Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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As tropas do Departamento de Justiça dos EUA, por André Araújo

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Imagem: montagem com fotos de Heather Bell/USFWS e Petty Officer/U.S. Navy
 
Por André Araújo
 
Não é preciso mais Marines para invadir e ocupar países emergentes. Os EUA descobriram um método muito mais barato de imperialismo, que atende pelo nome de Acordos de Cooperação Judiciária, onde o lado MAIS FORTE comanda os outros pela lógica de quem tem o poder real manda em que tem apenas um poder formal. Um acordo entre países absolutamente desiguais jamais seria um acordo equilibrado, a balança vai sempre pender para a parte contratante mais forte.
 
Os EUA aplicam multas de US$ 2,6 bilhões ao Credit Suisse, US$900 milhões ao UBS Union des Banques Suisses, US$ 14 bilhões ao Deutsche Bank, US$ 230 milhões à Embraer, US$2,6 bilhões à Odebrecht, fecharam o banco suíço bicentenário Wegelin & Cie.,  prenderam o brasileiro José Maria Marin na Suíça, tudo com base nos Acordos de Cooperação Judiciária, MAS alguém ouviu falar de um País aplicar multas a empresas americanas nos EUA e prender americanos dentro dos EUA? 

 
Claro que não, os Acordos são a FAVOR dos EUA e contra outros países. A Chevron vazou óleo nas águas brasileiras da bacia de Campos?  O governo do Brasil pensou em processar a Chevron NOS EUA? Jamais  se atreveria a pedir a cooperação do Departamento de Justiça para tal atrevimento, mas o Brasil  ofereceu servilmente entregar a Petrobras e a Odebrecht  ao Departamento de Justiça, para lá serem processadas e multadas e, no caminho, terem que contratar caríssimos advogados americanos, depois disso o Departamento de Justiça indica fiscais americanos (“Monitors”) para ficarem DENTRO  da Petrobras e da Odebrecht por 10 anos, controlando todos os contratos, obras, investimentos para ver se as empresas atendem aos padrões americanos de COMPLIANCE.
 
Parece um delírio? Não, é a PURA REALIDADE que está acontecendo agora.
 
Nessas duas empresas, os fiscais (“Monitors”) já estão no Brasil dentro das empresas, também estão na EMBRAER acompanhando todo seu programa de venda de aviões. E quem paha esses fiscais, seus honorários e manutenção? Ora, que pergunta, somos nós, os brasileiros, NÓS pagamos tudo, as multas, os advogados, os fiscais e ainda ficamos contentes com o privilégio de sustentar esse circo de horrores. E, atenção, os honorários dos fiscais são ALTÍSSIMOS.
 
O pior não é o fato, o pior são funcionários do governo brasileiro acharem isso normal a até prazeroso, batem palmas em homenagem aos senhores americanos de quem também recebem “homenagens” orgulhosamente noticiadas por nossa imprensa servil e ignorante.
 
Ninguém, nem as autoridades brasileiras e muito menos a imprensa ignorante, vê a aberração da AFRONTA A NOSSA SOBERANIA, somos tratados abaixo do Haiti e acham isso ótimo.
 
A nossa mídia idiota noticia com orgulho que somos cumprimentados pelas autoridades de outros países como EXEMPLO de combate à corrupção, nos automutilamos e ficamos felizes.
 
Os Acordos de Cooperação Judiciária são para os EUA agirem contra e em outros Países, NÃO é para outros Países agirem dentro e contra os EUA, deu para entender?
 
Se existe uma cláusula histórica nos EUA é essa,  eles NÃO ACEITAREM, EM HIPÓTESE ALGUMA, jurisdição estrangeira em seus assuntos e sobre seus nacionais, todos os Tratados onde os EUA são parte destacam como CLÁUSULA PÉTREA que cidadãos americanos NÃO SE SUBMETEM À JURISDIÇÃO ESTRANGEIRA, nunca e em nenhuma hipótese.
 
Então os Acordos são um INSTRUMENTO de intervenção do Governo dos EUA dentro de outros países, atingindo suas empresas e cidadãos, MAS não é para esses Países se imiscuirem nos EUA contra suas empresas e cidadãos, é preciso que isso fique bem claro.
 
Não é preciso desembarcar tropas nem tanques, os procuradores  de cada País funcionam como prepostos do controle sobre empresas que estão se lançando nos mercados externos concorrendo com as americanas e em outro patamar vetam ou prendem políticos que não estão no figurino de colaboração com os EUA, portanto esses Acordos que nascem de uma boa intenção servem para o poder geopolítico dos EUA, foram desenhados para isso.
 
OS EUA são campeões mundiais na ciência e aplicação de instrumentos de poder A REBOQUE DE BOAS CAUSAS. Ninguém é a favor da corrupção, da lavagem de dinheiro e do terrorismo, MAS essas boas causas podem também ser usadas como cobertura para projeção de poder dos EUA sobre o mundo. Os americanos são PERITOS nisso, é o “faz de conta” que fez Hollywood ser a meca do cinema e a Disneyworld ser o mundo da fantasia encantada.
 
A montagem de cenários de “make believe”, faz de conta, é uma invenção americana.
 
Logo depois do fim da Primeira Guerra Mundial, a antiga Rússia Imperial transformada em União Soviética conheceu um período de FOME pavoroso, porque, com a Grande Guerra, os campos deixaram de ser cultivados e os estragos da guerra provocaram uma completa escassez de alimentos até a agricultura ser reconstituída sobre a terra arrasada.
 
O futuro presidente Herbert Hoover,  ao fim da Grande Guerra e morando em Londres, era um rico engenheiro de minas, coordenou uma comissão para ajuda à Bélgica e norte da França, levando alimentos a essa área especialmente devastada pela ocupação alemã. A chamada Comissão Hoover para Socorro à Bélgica se transformou em grande ampliação em um ente oficial, a Comissão Americana de Socorro (American Relief Commission), já com dinheiro público, mandou alimentos aos hospitais de São Petersburgo, e em um novo programa, ofereceu ajuda à União Soviética para suprir o País de alimentos, visando atravessar o período negro da fome nas cidades. Foi uma oferta generosa, Lenin agradeceu mas ao ver as “condições” da Comissão recusou o auxílio. Porque? As “condições” significariam entregar o domínio de vasto território da Rússia europeia, incluindo São Petersburgo e Moscou,  ao “controle” da Comissão  Americana de Socorro, quer dizer, eles entregavam alimentos mas controlariam todo o transporte, a logística,  a rede ferroviária, a forma de distribuição e armazenamento, o sistema de cadernetas de entrega para cada família, os pontos de entrega da farinha, a propaganda implícita nos anúncios de distribuição.
 
Lenin educadamente recusou a proposta de ajuda, porque viu que por trás da filantropia havia um mecanismo de governo paralelo do território através da doação de alimentos.
 
A narrativa está detalhadamente contada no livro A RÚSSIA E O OCIDENTE, de George Kennan, o diplomata mais importante dos EUA no Século XX, Embaixador em Moscou na década de 50 e chefe do planejamento estratégico do Departamento de Estado. Esse livro existe em português (Editora Forense) e sugiro a leitura, também em português, da primeira parte das memórias de Kennan, em dois volumes, 1915-1950, editora Top Books, publicado no Brasil entre outras razões por minha sugestão. Vê-se então que já naquela longínqua época os EUA usavam a capa das CAUSAS NOBRES para mascarar  ações geopolíticas de primeira grandeza.
 
Hoje essas CAUSAS NOBRES se escondem atrás dos Acordos de Cooperação Judiciária, que permitem ao Departamento de Justiça INTERVIR dentro de Países como se os EUA fosse um poder soberano universal, sempre em nome de boas causas, combate ao tráfico de drogas, ao terrorismo, à lavagem de dinheiro, à corrupção, todas são bons disfarces para a intervenção descarada e muito bem aceita por seus parceiros locais, que se julgam honrados em tal papel.
 
Mas porque os Países aceitam esses Acordos? Em grande parte  por IGNOR NCIA das reais intenções dos EUA,  por subserviência, por vontade de agradar, por falta de percepção intelectual. O General De Gaulle, por exemplo, sempre  astuto e com sexto sentido, jamais confiou nos americanos e nunca quis saber de seus programas de “cooperação” porque percebia a mão do gato por trás desses acordos aparentemente a favor de boas causas.
 
A ação do Departamento de Justiça é altamente seletiva e tem pontaria geopolítica.
Quando o País alvo colabora e se submete voluntariamente aos EUA o Departamento de Justiça não precisa gastar esforços, queimar energia e mão de obra, o território “já está na rede”, a cooperação “está´no papo”, já é território conquistado.
 
O Brasil como ESTADO NACIONAL tinha obtido extraordinária projeção de poder na América Latina e na África através de suas empreiteiras e marqueteiros políticos, operando e influenciando governos que se ligavam dessa forma ao Brasil. Era um esquema azeitado e operacional, conjugando obras e verbas para campanhas políticas, Talleyrand não faria melhor, o Brasil usando todas as armas para se posicionar no jogo do poder, o dinheiro era uma dessas armas, assim como a capacidade de infiltração nas esferas de poder de países emergentes, tudo dentro do figurino de grandes potências, que usam as mesmas armas há séculos.
 
Entra então o moralismo e DESTRÓI todo o esquema vitorioso, expulsando o Brasil desses países onde o nosso bom mocismo também desgraçou políticos locais amigos do Brasil e que nos foram benéficos em obras e projeção política. O Brasil foi varrido como potência influente em mais de 15 países para que nosso moralismo fosse glorificado no Departamento de Justiça, a custa dos interesses financeiros e políticos do Estado brasileiro. E ainda nossa mídia acha isso bonito, reparando depois que o Brasil “está em crise”. Quebram a locomotiva e depois se queixam que o trem não anda, não tem QI para ver que uma coisa tem ligação com outra ,as empreiteiras brasileiras abrem negócios para o Brasil em continuidade de sua presença.
 
Só um país completamente desmiolado joga fora o trabalho de décadas em nome da implantação da moralidade franciscana, mas aonde pensam que estão? Em que mundo?
 
Ora, o Brasil vai tornar Angola e Peru livres de corrupção, purificamos esses países ímpios porque nossos promotores denunciaram nossas empreiteiras e estas por sua vez denunciaram os políticos corruptos  desses países, onde éramos bem recebidos, como somos inteligentes, ora pois, Angola estava cada vez mais “abrasileirada”, agora entregamos Angola aos americanos e chineses, brasileiro lá nem como turista, entramos na casa e sujamos a cozinha.
 
Os cursos de “compliance” dos mais admirados pelos jovens advogados e executivos dos países colonizados, são uma invenção americana. Fazendo os cursos as mentes desses alunos já ficam formatadas para achar pelo em ovo em negócios e contratos, só servem se estão no figurino americano e dentro dos padrões da justiça e da advocacia pregada pelos americanos, mas que são mais um “faz de conta” que uma realidade, uma espécie de Disneyworld onde se recria um mundo de fantasia , lá tudo é bonito e limpinho, um mundo só do bem com alguns pecadilhos, como a Halliburton pagar US$150 milhões de propina na Nigéria, isso coisa bem recente, de 2011, na cara do “compliance” e do Departamento de Justiça, depois pegaram a corrupção, impuseram multa de US$ 456 milhões, a Halliburton pagou mas a empresa não foi nem tocada, nem chegou a arranhar seu valor de bolsa, a Halliburton seguiu poderosíssima, amparada por um de seus lordes, o ex-Vice Presidente Dick Cheney, é atuante no Brasil, um dos maiores fornecedores da Petrobras, bonitinha mas ordinária.
 
Se um país cheio de malvados for bonzinho com os EUA não precisa de “compliance”, as “boas causas” somem. O ruim vira bom, o corrupto vira santo, o lixão vira perfumaria.
 
A EXXON MOBIL, empresa símbolo dos EUA,  anteriormente conhecida como Standard Oil Co.of New Jersey, assinou em 2016 um contrato de exploração do pré-sal angolano com a SONANGOL, cuja fama  de empresa corrupta é lendária, sua presidente do Conselho, Isabel dos Santos, filha do Presidente vitalício, José Eduardo dos Santos, é a mulher mais rica da África, segundo a revista americana FORBES. 
 
Como a simpática,  charmosa e bonita Isabel dos Santos nunca foi empresária por seus próprios esforços e sim herdeira do pai, portanto a corrupção  no caso é  auto explicável, não precisa de “compliance”. Ora, se nos padrões americanos a corrupção é repulsiva, como o Departamento de Justiça aprovou o contrato da EXXON MOBIL com a SONANGOL, cadê o COMPLIANCE?  Os famosos ex-Ministros de Angola são quase todos bilionários, alguns bem conhecidos no Brasil, com apartamentos na Vieira Souto, o dinheiro deles veio da SONANGOL, de onde sumiram em um exercício contábil US$32 bilhões, segundo a imprensa econômica americana. Mas evidentemente a SONANGOL, ao contrário da Petrobras, jamais teve problemas com o Departamento de Justiça.
 
A ODEBRECHT é corrupta mas e a SONANGOL? Há uma diferença substancial, a Odebrecht concorre com empresas americanas mas a Sonangol COLABORA com uma empresa americana, o que explica tudo não é mesmo? Aos amigos tudo, aos inimigos COMPLIANCE.
 
O  pior da história é que tem gente no Brasil que acha ótima essa interferência do Departamento de Justiça no País. Quando Marin foi preso na Suíça por agentes do FBI, um ato de arrogância único, o governo do Brasil não defendeu Marin, portador de passaporte brasileiro e aqui no Brasil comentaristas esportivos como Juca Kfouri e Flávio Prado elogiaram a ação dos EUA, “agora a coisa é séria” dizia Prado no seu programa Mesa Redonda, Kfouri também ficou exultante, SEM PERCEBER o absurdo e a ilegitimidade de um governo estrangeiro prender um cidadão brasileiro em um terceiro País por delitos que não foram cometidos nos EUA, o fato de Marin ter ficha ruim é problema do Brasil e não dos EUA.
 
Quer dizer, a jurisdição americana se fazendo valer na Suíça para prender um brasileiro por delitos que não foram cometidos nem nos EUA e nem na Suíça, o FBI agindo como uma “ polícia do Mundo” e brasileiros achando isso normal e até elogiando SEM PERCEBER a aberração do ataque à soberania brasileira sem nenhuma cerimônia, o que demonstra uma completa alienação e desconhecimento do conceito de Estado nacional por parte de muitos brasileiros que não dão valor à nacionalidade e ao valor e prestígio de seu Estado protetor.
 
Na ÚNICA vez em que o Brasil poderia invocar o Acordo de Cooperação Judiciária de 2001 a seu favor, no caso dos pilotos americanos do Legacy que derrubaram no Brasil um jato da GOL causando 183 mortes, nesse caso o Acordo de Cooperação Judiciária NÃO FUNCIONOU, os EUA não entregaram os pilotos americanos condenados no Brasil e jamais entregarão, aliás o Brasil nem pediu porque já sabe que esse Acordo só funciona A FAVOR DOS INTERESSES AMERICANOS. Para completar o erro em cima do equívoco do Acordo, a autoridade brasileira que devia operar o Acordo, segundo estipulado no próprio Acordo, seria o Ministro da Justiça, titulado como AUTORIDADE CENTRAL no texto do Acordo. Pois no limite do absurdo o Ministério da Justiça ABDICOU desse poder e terceirizou a operação do Acordo na Procuradoria Geral da República, algo NÃO previsto no Acordo. A PGR não tem formalmente a representação diplomática no Acordo porque no Brasil a PGR não é um ente do Poder Executivo, único poder que representa no exterior o Estado brasileiro. Já a PGR é um organismo autônomo e jamais poderia se projetar fora do País, capacidade que é exclusiva e indelegável do Ministério da Justiça. Porque este abdicou desse poder?
 
Na minha visão por ignorância sobre a importância do Acordo e em segundo lugar por preguiça, vamos deixar esse trabalho para a PGR, que inclusive montou um setor para cuidar desses acordos. Portanto um acordo dessa importância não conta com a supervisão nem do Ministério da Justiça e nem do Ministério das Relações Exteriores. E o Brasil ainda pretende ter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, um País que não cuida nem de seu quintal quer patrulhar o mundo, é uma piada de mau gosto.
 
Mas porque a PGR não deve ser o operador do Acordo no Brasil? Porque o Acordo NÃO é apenas um mecanismo judicial, o Acordo TEM IMPLICAÇÕES POLÍTICAS , é assunto de Estado, não é assunto de uma burocracia jurídica apenas, questões econômicas de grande envergadura transitam SOB esse acordo, não é só uma questão de  processos e inquéritos, há interesses que afetam todos os aspectos do Estado, muito além de réus individuais.
 
Para fins de registro, o Acordo do Cooperação Judiciária Brasil-EUA de 2001  foi assinado pelo do Governo FHC e tem tudo a ver com a ideologia subserviente desse governo, mas o governo do PT nada fez para operar com visão nacional esse acordo, ao contrário, entregou sua gestão à burocracia judiciária,  quando o eixo desse acordo no Brasil é o MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Desde sua assinatura, em 2001, NUNCA se viu na imprensa uma única manifestação do MINISTRO DA JUSTIÇA sobre esse acordo que coloca em xeque a SOBERANIA do Estado brasileiro sobre seus cidadãos e suas empresas, NEM UMA PALAVRA, COMENTÁRIO, OBSERVAÇÃO, o Acordo corre solto, as multas ainda sem a Petrobras já atingem BILHÕES DE DÓLARES a serem pagas ao Tesouro dos EUA, como se tudo isso fosse normal e aceitável.
 
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Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

40 Comentários

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  1. De volta a diplomacia das canhoneiras!

    Só que agora jurídicas!

    Deixar assunto sério com amadores (ou com ineptos) é um perigo.

    Muito bom artigo Andy!

  2. ” é uma palavra que está

    ” é uma palavra que está agora no índex dos Estados Unidos. Tornou-se mais demoníaca que “comunismo”. Pregar a soberania de um Estado ou de uma Nação é o mesmo que afrontar o poder universal dos Estados Unidos. Agora, depois do golpe, somos colônia, e só há por aqui dois partidos: Um a favor da Metrópole e outro contra o jugo da Metrópole.

  3. DITADURA NORTE AMERICANA JURÍDICA MIDIÁTICA 2016

    Perfeito. Nossa única e maior preocupação é que, nesse exato momento, enquanto nos debruçamos sobre questões variadas, alem da Petrobras pagar multas, estão entregando-a para êles. E a Odebrechet com certeza já perdeu e vai perder milhares de contratos mundo afora, e todos cairão no colo dos norte americanas e seus aliados europeus como inglaterra, frança alemanha etc… Estão acabando com o Brasil e ainda recebendo uns trocados com multas. Tudo isso graças a maior máfia já descoberta no Brasil! A máfia do lesa pátria fernando henrique cardoso clinton e seus golpistas demotuanos peemedebistas! Esses mafiosos tem que irem prá cadeia já! Presos incomunicáveis senão êles comandam a devastação do Brasil e do povo brasileiro de dentro das cadeias atrás das grades!

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  4. mais uma aula

    mais uma aula de André Araujo…………..

    e pensar que temos hoje, como ministro das relações exteriores um Aloisio quinta coluna.

    dá vontade  de chorar.

  5. Monteiro Lobato explica – fábula Liga das Nações

    Gato do mato, jaguatirica e irara receberam um convite da onça para constituírem a Liga das Nações.

    – Aliemo-nos e cacemos juntos, repartindo a presa irmãmente, de acordo com os nossos direitos.

    – Muito bem! – exclamaram os convidados. – Isso resolve todos os problemas da nossa vida.

    E sem demora puseram-se a fazer a experiência do novo sistema. Corre que corre, cerca daqui, cerca dali, caiu-lhes nas unhas um pobre veado. Diz a onça:

    – Já que somos quatro, toca a reparti-lo em quatro pedaços.

    – Ótimo!

    Repartiu a presa em quatro partes e, tomando uma, disse:

    – Cabe a mim este pedaço, como rainha que sou das florestas.

    Os outros concordaram e a onça retirou a sua parte.

    – Este segundo também me cabe porque me chamo onça.

    Os sócios entreolharam-se.

    – E este terceiro ainda me pertence de direito, visto como sou mais forte do que todos vós.

    A irara interveio:

    – Muito bem. Ficas com três pedaços, concordamos (que remédio!); mas o quarto tem que ser dividido entre nós.

    – Às ordens! – exclamou a onça. – Aqui está o quarto pedaço às ordens de quem tiver a coragem de agarrá-lo.

    E arreganhando os dentes assentou as patas em cima.

    Os três companheiros só tinham uma coisa a fazer: meter a caudas entre as pernas. Assim fizeram e sumiram-se, jurando nunca mais entrar em Liga das Nações com onça dentro.

    a

    1. Maravilhosa lembrança! Isso

      Maravilhosa lembrança! Isso ilustra muito bem o drama atual da União Européia, com a Alemanha fazendo o papel da Onça. Muito bem fez a Inglaterra, que se retirou para caçar sozinha.

    2. exposição definitiva

      Ora, ora, André Araújo, jamais de esquerda, lança suas informações teóricas e práticas para expor de modo definitivo o que anda por detrás das relações entre o Brazil e o Departamento de Defesa norteamericano. Nem tanto por detrás.

      Li atentamente este artigo, como todos os de André Araújo, para tentar compreender fenômenos que estão fora de meu alcance.

      Tenho sorte de poder acessar um texto assim, tão convincente, tão claro e simples, e compreender o que se passa.

      Obrigado, André Araújo.

  6. Acho que o BNP Paribas também

    Acho que o BNP Paribas também foi multado pelos EUA em 9bi.

    Difícil é convencer a elite brasileira (classe média) de tudo isso. Quando se fala em intervenção, ocupação e ingerência dos EUA os tolos soltam a frase: – Você é teorista da conspiração?

    A classe média assalariada gosta mesmo é de torrar o seu dimdim duramente conquistado (às vezes) em Miami. Ela quer ser aceita no mundo ocidental rico comprando e “falando” inglês. Parecem os chineses em Paris que gastam fortunas nas lojas mas não são poupados de chacotas e piadas dos franceses que os consideram tolos por acharem que serão, um dia, verdadeiros ocidentais consumistas. Testemunhei isso na mídia francesa.

    Não oferecemos nenhuma resistência.

     

  7. Li com atenção

    Muito bom o artigo. O André demonstrou os prejuízos causados pelos sacoleiros togados deslumbrados com os produtos jurídicos vendidos pelos americanos. Enquanto isto os brasileiros ensandecidos pelo udenismo global continuam aplaudindo o desmanche nacional.  

  8. Brasileiros que se vendem

    Na frase “Pior que os estrangeios que nos compram são os brasileiros que nos vendem” Não; são os brasileiros que se vendem. Crime de lesa evolução, de lesa a patria…….

  9. Francamente? Dá vontade de

    Francamente? Dá vontade de chorar, ainda mais tendo uma dose de desconfiança de que os responsáveis ficarão impunes.

  10. Recomendo a leitura.

    Sr. André Araujo,

    Acabo de enviar para todos os meus amigos o linque deste seu trabalho.

    Tomara traga luz para muitos deles.

  11.   E pensar que tais temas

      E pensar que tais temas deveriam, aparadas algumas pequenas arestas, ser consenso entre esquerda e direita em nosso país. Ah, Brasil, minha amada colônia natal…

  12. os lacaios

    Excelente artigo. Infelizmente o comando deste país, ao que parece, sempre esteve nas mãos de lacaios de países estrangeiros. O brasileiro ainda não formou o conceito de Nação, não se enxerga como cidadão da Nação brasileira… continua ainda a querer “levar vantagem em tudo” em detrimento do Brasil e seu povo, seus cidadãos. É triste… o egoísmo, alimentado pela ignorância vai demorar a ser vencido. 

  13. as….

    Caro sr. Andre: “,,,os países aceitam tal cooperação….? Que países? Somente esta Terra de Lunáticos. Mas soberania, industrialização, sucesso, nacionalismo, aqui soam como pecados. Auto destruídos por nossa bipolaridade. Culpar a quem, caro sr? Nós mesmos abrimos a porteira. Enquanto destruimos economia e marcas nacionais, corremos em liberar mais de 400 multinacionais estrangeiras citadas em delações. Alstom que havia alugado o prédio que era da Siemens, na Marginal Tiête em São Paulo, fretou um jatinho para seus diretores e todos deram no pé do país. General Augusto Heleno, Delfim Neto já haviam alertado que haviam formas mais eficientes de invasão e sabotagem da soberania nacional que a intervenção militar pelas potências ocidentais e em especial a americana. Advinha quem é o pato otário que vai se oferecer gratuitamente?   abs.  

  14. Obviamente que temos um bando

    Obviamente que temos um bando de néscios ou vendidos no nosso MP e judiciário. Acredito mais na burrice mesmo misturada com uma auto-estima muito baixa. Esse pessoal adora um tapinha nas costas de um yankee e têm orgulho de falar inglês. Se o juiz da globo faz reverência para o Michel Temer imagina o que ele faz quando se encontra com o terceiro escalão da CIA nos EUA? 

  15. Tiro o chapéu para o André

    Tiro o chapéu para o André Araújo.

    Pôs a nu, e expôs ao ridículo, essa quinta coluna depravada, torpe, entreguista e sabuja.

    Parecem os fariseus e saduceus desta nossa triste terra prometida.

    Mas aqueles aristocratas judeus, pelo menos, desprezavam sinceramente os gentios romanos, ainda que por motivos diversos, e ainda que se beneficiassem da presença deles.

    Aqui, nossa elite não só admira os seus romanos, como tenta ser igual.

    Ou, melhor dizendo, parecer igual.

    Ou, o que é mais abjeto, esforça-se para ser vista como igual, abanando o rabinho, e ganindo ao ser ignorada.

    É indizivelmente ridículo.

    E indizivelmente triste.

  16. Não é simples assim

    Não é simples assim, caro André. Esse país, EUA, não pode abrir mão de ataques bélicos. Os tais “marines” são imprescindíveis para sua economia. E seja quem for o eleito para governo, ou obedece à pauta das empresas bélicas (Academi, por exemplo) ou não se mantém no governo. É em obediência aos interesses dessas firmas que esse país cria guerras e conflitos. E muitos outros setores da economia estadunidense são dependentes dos ataques a outros países, da indústria aérea e da nuclear chegando a confecções e indústria de calçados… Toda a economia daquele país depende do terrorismo que pratica.

    Mas não apenas isso: imagine o que seria dos EUA se eles retirassem os militares e os mercenários – funcionários de empresas privadas de agressão, ataques e guerra – dos países em que estão alocados! Imagina o que seria dos EUA, cuja população WASP já é entusiasta do uso da bala para solução de conflitos, com o retorno daqueles dementes, bêbados, drogados, vítimas de lavagem cerebral para matarem, que são tais militares e mercenários em outros países, tendo que se adaptar às leis da civilização…

    O lado judiciário é apenas um dos recursos que os EUA usam para espalhar terror e vender proteção. Assim toda e qualquer ação cidadãos de outros países que resulte em algum tipo de lucro aos EUA significa fomentar terroristas contra esses outros países, mesmo. Se o baseadinho da classe média é o que financia a bala do tráfico, é a compra de produto estadunidense que fortalece seu terrorismo. Produto que vai desde automóvel até visitas àquele país.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=H0dReT6uMI0%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=w4DmShaca4s%5D

  17. Escolha difícil hein André.

    Como faço com quase todos os artigos que compartilho, costumo destacar um parágrafo, copiando e colando no alto do face para chamar a atenção dos amigos, como uma espécie de tira-gosto.

    esta vez a coisa ficou difícil, copiava e colava um trecho e ao continuara  leitura encontrava outro melho que o de cima  e precisava substituir, descia mais um pouco e lá ia eu copiando colando e trocando o trecho a ser destacado.

    Quase parto pro unidunitê.

    Parabéns AA, para quem te acompanha desde os primódios do Nassif, como eu, inclusive polemizando algumas questões, fico muito feliz, como esquerdista, por suas posições patrióticas, brasileira, mesmo sabendo da sua dupla nacionalidade, o que só lhe dá mais autoridade para se posicionar.

  18. Mas qual a novidade nisso???

    Mas qual a novidade nisso??? Não sei porque o AA se surpreende. AA sabe (ou deveria saber) que os seus companheiros de classe (essa gente que acha que é elite, mas não passa de uma oligarquia desprezível, ignorante, escrota, colonizada e arrogante sem causa, embora endinheirada),  e  vivem de quatro para o Tio Sam, em posição indigna, com as vergonhas sempre à mostra. Qual a novidade, então??? Tudo acontece por obra e graça dessa gente, que determina que as coisas sejam exatamente assim….. Não sei também onde o AA aprendeu a andar de pé (respeito isso, é um dos poucos), pois seguramente não foi com os seus companheiros de classe quadrúpedes….

  19. angola ou paraguai: qual é mais importante?

    Vejo que o blog está cheio de especialistas em geopolitica. Todos concordam que o moralismo do combate à corrupção feito pelos “concurseiros” está acabando com o Brasil e sua projeção na Africa.

    O curioso é que em 2012, quando o congresso paraguaio derrubou o Lugo, todos os comentaristas do blog apoiaram a rídicula decisão do governo Dilma, que alegando golpe na democracia, conseguiu que o Paraguai fosse suspenso do Mercosul e isolado diplomaticamente. É claro que tais medidas, ao nos colocar em franco conflito com o novo govêrno, reduziram em muito a influência que o Brasil sempre teve no país. Aliás, fato que foi logo aproveitado pelos EUA, que imediatamente deram seu apoio ao novo govêrno e se aproveitaram dessa aproximação para aumentar tremendamente sua influência.

    O fato de o Paraguai ter sido, históricamente, o país mais ligado ao Brasil, onde vivem centenas de milhares de brasileiros, país que divide a usina de Itaipu, maior fornecedora de energia do centro sul brasileiro, não foi levado em consideração. Pois é, quem é mais importante para o Brasil: Paraguai ou Angola?

    Onde estavam as preocupações dos comentaristas com a geopolítica brasileira naquela ocasião? E, em quê foi diferente a atuação do govêrno Dilma então, da política dos concurseiros, ao adotar uma postura “idealista”, totalmente desvinculada da realidade do poder.

  20. Mais uma aula magnífica (e,o

    Mais uma aula magnífica (e,o que é melhor, inteiramente grátis) de André Araujo, que deve ser lida por todos.

    Principalmente pelas autoridades brasileiras, que ao que tudo indica, ignoram (ou, o que pior, se não ignoram, consideram perfeitamente natural essa sujeição abjeta do País a interesses estrangeiros).

    Obrigado, André, por fazer com que tomemos conhecimento desse absurdo.

  21. ANDRÉ .. LOGO TRARÃO BUGIGANGAS PARA NÓS!

    Espelinho, machado, pente … né? Colarzinhos, miçangas … O que vai ter de jornalista na fila, babando pra pegar um presentinho dos homi do Tio SAM …  é pra rir ou pra chorar? Hein?

  22. Ma Ma Ma Ma mas da multa da

    Ma Ma Ma Ma mas da multa da Oderbrecht, de 2,6 bi, 2 bilhões e trezentos milhões de dólares são do Brasil, e 300 milhões serão divididos entre os governos dos EUA e da Suíça.

    Como  fica seu raciocínio?

     

    1. A agressão à soberania

      A agressão à soberania continua o mesmo. Se a multa é para o Brasil porque precisa ser estipulada, cobrada e monitorada pelo Departamento de Justiça? Os monitores fiscias são indicados pelo Departamernto de Justiça, a quem se reportam.

      A destinação da multa não muda em nada o fato de o Departamento de Justiça ter sjurisdição sobre o Brasil.

  23. O que fazer?
    Tecidas as análises mais ou menos corretas e feita a crítica pesada aos grupos antinacionais, simbolizados por FHC, Collor, GLOBO e mídia associada junto com certos partidos à direita e à esquerda, que jogaram e vêm jogando sistematicamente contra os interesses brasileiros, pergunto ao autor…. O QUE FAZER?

  24. Muito bom

    Agradeço por mais esta aula de geopolítica do AA

    Seria importante ouvir opinião de alguém que tenha sido do Governo sobre este assunto. O Nassif poderia perguntar ao José Eduardo Cardoso ou ao Aragão, sobre esta situação e como o novo Governo Lula poderia lidar com isso.

  25. Perfeito!
    Parabéns André!

    Demonstrou perfeitamente como o moralismo “juvenil” de “infantilóides” promotores embevecidos pela notoriedade dada pela mídia comprometida, pelos seus jornalistas ignorantes e pelas láureas do Departamento de Justiça da Potência Imperialista destroi completamente nossa Soberania e toda e qualquer possibilidade de Desenvolvimento Nacional.

    Os usurpadores vão para a Mídia dizer que o crescimento econômico vai voltar!!!! Como? Se estão tirando toda a renda da população e destruindo nossas empresas de grande porte?

    Só se estão falando do crescimento dos banqueiros e empresas estrangeiras.

  26. Não conhecia os detalhes do

    Não conhecia os detalhes do acordo, mas estava mais do que na cara que os EUA estavam usando o Departamento de Justiça como arma política. Mostra o grau de sofisticação a que a coisa chegou. Já dominavam a Academia e agora o Sistema Judiciário de um país qualquer.

    E o pior é que sempre encontram idiotas dispostos a cooperar, voluntariamente ou não.

    Some-se tudo isso a uma população moralista, fanatizada e midiotizada que o estrago está feito.

    1. Não considero sofisticação, pois sempre percebi isso

      No dicionário Aulete Digital, o verbete ‘sofisticado’ é apresentado da segunte forma:

      (so.fis.ti.ca.do)

      a.

      1. Que se sofisticou

      2. Que foi adulterado, falsificado; CONTRAFEITO [ Antôn.: autêntico, legítimo. ]

      3. Que foi iludido com sofismas

      4. Que se revela afetado, artificial [ Antôn.: espontâneo, natural. ]

      5. Que é fino, requintado, de bom gosto (banquete sofisticado) [ Antôn.: grosseiro, tosco. ]

      6. Que tem conhecimentos profundos e complexos sobre alguma coisa (intelectual sofisticado); APRIMORADO

      7. Que é moderno, bem equipado em tecnologia avançada: Hospital de recursos sofisticados

      [F.: Part. de sofisticar]

      O senso comum associa o adjetivo ‘sofisticado’ às acepções 6 e 7. Entretanto apenas as de número 2, 3 e 4 se mostram adequadas ao que fazem as instituições burocráticas do Estado brasileiro, cooptadas e ‘compradas’ pelos interesses, agências e instituições de espionagem dos EUA.

      A dominação exercida pelos EUA em toda a burocracia estatal brasileira, assim como nas FFAA – que nem você nem o André mencionaram – não é novidade para os que têm algum conhecimento de História, Ciências Sociais e Políticas.

      Já o substantivo ‘sofisticação’, que deriva do adjetivo anteriormente mencionado, tem as seguintes acepções, segundo o Aulete digital:

      (so.fis.ti.ca.ção)

      sf.

      1. Ação ou resultado de sofisticar

      2. Bras. Qualidade ou característica de sofisticado: Era homem de grande sofisticação [Antôn.: simplicidade, singeleza. ]

      3. Ação ou resultado de enganar, de fraudar; FALSIFICAÇÃO; FRAUDE

      4. Excesso de sutileza: alta sofisticação no trajar e no portar-se.

      5. Finura ou requinte excessivo: Foi um banquete caracterizado por grande sofisticação [Antôn.: moderação, sobriedade. ]

      6. Condição do que é muito avançado em termos tecnológicos, científicos: A avaria foi reparada com todos os recursos da sofisticação tecnológica

      [Pl.: -ções.]

      [F.: sofisticar + -ção]

      Percebe-se que o significado mais adequado para definir a ação da burocracia estatal e FFAA brasileiras – cooptadas e ‘compradas’  pelos colonizadores, ou seja, os EEUU – é o expresso pela acepção de número 3 e não aquelas a que o senso comum nos remete, que são as de número 4, 5 e 6.

  27. Depois desse belíssimo

    Depois desse belíssimo texto,  só posso dizer que o país nasceu para ser colonia jamais será uma nação.

  28. Interesses britânicos

    Caro André,

     

    muito obrigado pelo ilustrativo post, gosto muito dos seus conteúdos.

    Além do acidente da Gol, que foi no Brasil, lembro o caso do Jean Charles de Menezes, executado pelos britânicos 2005 no esteio dos ataques terroristas em Londres no metro daquela cidade.

    Nenhum agente secreto foi culpabilizado, nunca houve um pedido de desculpas para a família e a corte absolveu os policiais.

    <https://www.theguardian.com/uk-news/2016/mar/30/jean-charles-de-menezes-police-officers-shouldshould-not-be-prosecuted-echr&gt;

    Sugiro este tema para um post futuro, bem como o tratamento dado ao Eike Batista em sua prisão.

    Saudações,

     

    M.

  29. A lamentar apenas que esta análise só seja publicada agora

    Como outros leitortes já observara, esta e outras análises feitas por André Araújo desmontam desmascaram e desnudam completamente as quadrilhas burocráticas, judiciárias e das FFAA, cooptadas e ‘compradas’ pelos EEUU, a serviço de quem sempre estiveram e estão.

