Irritado com especulações, presidente do PSB discutirá novo candidato na quarta

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O presidente do PSB, irritado com as especulações sobre a substituição de Eduardo Campos na eleição deste ano, disse que a decisão sobre o novo candidato não sairá antes da próxima quarta-feira (20).

O dirigente foi pressionado pela imprensa a indicar as preferências, e respondeu contrariado, lembrando que Campos sofreu uma tragédia, que todos estão “doídos” e não vão discutir eleição antes do corpo do ex-governador ser enterrado. Isso acontece neste domingo (17).

“Se vocês não sabem, o Eduardo morreu, sofreu um acidente. Nós éramos amigos dele, ele era presidente do partido, nosso líder. Estamos feridos, doídos. Qual conversa podemos ter nesse momento?”, indagou. Deputados do partidos aventaram a possibilidade da escolha ser anunciada nesta segunda (18).

O presidente do PSB disse que o papel dele até a próxima quarta-feira é “construir a unidade do partido”. Até o momento, destacou, não há outra opção para a cabeça de chapa, além da ex-ministra Marina Silva. Perguntado sobre as especulações acerca da indicação de Renata Campos para compor a chapa, Amaral não descartou a possibilidade e ressaltou que o vice será do PSB, que “tenha experiência administrativa”.

“É a Executiva Nacional que vai decidir o nosso candidato à Presidência e à vice. Nos reuniremos na quarta-feira, às 15h, na sede do partido, em Brasília. Antes disso, qualquer coisa é especulação. Não tomaremos nenhuma decisão antes de enterrar o Eduardo”, disse.

Dentro do partido, o nome do deputado federal Beto Albuquerque (RS) surge com grande força para ocupar a vaga de vice, apesar do apelo em torno do nome da viúva. “A Renata pode ser candidata à vice, à Presidência, ela é um quadro excepcional. Vocês não fiquem vendo a Renata como a esposa de Eduardo. Ela é um quadro político da maior importância e uma fortaleza extraordinária. Se ela autorizar [o nome será considerado]”, frisou Amaral.

O presidente do PSB informou ainda que o primeiro programa eleitoral do partido na TV e no rádio será uma homenagem a Eduardo Campos.

Composição da direção do PSB

Presidente de Honra: Ariano Vilar Suassuna
Presidente: Eduardo Campos
Primeiro Vice-Presidente: Roberto Átila de Amaral Vieira
Segundo Vice-Presidente: Luiz Roberto de Albuquerque
Terceiro Vice-Presidente: João Alberto Rodrigues Capiberibe
Quarto Vice-Presidente: Fernando Bezerra de Souza Coelho
Quinto Vice-Presidente: Rubens José França Bomtempo

Secretário-Geral: José Renato Casagrande
Primeiro-Secretário Nacional: Carlos Roberto Siqueira de Barros
Segundo-Secretário Nacional: Antônio Carlos Valadares

Primeiro Secretário Nacional de Finanças: Márcio Luiz França Gomes
Segundo Secretário Nacional de Finanças: Severino Nunes de Araújo

Secretários Especiais
Luiza Erundina de Sousa
Luciano Leitoa
Sérgio Maurício Brito Gaudenzi
Rodrigo Sobral Rollemberg
Cássio Coelho Andrade
Jonas Donizetti Ferreira
Mari Elisabeth Trindade Machado
Wilma Maria de Faria
Milton Coelho da Silva Neto
Wilson Nunes Martins
Ricardo Vieira Coutinho
Carlo Camilo Góes Capiberibe
Aluísio Sérgio Novais Eleutério
Júlio César Delgado
Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto
Kátia Born Ribeiro

Secretária Nacional de Mulheres: Auxiliadora Maria Pires Siqueira da Cunha (Dora Pires)
Secretário Nacional de Juventude: Bruno da Mata e Souza Carvalho
Secretário Nacional Sindical: Joilson Antonio Cardoso do Nascimento

Líder na Câmara dos Deputados: Beto Albuquerque
Líder no Senado Federal: Rodrigo Rollemberg

Coordenadora Nacional do Movimento Negro: Maria Cristina do Rosário Almeida Mendes

Coordenadora Nacional do Movimento Popular: Maria de Jesus Matos (Natividade)

Com informações da Agência Brasil e PSB

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

27 Comentários

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  1. Muitos candidatos, mas apenas duas escolhas

    O jogo eleitoral mostra duas únicas principais vias que o Brasil enfrenta: Nação autônoma com viés social; ou a volta ao mundo neoliberal com subserviência aos EUA. O PSB tem mais uma chance de acertar o seu rumo.

