Política externa de Marina segue linha aecista: menos Mercosul, mais potências

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Não é apenas no programa econômico que a tônica de Marina Silva (PSB) é muito similar a de Aécio Neves (PSDB). Uma análise do capítulo de política externa dos candidatos à sucessão de Dilma Rousseff (PT) mostra que Marina e Aécio convergem em matéria de revisar as negociações comerciais do Brasil no mundo. A ideia é afrouxar os laços domésticos com o Mercosul, mirando, no bloco regional, a Aliança do Pacífico, além de intensificar a perseguição a potências da União Europeia e aos Estados Unidos.

A partir da página 28 do programa de governo, a política externa é tratada como um objeto que não pode mais ficar “refém de facções ou agrupamentos políticos”. Na primeira semana de setembro, Marina disse que o fio condutor da agenda internacional de um possível mandato presidencial será a revisão de valores. “Um valor fundamental à nossa política externa será o respeito à democracia, à liberdade e aos direitos humanos”, afirmou, durante sabatina promovida pelo G1.

Com base na fala inicial, a candidata foi questionada sobre um possível rompimento com países como Cuba e Venezuela. Marina não respondeu. Seguiu dizendo que defende “o Mercosul, mas sem prejuízo da autonomia para fazer acordos bilaterais. Temos de buscar integração econômica, mas também integração cultural. Não precisamos ficar de costas para a Europa e os Estados Unidos para nos relacionarmos com África, América do Sul ou outros blocos regionais.”

Marina sustenta, em seu programa de governo, que mesmo após a última crise financeira internacional, nada mudou no arranjo global. “Não se configurou a anunciada decadência do Ocidente e uma ascensão definitiva dos países emergentes.” Depreende-se daí a insistência no olhar voltado para as potencias econômicas históricas, tema tão caro ao candidato do PSDB.

No Mercosul, salvo um acordo e outro, tanto Marina quanto Aécio sustentam que há décadas o que há é um imbatível “imobilismo”. O programa do PSB aponta o caminho para romper com a “falta de articulação” no grupo: diz que a exigência de atuação em bloco foi discutida apenas em um Conselho de Ministros das Relações Exteriores e não foi ratificada por nenhum parlamento nacional, portanto, é muito fácil de ser sustada.

A saída do Brasil do Mercosul não é cravada em nenhum dos dois programas, mas há uma evidente desvalorização das relações como se dão hoje. No caso de Marina, que tem propostas mais detalhadas que Aécio, o Mercosul teria o papel de fazer avançar a negociação com a União Europeia e voltar-se, num segundo momento, para a abertura de diálogo com a Aliança do Pacífico (México, Peru, Colômbia e Chile). Cuba e Venezuela não receberam comentários no texto.

A aproximação com os Estados Unidos, defendida por ambos os candidatos de agenda neoliberal, será feita sem mais “dramatização” dos interesses diferentes entre as partes, segundo propõe Marina. A relação com China será mantida.

Quanto ao BRICS, Marina reconhece a importância do bloco na geopolítica atual, principalmente no fortalecendo dos emergentes e na construção de “um mundo mais multipolar”. Mas ressalta que é preciso abrir os olhos para as diferenças de agenda (política, econômica, social, ambiental, de direitos humanos e liderdades civis) dos países membros. Nesse sentido, aponta maior interesse por relações comerciais com a África do Sul e a Índia – mais Ibas, menos BRICS, portanto. 

Por fim, a plataforma marinista de governo reforça que ainda cabe insistir que as direções do FMI e do Banco Mundial deixem de ser monopólios de europeus e estadunidenses. Ela também sugere, sem dar nome aos bois, que o Brasil pare de ser “omisso e ambíguo” diante de conflitos armados em países vizinhos.

Propostas de Aécio

A primeira versão do programa de governo entregue por Aécio Neves ao Tribunal Superior Eleitoral classifica o Mercosul como um bloco “paralisado e sem estratégia”, e pede o protagonismo do Brasil na flexibilização de suas regras “a fim de avançar nas negociações com terceiros países”.

Aécio ainda defende mais autonomia e a reestruturação dos quadros do Itamaraty, proposta também encampada por Marina, além da reavaliação das prioridades do Brasil no exterior, pois o país estaria “isolado” das “negociações comerciais interessantes”, e deveria caminhar em direção à Ásia, Estados Unidos e União Europeia.

Propostas de Dilma

Já o programa de governo de Dilma deixa claro que o princípio de sua administração é priorizar os vizinhos no fomento do comércio e na integração produtiva. Na visão da petista, “a importância dada aos países do sul do mundo, que tem expressão concreta nos BRICS, não significa desconsiderar os países desenvolvidos.”

Ela ressalta a relevância do relacionamento com os Estados Unidos, União Europeia e Japão, mas promete intensificar as relações com a África, asiáticos e com a China, além de afastar o fantasma do Estado que se sobrepõe ideologicamente a outras nações. “Nossa presença no mundo será marcada pela defesa da democracia, pelo princípio de não-intervenção e respeito à soberania”, diz o programa.

