Candidatos à Presidência discutem mudanças no setor energético com ampliação da matriz

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A matriz energértica brasileira é destaque no programa de governo dos candidatos à Presidência em 2014. Com excessão do postulante Rui Costa Pimenta (PCO), que não apresentou propostas específicas para o setor, os demais candidatos se dividem em criticar o regime de concessão atual e apontam, na maioria dos casos, para a revisão da matriz, com mais investimentos em energia renovável. A Agência Brasil sintetizou as propostas. Confira abaixo:

Conheça as principais propostas dos candidatos à Presidência para o setor de energia

Da Agência Brasil

Aécio Neves (PSDB) promete incentivar distribuidoras e geradoras elétricas para instalação de unidades de geração de energia a gás natural e cogeração, e viabilizar novas fontes de financiamento para o investimento e expansão do sistema elétrico brasileiro. Ele promete estimular a economia de baixo carbono e reorientar a matriz energética, buscando diversificar as fontes de energia. Aécio defende a ampliação da participação da energia solar e da energia eólica na matriz e o estímulo para que todos os setores econômicos adotem programas de eficiência energética e conservação de energia. Na valorização da diversidade de fontes, o presidenciável ainda propõe que sejam consideradas as características regionais na redefinição da matriz energética e, para atrair novas empresas e investimentos, o candidato promete criar um ambiente regulatório seguro e equalizar regras de incentivos, subsídios e financiamentos públicos para as diversas fontes de energia.

Dilma Rousseff (PT) garante que vai dar continuidade ao processo de expansão do parque gerador e transmissor para garantir a segurança do suprimento e a modicidade tarifária. Segundo ela, é preciso manter a qualidade da matriz energética brasileira, baseada em hidroelétricas e termoelétricas, fontes renováveis limpas e de baixa emissão de carbono, complementada por fontes alternativas, como a eólica, a solar e a originária da biomassa. Dilma promete dar prioridade à ampliação e modernização do parque de transmissão de energia instalado e apresenta um balanço dos últimos dez anos apontando a retomada da construção de usinas hidrelétricas e de linhas de transmissão.

Eduardo Jorge (PV) alerta, em seu programa de governo, que a expansão do sistema de produção de energia elétrica está causando problemas ambientais e sociais crescentes com o deslocamento de empreendimentos para a Amazônia e o uso das termelétricas que deveria ter caráter emergencial. Eduardo Jorge reconhece que o consumo de energia tende a crescer, mas defende que o aumento da oferta siga padrões de eficiência para não comprometer recursos naturais ou aumentar emissões de gases de efeito estufa. Ele é favorável à substituição das fontes que emitem mais carbono por fontes renováveis, como a hidráulica, a eólica, a solar e a biomassa moderna, que “além de poluírem menos, têm seu fornecimento perene, aumentando a segurança energética e reduzindo a dependência de custos com as importações”.

Eymael (PSDC) quer priorizar a ação do governo federal em infraestrutura nacional, incluindo a geração de energia como uma das prioridades, ao lado da construção de estradas, ferrovias e do sistema portuário.

Levy Fidelix (PRTB) acredita que a capacidade de fornecimento de energia pode ser ampliada a partir do aproveitamento do potencial hídrico amazônico e a implantação de pelo menos dez novas usinas atômicas espalhadas pelo país. Fidelix também é favorável a avançar no aproveitamento de energias renováveis e defende o barateamento dessas fontes.

Luciana Genro (PSOL) destaca o setor energético como fator crítico da soberania e do desenvolvimento de qualquer país. A candidata ataca a política adotada pelos governos tucano e petista nesse setor afirmando que ambos transformaram um “sistema público, planejado e cooperativo, em um sistema privado, mercantil, concorrencial, caro, ineficiente e devastador do meio ambiente”.

Marina Silva (PSB) afirma que vai retomar o planejamento de médio e longo prazos e investir em fontes modernas, limpas e renováveis. A ambientalista afirma que é preciso aumentar a oferta para permitir o crescimento econômico e afastar constantes riscos de racionamento. Segundo ela, o Brasil é um dos únicos países do mundo que podem ter uma matriz elétrica otimizada segura e competitiva do ponto de vista socioambiental. Entre suas promessas de governo, Marina afirma que vai apliar a participação da eletricidade na matriz energética, aumentar a proporção de energias renováveis e reduzir o consumo absoluto de combustíveis fósseis. A candidata ainda garante que vai alinhar interesses de geradores, distribuidores e consumidores e criar mecanismos de expansão do mercado livre de energia. Marina Silva também pretende recuperar a produção de biocombustíveis e garantir que 1 milhão de hectares de concessões florestais tenham fins energéticos.

