O cubano Mijaín López Núñez é novo maior medalhista de ouro olímpico em jogos sucessivos. Além de ultrapassar a elite norte-global esportiva que já conquistou a maior quantidade de ouros do mundo, o atleta latino-americano dedica suas vitórias à Revolução cubana e ao líder marxista Fidel Castro.
Prestes a completar 42 anos, López já era considerado um dos melhores lutadores de todos os tempos. Mas se tornou o melhor atleta olímpico de ouro nesta terça-feira (06), ao receber o pódio da vitória pela quinta vez consecutiva em Jogos Olímpicos: Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e agora, Paris 2024.
Atleta dedica conquistas à Revolução Cubana
O marco ultrapassou os 6 maiores medalhistas de ouro olímpico do mundo até agora, e, não por coincidência, consequência da desigualdade global e de riquezas, todos de países ricos: 5 deles norte-americanos, um dinamarquês e uma japonesa – Michel Phelps (200 metros medley), Carl Lewis (salto em distância), Katie Ledecky (800 metros nado livre), Al Poerter (disco, no atletismo), Paul Elvstrom (vela) e Kaori Ico (luta greco-romana).
Nesta terça e quarta-feira, os jornais e meios do mundo deram o devido destaque ao único atleta do mundo que ganhou 5 ouros consecutivos em Olimpíadas. Mas além de pertencer a um país latino-americano bloqueado e isolado por estas mesmas nações que levavam os pódios de ouro, López é um fervoroso representante do esporte “oficialista” em Cuba.
O legendário lutador greco-romano reitera lealdade ao sistema comunista e dedica reiteradamente as suas vitórias à Revolução Cubana e ao líder do movimento Fidel Castro. Ao longo de sua carreira, López afirma que as suas conquistas se devem ao esforço de Fidel por desenvolver o esporte e como um legado do líder marxista.
Fim da carreira?
Até o ano passado, enquanto treinava em Belgrado, capital da Sérvia, para competir nas Olimpíadas deste ano, não era certeza a sua participação. Não pela idade, mas porque o atleta sofreu a perda do seu pai, que faleceu em setembro de 2023.
Mesmo com a morte do pai, Mijaín López decidiu continuar na disciplina de treinamento para competir a que seria a sua última participação em Jogos Olímpicos. E, logo após receber o ouro, o cubano deixou os seus tênis no chão, em símbolo de que se aposentará do esporte ativo.
“Treino desde muito pequeno, foi uma carreira esportiva muito longa, e onde tudo foi para obter resultados para Cuba. Estou muito feliz de aportar com esse reconhecimento, de ser o melhor atleta de Cuba e do mundo”, comemorou o atleta, após receber seu quinto ouro.
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