O desejo da mídia de encontrar corrupção no BNDES

Jornal GGN – Depois de escandalizar os casos de corrupção na Petrobras, a mídia tradicional escolheu um novo alvo, o BNDES. As previsões eram de que o banco seria o verdadeiro fundo do iceberg da corrupção estatal.

Tanto se fez que, sem nenhum indício, nenhuma prova concreta de qualquer malfeito, uma CPI foi instaurada para investigar as atividades da instituição. A investigação pelo menos está servindo para mostrar que não é bem assim.

A ideia de que o BNDES esconderia um esquema de corrupção ainda mais intricado do que o da Petrobras nunca fez muito sentido. Com uma inadimplência de menos de 1%, o espaço para desvios é muito menor.

Enquanto a Petrobras faz compras diretas, o BNDES empresta e tem de volta. São negócios de natureza muito distinta.

O assunto foi abordado por Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES, no 65º Fórum de Debates Brasilianas.org.

Miterhof lembrou que, além das insinuações de crimes cometidos no BNDES, o banco enfrenta campanhas de desinformação e manipulação de dados.

“O argumento que mais aparece ultimamente é que o BNDES recebeu recursos do Tesouro, aumentou seus desembolsos e, no entanto, a taxa de investimento não subiu. Os recursos do BNDES vão para equipamentos, máquinas, obras civis e capacitação empresarial. O BNDES, ao contrário dos bancos privados, não financia finanças. Ele financia investimento, propriamente dito. Investimento físico ou em capacitação empresarial”, disse.

O economista explicou ainda, a razão de ser da política do banco de priorizar investimentos em detrimento ao consumo. E defendeu a atuação da BNDESPAR que, tendo 20% do ativo total do banco, respondeu por cerca de 40% dos lucros.

Leia também: Os bancos estatais e a agenda nacional

As falhas de mercado e a justificativa para a existência dos bancos públicos

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“Tem um aparente consenso, relativamente raro na ciência econômica, que tanto a visão liberal quanto uma mais keynesiana são a favor da existência de bancos de desenvolvimento. O argumento central é que os bancos devem focar a sua atuação naquilo que se chama de ‘falhas de mercado’. Evidentemente, a grande divergência vai estar em torno do que são essas falhas de mercado. A ideia clássica pressupõe que o mercado é uma forma que traz eficiência e que o Estado ao entrar no mercado traz ineficiência. Só que eles reconhecem que tem alguns tipos de situações em que o mercado não consegue funcionar bem. Esse é o caso atualmente da questão ambiental. É o caso clássico do investimento em infraestrutura e também de investimento em inovação”.

Leia também: ‘Dinheiro de pobre’, a inclusão social no sistema financeiro

Brasil: uma economia de restrição de crédito

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“A grande singularidade do BNDES se deve à sua participação no crédito total. Isso ocorre por um motivo muito simples. Todos os países têm um crédito total que é maior do que o seu PIB. Em particular o Japão, é bem maior, e o Brasil não. Ele tem 50% de crédito em relação ao PIB. A gente é uma economia de restrição de crédito. Apesar de ter um sistema financeiro muito sofisticado, ele é um sistema que é muito focado no curto prazo. Então, o BNDES tem uma função particular, em relação aos seus pares no mundo, que é de prover o crédito de longo prazo basal”.

Leia também: Crédito privado para projetos de longo prazo

O ataque ao BNDES e a criação de uma CPI por suspeita

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“Tem existido nos últimos anos um ataque sistemático ao BNDES. A ponto de ter levado à criação dessa CPI sem que houvesse indícios concretos de qualquer irregularidade na atuação do BNDES. A CPI já tem um pouco mais de três meses, e tem se mostrado que a atuação do banco é absolutamente regular, pautada pelo rigor técnico, pautada pela impessoalidade. O que não significa que o banco não tenha questões sobre o seu papel a ser discutidas. Mas não era isso que estava sendo dito. A imagem que se usava é que o BNDES seria o fundo do iceberg de corrupção. Pelo menos a CPI está servindo para mostrar que isso não era verdade e nem sequer faz sentido. Como a inadimplência é tão baixa, o espaço para a corrupção é um espaço muito pequeno”.