Mauro Iasi (PCB) se compromete a estatizar setores estratégicos e a reverter as privatizações da área de energia, assim como propõe nos casos de comunicação, mineração, recursos naturais, transporte e logística de distribuição e produção.

Pastor Everaldo (PSC) quer revisar o modelo de partilha adotado para a exploração de petróleo no país, mas promete cumprir os contratos que estão vigorando. O candidato prefere desestatizar o setor e abrir mercado para produção e distribuição de energia, buscando variedade de matrizes para baratear o serviço. Everaldo destaca o potencial brasileiro em relação a fontes solar, hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa.

Zé Maria (PSTU) afirma que o setor de energia é estratégico para o desenvolvimento do país. Mas ressalta que nas mãos das grandes construtoras, empreiteiras e grupos internacionais, a preocupação não é garantir energia para o povo brasileiro, mas com seus lucros. Para o candidato, reestatizadas e sob o controle dos trabalhadores, essas empresas estariam a serviço dos interesses e da necessidade dos trabalhadores. Ele defende a reestatização completa do setor de energia elétrica, privatizado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, e mantido pelos governos do PT.

Rui Costa Pimenta (PCO) não apresentou proposta específica sobre o tema.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. engraçado…a polítca que nada nos ensina

    fica parecendo que o médio e longo prazo só existem para os que querem governar

    e de quem já governa, cobram respostas imediatas, as mesmas que conseguir com o médio e longo prazo

  2. Produção crescente no pré-sal

    —-A produção da camada pré-sal atingiu em agosto o valor de 532 mil bpd.
    No dia 25 de agosto foi registrada a maior produção diária no pré-sal das Bacias de Santos e Campos, no valor de 581 mil bpd. Essas vazões também incluem a parte operada pela Petrobras para seus parceiros, e foram obtidas após a entrada em produção do poço LL-28 no FPSO Cidade de Paraty, que elevou o patamar de produção dessa unidade para 95 mil bpd, com três poços.—-

    Produção de petróleo no Brasil cresceu 2,7% em relação a julho
    Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – Comunicados e Fatos Relevantes—Produção de petróleo e gás natural em Agosto-(pdf)
    http://investidorpetrobras.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fil

    Petrobras informa que a produção consolidada de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, alcançou 2 milhões 759 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, aumentando em 2,2% a produção registrada em julho, que foi de 2 milhões e 699 mil boed.

    Produção de petróleo no Brasil cresceu 2,7% em relação a julho
    A produção de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu em agosto a média de 2 milhões  105 mil barris/dia (bpd), aumentando em 2,7% a produção de julho, que foi de 2 milhões 49 mil bpd. Com relação à produção total de petróleo operada pela Petrobras no Brasil, que inclui a parcela operada pela Companhia para seus parceiros, foi atingido em agosto o valor de 2 milhões 232 mil bpd – valor 3,7% superior aos 2 milhões 152 mil bpd que haviam sido alcançado no mês de julho.
    A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil foi de 2 milhões 551 mil boed, indicando um aumento de 2,9 % em relação a julho (2 milhões  479 mil barris  boed). A produção total de óleo e gás natural operada pela Petrobras no Brasil, por sua vez, foi de 2 milhões 736 mil boed no mês de agosto, 3,9% acima do volume obtido em julho (2 milhões 634 mil boed).
     
    Crescimento da produção
    O crescimento da produção decorreu, principalmente, do aumento do volume produzido pelas plataformas P-55, no campo de Roncador (Bacia de Campos), P-58, que começou a operar em março no Parque das Baleias (área norte da Bacia de Campos), e FPSO Cidade de Paraty, em Lula Nordeste (Bacia de Santos).
     
    No mês de agosto, 11 novos poços offshore iniciaram a produção nas bacias de Santos e Campos e, com eles, um total de 47 novos poços já entraram em operação no ano de 2014. Com a chegada da embarcação do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel) NO 105, da McDermott, em 30 de agosto, a frota da Companhia atingiu 15 embarcações.

    Produção crescente no pré-sal
    A produção da camada pré-sal atingiu em agosto o valor de 532 mil bpd.

    No dia 25 de agosto foi registrada a maior produção diária no pré-sal das Bacias de Santos e Campos, no valor de 581 mil bpd. Essas vazões também incluem a parte operada pela Petrobras para seus parceiros, e foram obtidas após a entrada em produção do poço LL-28 no FPSO Cidade de Paraty, que elevou o patamar de produção dessa unidade para 95 mil bpd, com três poços.

