Datafolha: Bolsonaro tem 26%, Haddad e Ciro têm 13% cada um

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Agência Brasil

Nova pesquisa do instituto Datafolha mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 26% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) atingiu 13% e está empatado com Ciro Gomes, que tem o mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% dos votos e Marina Silva (Rede) é a candidata de 8% dos entrevistados.

Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) marcam cada um 3% das intenções de voto. Também estão empatados Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.

Treze por cento dos entrevistados declaram votar em branco ou nulo; e 6% não sabem ou não responderam.

O levantamento foi feito ontem (13) e nesta sexta-feira (14) junto a 2.820 eleitores em 187 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo e registrada com o número BR05596/2018 na Justiça Eleitoral.

Fonte: Datafolha

Comparação

Na comparação com a pesquisa realizada na última segunda-feira (10), Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais, Fernando Haddad cresceu quatro pontos percentuais e Ciro Gomes manteve-se estável. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin perdeu um ponto percentual e a ex-senadora Marina Silva desceu três pontos.

Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Vera Lúcia, João Goulart Filho e Eymael.

A proporção que declara votar nulo ou em branco reduziu em dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes oscilou em um ponto.

Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro manteve o maior percentual, que subiu um ponto percentual entre as duas pesquisas: 44% declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. O mesmo fenômeno ocorreu com Marina Silva, que agora tem 30% de eleitores contrários à sua eleição.

A taxa de rejeição a Fernando Haddad cresceu de 22% para 26%. Geraldo Alckmin tem 25% de rejeição; e Ciro Gomes, tem 21%. Os dois candidatos oscilaram um ponto percentual entre a pesquisa do começo da semana e a realizada ontem e hoje.

Vera Lúcia tem 19% de taxa de rejeição; Cabo Daciolo, 18%; Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Eymael, 17%; Alvaro Dias, 16%, João Amoêdo,15% e João Goulart Filho, 14%. A rejeição a Alvaro Dias oscilou dois pontos percentuais. Não houve alteração nas taxas de rejeição de Meireles, Amoêdo, Vera Lúcia e Boulos

Os percentuais de eleitores contrários de Daciolo, Eymael e João Goulart Filho caíram 1%, respectivamente.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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    1. Não se iluda!

      O Brasil tem muita gente com esgoto no cérebro, então, não duvido que ele tenha esse nível de intenção de votos (não confunda intenção com votação efetiva). Até a votação efetiva muita coisa pode mudar consolidando ou derretendo um candidato.

  1. Pelo jeito Ciro ainda não
    Pelo jeito Ciro ainda não herdou votos do Lula.

    Teoricamente Ciro era para subir nas pesquisa depois da desistência do Lula.
    O que não aconteceu até agora.
    Na semana que vem acho que o quadro estará mais consolidado.

    Espero que o Haddad suba nas pesquisa.
    Só achei estranho nessa pesquisa a rejeição do Haddad ter subido, mas enfim, vamos aguardar.

    Prefiro ser cauteloso neste momento. Não ser muito otimista com a pesquisa Vox Populi, nem receioso com esta pesquisa Data Folha.

    1. Não é estranho!

      Da mesma forma que o Haddad passa a ser visto como o candidato do Lula e PT para seus potenciais eleitores, também, passa a ser visto como o cara a ser combatido pelos antis. Em outras palavras, ele era pouco conhecido pelos eleitores do PT e por aqueles que são contra o PT, então, ao ganhar destaque e as pessoas passarem a conhecê-lo ocorre o ganho positivo (intenção de voto) e o negativo (rejeição).

    2. Eu acho que o Ciro Gomes

      Eu acho que o Ciro Gomes errou feio em aceitar absolutamente todas as provocações dos antipetistas. Pouco importa se foi intencional ou não, já que se trata de alguém que está na política há décadas.

      Se ele achou que arrumaria muita coisa do centro para direita com essa jogada, acho que o resultado líquido decepcionou até ele mesmo.

      Uma coisa parece certa: ele achou que seria o herdeiro natural dos votos da esquerda com a ausência do Lula, dada sua clara oposição à ideologia do mercado financeiro. Pensou ele: no PT, PT, PT está todo mundo queimado; Boulos e Manuela são candidaturas muito pequenas; Marina perdeu a graça, não acrescenta mais nada… Tá no papo pra mim…

      …Não contava com a astúcia do Lula.

