Saul Leblon: Ousar e vencer ou entregar o Brasil aos mercados passivamente?

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Webster Franklin

da Carta Maior

Ousar e vencer ou entregar o Brasil aos mercados passivamente?

Ao aluvião de malafaias, rentistas e insatisfeitos bem intencionados não basta contrapor conquistas incorporadas. É preciso sinalizar um símbolo da repactuação.

por: Saul Leblon

 Facebook/Silas Malafaia

Silas Malafaia, pastor e radialista evangélico, de larga audiência no Rio de Janeiro, é um símbolo exclamativo daquilo que se convenciona chamar um estereótipo.

Certas características nele são tão acentuadas que mais se assemelha a um personagem de desenho animado.

Mas Malafaia é de verdade.

E personifica um dos mais buliçosos marcadores do extremismo conservador nos ciclos eleitorais brasileiros.

Malafaia é velho conhecido no ramo do palanque de rebanho.

Com a retórica adestrada na radiofonia da fé, o pastor evangélico se notabiliza como uma ferramenta implacável no exorcismo de gays e lésbicas; na condenação do aborto e da educação sexual; na demonização de petistas, esquerdistas e libertários em geral.

Não necessariamente nessa ordem, mas com essa vivacidade. Sempre em nome da pureza da sociedade, dos costumes e do que mais se engata a esse comboio.

Em 2012, já descendo a ladeira do seu moderado escrúpulo, na largada do 2º turno em São Paulo quando foi derrotado por Fernando Haddad, Serra importou o animador cirúrgico para reforçar a musculatura na hora do vale tudo na disputa.
Silas Malafaia desembarcou na cidade festejado então em manchete graúda do caderno de política da‘Folha de SP’, em 10/10/2012.

Assim:

“Líder evangélico diz que vai ‘arrebentar’ candidato petista — Silas Malafaia afirma que Haddad apoia ativistas gay”.

Em entrevista ao diário dos Frias, de imoderados pendores tucanos, o bispo disse que Serra agradeceu o apoio recebido no primeiro turno, quando fez um vídeo em que pedia votos ao candidato do PSDB e ligava Haddad ao ‘kit anti-homofobia’.

Carimbado de “kit gay” pelos evangélicos, o material consistia de uma cartilha contra a homofobia encomendada pelo Ministério da Educação em 2011, para ser distribuída nas escolas na gestão Haddad.

A pressão da mídia e evangélicos obrigou o governo a recuar. “O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do ‘kit gay’. Não vamos dar moleza a ele”, fuzilou Malafaia, após o encontro com Serra.

Arrebentar a tolerância, de um lado, para resgatar o voto da ‘pureza’ de outro; esse, o fundamento regressivo representado pela restauração do filtro religioso na política.

A especialidade de Silas Malafaia está prestes a ser direcionado agora no apoio à candidata do PSB.

O bispo anunciou que apoiará Marina Silva no provável 2º turno das eleições presidenciais deste ano, embora a tenha trocado por Serra, em 2010, quando Marina sugeriu um plebiscito sobre o aborto.

Malafaia é um estereótipo.

Como qualquer marcador, cola onde encontra aderência.

A adesão a Marina foi revelada em blog de uma revista semanal, ela também um marcador sanguíneo dos pecados incluídos na lista de Malafaia.

No 1º escrutínio, ’para marcar posição’, informa a revista, o voto do influente bispo terá outro dono: o pastor e presidenciável Everaldo, do PSC, -como ele e Marina, também da Assembleia de Deus, e cujo bordão eleitoral é ‘vou privatizar tudo’.

Na decisão para valer, Malafaia vai de Marina.

Outro conhecido político e pastor evangélico, o deputado federal Marco Feliciano (PSC), envolvido recentemente em acusações de homofobia e rompido com o governo pela falta de solidariedade dos petistas, anuncia a mesma dobradinha.

Porém, com uma ênfase mais representativa dos dias que correm: ‘no segundo turno, qualquer um, menos o PT’, proclama Feliciano.

O bordão é o mesmo empunhado pelos operadores de outra confissão de fé arrebatada: a do mercado financeiro, que aspira à multiplicação bíblica do pão e do peixe na forma dinheiro.