    Paradas de produção para manutenção e Novas plataformas
    Cumprindo planejamento da Companhia, em agosto foram executadas paradas para manutenção em algumas plataformas, o que resultou na interrupção temporária de 25 mil bpd na produção média do mês. Entre as unidades que tiveram a produção interrompida para manutenção, destacam-se: P-56, no campo de Marlim Sul e P-19, no campo de Marlim. Essas unidades já retornaram à sua produção normal.

    Produção de gás natural
    A produção diária de 71 milhões 22 mil metros cúbicos de gás, em agosto, superou em 4% a produção do mês anterior, que foi de 68,3 milhões m³/d. A produção de gás operada pela Petrobras, que inclui a parcela operada para as empresas parceiras, alcançou 80 milhões 151 mil m³/dia, 4,7% acima dos 76,6 milhões m³/dia de no mês de julho. Registre-se o início da exportação de gás da P-62 em 30 de agosto.

    Produção no exterior em agosto foi de 208 mil barris de óleo equivalente
    No exterior foram produzidos, no mês de agosto, 208 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), representando uma queda de 5,3% em relação aos 219,7 mil boed produzidos no mês anterior.
    A produção média de óleo em agosto, de 115 mil barris de óleo por dia (bpd), ficou 4,3% abaixo dos 120,1 mil bpd produzidos no mês anterior e a produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões 807 mil m³/d, 6,6 % abaixo do volume produzido no mês de julho, que foi de 16 milhões 921 mil m³/d.
    Essas reduções são devidas, predominantemente, a uma menor produção de gás e líquidos (LGN e condensado) no Lote 57 do Campo de Kinteroni, no Peru, como consequência de uma menor demanda por exportação de GNL a partir desse país.

    Produção informada à ANP
    A produção total informada à ANP foi de 10.507.616,94 m³ de óleo e 2.604.926,66 mil m³ de gás em agosto de 2014. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.

    url:
    http://investidorpetrobras.com.br/pt/comunicados-e-fatos-relevantes/prod

  3. Seminário debate o futuro dos combustíveis fósseis na Matriz Ene
    Seminário debate o futuro dos combustíveis fósseis na Matriz Energética BrasileiraBRASÍLIA, SEG, 02-06-2014

    Foto: Ruy Mattos – SAE/PR

    Em razão da ascensão social de milhões de brasileiros, do advento do pré-sal e da possível exploração de novas fontes renováveis e não renováveis no Brasil, nosso setor energético vem passando por grandes transformações na última década. Para debater essas mudanças, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) promoveu, no dia 30 de maio, no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, o seminário “Futuro dos Combustíveis Fósseis na Matriz Energética Brasileira”.

    O evento reuniu entes públicos que atuam no sistema energético do país para apresentação do estudo “O Potencial dos Recursos Fósseis na Matriz Energética Brasileira”, desenvolvido pela COPPE/UFRJ a pedido da SAE/PR. Ao dar as boas-vindas aos convidados, a secretária-executiva da SAE, Suzana Dieckmann, ressaltou que “o assunto é absolutamente estratégico. Nosso objetivo é subsidiar o aperfeiçoamento e a criação de políticas públicas para o setor de energia, além de promover o debate sobre esse tema tão relevante”.

    Em sua participação, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), saudou a iniciativa da SAE de pensar de forma consistente a questão. Segundo ele, “o Brasil conta com uma das maiores matrizes energéticas renováveis do mundo e possui todas as condições de permanecer assim porque, apesar da possibilidade de escassez do potencial hidrelétrico em 2030, temos muito vento para energia eólica, temos a biomassa, a cana-de-açúcar para a produção do etanol e a soja para o biodiesel. Apesar dos ventos, nenhum país pode viver só com energia eólica ou solar e, se você não tem mais a hídrica, qual será a fonte de base? Temos três opções: gás, carvão e energia nuclear. Acredito que o gás tem certa vantagem se for competitivo. É ele o definidor de toda a nossa matriz futura”, explicou Tomalsquim.

    De acordo com o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz, “atualmente, a grande dificuldade é entender o processo de transição energética. O desafio é perceber se o gás não convencional terá um papel durável, se as novas tecnologias do transporte automotivo serão relevantes e se as novas tecnologias no setor de geração elétrica poderão ser viabilizadas economicamente num prazo de 15 a 20 anos. Essa transição não é, portanto, somente das fontes de energia, mas certamente dos objetivos do nosso sistema energético”.