      1. Pois é !
        Vale o adágio
        Pois é !
        Vale o adágio popular ” não sabe andar já quer correr, vai cair”

        Não deu outra.
        Não duvido que na reta final ,alguns eleitores do Ciro preguem o voto útil, e votem no Haddad .

        Vamos aguardar.

    3. Ele herdou sim!

      Esse nível de intenção de votos dele já é em parte de eleitores do Lula. Muita gente já tinha certeza que o Lula não seria candidato e com a incerteza em relação a quem seria o substituto e de sua viabilidade resolveram escolher alguém com boas chances e mais palatável. Esse cara é o Ciro.

      Com a subida do Haddad, acredito que o Ciro também caia um pouco.

  2. Gilson AS, na minha opinião,

    Gilson AS, na minha opinião, o fato de Haddad ter sua rejeição aumentada se deve ao grau de polarização que existe nesta campanha. Na medida em que se toma conhecimento que ele é o candidato de Lula, ele sobe e ainda vai subir muito nas intenções de voto, mas também vai subir a sua rejeição até se aproximar da rejeição de Lula, que era menor do que a de Bolsonaro, mas era alta.

    Esperemos uma eleição bastante polarizada entre Bolsonaro e Haddad.

     

  3. Vocês lembram de quando o

    Vocês lembram de quando o Datafolha mentiu sobre a intenção de voto para Lula anos atrás, certo? Quando o instituto passou boa parte do período da campanha mentindo para perto do final “magicamente” alterar as intenções de voto de Lula para cima (passando a refletir a realidade). E eu imagino que o evento tenha ensinado vocês a não acreditarem nesse instituto de pesquisas, certo?

    1. Errado, todos continuam

      Errado, todos continuam acreditando em pesquisas do DataFalha, Globope, Paraná pesquisas, XP e sei là mais o que. E muitos ainda crêem que ir ser massacrado no jornal nazional é importante para a campanha pois o candidato vai poder mostrar as suas qualidades, suas idéias, seu programa de governo, para o público esclarecido do William Homer. E normalmente, quando se lê as opiniões do lado de cá, o nosso candidato deu um show, mas quando vamos a uma festa à noite numa casa cheia de coxinhas as opiniões são diametralmente opostas e fica aquela impressão de que vivemos num mundo paralelo.

  4. Haddad na Globo
    Bonner: e as investigações contra Dilma…

    Haddad: desconheço, mas é a investigação sobre sonegação da Globo…

    Bonner com cara de racho não tem preço…

    30 minutos e 0 perguntas sobre propostas.

  5. não é guerra, a não ser que se entenda como luta de classes

    tá tudo confuso porque o capitalismo foi mudando e extingindo algumas categorias, criando outras, as classes trabalhadoras se fragmentaram, confundem-se com classes médias. Aí, mundialmente, a crise (ou “a guerra”) acontece por todo o mundo. Nada desprezível são os fatores humanos, qualidades e imperfeições, vaidades (que uns lados só enxergam nos outros…).Não se trata de ganhar ou perder, mas de evitar, com maior probabilidade quem pode se cotrapor ao nazistóide. Quem viu um trechinho do complicado conceito de “hegemonia”, viu que não é a subordianção ao partido hegemônico, pelo contrário, é a gradual conquista do consenso intelectual E MORAL (Fora de Pauta), não é batizar se A ou B é rosa, lilás, vermelho ou roxo, direita (sem nem saber por quê) ou “esquerda”. Se social-democracia, um ensaio, há, é um certo partido que se toma por esquerda (se relativizarmos bem, é). Voltemos à confusão: as alianças de anteontem, ontem e hoje são muito parecidas entre mais de um candidato. Um deles é limpo, com ou sem vitimização, com ou sem justiça. No PIAUÍ das bancas há um bom histórico de um deles. Procurem-se por aí “Feitos de Ciro” e se verá o quanto ele é direitoso (a seita provoca risos com essas coisas). O único com probabilidade de derrubar mais bem derrubado a triste figura. Quem quer brincar de “sou mais esquerda que você” pode ser cúmplice. Se fosse Haddad, eu, que não sou servo, nem tenho senhores, não hesitaria de propagandear Haddad. Mas aqui é mais divertido. E que chovam estrelinhas.

  6. No meio social no qual eu vivo
    Haddad tem a preferencka da maioria folgada do eleitorado. O ambiente em que eu vivo eh o mesmo ambiente no qual vive a classe baixa, que compoe a maior parte da sociedade.
    Essa pesquisa superestima bolsonatl e subestima Haddad

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