Leia também: Balanço curto, prazo longo, o curtoprazismo do sistema bancário

‘O ralo’: O jornalismo de alarde e manipulação de dados

https://www.youtube.com/watch?v=HautzN-nIdQ&list=PLhevdk0TXGF4QV7Jla0RKk5M2N4bQ6nc5&index=7 height:394

”Quando a gente sai da questão da corrupção, que eu quero crer que será superada, e vai para o papel do BNDES, a gente também tem uma manipulação de dados que eu considero muito complicada. A Monica de Bolle disse o seguinte: ‘depois de atingir um pico de 20%, a taxa de investimento voltou para 17,5’. ‘E, no entanto, no período 2010-2014, os desembolsos do BNDES cresceram de maneira significativa’. O que ela está chamando de pico não é pico, é média. A média de crescimento da taxa de investimento 2009-2014 foi 20%. Os empréstimos do Tesouro para aumentar as fontes de recursos do BNDES ocorreram para financiar um aumento do investimento que foi de três pontos percentuais do PIB num período que o PIB estava crescendo de maneira expressiva”.

Leia também: O imediatismo da sociedade e a agenda de longo prazo

A razão de ser da priorização do investimento em detrimento ao consumo

[video:https://www.youtube.com/watch?v=mlkxin-3TQ4&list=PLhevdk0TXGF4QV7Jla0RKk5M2N4bQ6nc5&index=5 height:394

“O principal papel que o banco tem é oferecer crédito a taxas e prazos compatíveis com o retorno dos negócios. IPCA + 7% não é compatível com quase negócio nenhum. Então, a gente precisa prover um crédito que seja compatível com o retorno esperado dos negócios. O que é mais ou menos o que acontece com as taxas de juros internacionais. É isso que a TJLP busca fazer. Como a Selic é alta, como os juros são altos, você precisa ter algo que proteja o investimento, que priorize o investimento. A diferença entre ela e a Selic é uma maneira de priorizar o investimento frente ao consumo. E isso tem uma razão de ser. É porque o investimento gera, hoje, renda e emprego. E no futuro ele vai gerar capacidade produtiva que permite ao país manter um nível de crescimento maior, com inflação baixa. É por isso que se prioriza o investimento”.

A falsa dicotomia entre subsídios para exportações e investimentos internos

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“As exportações, hoje, nessa guerra política tão intensa que o Brasil está vivendo, é um papel que está sendo questionado. É muito comum o discurso de que o banco, ao financiar exportações de bens, serviços e engenharia, isso estaria ocorrendo às expensas dos investimentos no Brasil. E isso é um absurdo. É muito relevante financiar as exportações porque essas exportações geram emprego, renda e divisas. Sendo que o balanço de pagamentos é a principal restrição ao crescimento. Portanto, ela não ocorre às expensas dos investimentos internos. Pelo contrário, o financiamento às exportações é um fator fundamental para que a gente tenha uma capacidade de crescer maior”.

A renda variável como ferramenta para compensar grandes riscos

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“Um outro assunto que o banco tem sido muito atacado foram os grandes investimentos em renda variável que ocorreram nos últimos anos. E hoje existe, inclusive, gente que defenda que um banco de desenvolvimento não deve atuar em renda variável. Eu comecei dizendo que o papel de um banco de desenvolvimento é tomar riscos que não cabem nos balanços do setor privado. Só que tem certos tipos de negócios, por exemplo, quando se promove internacionalização de uma empresa local, que têm um nível de risco muito alto, que se eu fizer isso com o crédito, eu vou estar correndo um grande risco de não tê-lo de volta. Então, quando o nível de risco é muito alto, quando as garantias que podem ser oferecidas são garantias que não vão fazer frente ao débito caso o negócio não dê certo, o que é mais apropriado é fazer o apoio via renda variável. Porque se ganhar, você vai participar desse lucro de uma maneira mais expressiva. É um capital paciente, que é capaz de esperar que os retornos aconteçam. E a gente faz avaliação dessa atuação sempre sob a ótica de carteira. Ou seja, o resultado isolado de um negócio não significa nada. Seja ele perdedor, seja ele vencedor. Porque o negócio de renda variável é por natureza mais arriscado. E quando a gente olha para a carteira, o que a gente vê é que de 2007 a 2014 a BNDESPAR deu quase R$ 25 bilhões de lucro para o BNDES. Tendo 20% do ativo total do banco, respondeu por cerca de 40% dos lucros. Ou seja, ela contribui para que o BNDES possa ter um spread menor nas suas operações de renda fixa, de empréstimo”. 

Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES from Jornal GGN
Redação

44 Comentários

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  1. Desinformaçao !

    A nossa pobreza faz com que nao tenhamos noçao do dinheiro que é necessario pra investir em uma hidreletrica ou um porto por exemplo  , dado aos valores exorbitantes dos seus negocios para a maioria, a imprensa o escolheu  o BNDES como casa da maria joana , mesmo se beneficiando da sua politica de finaciar o crescimento ou desenvolvimento .

    O banco possui tres exigencias para com a uniao e um avalista para concretizar o financiamento, isso gera um baixissimo risco para seus emprestimos , me lembro que quando Eike ´´quebrou ´´ escrevi isso aqui e fui ridicularizado por alguns e ele mesmo falou isso em entrevista a Mariana Godoy e em uma convocaçao no congresso.

    Terao muito ´´trabalho´´ para desmoralizara a instituiçao.

    1. O grande problema é que o

      O grande problema é que o BNDES empresta dinheiro com juros de 3,5% sem correção monetária. Imagina isso em um cenário de inflação de 5%. Cada ano que passava o BNDES perdia dinheiro, mesmo que o devedor pagasse, O BNDES emprestava para compra de aviões a jato particulares da EMBRAER. Se algume pedisse emprestimo para um jatinho Phenon ou Legacy, conseguia esse empréstimo e ano após ano pagava menos que o valor original corrigido. E quem pagava essa diferença? O governo federal por ser dono do BNDES! Ou seja, nós pagavamos para que a Embraer vendesse jatinhos com financiamento onde juros estavam abaixo da inflação. É lógico que a indimplência em um negócios desses é baixa pois as próprias condições já representavam todo o favorecimento possível e imaginável. Não me pareceu uma lógica estranha a conclusão que negócio em tais condições pudessem atrair empresas e pessoas que estariam dispostas a dar “contrapartidas” pela liberação destes empréstimos. Acho que tem que investigar, quem não deve não teme. Investiga a JBS, o Lulinha, o Lula, o Aécio, o Sarney. Quem não tivere nada para pagar poderá sair com seu atestado de ficha limpa e pronto.

      1. 3,5%, quando? A TJLP,  juro

        3,5%, quando? A TJLP,  juro básico dos empréstimos do BNDES, inclui em sua composição a taxa de inflação, e jamais na história esteve abaixo de 5%.

        A não ser que você esteja se referindo à taxa para empréstimos atrelados ao dólar. Mas aí a comparação tem que ser feita com a inflação dos EUA, e lembrando que a taxa de juros dos EUA atualmente está entre 0% e 0,5%.

  2. A CPI do BNDES pode ser lida

    A CPI do BNDES pode ser lida como Comissão da POLITICALHA Indecorosa. O “I” também poderia ser, se tivermos mais boa vontade, de Incompetentes ou Ignorantes pois é isso que parte da imprensa e da oposição medíocre é com relação a esse banco de fomento tão importante para a economia brasileira. 

    Pelo menos na parte que me toca, atestei o quanto essa instituição é rigorosa nos seus procedimentos. No Banco do Brasil, na qualidade de operador,  as exigências e o rigor eram tantos que muitas vezes nos irritávamos. Claro que estou focando no varejo no qual os bancos repassadores assumiam todo o risco das operações. Mas pelo menos era um bom sinal de que toda a estrutura assim funcionava, 

    Tem bastante consonância com a realidade essa observação do palestrante: os indicadores de inadimplência são o maior atestado de que não existe corrupção num banco. Só analfabetos funcionais ou mal intencionados podem evocar desvios numa Entidade que atua num atividade no qual tudo é rigorosamente formal e que opera mediante algorítimos nas várias etapas de concessão do crédito, portanto sem margem para improvisações subjetividades.  

