadores, discos rígidos, processadores e chips.

A medida surge em um período de acirramento das tensões comerciais entre Washington e Pequim. A semana foi marcada por uma série de anúncios de elevação progressiva das taxas de importação, um movimento desencadeado pelo “tarifaço” de Trump, divulgado no dia 2.

Um ponto central para a decisão é a constatação de que a produção de eletrônicos de consumo de grande demanda geralmente não ocorre nos Estados Unidos e a criação de uma cadeia produtiva doméstica para esses itens levaria anos. Empresas líderes do setor tecnológico, a exemplo da Apple, mantêm suas principais linhas de produção na China.

Nesse contexto, a nova diretriz exclui especificamente esses produtos da tarifa de até 145% imposta sobre mercadorias chinesas e da taxa de 10% aplicada globalmente a importações de diversos outros países.

Segundo informações da Bloomberg, a isenção tem como objetivo principal beneficiar gigantes tecnológicas que mantêm laços com os EUA, Além de mitigar o impacto financeiro sobre os consumidores americanos.

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11 Comentários

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  1. Parece um filme de Sessão da Tarde : Um maluco no Casa Branca, só que é realidade.

    Difícil tomar um decisão de negócio assim.

    Investir US$x BI para reativar uma plantas de carros em Detroit neste caos.

    1. É, Jerry Lewis faz falta… Se bem que a arrogância infantil do Trump beira o inimitável, assim como nossa versão além de deplorável é, por razões óbvias, “incomível”.

  2. Freak united states of america I have had geographical location . . .
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    I told myself that if i ever saw it happen, it would ‘fuck it’ . . . .

  3. Agora tanto a Ásia quanto os EUA tomaram consciência de que são interdependentes, mas que os EUA dependem mais da Ásia do que esta daquele país. Cai mais uma ficha

  4. Âmbar, tu achas que é possível um país que consome mais do que produz e que, portanto, tem que importar mais do que exportar não ter déficit nas suas relações comerciais com os demais países?

    1. Rui, USA está indo pro brejo de qualquer maneira. É uma promessa sionista a sua ruína. Que diferença faz um governante caduco, tipo Biden ou um louco, feito Trump. Eles só conduzem ao caos enquanto procuram mergulhar o mundo na mesma lama.

        1. Acho que os sionistas, ao contrário do que alguns dizem, não querem a Faixa de Gaza.
          Acho que estão de olho nos EUA, aonde eles já residem.
          Só falta a mudança do resto.

  5. O palhaço decidiu que iria atravessar o Atlântico à nado. Chamou a mídia jornalistica, pôs o a sunguinha fio dental, fêz um foguetório, se dirigiu à agua e parou.
    Mandou chamar Elon O Homem X, à quem perguntou: -Você tem certeza? Talvez não seja melhor eu aprender a nadar antes?

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