  2. os abutres estão alvoroçados com a carniça

    não vão descansar tão cedo.

    espero que no final dessas eleições a gente possa enterrar os tucanos de vez.

    1. O PiG iniciou os festejos pela morte de Eduardo Campos…

      … assim que foi confirmada a tragédia. 

      É um luto hiper-excitado. 

      Transformaram o morto em trampolim!

       

       

      1. A impressão que o

        A impressão que o velório/enterro de Eduardo Campos passou é que o povo de Pernambuco queria ele mas o PSB e seus aliados e financiadores não queriam, de jeito nenhum. Não achei legal mesmo; não parecia a despedida de uma liderança mas uma festa celebrando a chegada de outra. A sensação é que a saída de cena de Eduardo Campos foi um alívio… Desrespeito total, a meu ver. Nunca havia visto nada parecido. O lançamento de uma candidatura em um funeral. 

  3. Já imaginaram a “grande

    Já imaginaram a “grande administradora” Marina eleita presidente e Dona Renata vice? Quem vai, mesmo, dirigir esse país? Sou DILMA desde 1989, mas num hipotético segundo turno entre Aécio e Marina, juro que votaria no tucano. Essas senhoras não têm estrutra pra dirigir esse Brasil ” QUASE PARLAMENTARISTA. Pro Brasil, melhor a Marina a$$umir a direção de alguma Igreja e a Dona Renata asumir a tarefa de concluir a educação dos filhos do Eduardo, donde pode surgir uma nova vocação política digna do avô, Miguel Arraes (o tio já se moutrou uma negação).  As ciranças precisam mais dela do que os Jarbas Vasconcelos da vida. Afinal, os meninos e meninas ficaram sem o pai e na família, só podeem contar agora com a mãe. Até a avó tá no TCU tentando “parar ” o Brasil. Quando baixar a poeira da comoção pela forma como deu-se a perda do Eduardo, as coisas serão PESADAS de forma mais coerente com as necessidades da nação e da família enlutada.

  4. Papel aceita qualquer coisa,

    Papel aceita qualquer coisa, internet aceita tudo e o feiceburro, então, topa qualquer asneira! Tem gente que eu achava que era inteligente jogando no ventilador um texto absurdo de que a queda do avião foi atentado e jogando a culpa na Dilma e PêTê!, incareditável! A burrice é tamanha que eles simplesmente passam por cima de um detalhe: pra que alguém faria um atentado que lhe traria prejuízos imediatos? Alo-ou, Tico? Teco? Vocês estão me ouvindo?

      1. Se

        Se ela sair candidata o oportunismo é dos dois. Do partido que estará demonstrando que o socialismo da maioria da sua direção é de mentirinha e dela, que não é socialista (e nunca foi) nem sequer esquerdista, mas quer mesmo é o poder. A qualquer custo.

  5. O peso dos doadores da campanha eleitoral

    O que vai decidir a escolha do substituto de Eduardo Campos, será de que forma será distribuído e controlado  o dinheiro da campanha eleitoral.

    No momento deve estar havendo uma grande pressão dos principais doadores do PSB para a escolha de Marina Silva, o berro dado pelo irmão de Eduardo Campos, muito provavelmente, já é resultado desta pressão dos doadores do PSB.

    O atual dilema da direção executiva do PSB, é que sem Eduardo Campos o melhor seria se aproximar do PT, principalmente considerando que Marina Silva não é do PSB, mas sim está no PSB e temporariamente, até a legalização do Partido de Marina Silva, mas se não escolher Marina Silva, haverá uma diminuição significativa do dinheiro da campanha eleitoral.

    1. O custo do voto a cada candidato

      O preço do voto dado à Dilma é diferente do do Aécio que são muito maiores do que o dado à Marina.

      Ou seja, com as idéias certas na sua hora, fica muito mais barato fazer a campanha e empalmar o poder.