  3. Não é desejo é o resultado da

    Não é desejo é o resultado da falta de credibilidade, ou seja de confiança no governo, quando chega ao ponto que estamos não importa a lisura das suas ações sempre paira a sonbra de que pixuleco vai rolar.

    1. O Reacionário

      Meu caro!!
      Antes de querer ser um reacionário, sejam um estudante de Português, porque não saber que antes de “b” e “p” usa-se “m” é um verdadeiro descalabro. 
      Outro ponto importante; procurem ler mais sobre o pesamento de direita (liberal, conservador e afins) porque vosso discurso é só moral, nunca é no campo das ideias, isso só mostra que nem sabe o que defende. 

      Até

      1. O português não deixa…

        Falou bem, pena que você também tenha seu erro de português, na concordância, visto que “meu caro” está no singular e “sejam” no plural… e olha que nosso amigo ainda tem a desculpa que o “n” e o “m” no teclado estão bem próximos e pode ser um erro de digitação e não de português.

        Quanto ao discurso de direita, de vez em quando é bom ver um, já que a grande parte dos comentaristas do Nassif é de esquerda e variar um pouco sempre vai bem!

        Nóis vai, nóis fomo e nóis fumo, cumpanheiro!

      2. Idéias, mas quem disse que o

        Idéias, mas quem disse que o jogo que se esta jogando é o das idéias, é uma guerra politica que se esta jogando não de idéias.

        O único valor que os malandros entendem é o jogo dos pixulecos.

        Quem não entende que é isso que esta em jogo é pato.

        Adianta eu construir idéias se não é isso que interessa ao malandro.

        Sobre sua critica sobre portugiês ela é elitista e tem apenas o objetivo de desqualificar e não construir.

         

        1. Semi-analfabeto….
          explica

          Semi-analfabeto….

          explica pra gente as maravilhosas “ideas” dos seus gurus do Instituto Mises, como aquela de que os negros devem rceber salários menores porque são geneticamente menos inteligentes que os brancos, ou aquela sobre a necessidade de se remover fisicamente pessoas com estilos de vida alternativos, como homosexuais, democratas, ambientalistas, etc.

           

          1. Você poderia…

            Você poderia colocar o link para a página do Instituto Mises onde é afirmado que negros são geneticamente inferiores a brancos, e que pessoas de estilo de vida alternativo deveriam ser fisicamente removidas?

          2. Sem problemas:
            “In a covenant

            Sem problemas:

            “In a covenant concluded among proprietor and community tenants for the purpose of protecting their private property, no such thing as a right to free (unlimited) speech exists, not even to unlimited speech on one’s own tenant-property. One may say innumerable things and promote almost any idea under the sun, but naturally no one is permitted to advocate ideas contrary to the very purpose of the covenant of preserving and protecting private property, such as democracy and communism. There can be no tolerance toward democrats and communists in a libertarian social order. They will have to be physically separated and expelled from society. Likewise, in a covenant founded for the purpose of protecting family and kin, there can be no tolerance toward those habitually promoting lifestyles incompatible with this goal. They – the advocates of alternative, non-family and kin-centered lifestyles such as, for instance, individual hedonism, parasitism, nature-environment worship, homosexuality, or communism – will have to be physically removed from society, too, if one is to maintain a libertarian order”.

            Esse trecho se encontra na página do sr. LEW ROCKWELL, presidente do Instituto Mises.

            https://www.lewrockwell.com/lrc-blog/hoppe-on-covenant-communities-and-advocates-of-alternative-lifestyles/

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          3. Productivity of blacks and

            Productivity of blacks and women[edit]

            In a lecture Block called “Injustices in the Politics and Economics of Social Justice”[21] presented at the invitation of the Adam Smith Society of the Economics Department ofLoyola College, Baltimore in November 2008, