Jornal GGN – Devido à grande repercussão negativa das declarações, nas últimas semanas, de Jair Bolsonaro (PSL) de que não aceitaria uma possível vitória do PT – neste caso do presidenciável Fernando Haddad, o candidato da extrema-direita resolveu baixar o tom.
Isso porque as declarações de Bolsonaro, em diversas entrevistas concedidas ao longo dos últimos dias, se alastraram entre seus eleitores, atingindo o ápice no episódio do juiz de Goiás que planejava uma ação sigilosa junto ao Exército para recolher as urnas eletrônicas dois dias antes das votações.
A insinuação reiterada de Bolsonaro de que não aceitaria a vitória do PT e as declarações de que, inclusive, se o candidato do partido adversário assumisse o mandato, em um primeiro erro, as Forças Armadas iriam atuar contra o presidente eleito, foram mal vistas entre parte da população e também dentro do Judiciário.
Como exemplo, o próprio recém empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em uma de suas primeiras manifestações, repudiou a tentativa – de modo generalizado – de desqualificar o resultado das eleições no país.
Sob o risco de influenciar mais negativamente entre seu reduto eleitoral, Bolsonaro resolveu mudar o tom que até então vinha publicamente adotando. E decidiu substituir que “não aceita o resultado da eleição” para que “desconfia da lisura da eleição”.
E tentou se ratificar, dizendo que vai respeitar o resultado, apesar de discordar de um cenário de vitória a Haddad. A fala foi dada em entrevista ao jornal O Globo:
“Eu desconfio da lisura porque não há uma maneira de você fazer uma auditoria. Vou respeitar o que acontecer por ocasião das eleições, eu não vou é ligar para o Haddad caso ele venha a vencer”, disse.
Mas voltou a dizer que acredita que irá vencer ainda no primeiro turno: “Se bem que eu não acredito nisso [vitória de Haddad], está faltando pouco, muito pouco, para nós ganharmos essas eleições no primeiro turno”, completou.
A referência do candidato do PSL foi ao resultado das pesquisas eleitorais dos últimos dois dias, que garantiram a vitória de Bolsonaro, mas ainda insuficiente para vencer em primeira ronda: 32%, segundo o Ibope desta quarta (03). Para vencer em primeiro turno, a legislação eleitoral impõe a necessidade de o candidato conquistar 50% dos votos válidos mais 1.
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Fraude
A fraude não é o boçalnato perder as eleições e sim as eleições sem Lula.
O GGN anda um pouco
O GGN anda um pouco atrasado.Deve ser muito trabalho nesta época de eleição.
Essa fala do Bolsonaro já tem quiser um mês.