    Resultados
    O estudo produzido pela parceria entre SAE e COPPE é o primeiro de três trabalhos cujo objetivo principal é observar a Matriz Energética Brasileira até 2050 e analisar como ela pode ser impactada por variáveis como, por exemplo, a taxação de carbono. Segundo Roberto Schaeffer, um dos autores do documento, “a evolução do sistema energético brasileiro até 2030 parece indicar um cenário de abundância de recursos convencionais e de manutenção do sistema atual, com modificações incrementais. A partir de 2035, esse sistema deve se modificar substancialmente”.

    O potencial hidrelétrico foi apontado como um dos pontos de atenção, visto que ele começará a se esgotar em 2030. Outro destaque é de como se dará a evolução da produção de petróleo no país, tanto o pós-sal quanto o do pré-sal. “Surge também a questão dos gases não convencionais, da incerteza da futura plataforma veicular e de como a taxa de carbono poderá interferir em todo esses cenários”, lembrou o pesquisador.

    Segundo Schaeffer, o estudo aponta três cenários possíveis para as últimas reservas recuperáveis do pós-sal: o conservador P95, que, debitando o que já foi produzido até o momento, aponta uma possibilidade de pelo menos 95% das reservas brasileiras produzirem, no mínimo, 29 bilhões de barris de petróleo; o intermediário P50, com 50% de chance das reservas gerarem 47 bilhões de barris; e o otimista P5, com 5% de probabilidade da reserva atual ser de 106 bilhões barris de petróleo. “Na estimativa mais conservadora, a P95, chegaremos ao pico de produção em torno de 2015; na mais razoável, o topo será em 2023. Já na P5, o pico ocorrerá próximo ao ano de 2040. Isso significa claramente que passaremos pelo ápice de produção de óleo antes de 2050”.

    No caso do pré-sal, foram feitas estimativas de 30, 50 e 100 bilhões de barris de petróleo. Os resultados sinalizam um grande salto no valor de produção, sendo o pico mais conservador alcançado em torno de 2029, o mais razoável em 2035 e o mais otimista em 2040. “O que chama atenção é que, mesmo na estimativa mais negativa, o Brasil chegará a 2030 beirando a produção de cinco milhões de barris de petróleo por dia, número impressionantemente grande, já que somente três países no mundo (Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita) produzem mais do que isso”, destacou.

    A produção e a monetização de gás natural convencional e não convencional, a disponibilidade de recursos hídricos, a produção do shale gas e da energia solar também foram temas abordados pelo pesquisador. “Boa parte da viabilização da energia solar no país se dará pelo uso dos telhados para a geração distribuída nas residências. Há um potencial enorme nesse sentido. Acredito que conseguiremos simular a Matriz Energética Brasileira até 2050 quando todas as peças forem colocadas no tabuleiro”, concluiu Schaeffer.

    Também participaram do evento o superintendente da EPE, Ricardo Gorini; a gerente de Estratégia da Petrobrás, Renata Nascimento; Gilberto Hollauer, chefe do Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia do Ministério das Minas e Energia (MME); André Lucena e Alexandre Szklo, pesquisadores da COPPE/UFRJ. Sergio Margulis, subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da SAE/PR, encerrou o seminário destacando “a importância da conscientização de que as mudanças climáticas serão argumentos mais sólidos e eficazes para uma mudança no consumo dos recursos fósseis”.

    Matriz Energética Brasileira
    O estudo pioneiro denominado “O Potencial dos Recursos Fósseis na Matriz Energética Brasileira” é o primeiro dos três trabalhos do projeto Matriz Energética Futura, da SAE. O segundo artigo visa construir os cenários para as fontes renováveis e o trabalho final, intitulado “Construção de Cenários para a Matriz Energética Brasileira em Função do Preço do Carbono” utilizará os resultados obtidos pelos anteriores para simular os efeitos que uma eventual taxa de carbono poderia provocar na Matriz Energética.

    Confira aqui a versão completa do estudo “O Potencial dos Recursos Fósseis na Matriz Energética Brasileira”.

    Assista abaixo entrevista com Maurício Tolmasquin, presidente da EPE:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=XvZwXkLw6SU%5D

    Fonte: http://www.sae.gov.br/site/?p=23537#ixzz3DFQIjAKd

  4. Segundo ela, é preciso manter
    Segundo ela, é preciso manter a qualidade da matriz energética brasileira, baseada em hidroelétricas e termoelétricas, fontes renováveis limpas e de baixa emissão de carbono, complementada por fontes alternativas, como a eólica, a solar e a originária da biomassa. 

    Quer dizer que térmicas viraram fontes de SIC baixo carbono?

    Assunto irrelevante. Por isso não falaram nada.

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