      A banca, representada pelos candidatos do binômio farinha do mesmo saco, PSDB-PT está fazendo as contas se vai dar para barrar a Marina com a verba atual ou outros meios serão utilizados.

      Vivemos em tempos interessantes.

      1. Meu caro, que mané banco !

        Meu caro, que mané banco ! Até agora, quem está dando mais dindim para as candidaturas é a JBS – Friboi e suas subsidiárias. Divi diu-se igualmente entre Dilma e Aécio e “doou” bem menos para a campanha de Campos.

        Como diria aquele americano lá, “‘é o frigorífico, estúpido “. E estúpidos somos nós.

  6. O Criador já estaria cobrando pelo milagre

    A história que se conta é que Deus já teria ligado para Marina cobrando um ministério pelo milagre: “eu não deixei você embarcar, lembra-se?” – teria enfatizado o criador.

  7. O Criador já estaria cobrando pelo milagre

    A história que se conta é que Deus já teria ligado para Marina cobrando um ministério pelo milagre: “eu não deixei você embarcar, lembra-se?” – teria enfatizado o criador.

  8. Alexis disse: “O jogo

    Alexis disse: “O jogo eleitoral mostra duas únicas principais vias que o Brasil enfrenta: Nação autônoma com viés social; ou a volta ao mundo neoliberal com subserviência aos EUA. O PSB tem mais uma chance de acertar o seu rumo”.

    Perfeito, Alexis. O resto é conversa para boi  dormir.

     

  9. Cai no colo do PSB novamente a presidência da República

    Agora e não meter os pés pelas mãos.

    A presidência está novamente ao alcance.

    Que um bom projeto, com base na sustentabilidade e no futuro de nossas gerações possa ser entabulado e discutido com o Brasil.

    Agora é a hora de mostrar quem joga a favor do Brasil e quem joga contra.

    Uma campanha sincera, onde se respeite o povo e a nação é imbatível, A Marina têm tudo para com os quadros do PSB fazer o melhor governo que o Brasil já teve.

  10. Marina não conseguiu

    Marina não conseguiu administrar um ministério, e nem organizar um partido. Vai governar um país? Socorrooooooooooo!

  11. Entre outras coisas,

    se a Marina for presidenta do Brasil, ela irá proibir a pesquisa de célula-troco e irá obrigar todas as escolas a ensinarem o criacionismo e sepultar o Darwinismo, pois ela é fundamentalista. Com isso o Brasil voltaria à Idade Média. Sem falar que os neoliberais fariam a festa com a nossa riqueza. Isso porque a Marina pensa num Brasil melhor.