O vertedouro desse sortido aluvião de intolerância e cobiça é a proposta de higienizar ‘a velha política’, apresentada ora como uma instância devassa de uma sociedade pia; ora como uma interferência suja na pureza lógica do maquinismo rentista.

A purgação desses pecados uiva na fogueira programática mais festejada da praça nesse momento. Das labaredas emana o espírito santo de um Banco Central autônomo ; de um mercado financeiro independente e de um moralismo a salvo dos incréus.

Todos abrigados da ingerência do Estado belzebu e das liberdades democráticas e individuais.

O tucano Aécio Neves, no debate da Bandeirantes, ao criticar Marina Silva, que se autonomeia a semente dessa ‘nova política’ (a limpa), acabou na verdade reiterando a falsa disjuntiva.

Aécio trocou a dualidade higiênica de Malafaia e assemelhados pelo maniqueísmo da ‘boa e a má política’.

Boa política para o candidato do PSDB era a política de Tancredo …Naturalmente não a de Vargas, não a de Morales, não a de Chávez, não a de Lula.

A ideia de uma salubridade externa à história que deve ser tomada como referência limpa e boa na construção da sociedade é um daqueles mantras aos quais se agarram os interesses dominantes de todos os tempos.

Pode assumir a forma de uma religião (leia o indispensável artigo de Katarina Peixoto; nesta pág). Ou a da judicialização da ‘velha e má’ política. Ou ainda encarnar no monopólio de um dispositivo midiático que se avoca a prerrogativa de um Bonaparte, a emitir interditos e sanções em defesa dos interesses que nomeia como ‘a ordem’.

O mercadismo rentista, o fanatismo religioso, assim como o barbosismo togado ou o bonnerismo midiático sempre tiveram dificuldade em se expressar através de um palanque unitário que emprestasse carisma a um credo excludente em seus próprios termos.

Agora parece que não mais, graças à ascensão desse super-bonder chamado ‘nova política’.

Trata-se de um retrofit da desgastada terceira via.

Retro, do latim “movimentar-se para trás” e fit do inglês, adaptação, ajuste.

O termo emprestado da arquitetura adequa-se à descrição da candidatura sensação nesse momento que os mais entusiasmados, a partir de dados do Datafolha, enxergam em escalada irreversível rumo a Brasília.

O retrofit é recomendável quando um edifício chega ao fim de sua vida útil, oferecendo-se como opção para corrigir o desgaste e a decadência do longo tempo de uso, todavia sem alterar seus alicerces e estruturas de sustentação.

É mais barato e funcional.

No caso da política, o retrofit consiste em vender como novo a velho ardil conservador que evoca uma ordem natural naquilo que cabe ao conflito democrático resolver: ou seja, as escolhas inerentes à luta pelo desenvolvimento da economia e da sociedade.

Objetivamente, a candidatura Marina Silva é um retrofit do neoliberalismo e da terceira via.

Não qualquer retrofit , mas o estuário do higienismo político diuturnamente inoculado no imaginário brasileiro pelo intercurso de mídia, togas e elites nos últimos anos.

O desafio de vida ou morte do campo progressista nesse momento é restaurar a transparência dos dois campos em confronto na sociedade brasileira, dissimulados sob o xale da ‘nova política’.

O calcanhar de aquiles do retrofit conservador é o antagonismo entre a maquiagem da fachada e de alguns equipamentos e a rigidez dos pilares e colunas estruturais.

Num edifício isso é contornável com algum jogo de decoração.

Numa sociedade pode ser insuportável.

A participação soberana e democrática da população nas decisões sobre o desenvolvimento frequentemente evoca mudanças que colidem com as velhas estruturas que a ‘nova política’ visa preservar.

Marina Silva afirma apoiar o decreto de Dilma, demonizado pela elite que a festeja, da Política Nacional de Participação Social.

Como, porém, se a mesma Marina defende, por exemplo, a independência sagrada do Banco Central em relação à democracia e ao governo?

