As denúncias de lobby de pastores da Assembleia de Deus junto ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, levaram tanto a bancada parlamentar evangélica como a líderes próximos do presidente Jair Bolsonaro a deixarem Ribeiro isolado.
Reportagem do jornal O Globo destaca que as diferenças entre Ribeiro e os pastores mais próximos de Bolsonaro – o deputado Marco Feliciano (PL) e o pastor Silas Malafaia – não são recentes.
No caso de Feliciano, pode-se dizer que foi uma retaliação a Ribeiro por ter ignorado sua demanda pela demissão da presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O deputado – que colocou o posto de vice-líder no Congresso e bateu boca com o ministro telefone – chegou a publicar em suas redes sociais que Claudia Mansani Queda de Toledo defendia “valores ligados à esquerda”.
A questão com Malafaia vem de antes da escolha de Ribeiro para o MEC: ao invés do então reitor da Universidade Mackenzie, o líder da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo queria que o ministro fosse o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Corrêa.
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