Jornal GGN – A debandada de servidores do Ministério da Educação, principalmente de funcionários de áreas ligadas ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), deve seguir enquanto Danilo Dupas se mantém na Presidência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
A demissão massiva vem ocorrendo nos últimos dias, chegando a mais 31 servidores pedindo exoneração nesta segunda-feira (08). Quase todos trabalham com funções ligadas ao Enem, e o anúncio ocorre às vésperas do Exame, marcado para ocorrer no fim de novembro.
As justificativas para os pedidos de demissão coletiva são críticas diretas a Dupas, apontado de tomar decisões políticas, e não técnicas, e por supostos assédios morais contra funcionários. Os anúncios de hoje devem seguir outros pedidos de demissão durante a semana.
Dupas é o quarto presidente do Inep nomeado no governo Bolsonaro e vem sendo um dos mais criticados. Em uma carta divulgada para explicar os pedidos de exoneração, os servidores falaram em “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep” e que não se tratava “de posição ideológica ou de cunho sindical”.
Os funcionários afirmam que não concordam com as decisões do atual presidente do órgão e pedem a sua demissão. Caso contrário, as demissões massivas devem seguir.
Apesar da pressão e mesmo com alguns membros do MEC concordando com a saída de Dupas, o escolhido para ocupar o cargo conta com o aval do próprio ministro da Educação, Milton Ribeiro, de quem é próximo. Ribeiro resiste à possível saída de Dupas.
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