Lula defende política de inclusão social no Parlamento Europeu

Para Lula é necessário recuperar a democracia no Brasil. Afirmou que é possível resolver os problemas do povo pobre e foi isso que os governos do PT fizeram no país.

Ricardo Stuckert

Jornal GGN – Em sua viagem pela Europa, para estabelecer diálogo com diversos governos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista coletiva no Parlamento Europeu, defendeu as políticas de inclusão social. Lula criticou o governo Bolsonaro, que assumiu a política de vender tudo e que anulou o Bolsa Família, colocando no lugar um projeto eleitoreiro.

Para Lula é necessário recuperar a democracia no Brasil. Afirmou que é possível resolver os problemas do povo pobre e foi isso que os governos do PT fizeram no país. “Vamos voltar a fazer uma grande e forte política de inclusão social”, disse ele.

O ex-presidente considera que a situação atual do país foi pensada e arquitetada. Disse ser Bolsonaro uma cópia mal feita de Trump e que não entende nada. “O sonho dele é desfazer cada coisa que nós criamos”, disse Lula.

Lula criticou a extrema-direita por não pensar no povo e que se coloca como promotora da destruição atual. “Nós temos hoje um governo que, como não sabe governar, se pudesse, venderia tudo”, pontuou o ex-presidente.

Mas não é só o Brasil que vive uma situação tão delicada. Está acontecendo em outras partes do mundo, entende Lula, com o fascismo e a extrema direita. “O Bolsonaro representa hoje uma peça importante na extrema direita fascista, nazista”, disse.

Lula pontuou que, em seu governo, foi montada a maior política de inclusão social, onde o povo humilde voltou a comer e o país saiu do mapa da fome. “Nós conseguimos uma ascensão social que foi a maior da história do Brasil. Isso está sendo desestruturado”, disse.

Como exemplo, Lula falou da destruição da Petrobras, e da tentativa do governo Bolsonaro de vender os bancos públicos, como o BNDES, o maior banco de investimento da América do Sul.

O ex-presidente agradeceu o apoio e solidariedade recebidos por ocasião da luta contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e na perseguição política que o levou a ficar 580 dias preso, e que levou Bolsonaro a ser eleito presidente do Brasil.

E, por fim, o ex-presidente falou da solidariedade das pessoas na Vigília Lula Livre, em Curitiba. Para ele, era um alento para que continuasse confiante e animado na luta que estava por vir. “Eu estou livre, o juiz que me processou está sob suspeição porque ele mentiu no julgamento, ele fez um julgamento político”, afirmou Lula.

No Parlamento Europeu, Lula foi aplaudido de pé.

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Com informações do site de Lula.

Redação

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