Como, se terceiriza aos operadores do mercado a hegemonia plena sobre a fixação de um dos principais preços da economia: a taxa de juros? (Leia esclarecedor artigo de Paulo Kliass sobre esse tema; nesta pág).

Marina e seus formuladores defendem a mesma autonomia em relação a outro preço estratégico: o câmbio, que segundo eles, deve flutuar livremente. E abjuram, em relação ao salários (o terceiro preço decisivo no capitalismo) , a política de valorização do salário mínimo adotada pelos governos petistas –da qual Dilma avisa que não abdicará.

É justo perguntar: assim encapsulada a economia nas mãos do mercado, o que sobra então à participação social endossada por Marina Silva?

O Brasil, desde 2003 –com todas as limitações e contradições intrínsecas a um governo de base heterogênea– tem figurado aos olhos do mundo como uma da estacas de resistência à retroescavadeira ortodoxa que demole e tritura direitos sociais e soberania econômica urbi et orbi.

Essa resistência criou um dos maiores mercados de massa do mundo numa demografia de 202 milhões de habitantes.

Não há dúvida de que isso se fez às custas de afrontar a lógica de uma globalização financeira cujo colapso apenas acentuou sua natureza intrinsicamente excludente.

O assoalho macroeconômico brasileiro range e ruge sob o peso da inadequação entre a emergência desse protagonista de massa, que constitui a nova força motriz da economia, e estruturas pensadas para atender a 1/3 da população mais rica.

A solução da ‘nova política’ é reconduzir a agenda do desenvolvimento aos fundamentos estritos de sua autorregulação pelas forças dos mercados globais.

Higienizar ‘a sujeira’ do intervencionismo em todas as frentes.

Com as consequências sociais sabidas. E a dose de repressão necessária que faz do endosso de Marina à participação social pouco mais que um retrofit na palavra simulacro.

Não é uma acusação eleitoreira; é uma operação em marcha promovido por massas de forças ferozes.

Curto e grosso: está em jogo colocar o Estado esfericamente na mira dos jagunços de gravata de seda italiana e Rolex, dos quais Neca do Itaú é só a face elegante, para que façam o serviço sangrento.

Sobrepor o interesse privado aos da sociedade implica capturar o sistema democrático integralmente para o mesmo fim.

É uma operação de potencial lucrativo tão elevado que ao mercado compensa tolerar o xale dissipador de Marina Silva –desde que o bangue-bangue da faxina econômica esteja liberado às mãos e bicos que dão conta do serviço.

Não é só uma sucessão presidencial, portanto.

Estamos diante de um divisor histórico do desenvolvimento brasileiro.

Ao aluvião de malafaias, rentistas e bem intencionados –seduzidos estes pelo glamour da ‘nova política’, não basta contrapor o exaustivo balancete publicitário do que se conquistou nestes últimos 12 anos.

É importante, mas não é suficiente.

É forçoso contrapor à ‘nova política’ aquilo que a desnuda e afronta.

É urgente dizer pelo que se luta e contra quem se trava a batalha dos próximos dias e noites.

Essa é uma batalha entre a democracia social e as forças regressivas do galeão malafaico-rentista.

É preciso escancarar a contradição entre o retrofit messiânico e as estruturas calcificadas que ele maquia.

Contrapor , enfim, ao galope conservador um salto efetivo da democracia participativa em um novo governo Dilma.

Tornar esse salto palpável aos olhos da população requer um símbolo de magnetismo equivalente às tarefas que essa agenda encerra em termos de negociação de pactos, metas, concessões, salvaguardas e organização.

Um novo governo estruturado em torno dessa renegociação do desenvolvimento requer um chefe de Casa Civil dotado ao mesmo tempo de inexcedível sintonia com a Presidenta Dilma , e de incontrastável representatividade popular.

Essa referência existe; já funciona de fato como líder político do campo progressista; deveria ser oficializado desde já na nova estrutura de um segundo governo Dilma.
 
Seu nome é Lula.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

22 Comentários

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  1. Obscurantismo x Dilma

    O que há de mais atrasado e obscurantista no Brasil está aliado a marina.

    O objetivo é derrotar Dilma, Lula está o PT.