  12. MARINA SILVA E AS ELEIÇÕES
    Os verdadeiros interesses de Dona Marina Silva estão ficando cada vez mais claros. Seu discurso revela-se inconsistente e seu comportamento deixa evidente que é apenas uma arrivista descontente com seu partido de origem, que no seu entender, talvez, não tenha atendido suas necessidades e, quem sabe, suas ambições; ou ainda pior: se incomodou profundamente por ter sido peça movimentada no jogo de xadrez da política. No jogo de xadrez, às vezes, até a rainha tem que ser sacrificada para vencer a partida. Dona Marina quer ser Rei. O que ela chama de “‘velha política” é apenas “a política como ela é”.Esse negócio de “quero as coisas diferentes” sempre vai parecer coisa de criança mimada e birrenta que bate pé para ganhar o brinquedo do tamanho e da cor que lhe interessa. Mil perdões se isso soar petulante, arrogante ou prepotência de esnobe, até porque, meu cacife é bem mixuruca, mas que parece imaturidade, em todos os sentido, parece mesmo…Dona Marina tem direito legítimo, como cidadã, de pleitear o cargo que bem entender. Sentiu-se forte o bastante para correr em faixa própria, depois da sua experiência no Partido Verde, quando foi amplamente derrotada pela presidente eleita naquele ano de 2010. Após as eleições, não se posicionou a favor de nenhum dos candidatos no segundo turno, e assim, prestou desserviço, tanto para a situação, quanto para a oposição. Em vez de procurar, outra vez,  uma SIGLA DE ALUGUEL, decidiu criar seu seu próprio nicho, iniciativa que, porém, foi frustrada pela negativa de registro de seu partido. Assim, Dona Marina deixou-se à venda pela melhor oferta, a algum partido com condições de concorrer, que a quisesse.E Dona Marina embarcou na campanha do PSB, já não como candidata a presidente, mas concorrendo como vice. Se o PSB tivesse abraçado o suposto projeto político de Dona Marina, a teria colocado na cabeça da chapa. Mas não foi assim. É por isso que, depreende-se disso, que ela embarcou como caronista na corrida rumo ao Planalto, para não ficar boiando na superfície dos acontecimentos políticos do País, mas ser parte ativa dentro dele. O PSB inteligentemente agregou à sua campanha o que Dona Marina o capital político armazenado pela candidata na corrida presidencial em 2010.E tudo ia muito bem… até que a tragédia de Santos pôs tudo de pernas para o ar. O novo cenário diante do PSB e de Dona Marina, agora, é o seguinte: se Dona Marina ficar na cabeça da chapa, o PSB deixa de ser um partido de proa e volta a ser uma siglazinha de aluguel, depois de já ter-se se alçado a um patamar mais elevado onde estava ombreando com os grandes partidos. Todo mundo vai achar que o PSB é um partido sem lideranças fortes e  confiáveis  no contexto nacional. Como se tudo que o PSB teve que enfrentar até agora e o preço que já pagou e ainda vai pagar, seja pura e simplesmente desfrutado pela Dona Marina. O PSB vira coadjunte no filme em que devia estrelar… enfeitou a cama para Dona Marina dormir.Num outro cenário, o PSB apresenta um nome para presidente. E Dona Marina vai sentir-se desprestigiada porque, como vice, deveria ser a candidata natural para ocupar o posto depois do trágico infortúnio. O novo ingrediente nessa passoca é a declaração de Dona Marina colocando seu nome à disposição para concorrer como presidente na chapa do PSB. Ora, isso já estava implícito, mas agora ficou mandatório porque se o PSB tiver um nome de dentro do partido, Dona Marina vai se sentir rejeitada.Não se pode descartar, sobretudo, a possibilidade de alguém da família (Arraes-Campos) entrar em cena para formar a nova chapa, seja para titular, seja para vice. Dona Maria, então, não só estaria enliada na escurraçada, por ela, “velha política”, mas protagonizaria um retrocesso de grandes proporções, que desembocaria nos tempos do Brasil Imperial, onde o direito aos postos de comando eram transmitidos por direito hereditário, formando verdadeiras dinastias, o que deixa sempre transparecer o “discreto charme” da aristocrática realeza tupiniquim. Dentro de poucos dias todos saberão que para fazer essa gemada, muitos ovos ainda serão quebrados.

  13. COMUNICADO À NAÇÃO

    Portal PSB—NOTA OFICIAL – 17/08/2014

    Eduardo Campos nos legou o dever de tornar realidade sua luta, que é a de todos nós: construir um Brasil próspero e justo – a bandeira do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Sua tragédia aumenta nossos compromissos com a defesa do crescimento e da Justiça social.  Seu exemplo  de luta e vida é nosso compromisso com a nação, que procurava o sopro renovador.

    Sepultado nosso líder, o PSB abre o processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela sua Executiva Nacional, instância partidária adequada para decisões dessa magnitude. Com esse objetivo, o presidente do PSB inicia consultas, começando pela companheira Renata Campos, a vice  Marina Silva e os partidos que  integram a coligação Unidos pelo Brasil.

    Após tais tratativas, a Executiva Nacional do partido reunir-se-á na próxima quarta-feira, 20/08, às 15h00, na sede do PSB em Brasília.

    Não vamos desistir do Brasil.

    ROBERTO AMARAL
    Presidente Nacional do PSB

    URL:

    http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=5741

  14. A fixação de Marina

    Marina foi fraca como Ministra, nem sequer montou o seu novo partido: “a Rede”, pois (eu acho) daria muito trabalho manter. Uma pessoa como Marina não quer ficar 4 anos governando e trabalhando pelo Brasil, mas quer se manter inteira e 100% do seu tempo dedicado a ela mesma. O que Marina quer realmente – e está sendo usada para isso por multinacionais, é consumar a sua vingança pessoal contra Lula e Dilma, por ter sido deixada para trás. 

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