Luciana Genro: Se eu chegar à presidência, teremos um povo capaz de nos ajudar

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Do Congresso para a possibilidade no Palácio do Planalto, um trampolim distante. Mas para a candidata Luciana Genro (PSOL), uma ferramenta encurta e facilita o processo: a participação popular. “Eu acredito, sim, na via democrática, de que o povo tome conta da política e se construa formas de democracia direta mais fortes do que essa que nós temos hoje”, disse em entrevista exclusiva ao GGN.

“Muito frequentemente, eu me pergunto como que eu aprovaria medidas como as que eu estou defendendo no Congresso Nacional? Eu sempre respondo que se eu chegar à presidência da República, se o PSOL ganhar as eleições, nós teremos certamente um povo muito mais consciente, muito mais organizado, mobilizado e mais capaz de nos ajudar nesse processo de transição”, acrescentou.

As raízes que hoje materializam propostas para o seu plano de governo nasceram de diversas frentes, contou a presidenciável, começando pelo pai, Tarso Genro. Ele foi porta-voz do Partido Revolucionário Comunista (PRC), no início dos anos 1980, no Rio Grande do Sul, estado que hoje governa. 

O PRC foi uma sigla que “embora tivesse nome de partido, era um grupo dentro do PT”, que trazia nomes como Marina Silva (PSB), José Genoino (PT) e o cientista político Aldo Fornazieri, revelou Luciana. Nos tempos de escola, berço de sua militância, permaneceu pouco tempo no PRC, para então migrar para a Convergência Socialista, um setor do PT que carregava uma visão crítica do partido – o que, posteriormente, ocasionou a sua distensão para o PSTU.

E foi desse movimento da Convergência que ficou no PT, e que posteriormente se tornou uma das correntes fundadoras do PSOL, que Luciana Genro moldou sua linha política com fundamentos teóricos de Marx e Trotsky, saindo candidata pela primeira vez em 1994 a deputada estadual.

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Entre as bandeiras que o PSOL classifica como “reformas radicais” estão a suspensão do pagamento da dívida pública; a mudança no sistema tributário, obrigando os bancos a pagarem impostos; e os direitos civis, sobretudo a luta contra a homofobia, os direitos das mulheres, a descriminalização do aborto e a legalização da maconha.

“Uma política de segurança pública não pode mais ser baseada nessa suposta guerra às drogas, que se transformou numa guerra aos pobres. (…) Não acaba com o narcotráfico e não diminui o consumo de drogas, mas aumenta a violência e a corrupção policial”, criticou Luciana.

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Outro ponto polêmico das propostas da candidata pelo PSOL é a estatização. Ela minimiza o radicalismo que o assunto engessa, trazendo ao campo da viabilidade pela transição. Ainda assim, defende que as políticas sociais e a privatização “são lógicas que não se combinam”. E explica por que: “a iniciativa privada pode e deve existir, mas não em setores onde haja esse conflito de interesses, onde o setor público precise prestar um serviço para a população e a lógica do lucro acaba, muita vezes, se sobrepondo e inviabilizando esse serviço de qualidade ou propiciando tarifas e preços muito elevados”.

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Luciana Genro caminha para alguns tópicos que julga necessários à reforma política: a proibição do financiamento privado de campanhas eleitorais e rediscutir o sistema de alianças, criticando o surgimento de partidos nanicos “que se vendem para os grandes em troca do tempo de televisão”, o que, segundo a candidata, ocasiona um terceiro problema: “a desigualdade brutal na televisão e na mídia”.

“Agora, candidaturas como a do Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidelix (PRTB), que também podem ser colocadas nesse patamar, mas que se apresentam à presidência, eu acho que não há como evitar. É o preço da democracia de se ter candidaturas que não são ideológicas, mas que acabam também representando, mal ou bem, algum setor da sociedade”, frisou.

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Ao se referir sobre “algum setor da sociedade”, a candidata do PSOL expôs o segmento mais conservador.

Desde que Levy Fidelix comparou a homossexualidade com o crime de pedofilia, no debate realizado pela Record no último domingo (28), e afirmou que “aparelho excretor não reproduz”, Luciana, que havia feito a pergunta e entrou com representação no TSE contra o candidato do PRTB, vocalizou a representatividade da comunidade LGBT e vem recebendo apoio desses eleitores brasileiros.

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“Felizmente, eu acho que o feitiço virou contra o feiticeiro porque acabou gerando uma onda de solidariedade com a comunidade LGBT e um repúdio muito grande a ele”, expressou Luciana Genro.

***

Leia também: Luciana Genro: Psol não pega atalho, e não dará apoio à Dilma ou Marina

Entrevista: Cíntia Alves, Luis Nassif e Patricia Faermann
Imagens e edição: Pedro Garbellini
Colaborou: Luiz de Queiroz

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

31 Comentários

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  1. os sonhos da convergencia

    os sonhos da convergencia socialista parecem que continuam com a luciana.

    tudo é muito bonito.

    mas eu acho que ela deveria

    apoiar a dilma

    para aproximar-se mais do que deseja,

    senão perig a cair no pior:

    ajudar  a direita,

    como já fizeram alguns que saíram do pt antes.

    é mais tranquilo sonhar o sonho sonhado

    por muitos do que começar tudo de novo

    para chegar provavelmente ao mesmo resultado.

     

  2. O esquerdismo vive

    O esquerdismo vive desconectado da realidade, as teses sobrepõem os fatos.

    Luciana Genro trocou uma carreira política promissora no PT, onde poderia se eleger a um cargo majoritário e fazer muito pelo povo, para ser uma doutrinadora estéril e sustentar um purismo infanto-juvenil.

    1. Concordo

      Essa moça ´poderia fazer mais pelo Brasil e pelos seus próprios ideais fazendo parte de uma estrutura maior. Faltou humildade e paciência para incorporar parte das suas ideias dentro do seio do PT.

    2. “Genro trocou uma carreira

      “Genro trocou uma carreira política promissora no PT, onde poderia se eleger a um cargo majoritário e fazer muito pelo povo, para ser uma doutrinadora estéril e sustentar um purismo infanto-juvenil”:

      Eu ja teria feito o mesmo.  Nada a ver com visao do mundo ou politica ou ideologia, mas personalidade:  EU nao toleraria varias e varias coisas das quais o PT se omitiu.  Prefiro ser um doutrinador esteril a um gigolado.

  3. Ouvi varias vezes e nao

    Ouvi varias vezes e nao entendi:  o que eh “uma corrente marxista e trotskista”?  Da pra falar portugues?  (infelizmente, eh a primeira sentenca do primeiro video e parei por ai, eu nao lido com sotaques alheios)

    1. ivan

      voce nao entendeu realmente ou entrou no blog errado?se nao entendeu é só ouvir e ver novamente.se entrou no blog errado, fica, aproveita e tenta aprender,ver e ouvir.se nao conseguir desiste.

      1. O QUE eh uma “corrente

        O QUE eh uma “corrente marxista e trotskista”?  Nao escuto de novo nao, eh impossivel entender a palavra que ela disse.

    2. Genius

      Quer dizer que ela apoia o SOCIALISMO Marxista,vai me dizer que você não sabe o que é socialismo.É este tipo de pessoa que elege candidatos no dia 5,meu querido desligue o pc e pegue um livro de sociologia e leia,faça este favor para nós!

  4. A POLITICA PARTIDÁRIA E O PSOL

    PARTIDOS POLÍTICOS

    Existem partidos demais no Brasil. Particularmente acho o PT e o PSDB os últimos expoentes em relação a programas e visões democráticas em relação ao destino para o Brasil. Ambos os partidos apresentam propostas (embora muito diferentes), assim como força suficiente para viabilizar e encarar a responsabilidade de implantar os seus respectivos programas e, ainda, já mostraram in-loco a sua experiência e os seus resultados, em diversos níveis da administração pública. O restante dos partidos é, a meu ver, uma massa informe de interesses de grupos e pessoas.

    O MEU PARTIDO DE MINHAS IDEIAS

    Para o partido de Luciana, interessante e democrático teria sido convencer o seu próprio partido original (o PT) do valor das suas propostas. Ter a paciência de argumentar e de ouvir opiniões em contrário. Humildade de perder, na maior parte das vezes (isso acontece em grandes movimentos). Consolidar algumas propostas específicas dentro do congresso regional e logo nacional, e finalmente inserir dentro do programa oficial de governo do partido. Ainda, lutar para convencer ao restante da população. Não é mole!

    Se na der certo, qual passo agora, sair do PSOL e criar um PSOL do B?

    Não foi por acaso que, no último debate, tinha quatro candidatos que foram (Marina, Luciana, Eduardo Jorge) ou são (Dilma) do PT.

    Luciana é bonita, inteligente e articulada, porém, traz o pecado de gênese desses partidos de extrema esquerda, a idéia angelical de querer chegar ao governo apenas com uma listinha de benesses, de situações utópicas, a carne sem gordura, o peixe sem espinhas, esquecendo que há gente que pensa em contrário e, principalmente, que há um lado chato da história: ter que trabalhar e governar, todos os dias, apanhando da imprensa e da oposição, a toda hora.

     A MINHA IDEIA EM QUALQUER PARTIDO

    A Marina inaugurou esta nova fórmula de hospedagem em partidos diferentes. Apoiada por grupos globais, Marina é uma quinta coluna ambulante de interesses multinacionais. Não respeita os partidos, nem sequer aqueles onde esteve hospedada.

    1. Acredito que além do PT e do

      Acredito que além do PT e do PSDB, o PV também poderia conquistar um território ideológico junto à população, mas infelizmente só em teoria mesmo, pois os principais quadros, inclusive o presidente, são tucanos emplumadíssimos, logo só lhe resta o papel de satélite de direita disfarçado, o que é lamentável…

       

  5. (Mas que ela eh uma gracinha,

    (Mas que ela eh uma gracinha, isso eh!  Nota se que eh inteligentissima, que pena que eu nao sei nada a respeito dos Genros pra culpar o pai!)

    1. Ok, ela é uma gracinha

      A Heloísa Helena também, o Randolfe então…

      Eu quero saber é  se num eventual , improbabilíssimo segundo turno ela vai pelo mesmo caminho das duas gracinhas acima que apoiam a Necaliberal do Bagaço.

      Responde você, Ivan.

  6. Qeria saber o que se passa

    Qeria saber o que se passa com a cabeça desses cadidatos com um por cento nas pesquisas para dizerem tanta besteira. Parecem pessoas vivendo em outros mundos. Às vezes sinto pena deles. 

  7.  
    Se  Luciana Genro chegar a

     

    Se  Luciana Genro chegar a presidência  e eu a ser governador geral do Brasil,tal como Tomé de Souza,Duarte de Carvalho e Mem de Sá, prometemos  a democracia.

               Luciana é um papel carbono da esquerda dos anos 60.

                Só está atrasada há uns 60 ou mais anos.

                 Difícil acreditar numa mente dessa no meio do século xxi.

                      Ela parece personagem do;;;

                         Flash Gordon.

  8. Isto, comece a fazer campanha

    Isto, comece a fazer campanha desde já, apresente-se como “terceira via” que o pig e o resto da direita vão te acolher de braços abertos em 2018, ainda mais se tratando de mais uma ex-petista. Coloca a Heloísa Helena de vice.

  9. Papel importante da Luciana, do indivíduo, e do coração

    já que a essa hora o blog começa a ser pouco lido,após oscilar a cada dia,desta vez escancaro q não quis trair meu cora- ção,e q se foda a razão(mas essa porra de razão sempre está presente , bem ou mal).O papel de Luciana é importantís- simo, não se mede por numeros, nem pelo aqui e agora. Não votarei no PSOL (mas que ele é igualzinho ao PT quan- do nasceu e em vários momentos de sua trajetória, até mesmo atual, lá, isso é, só soldadinhos de chumbo não enxer- gam,é desconfortante).No Rio,votaria em Freixó.2. turno,claro,Dilma.(Sei q é assunto sério,e p/ isso mesmo não vou no imediatismo, apesar de sua importância, também.É uma questão de foro íntimo, me sentiria traindo a mim mesmo,sem aquela tesão,e um peso na consciência,a velha história,o coração tem razão que a própria razão desconhece.A irmandade crente,o gueto,que fique com suas gracinhas – eu tb tenho as minhas,quites.

    1. Reler com mais atenção “Por que Apóio DIlma”, do Nassif.

      Vamos ler,reler,o q Nassif levanta naquele manifesto?Dica pra uma segunda e terceira leitura:Não foram só afirmativas.Um mérito foi o de deixar perguntas no ar,sem respostas,e algumas hipóteses que podem surpreender quem … Mais de 300 comentários,em 2 repostagens do Manifesto, só q tive forte impressão de q foi lido às pressas,já pelo nome do Nassif começam as palmas e os puxa-saquismos(não creio q ele aprecie tanto essas demonstrações).Não sou nem soldadinho de chumbo,nem de gueto,nem de irmandade,me arvorei a tecer alguns senões q não cabe repetir. No conjunto tb apóio.

      (o título do manifesto foi escrito com “porque”).

  10. Eu estava presente nas

    Eu estava presente nas manifestações de junho de 2013 á partir do “quinto ato contra o aumento das tarifas de sp” e pra mim a Luciana Genro é a candidata que com suas propostas “utópicas”  – para um povo que não acredita em sonhos e nem sabe sonhar – mais personifica o conjunto de ideais que serviram de base para todas as reivindicações. Mas o povo tem medo de lutar. Aquelas manifestações hoje pra mim como eu imaginava se toranaram uma vergonha. Foi ridículo, o povo não aprendeu nada, porque o maior manifesto é nas urnas, e pelo que dizem as pesquisas o povo não quer mudar “de verdade”. Na verdade aquelas manifestações foram uma espécie de “meme-não-virtual” onde as pessoas tiravam fotos para postar no facebook para mostrar que estavam na festa. Acho que naquele época ainda não “estavamos” na onda dos memes.

    Bom como disse o povo tem medo, o povo não quer mudar. Aquelas”manifestações” dos dias 20, 22 de junho de 2013 foram na verdade um carnaval. 

    O povo tem medo de lutar, só que um dia vão se arrepender amargamente por isso.

  11. Gosto dela, mas tô começando

    Gosto dela, mas tô começando a achar que o PIG já está “civilizadamente” iniciando uma “simpatia” demasiada com seu discurso “libertário”… tomara, juro, que ela não se transforme, como Heloísa – Marina – Erundina, em mais uma alavanca da direita brasileira… sei que sou menos esclarecido que ela mas vai um aviso: cuidado Luciana, não existe almoço de grátis no Projac da Globo.

    1. LUciana Genro

      Luciana nunca será uma Marina. Luciana tem carater. O perigo é idealizar o povo e acabar desiludida.  Uma coisa é ir para a avenida com ampla cobertura da rede Globo e afins, outra muito diferente é mudar por dentro, é vir a ter outros valores como a solidariedade etc.

  12. A Candidata com a melhor Ideologia

    Chega a parecer utopia o que ela acredita, mas, como ela mesmo diz, seria possível se tivessemos uma população com grau de consciência política elevada.

    Ela não é apenas bem articulada, de fato tem boas idéias, claro que de difícil implementação. Gostaria que o partido dela tivesse uma  base política maior para tonar a sua condidatura realmente viável.

    1. Concordo. Chegamos a um ponto

      Concordo. Chegamos a um ponto que qualquer resquício de ética e coerência é considerado como utopia ou dissimulação 

  13. Ingenuidade, oportunismo ou má intenção ?

    Será que esta senhora pensa mesmo que é a dona da verdade ? O Messias libertador do povo brasileiro ?  

    Sinceramente, quando uma pessoa, como é o caso dela, fala tantas barbaridades do governo do PT, faz tantas acusações, pinta um quadro tão lastimável do país, apenas para conquistar votos, eu só posso deduzer que, na melhor das hipóteses, se trata de uma MENTIROSA.

    Não é possível que um político não possa pleitear a presidência, apresentar um novo projeto de país, sem ter que descer tão baixo nas calúnias, nos ataques sórdidos, nas baixarias, contra governos que fizeram tanto pelo Brasil. Este caminho é o da destruição, em nada difere do que faz a direita.

  14. Vai precisar é de um relâmpago de caracol pra chegar lá

     e vários pra governar, pergunta pra marina como que faz. Esse pessoal fala como se tivesse um poder hipnótico sobre o povo, só que não, o PIG é quem está mais próximo disso e devora eles num instante, é só ver o que fizeram com Lula e o PT, sonháticos no lugar dele não sobreviveriam.

  15. É o socialismo “cheiroso”,

    É o socialismo “cheiroso”, “de boutique”, sem povo… Desconexo da realidade como já foi comentado.

    Um erro das esquerdas que considero incompreensível é achar que meia dúzia de megafones nas portas de algumas empresas e parcos minutos de TV num horário eleitoral cada vez mais ignorado e caricato são suficientes para arrebatar uma multidão revolucionária capaz de trocar o cruzeiro do sul da nossa bandeira pela foice com martelo.

    (e, de repente, “ordem e progresso” por “socialismo ou barbárie”)

    Ignoram que só uma fração minúscula da população sabe o que representam o socialismo e o comunismo com um mínimo de correção. O resto é incapaz de resistir aos bombardeios incessantes de conteúdo idiotizante lançados pelo grande capital.

    Ora, até a utilidade da própria política já entrou em processo de derretimento… Que dirá suas variantes à esquerda e à direita!

    Deveriam começar a reveter esse quadro elaborando iniciativas que os “amarrem” ao povo com mais naturalidade. Do contrário vão continuar falando grego, ou defendendo teses que a mídia já vendeu a todos como sendo superadas e desastrosas.

    Também seria importante abraçar como prioridades 1 e 2 a reforma da educação e a regulação da mídia, descontaminando assim as próximas gerações.

  16. genro esta coerente

    luciana genro esta coerente como que pensa.quem saíria de um grande partido e este sendo governo para seguir com seus ideais?.a maioria sai sai com o barco afundando nao quando o céu esta para peixe.veja o dem,psdb,pmdb sempre vai com a maioria.

  17. Sinceramente, eu esperava

    Sinceramente, eu esperava mais dela. Engana bem nos debates porque é boa de briga, mas conteúdo mesmo é só repetição de um discurso que não ressoa na sociedade. Esse pessoal gosta de apontar o dedo pros outros, mas não consegue refletir sobre sua própria incapacidade de representar o povo. Por que será que o povo brasileiro não se empolga com essa falação?

    Quando comparou a possibilidade de sua passagem pro segundo turno com as manifestações de junho, aí eu desisti de vez desse partido. Partido mesmo, pois já tem mais partes do que tinha o PT quando era um balaio de gatos. Uma coisa minúscula como o PSOL e já tem esse monte de correntes e diferenças? 

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