A cúpula do PL do Rio de Janeiro pretende escalar Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, como suplente de Romário na candidatura do ex-jogador, que disputa a reeleição ao Senado pelo Rio de Janeiro.
Segundo matéria de Gabriel Sabóia para O Globo, Rogéria fortaleceria a imagem de Romário entre os setores mais fieis ao presidente, que questionam o seu passado no PSB e não o consideram uma figura leal ao projeto bolsonaristas, razão pela qual defendem nomes como o do general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (também do PL) ou o de Daniel Silveira (PTB).
A imagem de Romário entre os bolsonaristas e até entre a direita fluminense é tão ruim que até mesmo o governador Claudio Castro, seu colega de partido e que concorre pela reeleição, estaria evitando se aproximar do ex-atleta, o que tem sido visto com preocupação por parte do PL – a matéria de O Globo fala até em ameaças de represálias na distribuição de verbas do fundo partidário àqueles que rechaçarem o Baixinho.
Também se especula que os resistentes a Romário estariam inclinados a apoiar o deputado estadual André Ceciliano (PT), que também deve se candidatar ao Senado.
Rogéria foi a primeira esposa de Jair Bolsonaro. Eles foram casados entre 1978 e 1997, e tiveram três filhos: Flávio (atualmente senador pelo Rio de Janeiro), Carlos (vereador na cidade do Rio de Janeiro) e Eduardo (deputado federal por São Paulo).
Logo, existe a possibilidade de que ela seja colega do seu filho primogênito na câmara alta, em um futuro próximo. Para isso, ela teria que ser efetivada como suplente de Romário, a candidatura teria que ser bem sucedida e obter a reeleição do Baixinho, e finalmente, uma vez iniciado o novo mandato, este teria que ser afastado do cargo por qualquer motivo.
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