  2. Saul vou te contar uma coisa

    Saul vou te contar uma coisa que não te falaram quando criança, e hoje como adulto desmoralizado pelo marxismo não consegue deduzir.

    Religiões seja qual for, basicamente lutam contra o hedonismo, pq ele degenera o homem tornando o escravo do vicio, seja ele qual for.

    Esta ate no hino do Rio Grande do Sul, povo que não tem virtude acaba por ser escravo. 

     

    1. Caminho único para a “virtude”?

      Este raciocínio, além de inspirado pelo problemático moralismo, parte do princípio furado de que não há virtude sem religião. As estatísticas estão aí para provar que os povos mais evoluídos e socialmente realizados do planeta são também os mais espontaneamente céticos (sem contar o ateísmo imposto por Estados totalitários) em termos de religião. Nada contra a religiosidade e nem estou afirmando que a não-religiosidade seja causa do bem-estar social, mas a realidade mostra contundentemente que as virtudes de uma sociedade  livre absolutamente não dependem da religiosidade dela. E falo não só de virtudes sociais mas de virtudes pessoais. Sugiro a leitura do livro “Um país sem excelências e mordomias”, da jornalista Cláudia Wallin, para uma visão da importância da honestidade como valor na comunidade sueca.

      E, não por acaso, as sociedades mais atrasadas, ignorantes, miseráveis e desiguais são campo fértil para a proliferação da religiosidade em elevadas proporções.

  3. Se não me engano, pela lei

    Se não me engano, pela lei eleitoral, até 20 dias antes do primeiro turno, o candidato pode desistir e ser substituído. Nessa altura do campeonato, o pt,pra ficar no poder, terá que ter a volta de Lula. Não se consegue vencer Marina uma candidata que tem carisma abaixo de zero e jogo de cintura quase perto disso. 

      1. Quequeéisso xará?
        Nunca,em

        Quequeéisso xará?

        Nunca,em momento algum,, Silas Malafaia apoiou o PT.Nem nos primórdios….

           Ele não ‘finge”. Está apenas sendo coerente.

                 Por enquanto.Porque pro futuro,não acredito nem em mim mesmo.

                      Que dirá nele….

        1. Incapacidade de leitura é fogo!

          Por acaso eu estava respondendo a Malafaia? Foi ele quem aconselhou a troca da candidata pelo Lula? Arre, vê se lê o comentário a que responde antes de responder. 

  4. É um arranjo aparentemente

    É um arranjo aparentemente impossível.

    Um, mais forte politicamente, construiria os grandes pactos para o desenvolvimento nacional – Presidência. 

    O outro,mais fraco politicamente e mais capaz tecnicamente, executaría-os – Casa Civil.

    O problema é que nesta proposta as duas figuras estariam em lugares trocados.

    A não ser que o arranjo seja outro: Presidência – chefe de Estado; Casa Civil – chefe de Governo (na prática, escolhido pela presidência). Estranho!? Precisaria combinar com os “russos”.

  5. A presidenta Dilma se

    A presidenta Dilma se distanciou dos movimentos sociais, dos sindicatos, dos milhões de aposentados que ganham mais de um salário mínimo, investiu pouco na saúde, educação e segurança e foi extremamente condescendente com os especuladores pagando juros extratosféricos aos banqueiros/especuladores, torrando centenas de bilhões de reais anualmente para pagar os banqueiros em detrimento da saúde, educação, saneamento, transportes, etc.

      1. Os rentistas conseguiram tudo

        Os rentistas conseguiram tudo o que quiseram nos últimos 20 anos: R$ 6 trilhões de reais só de juros eles ganharam neste fantástico caça-níquel que são os juros mais altos do mundo praticados pelo Banco Central do Brasil. Culpa dos governos FHC, Lula e Dilma. Governos que se amedrontaram diante dos banqueiros/especuladores e se prostraram diante de interesses que em nada contribuiram para o crescimento do país, e nos deixaram uma dívida pública de mais de R$ 2 trilhões de reais!!!

        1. É. Depois do Socialismo (dia de S. Nunca?) nada disso acontecerá

          E no Reino das Fadas também nao… Ah, vê se cresce. E é a melhor hora para detonar a candidatura Dilma, né? Coisa que só favorecerá Marina do Itaú ou Aécio do Armínio Fraga. 

  6. Saul Leblon manuseia as

    Saul Leblon manuseia as palavras com rara arte de ourivesaria.

    Muito boa análise, aponta uma série de tópicos essenciais para discussão imediata dos que apoiamos a reeleição de Dilma.

    Todavia a conclusão é lamentável. A tese de anunciar Lula como Ministro da Casa Civil arrebentaria a candidatura e a candidata Dilma e seria um menoscabo inaceitável para com Lula. O que os latinistas chamam de ‘capitis diminutio’

    Levaria grossa munição para a poderosa coligação oposicionista que ora adere a Marina,e tão genialmente descrita por Leblon como a aliança d’ “O mercadismo rentista, o fanatismo religioso, assim como o barbosismo togado ou o bonnerismo midiático”. Dá para antever o que o ‘bonnerismo midiático’ faria em termos de manipulação midiática com esse ‘presente dos céus’ lhes dado graciosamente.

    Sinceramente, a proposta seria cômica se não fosse trágica. Lembra o ‘cretinismo parlamentar’ tão criticado por alguém que -sabemos- é caro a Leblon.

    A hora de decidir  o nosso candidato já passou. Recolocar essa questão neste momento além de extemporâneo só serve às oposições, é uma sacanagem com  Dilma e um desrespeito com Lula e vice-versa. É tão estapafúrdia a proposta que com todo o respeito a Leblon, parece coisa de quinta coluna e de provocador.

    O que a campanha à reeleição de Dilma (com a inestimável e imprescindível participação ativa de Lula) tem de fazer é continuar a trabalhar o trabalho duro, reavaliar o novo quadro (cuja gestalt, aiás, ainda não está formada) e fazer as readequações necessárias para enfrentar essa difícil guerra (política) que não acabou: estamos a 37 dias do 1º turno e a 60 do 2º.

     

  7. Brilhante texto!!!

    Texto brilhante do Saul Leblon, a conclusão no caso, não importa, manifesta apenas um desejo do autor, importa os argumentos alinhavados, que nos dão motivos muito cristalinos para lutarmos pela candidatura Dilma!!!!

  8. Análise perfeita

    Uma vez no poder, qual seria slogan do governo Marina? Dois palpites: Brasil, de volta à Idade Média. Brasil, consolidadno a Idade Média. 

  9. Os ditos evangélicos, como

    Os ditos evangélicos, como Malafaia, Macedo, Crivella, entre tantos outos, não tem compromissos com o Evangelho, com Jesus Cristo. Eles todos são enganadores, que por meio de uma verdadeira lavagem cerebral, arrebanham milhares de incautos, de gente, na maioria muito simples, que querem ficar saudáveis e ricos com as promessas mentirosas desses canalhas. Todos eles são um bando de vagabundos, que vivem em mansões, e usam os próprios fieis com seus dízimos, para enriquecerem, criando suas famílias na ostentação, viajando mundo afora com um dinheiro que nuna saiu dos seus bolsos, dos seus trabalhos. O que os políticos corruptos fazem com o dinheiro público é pinto, se comparado ao que esses ordinários fazem com a miséria dos brasileiros. Infelizmente eles podem tudo, pois não a lei que os puna. Sem dúvida, eles tem força política enorme, considerando o números de fieis que vemos em cada igreja, pelas televisões, ou mesmo num ou noutro evento público. No início Malafaia estava pedindo voto para o Pastor Everaldo, mas é claro que agora peirá para Marina, e dane-se se a candidata é a favor de aborto. 

  10. Sim

    É preciso denuncia esse projeto cínico, oportunista e destrutivo. Mas há que se ter foco. Misturar Malafaia com Arminio Fraga mais confunde do que esclarece.

  11. Por trás

    Por trás da Dilma está o Lula, o PT e alguns movimentos sociais. Por trás do PSDB estão os empresários de Miami, os mais ricos e o PIG. Por trás da Marina está o sistema global colonizador, com os seus braços financeiros e “ongianos”.

