Agora é “Haddad no governo e Lula no poder”, diz Damous

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert

Jornal GGN – A executiva nacional do PT já confirmou, em reunião fechada, o ex-prefeito Fernando Haddad como candidato de Lula à Presidência da República. A decisão foi anunciada ao público no final da tarde desta terça (11).

Em Curitiba, enquanto aguarda o início do evento, o deputado federal Wadih Damous disse que Lula, ao contrário de Getúlio Vargas, não se deixou abater pelo golpe arquitetado pelos “fascistas” do Judiciário e da grande mídia, e não vai entregar ao povo uma “carta-testamento”, mas uma “carta-compromisso” que será seguida por Haddad.

“Hoje Lula apresenta Haddad ao povo brasileiro, como aquele que vai assumir o compromisso de representá-lo no processo eleitoral. Haddad no governo e Lula no poder”, definiu.

“Hoje nao é dia de festa. Não estamos aqui festejando. Estamos aqui hoje dizendo aos fascistas que eles não vão nos derrotar. Os fascistas obtiveram o primeiro objetivo, que era invabilizar a candidatura de Lula. Mas se eles achavam que Lula ia se abatar com  isso, erraram profundamente. Lula, ao contrário de Getúlio, que assinou carta-testamento, vai assinar hoje uma carta-compromisso com o povo brasileiro e vai apontar o caminho que vamos seguir com o companheiro Fernando Haddad”, acrescentou Damous, em entrevista aos Jornalistas Livres.

O deputado federal Paulo Teixeira afirmou que Haddad “será a voz do Lula. Andará pelo País levando a mensagem do Lula. Certamente ele vai ganhar a eleição, na medida em que o eleitor tiver essa informação.” O parlamentar ainda acrescentou que uma vez que “Haddad ganhar a eleição com Lula, certamente não haverá mais motivos para Lula ficar preso.”

Acompanhe o anúncio da candidatura de Haddad, feita em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso há mais de 150 dias: 

https://www.youtube.com/watch?v=vwnVV3ucUHk height:394

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

14 Comentários

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  1. Unidos contra o golpe

    Vai Lula, vai PT, vai Hadad, vai Manoela, resgatem o Brasil dessas trevas golpistas assassinas.

    Esquerdas unidas, povo no poder, fascistas na latrina, golpistas na berlinda.

    É 13!

  2. Sem Lula é fraude. Haddad não

    Sem Lula é fraude. Haddad não é Lula, mas é o que temos para o momento.

    Meu medo, que compartilho é que Haddad acabe virando um quinta coluna. Eleger-se com o capital político de Lula e traí-lo seri o golpe de morte no PT.

    Loucura? Pra falar a verdade não duvido de nada dessa elite FDP.

  3. Entendo o que está
    Entendo o que está acontecendo e as alternativas disponiveis pro momento, mas que todos se conformem que a partir de agora JAMAIS LULA SERA INOCENTADO pelo simples fato do judiciário NÃO querer admitir que teria sido ele o responsável por uma “condenação injusta e fraudulenta”.

  4. Faca de dois

    Faca de dois “legumes”….

     

    Se ganhar coroa uma estratégia que deu certo………se perderem legitimam uma eleição fraudulenta………..

     

    Por mim iria  com Lula até o fim e que o stablishment roesse a corda……

  5. o que acha Francisco de Oliveira, a quem André Singer dedica um

    um de seus livros sobre Lula, o lulismo e o PT (um conjunto de ensaios que vai de Ruy Braga a André Singer e outros de formação marxista) . Aqui uma notícia que nem chega a resenha. É um livro fininho, de leitura facílima, alguns artigos contêm links pra acessar entrevistas na íntegra na web ):

    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/07/em-obra-francisco-de-oliveira-expoe-ceticismo-sobre-brasil-e-lulismo.shtml

  6. Eleição sem Lula é fraude.

    Eleição sem Lula é fraude.

    É claro que eleição sem Lula é fraude. E ilegítima. E continua sendo ilegítima até mesmo de Haddad ganhar.

    Mas é totalmente legítimo que Lula indique um representante para continuar na disputa depois que ele foi ilegitima, arbitrária e ilegalmente impedido.

    Em minha opinião Haddad deveria usar o espaço para denunciar a fraude, a arbitrariedade e a ditadura que estamos vivendo.

    Mas vou votar nele de qualquer forma, pois a única desobediência civil diante dessa violência que EU SOFRI (sim, porque não é apenas uma violência contra o lula mas sim contra seus eleitores e todo o povo brasileiro, eu incluso) é votar em que Lula indica e eles não querem que eu vote.

    Eu vou fazer exatamente o que eles não querem. Eles querem que eu vote nulo e não querem que eu vote no Haddad. Pois eu vou lutar usando meu voto.

    Só que o voto é importante mas não é suficiente. É preciso mais, muito mais.

  7. O PT acaba de assinar seu

    O PT acaba de assinar seu suicídio.

    E ainda por cima culparão o Lula pela derrota.

    Dirão que demorou a aceitar ser substituído.

    Infelizmente só veremos o Lula de novo no seu funeral.

    Realmente, o Brasil não merece um Lula.

    Paiseco de merda e de merdas.

     

  8. “Cámpora al gobierno, Perón al poder”

    De 1973 para 2018, da Argentina numa eleição sem Perón para o Brasil numa eleição sem Lula.

    Damous estudou bem demais a volta de Perón.

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