Leia mais: Aécio aposta em alinhamento com EUA; Dilma, em visão ‘multilateral’ de mundo

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

34 Comentários

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    1. Vc não tem senso de humor.E

      Vc não tem senso de humor.E nunca ri.

        Tá rindo hoje por que?

      Eu vou explicar porque.

            E saliento:

             ”Caso seja preciso: qualquer semelhança da parábola dos hipócritas e dos crentes com a situação atual no Brasil em época eleitoral NÃO é meramente uma coincidência.”

                  CONTARDO CALLIGARIS

       

      Hipócritas ou crentes?

                  Imaginemos que você tenha uma preferência exclusiva para uma sexualidade promíscua e coletiva: em outras palavras, você só gosta de orgias com desconhecidos ou quase. Com apenas uma pessoa, a coisa, para você, não tem graça alguma.

      Essa fantasia, que anda pela cabeça de muitos homens e mulheres, não é quase nunca exclusiva, mas, pela necessidade da nossa parábola, suponhamos que seja.

      Alguns dirão que seu gosto sexual não é conciliável com o funcionamento da família tradicional (embora, sobre esse ponto, haja controvérsias). Outros dirão que seu gosto ofende a moral e que, “portanto”, ele deve ser proibido por lei –isso, embora você só se envolva com pessoas maiores e capazes de dar seu consentimento.

      Então, você, com esse gosto quase exclusivo, pode escolher viver no país A ou no país B. Os dois países têm uma composição parecida: um terço de indiferentes, um terço de crentes e um terço de libertários.

      Os indiferentes, como diz seu nome, não estão nem aí.

      Os crentes tendem a pensar que o que eles consideram pecado deveria ser proibido pela lei; assim, “generosamente”, eles ajudariam os “pecadores” –ou seja, forçariam quem discorda deles a viver como eles acham certo.

      Os libertários pensam que tudo deve ser permitido, nos limites do Código Penal e à condição que seja respeitada a liberdade de cada um.

      Em síntese e por exemplo, o crente acha que sexo promíscuo e em grupo é pecado e, “portanto”, quer que o Estado impeça sua prática, feche os lugares que o favorecem etc.

      Ao contrário disso, você, que é libertário, acha que o crente deve poder seguir sua religião, não deve ser “curado” de sua crença, nem obrigado a participar de nenhuma orgia. Ou seja, para você, libertário, o Estado deve interferir na vida privada só para certificar o consentimento de todos, proteger o menor e garantir absoluta igualdade de direitos para todas as diferenças.

      Agora, imagine que os governantes do país A sejam crentes, e os governantes do país B, libertários. Podendo escolher entre os dois países, você, com seu gosto sexual exclusivo, escolheria o B, não é?

      Pois é, engano: tanto no A como no B, a prática sexual do seu gosto está proibida por lei. Como pode ser? O que aconteceu?

      No país A, a explicação é simples: os governantes são crentes e representam os crentes que os elegeram.

      Mas, no país B? Você imaginava que os governantes libertários não gostassem de regular a vida concreta de seus cidadãos. Talvez você tivesse razão, mas acontece que os ditos governantes acham que eles precisam da aprovação dos crentes de seu país para se eleger e, portanto, eles governam como crentes (confiando que, mesmo assim, eles não perderão o apoio dos eleitores libertários, que são os trouxas da história).

      Em suma, para você, viver no país A ou no B seria a mesma coisa, pois nos dois sua fantasia está proibida. A diferença é que, no país B, isso seria efeito de governantes que escondem o que pensam e agem de maneira a receber e conservar o voto dos crentes. Enquanto, no país A, isso seria efeito de governantes que são mesmo crentes.

      Moralmente, você pode até achar mais simpáticos os governantes crentes, que não mentem e acreditam no que fazem. Só que no lote dos governantes crentes há também os que acham bom apedrejar adúlteras, por exemplo.

      Tente, portanto, pensar só em você mesmo: você estará mais livre com governantes crentes ou com governantes hipócritas?

      O drama é que você seja obrigado a essa escolha miserável, entre hipócritas e crentes. Será que não existem governantes que nos tratem como gente grande?

      Parece que não existem governantes realmente laicos (e tanto faz que, em sua vida privada, eles sejam religiosos ou não: laico, aqui, significa decididos a garantir a liberdade de pensamento e comportamento de todos).

      Para se eleger, o libertário renega suas ideias e se pavoneia em manifestações constrangedoras de devoção por todo tipo de crença e culto. De fato, até que surjam, um dia, políticos libertários não hipócritas, os libertários não terão expressão política, pois os políticos crentes se comportam como crentes, e os políticos libertários, também.

      Caso seja preciso: qualquer semelhança da parábola dos hipócritas e dos crentes com a situação atual no Brasil em época eleitoral NÃO é meramente uma coincidência.