    Lamentável é que análises desse tipo só estejam sendo publicada após a consumação do golpe de Estado e desmonte do Brasil.

  30. Fazemos esse acordo porque temos o Complexo de Vira-Latas

    Nós nascemos assim

    Nós crescemos assim

    Nós seremos sempre assim,

    Sempre Gabrielas

     

    Certamente muitos brasileiros vão ficar  desapontados ao ficarem sabendo que não somos os Campeões da Corrupção, e ficarão mais desapontados se souberem que os Campeões da corrupção são os próprios EUA:

    “Empate

    Não quero desiludir ninguém, ainda mais depois do golpe que foram os 7 a 1 na Copa, mas os americanos nos ganham em matéria de corrupção. Ou pelo menos empatam”

    Luis Fernando Veríssimo.

    http://noblat.oglobo.globo.com/cronicas/noticia/2017/04/empate.html

  31. Se há cooperação extrangeira

    Se há cooperação extrangeira como fez entender o juiz Sergio Moro na audiencia de Milton Pascovich com a frase “não vou colocar em risco eventual acordo de delação com os EUA por capricho da defesa”, então é preciso determinar: 

    1) Quem assinou?

    2) Qual a contrapartida? 

    3) Para onde foram as informações e quem as utilizou?

    4) Há informações de vigilancia extrangeira operando ilegamente no pais no monitoramento de estatais como a Petrobras e do proprio governo brasileiro? Se houve, qual o periodo? 

    5) Existe monitoramento e vigilancia externa ainda ativa no pais? Essas informações são lícitas no ordenamento jurídico nacional?

    6) Qual a relação de informações obtidas por vigilancia externa com a velocidade com que a imprensa publica açoes da Lava Jato ainda em curso e depoimentos que ainda nao ocorreram?

    7) Qual a extensao desses acordos feitos diretamente com autoridades extrangeiras a revelia do estado brasileiro? Esses acordos incluem monitoramento constante e coordenação externa de agentes publicos nacionais?

    8) Existe compensação financeira de agentes publicos ou mesmo de delatores no exterior?

    9) Num quadro de cooptação generalizada dos poderes executivo e legislativo com centenas de envolvidos em corrupção qual a razão de parte do judiciario validar a existencia de pagamento via caixa 2 inclusive no exterior e admitir que dinheiro depositado em contas no exterior nao fazem tão mal?

    10) Dada a inércia das autoridades brasileiras postergando por anos as investigações de ativos no exterior mesmo quando há farta documentação disponivel é razoavel imaginar que apenas os brasileiros comprem medidas provisorias, leis, politicos ou mesmo juizes como tem divulgado a imprensa recentemente? 

    11) Nesse aspecto quais os interesses externos foram atendidos recentemente pelas colaborações de agentes publicos e o que receberam esses agentes por isso no exterior?

    12) Congelamento por 20 anos dos gastos garantindo o pagamento de juros aos detentores da divida via constituição nada mais é que a securitização da divida que hoje é de 52% do PIB por todo esse periodo, ou seja um negocio que renderá aos bancos em numeros atuais no minimo metade dos R$30 trilhões que representam a soma do pib dos proximos 20 anos. Quem são os bancos extrangeiros e nacionais detentores dessa divida e quais as contrapartidas pagas por eles a agentes publicos nacionais?

    13) Mudança do sistema de partilha do Pre-sal e extinção da regra de conteudo nacional coloca nas maos de grupos externos reservas estimadas a preço de $55 dolares o barril de aproximadamente 30 trilhões de dolares. Quais as autoridades brasileiras se beneficiaram com essa operação e quanto receberam em contrapartida?

    14) Para completar a venda à estrangeiros de territorio nacional coloca a soberania nacional em cheque e abre a prerrogativa de inclusive intervenção militar caso no futuro alguem tente revogar essas aquisições.

    Portanto a se confirmar a hipotese de haver cooperação intermediada pela força tarefa de Curitiba diretamente com o departamento de estado americano sem a partcipação do Ministerio da Justiça e muito menos das Relações Exteriores então torna-se um problema de segurança nacional e realmente estamos diante de uma invasão consentida pelas autoridades que abriram mão de suas prerrogativas constitucionais.

  32. Mais um grande texto de nosso

    Mais um grande texto de nosso prezado André Araújo!

    Faço uma observação: quando projetamos poder na América Latina e África, tínhamos não só craques no Itamaraty, tínhamos patriotas, como Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães

  33. Valeu André. Conteúdo

    Valeu André. Conteúdo arrasador. Acho que você já poderia começar a se preocupar um pouco com os órgãos de segurança dos gringos. 

  34. Tudo que eu estava ansioso
    Tudo que eu estava ansioso pra ver esclarecido e desvendado. Sem dúvida se trata do assunto mais sério e grave exposto aos brasileiros neste século. De tudo, o que mais me causou surpresa foi o grande Márcio Thomaz Bastos, primeiro Ministro da Justiça de Lula, ter aceitado que o tal do famigerado acordo ficasse à cargo do MPF. Imagino a infinidade de nós e viezes que formam este imbróglio hoje, difícil de ser desvendado na sua inteireza, bem como o mundo de interesses financeiro envolvido entre brasileiros sem escrúpulos.
    Esta operação LAVAJATO se desmascara como um ato estúpido de Lesa-pátria.

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