    1. E mais,

      um bando de picaretas fundamentalistas que já não se contentam em meter a mão nos bolsos dos milhares de otários que frequentam suas “igrejas”, querem dominar e rapinar a nação inteira!

  12. Malafaia e Felciano vão

    Malafaia e Felciano vão apoiar Marina, depois de protocolarmente fazer a campanha do Pastor Everaldo? Nem precisava ter dito tal coisa. É, mas o Gunter vai dizer que não significa nada. Pode citar que o Maluf apoiou Haddad. Só mesmo depois que ficar claro que são todos da mesma Igreja, literalmente, e bota literalmente nisso, é que vai se dar conta. Enfim, é a democracia.

    Quanto à proposta do Leblon, não sei se precisa ser ao ponto da Dilma anunciar o Lula como ministro da Casa Civil do próximo mandato. Pode parecer que está apelando para o carismo dele, se fragilizando diante da força Marineira.

    Mas sem dúvida, o Lula terá que assumir um papel prepoderante no segundo turno. Mostrar, com a credibildade que tem com o povão, o que a Marina significa na atual conjuntura. Sem ser agressivo, mas não vou ser eu a ensiná-lo a fazer isso, né?

  13. Sugestão para João Santana, marqueteiro do PT

    PARA JOÃO SANTANA, MARQUETEIRO DO PT:

    Sugestão de um modelo de programa eleitoral mais atrativo para o telespectador.

    Eu não sei se existe algum tipo de impedimento legal ou se vai haver tempo para colocar em prática o que o vou sugerir agora

    Mas o modelo de programa que poderia despertar a atenção e causar reflexão no telespectador seria o de compartimentar a participação de cada grupo de dois candidatos nos debate ocorridos ao longo da campanha (começando pelo da Band, óbvio) e complementar esta participação com alguns comentários da Dilma/Lula.

    Por exemplo: em um de seus melhores momentos no debate na Band, o candidato Levy Fideles ponderou sobre o superávit primário, uma montanha de dinheiro dos nossos impostos que é utilizada para o pagamento dos juros da dívida interna.

    Logo depois ele fez uma pergunta à Marina sobre o assunto, envolvendo inclusive o banco Itaú. O debate envolvendo os dois candidatos (pergunta, réplica, tréplica) seria então exibido separadamente no programa eleitora e logo depois apareceria a Dilma ou o Lula (Lula sempre ao lado da Dilma), discorrendo sobre o posicionamento da coligação sobre este assunto.

    Mas o comentário adicional teria que ser feito em consonância com o programa oficial elaborado pela coligação que apoia a Dilma, para não haver contradição.

    Mesmo as respostas àquelas perguntas dirigidas à Dilma durante o debate deveriam ser ampliadas, mas deixando bem claro para o telespectador que a ampliação foi elaborada a posteriori.

  14. Uma das melhores análises que

    Uma das melhores análises que li sobre Marina.

    Do arco de alianças que atraiu, inocente, só ela mesmo. Uma ilha de ingenuidade cercada de oportunistas, mega-sonegadores e abutres do colarinho branco por todos os lados. Se eleita, será descartada como um traste inútil, na primeira esquina.

    Pior que a volta de Serra ao poder, serão os banqueiros tomando as rédeas do país de novo. Como se já não houvessem pilhado o país o suficiente.

    A eleição de Marina representará o fim da república dos BRASILEIROS, para se tornar a dos BANQUEIROS. Será ao fim das poucas migalhas que o lulismo conseguiu criar.  Esqueça o pré-sal, transposição do São Francisco, Luz para Todos, Agricultura Familiar, salário mínimo decente. Esqueça a Educação Básica como estratégia de desenvolvimento,  o combate à corrupção, a modernização da gestão pública. Tudo isso é custo, e custo, como as unhas, precisam ser cortadas toda 2ª feira.

    Esqueça também a Constituição que tem como um de seus objetivo “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”. Para essa gente, Constituição é conversa mole de botequim. Utopia bolivariana. Papel pintado.

    A receita será crise e recessão para o povo, porque menos rica do que já está, a tigrada não fica.

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