      E-mail: [email protected]

      @ccalligaris

       

  1. risíve ltb é essa constatação

    risíve ltb é essa constatação esdcrúcula dela de que esrtaria havendo confrontos armdos em páises vizinhos.

    estaria se referindo às farcs, cujo probllema até o meio dreitista governo colombiano está tentando com muito esforço resolver?

    quer dizer, pelo  jeito ela veio para demonizar e para dividir, já que pretende faze acordos bilaterais ao invés de reforçar o mercoul, velho sonho latimoamericano sw unificação…

    o sonhático dela não é o meu

    pelo menos. .  

  2. Traduzindo…

    Menos política externa terceiro-mundista, menos déficit comercial, menos submissão aos caprichos de Kirshner e mais política externa pragmática e desideologizada….

  3.  
    Se tem um setor que  a

     

    Se tem um setor que  a Dilma é frágil é a política externa. Não é a toa que a balança comercial está negativa desde o começo do ano, governo deveria ser mais negócios e menos ideologia!!!

  4. Estive pensando hoje…

    Quando o Brasil na história já teve um período de 12 anos de plena democracia associada a ausência de crise econômica?

  5. Estive pensando hoje…

    Quando o Brasil na história já teve um período de 12 anos de plena democracia associada a ausência de crise econômica?

  6.  
    O tal TPP tem tudo para

     

    O tal TPP tem tudo para ferrar meio mundo literalmente. Clausulas secretas que não podem divulgadas, população de fora das negociações. Tipico padrão Top(EUA) down (não EUA) de decisão.

    Quanto a Marina ela é um blefe contra o povo fomentado por muitos. Espero que ela e seus pares evangélicos fanáticos fiquem bem longe da política. O publico e o privado não podem se misturar. A expanção dos evangélicos na politica com suas bandeiras particulares e sectárias são uma ameaça ao estado laico brasileiro.

    1. Muita gente tem todo tipo de desculpa

      pra destilar o ódio anti-PT…

      Não vai colar..  Dilma vai vencer.. vai ser apertado mais vai.. O povo não vai trocar o certo, pelo mais certo inda (certo que irenos nos F em verde e amarelo num eventual governo neoliberina)

    1. Fernando Henrique junto com

      Fernando Henrique junto com seus economistas midiáticos implantaram um sistema para ajoelhar nosso país!

      O plano real é uma Farsa…  É Insustentável – O “TRIPE” econômico  da marina vai derreter o recurso monetário pagos pelos impostos. Irá enfraquecer o conselho Monetário do Brasil.

      Por mais que tivemos ganhos consideráveis com o governo do PT, ainda o Estado continua refém deste sistema…

      Imagina, os ignorantes Políticos(marineiros) deste país entregarem, por definitivo, o banco central para o sistema!

      Será que vamos votar na candidata dos banqueiros?

      Candidata desta elite financeira desumana – corruptores de nossa nação!

      Veja o papel da mídia.

       

      Divida Pública, Orçamento e Gastos – Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=ChmYfkVDFSU%5D

      1. Obrigado Ricardo.

        Cara, uma preciosidade esta exposição. Verdadeira aula. Expõe as mazelas do Brasil e do mundo nas mãos do rentismo. Não poupa ninguém, nem FHC nem Lula nem Dilma.

        Pra quem estiver com um tempinho vale a pena.

        Apreciei muito a aparente independencia política da Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli.

        Se por um lado ela demonstra o equívoco do governo do PT em nem sequer trazer o problema à discussão e manter-se na mesma toada que os antecessores, por outro reforça a temeridade de se eleger Marina ou Aécio, pois seus programas de governo nem disfarçam. São claramente pela manutenção e expansão desta política.  

        1. Em acréscimo…

          Pesquisando mais um pouco vi que a Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli é candidata a deputada federal pelo PSOL.

          Um excelente quadro. Se eu morasse em Brasília…talvez…

          Ela é, ou foi coordenadora do site

           http://www.auditoriacidada.org.br

          Na exposição acima achei particularmente interessante o ponto, aos 43:00 quando ela diz da década de 80 onde houve uma estatização da dívida privada dos bancos, passando-as para o BC.

          E após, em 1992 da suspeita de Armínio Fraga, Murilo Portugal e Pedro Malan, entre outros terem negociado uma dívida – que havia prescrito – através da criação dos bônus brady.

          É tema de outra entrevista dela que transcrevo:

          Existe a suspeita de que essa dívida já tenha prescrito?

          Sim, temos uma suspeita de que em 1992 essa dívida passou por um processo de prescrição. Porque todos esses acordos da década de 1980 foram firmados em Nova Iorque e a lei regente desses acordos era a lei de Nova Iorque. Segundo essas leis, as dívidas prescrevem em seis anos. Então, se eu tenho uma dívida com você e interrompo o pagamento, você tem seis anos para me acionar. Seja administrativamente, seja judicialmente. Se você não fez nada, dali a seis anos a dívida morreu, prescreveu. Isso está previsto na lei norte-americana, chama estatuto de limitações. Se uma parcela deixa de ser paga, isso provoca a antecipação do vencimento de toda a dívida.

          Em 1986, houve uma interrupção de pagamento de juros daqueles acordos. A partir desse momento começou a contar o prazo de prescrição. Passaram-se seis anos e não houve nenhuma exigência para que o Brasil efetuasse esse pagamento. O BC não foi compelido por nenhuma ação administrativa ou judicial a efetuar o pagamento. Então temos a suspeita de que em 1992 a dívida prescreveu.

          Por que um governo optaria por ressuscitar uma dívida já prescrita?

          Aí que está. Entra mega corrupção, mensalão é grão de areia perto disso aí, e uma série de outras coisas. Por que temos uma suspeita tão forte que isso tenha acontecido no Brasil? Vários documentos que tivemos acesso no CPI da dívida mencionam um contrato de renúncia que nunca apareceu. Mas em 1992 houve uma forte pressão no Senado para aprovar uma resolução que autorizasse uma negociação no exterior. Uma negociação de mais de 60 bilhões de dólares. A pressão para aprovar isso foi tão forte que esse documento saiu do Ministério da Fazenda para o Senado e em poucos dias foi aprovado, nesse mesmo dia já saiu parecer da Procuradoria da Fazenda, foi tudo muito ágil.

          Quem participou dessa comissão que fez essa renegociação em 1992? Foi um contrato feito no Canadá, que nunca apareceu. Um grupo de várias pessoas do Ministério da Fazenda e do Banco Central participou, mas três nomes de destaque, que na época não tinham cargo, eram tipo consultores do setor financeiro: Armínio Fraga, Pedro Malan e Murilo Portugal. Essa negociação feita em 1992 permitiu que toda essa dívida com bancos privados, proveniente desses questionáveis acordos da década de 1980, fosse transformada em títulos, em papéis de dívida negociáveis no setor financeiro, os tais bônus brady. Essa transformação se concretizou em 1994, período em que, com a eleição do Fernando Henrique Cardoso, o Pedro Malan virou Ministro da Fazenda, o Murilo Portugal virou presidente do tesouro e o Armínio Fraga, presidente do Banco Central. Entendeu?

          Essa conversão foi tão absurda que ela foi feita em Luxemburgo, um paraíso fiscal, porque nenhuma bolsa de valores regular aceitaria uma conversão desse tipo. Foi uma conversão direta, não foram títulos que o Brasil ofereceu ao mercado e recebeu dinheiro em troca. Mais uma vez, nenhum centavo entrou no país. Foi uma troca direta: de papel por papel. E pagando juros, pagando taxas, pagando comissões, pagando encargos… Por isso a dívida cresce sem parar. Simplesmente se assume uma dívida, sem que o dinheiro entre.

          É um endividamento sem nenhuma contrapartida?

          Sem contrapartida! Em 1994, converteu em bônus brady, provavelmente ressuscitaram uma dívida morta – que fique registrado que é uma suposição que temos, não encontramos ainda documento que comprove. Temos indícios por conta da menção a um contrato de renúncia em outros documentos e o paralelo que fazemos com o Equador. Porque todo o processo foi idêntico: a dívida da década de 1970, os acordos da dívida nas mesmas datas, a entrada do FMI em 1983, as exigências do FMI, o brady, tudo igual.

          Aqui no Brasil esses bônus brady resultantes dessa conversão foram acatados como moeda na compra das nossas empresas submetidas ao processo de privatizações. Então, além de assumir uma dívida absurda porque dinheiro nunca entrou, as nossas empresas ainda foram trocadas por esses papéis de dívida. E quando esses papéis de dívida externa entram no tesouro, o que o tesouro fez? Trocou essa dívida por dívida interna. E aí começa a bola de neve da dívida interna a partir de 1994.

          Veio o plano real, com taxas de juros interna altíssimas. Uma das táticas do plano real foi liberar totalmente as importações para que o produto importado chegasse aqui bem baratinho e forçasse as indústrias nacionais a baixar o preço, muitas até quebraram. Só que aquela avalanche de importados tinha que ser paga. E como ser paga se o Brasil não produz dólar? O país abriu para o investimento do estrangeiro na compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo. Tudo isso para controlar a inflação. A dívida interna começou a dobrar a cada mês. Então veja bem: dívida externa emitida para pagar dívida anterior e dívida interna para sustentar o plano real.

          Com tudo isso, eu pergunto: qual o benefício para a nação? Pois essa dívida é paga por nós tanto com base nos elevados tributos embutidos em tudo que consumimos como nos demais impostos (de renda, de casa, de carro, etc). E cadê os serviços públicos a que temos direito? Como está a educação, a saúde, o transporte? Uma dívida tem que ter alguma contrapartida que justifique todo esse esforço dos cidadãos para pagá-la.

           

           

           

           

    2. A culpa antes de tudo é do PT

      A esquerda no mundo não se pode dar ao luxo de falhar, e ela tem falhado bastante

      Desde que Lula entrou no poder, sabia que a mídia era o que é, sabia que a direita era o que é, sabiam que os milicos eram o que são… e mesmo assim, 12 anos depois ainda temos que lidar com eles.

      Uma fraquejada da esquerda e agora está ai, sob fogo.

      1.  
        A Polarização é inevitável

         

        A Polarização é inevitável nesta dimensão do Espaço…

         

        Dizia blábláblá: não existe mais esta forma cartesiana…

         

        Então eis aí o tal do cartesiano

        A) Dilma e B ) blábláblárina

        Os defeitos e virtudes de cada candidato e de suas coligações já começaram a ser descontados pelas diferentes forças políticas.

         

        A) Sindicatos, centrais, movimentos sociais, cientistas, blogueiros e Intelectuais estão com Dilma.

        B) Clube Militar, Malafaia, Itaú, mídia golpista, especuladores, Feliciano, criacionistas (nem todos, só os que misturam religião e política), estão com Marina.

         

        Sugerido pelo ocafezinho

  7. “A ideia é afrouxar os laços

    “A ideia é afrouxar os laços domésticos com o Mercosul, mirando, no bloco regional, a Aliança do Pacífico, além de itensificar a perseguição por potências como União Europeia e Estados Unidos.”

    “Nesse sentido, aponta maior interesse por relações comerciais com a África do Sul e a Índia – mais Ibas, menos BRICS, portanto.”

    Esta ideia continua tendo a intenção, antes focada no acordo com a Alca: O Brasil não poderia formar bloco sem os EUA; com base monetária própria, em que os países excluiriam “o dólar entre si”, como medida de troca para o endividamento externo.

    O Mercosul teve a oportunidade de eliminar a centralização do dólar como gestor da economia regional, agora é tarde para os que estão fora da fundação do Banco dos BRICS.

    PS: Tem que botar os bancos fora da jogada da prisão social.

     

     

  8. A política externa do atual

    A política externa do atual governo certamente não vira as costas para europa e EUA.  Ela apenas não vira as costas para o resto do mundo.

    1. Nunca viramos

         Por mais dificil que seja aceitar, nossas relações com Estados Unidos e Europa, poucas vezes na história estiveram tão boas, com a UE temos um problema referente ao Mercosul, em questões aduaneiras/comércio, mas quem está “embarrerando” um acordo mais completo é a Argentina ( agricola ), tentamos convecer Madame Kirchner, ainda não foi possivel, mas o processo continua.

          Quanto aos Estados Unidos, mesmo que abaladas pelo escandalo NSA, as relações comerciais, diplomáticas e militares, estão muito bem – aliás, os esquerdopatas do blog podem até ter chiliques ideológicos, mas para o pessoal do Departamento de Estado ou pelo Pentagono, e pior ainda: pelos Republicanos – Luis Inacio Lula da Silva, ainda é “o cara” ( Obama falou isto, pouco importa ) – nos Estados Unidos, Lula, é mais respeitado pelos republicanos do que pelos democratas.

           Algum dia, no futuro, tenho certeza absoluta, Luis Inacio e sua vida, irão ter mais livros em inglês, do que em nossa lingua, por que creio nesta suposta abobrinha:

           Recentemente, na “deep América” ( Florida- Jacksonville e Miami, Missouri – Saint louis, Washington- Seattle, Washington DC-DSCA/DoD, Texas – Dallas), só com republicanos, até alguns “tea party”, pessoal da NRA ( o Brasil vende muito para eles – Taurus é sinonimo), Luis Inacio é respeitado, como me disse uma “tea party”: Um operario, que veio de baixo (blue collar), que chegou a Presidente de um grande país – e de acordo com ela, sem ser comunista, ou no bojo de uma revolução – “sonho” americano, muito vendavel para eles: Ser PR, vindo de baixo, um operário, comporta no imaginário deles, que todo cidadão é passivel de ser presidente.

            Se Lula, fosse americano, pela ótica republicana, na qual o trabalho duro do operáirio é que faz a Nação, o “barbudo” daqui á 50 anos, estaria em uma nota de dolár, ou se quisesse, no ano que vem, concorrer ao governo da Florida.

              P.S.: Respeito muito a atual PR, Sra. Rousseff, uma pessoa de grande capacidade, dificil de interlocução ( ela não suporta burrice e falta de informação consistente para decidir – mas a contrataria para qualquer cargo diretivo, ela é ótima como uma CEO – não politica), Mas LULA, foi um “sistema”, do qual tenho saudades – é até passivel de equacionamento matemático e estatistico as ações de seu pregresso governo, e dão certo nas variaveis.

             Meu medinho: A sonhatica, sem noção, uma “integral de 0 a infinito”, ou uma derivada de 0 á -1, faça um governo com base no PMDB e aderentes do PSDB, e depois de um mandarinato inconsequente, o Povo e os banqueiros, venham a querer tirar Luis Inacio, de “Los Fubangos”, para consertar a cagada.

  9. é muito inocente quem não

    é muito inocente quem não percebe que a Marina não passa da velha tática da direitista UDN de chegar ao poder escondido atrás de alguém que não parece ser o que é.

  10. Caminho certo

    Não sou economista mas também não sou cego.

    Nosso alinhamento incondicional com a Argentina, paternalista com Paraguai e Bolívia e interesseiro com a Venezuela só trouxe abacaxi para nossa diplomacia, com perdas para nosso mercado exportador

    Um congelamento no MERCOSUL e uma política isolada com outros blocos deve trazer novos mercados. Estou certo?

  11. Não vamos esquecer do acidente que, espero, tenha sido acidental

    Sem dúvida, a estratégia de comunicação de Dilma deixou a desejar e propiciou farta munição contra ela e em favor da “construção” de sua rejeição (emocional, a mais difícil de reverter). Lógica, só para o “privilégio inconfesso” … que por tão mínimo neste país, sabemos, não ganha eleição.

    Lembrando que Dilma tinha índices de aprovação comparados até melhores que os de Lula. Que pena!.

    Mas não vamos criticar a estratégia montada, já que tudo que está acontecendo é fruto de um oportuníssimo acidente (não estou insinuando nada além, embora também também não descarte algo além, neste mundo tão “primaveril”)

    A estratégia pré-acidente dava a ela um limiar de vitória possível até em primeiro turno, com ótimas chances em segundo turno.

    Se houve um pecado, foi o de não haver um “plano de contingência” para um evento tão raramente acidental. E convenhamos, seria exigir uma “barbaridade” de competência de campanha.

    O fato é que aconteceu. Isto aliado a permissividade dada a míRdia (alôu, imbecis do pedaço, não estou falando em censura, mas apenas em boa comunicação e direito de resposta, que só fortalece a liberdade de opinião e expressão), míRdia essa que usa e abusa do abuso, da partidarização monopólica e da (des) (in) formação de opinião pública, agora coloca, inadvertidamente, o país em enorme risco de voltar ao padrão dos 500 anos de atraso que sempre vivemos.

    Mas não vejo derrota, apenas muito (mais) trabalho. Não para denegrir Marina que, tenho certeza, todos sabem o que é (politicamente), mas para tirar zumbis de seu transe anti-PT.

    A droga miRdiática é forte…

    E as maciças doses são diuturnas!

     

  12. Política …………. (qq.uma) de quem? Como?

    De Marina?¹

    Ahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahaha!

    Tripé diquem? Declaração diquem? Pograma diquem? … diquem?

    Maringana que eu gosta!

     

    PS: Desculpem: a NOVA política fiscal para as igrejas talvez seja mesmo dela

  13. Exemplo que vem do Uruguay
    Enquanto o Uruguay nos dá um exemplo através de um jornal semanal de esquerda independente desde o fim da ditadura em 1985, sucessor do jornal Marcha até hoje circulando. Ururuay um país com pouco mais de 3 milhões de almas, enquanto isso no Brasil com quase setenta vezes mais  não conseguiu em quarenta anos manter nem por curtos períodos um jornal de esquerda independente.Mario Benedetti e Eduardo Galeano fizeram parte do jornal, este último ainda colabora com o jornal.A Argentina tem o Página 12, o México La Jornada, enquanto isto no Brasil não se vislumbra nada no horizonte até hoje.E vejam só a equipe responsavel hoje por manter circulando, organinzado sob a forma de cooperativa, conta com dezesseis correspondentes internacionais no final a equipe completa:  HistoriaLa historia de Brecha.  Hay un milagro que perdura desde el 11 de octubre de 1985 en el campo del periodismo nacional: Brecha, un semanario que se define desde su nacimiento como independiente. Independiente, en el entendido de que es ajeno a todo control político, religioso o financiero, y que asume un compromiso inequívoco: con los intereses de las mayorías nacionales postergadas y sin voz, con las tendencias progresistas en todos los campos, con el cambio en la perspectiva histórica hacia una sociedad más justa y solidaria. El balance de estos años de existencia arroja un resultado invaluable: nuestro capital principal es la credibilidad y la honestidad periodística edificados precisamente sobre una independencia irreductible.  Brecha se ha convertido en un testigo crítico del presente y en un fiscal del proceso democrático. Quienes lo hacemos cada semana creemos que Brecha es un instrumento imprescindible, a veces incómodo, imperfecto y por cierto perfectible, pero siempre necesario.  Ello a costa de esfuerzo, voluntad, sacrificios y en ocasiones sinsabores. Lo que Brecha es, en sus cualidades y en sus limitaciones, se explica por una doble peculiaridad: una empresa sin dueño, cuya soberanía periodística reside en el colectivo de sus periodistas y trabajadores. El primer número de Brecha se publicó el 11 de octubre de 1985. El grupo fundador incluía, sobre todo, a periodistas que habían colaborado con el semanario Marcha: entre otros: Hugo Alfaro, Mario Benedetti, Oscar Bruschera, Guillermo Chifflet, Eduardo Galeano, Ernesto González Bermejo, Carlos María Gutiérrez, Carlos Núñez, Héctor Rodríguez, José Wainer, Guillermo Waksman, Coriún Aharonian y Gabriel Peluffo. Y aunque luego de estos años, muchos de esos nombres han cambiado y el mundo ya no es como era, Brecha sigue siendo irreductiblemente libre. Y sigue siendo un milagro, una empresa de propiedad colectiva que se transformó en cooperativa en 2012, que lucha sin descanso por mantener sus estándares de calidad e independencia cueste lo que cueste. Porque podrá haber crisis en la prensa papel, pero nunca en el papel que debe cumplir la prensa. Mientras haya historias para contar, investigaciones para hacer, ideas para discutir, Brecha seguirá teniendo una razón para existir.EquipoEl equipo que hace posible Brecha cada semana.  Director y redactor responsableDaniel Erosa   Consejo de redacciónDaniel Erosa (Director Periodístico)Rosario Touriño (Editora de Política)Daniel Gatti (Editor de Mundo)Salvador Neves (Editor de Sociedad)Rosalba Oxandabarat (Editora de Cultura)Alejandro Arigón (Editor de Fotografía)   Comisión directivaSalvador Neves (Presidente)Pablo Azzarini (Vicepresidente)Juan Manuel Chaves (Secretario)   Director fundadorHugo Alfaro (1917 – 1996)   RedacciónVíctor Hugo AbelandoRodrigo AbelendaSamuel BlixenRicardo ScagliolaEliana GiletMarcos ReyMariana ContrerasTania FerreiraMaría José SantacreuAna Inés Larre BorgesSofi RicheroCarolina PorleyFabio GuerraRoberto López BellosoRaúl Zibechi   AdministraciónGonzalo TuimilSebastián PastorinoJuan Manuel ChavesPablo CambeiroDiego FaraoneIgnacio Perdomo   Departamento ComercialPaola PuenteGustavo Moraes   ColaboradoresCoriún AharoniánMilita AlfaroAna ArtigasIgnacio BajterAna Laura BarriosÁngeles BlancoAlma BolónÓscar BonillaGerardo CaetanoCarlos CaillabetAníbal CortiJuan Manuel ChavesCarlos María DomínguezDiego FaraoneEduardo GaleanoGuillermo GaratMariangela GiaimoAlfredo GoldsteinEdison LanzaCarlos LiscanoÁlvaro LoureiroConstanza MoreiraBenjamín NahoumRubén OliveraGuilherme de Alencar PintoPablo Thiago RoccaFlorencia SoriaAlfredo TorresAlicia TorresAndrés TorrónMauricio UbalWalter VenezianiDaniel VigliettiAndrés ReyesLeticia PerezMarcelo AguilarGuillermo TorijaEdison LanzaVirginia Díaz   Corresponsales en el exteriorAlemania: Guzmán MoralesArgentina: Fabián Kovacic y Emilio GuidoChile: Horacio BrumBolivia: Pablo StefanoniBrasil: Mário A JakobskindEspaña: Pablo RabascoEstados Unidos: Jorge A BañalesFrancia: Braulio MoroIsrael: Dov AvitalItalia: Gennaro CarotenutoLíbano: Laura VaroMéxico: Carlos FazioNorte de África: María Eugenia RodríguezPalestina: María LandiParaguay: José VeraSudáfrica: Ana Agostino Diagramación y armadoGermán BarretoGraciela CaeiroEduardo Cardozo   DibujanteFermín Hontou (Ombú)   CorrecciónPablo AzzariniInés CasamayouEdda FabbriGraciela Valdés LogísticaSebastián PastorinoJuan Pablo CambeiroIgnacio Perdomo ArchivoMatías ClarensLucía Secco Equipo WebPablo Massa (Fork) | Management + Diseño de producto + Diseño Web/UI/UX Exequiel Pierri | Front-end Diego Lupinacci | Development Juan Manuel Chaves | Content Manager Tania Ferreira | Community Manager

  14. Discussão interessante, mas não dá voto

      Politica externa no Brasil, é bastarda em campanhas eleitorais, um detalhe que interessa a poucos, não deveria ser assim, mas é, parece que tanto o eleitor quanto os politicos brasileiros, creem viver em uma redoma, portanto as propostas de todos os 3 candidatos apenas focam em generalidades, ou pior, abraçam conceitos, que mesmo que palataveis para seus eleitores, bem simples, os difereciem, mas a realidade é muito diferente.

       Em minha exclusiva e pessoal opinião, o Brasil somete teve dois momentos de independencia em sua politica externa, com Geisel, e a partir de Lula, a primeira de Geisel/Azeredo de confronto, a segunda de Lula/Celsinho/Samuel, estratégica e multipolar, e apesar dos “chiliques” da PR, e falta de definição dos “riobranquenses”, ainda continua acertada, claro que em viés de “baixa”, mas consistente com nossas aspirações de nos afirmarmos como uma potencia regional, não apenas na América do Sul, mas no “Espaço Sul- Atlantico ” ou “sul equatorial” ( conceito teórico-estratégico, em politica externa, que em linhas gerais – sem explicar muito – significa que nossa costa/mar territorial/ZEE, não é restrita a fratura do Atlantico Sul, mas sim, a costa africana).

        O Mercosul é importante, é e muito, a Africa ocidental é importante, tambem, principalmente a lusófona, em ambos espaços comerciais temos um concorrente sério, não são os Estados Unidos/Europa, é a China – quanto a possivel, futura “Aliança do Pacifico”, os idiotas do PSDB e os sonháticos marinescos, vendem a população que nem nos importamos com esta “new ALCA” ( só jornalista – pago usa este adjetivo), nós já estamos nela, através da Colombia e Chile.

         Aécio e a “sem noção”, em suas parcas propostas, focam em um passado unilateral, de “blocos”, um “case” anos 70/80, defasados da realidade, mas volto a afirmar: intelegivelmente idiota, mas compreensivel pelos eleitores que ainda estão no FlaxFlu, Palmeiras X Corinthians – em um mundo antigo, que já “passou”, atualmente o multilateralismo impera, mesmo as “potencias centrais” ( USA, EU, Russia, China), em suas politicas externas são assim.

         

  15. Politica externa…………..

    Este é um assunto que poucos, inclusive eu, entendo mas…..,

    O fato é que com Lula/Dilma, ficamos mais independentes do império, e prova disto foi a compra dos aviões, o apoio ao Irã, quando tudo indicava que seria atacado: a criação do Mercosul: a formação dos Brincs, e como talvez venha a ocorrer, as transções entre alguns paises sem a utilização do dolar!

    Então devemos perguntar: o impm,´[erio está satisfeito ou fará tudo para boicotgar a vitória da Dilma?

    Fiquem atentos, pois por muito menos, vários governos foram desestabilizados!!!!! , ou removidos!!!!!!!!!!

  16. De onde vem a política externa de Marina?

    Se quiserem juntar os pontos, dou algumas dicas.

    Aqui, sobre BRICS:

    http://www.conectas.org/pt/acoes/politica-externa/noticia/24201-vi-cupula-dos-brics

    A Conectas é uma das ONGs que atuam no Brasil ligada a Open Sociaty Foundation, como podemos ver aqui:

    http://www.opensocietyfoundations.org/events/brazil-s-foreign-policy-what-kind-global-actor

    Como sabido, a Open Sociaty Foundation foi fundada e é presidida por George Soros, como a própria diz aqui:

    http://www.opensocietyfoundations.org/people/george-soros

    George Soros é famoso especulador em Wall Street e outros mercados. Famoso pela prática de usar informações privilegiadas para seus negéocios, o que já lhe rendeu processos e condenações. Ele financia o International Crisis Group e a Revenue Watch, que financiam campanhas eleitorais em vários países do mundo.

     

  17. entidades estrangeiras e seus riscos…

    que resumo em tê-las simplesmente, aceitas, intrometendo-se em nossas políticas internas e externas

    lá fora são muito combatidas, mas, por aqui, ainda gozam de total liberdade, tanto que muitas vezes ficamos frente à frente, em transmissão ao vivo diariamente, sem que uma parte considerável do eleitorado perceba

  18. Sem

    Sem pré sal, sem mercosul, sem hidrelétricas, sem controle sobre o banco central…

     

    O Governo de Marina vai fazer o Brasil crescer o PIB com o que? 

     

    Sem PIB, sem emprego.

  19. Politica Externa da Marina

    Nossa, serà se a Marina vai fazer o brasileiro se sentir orgulhoso de novo do nosso papel no mundo?

    Nao è papel do ministerio exterior de Israel dizer isso, mas o que nòs temos visto nesses anos da vergonha Lula/Dilma è realmente uma politica externa de país anão!

    Fechemos esse bando de embaixadas na Africa, sentemo-nos à mesa com a EU, USA, Canada, Japão. Somos uma grande nacão, pois conversemos e negociemos com is grandes!!

    1. O grande problema de fazer

      O grande problema de fazer negócios com os “grandes” é que, nesse caso, nós que somos pequenos. Os acordos com eua e europa costumam privilegiar os interesses deles em detrimento dos nossos. Negociando col pequenos, nós somos grandes. E só da pra ser grande nesse mundo se fazemos negócios como grandes.

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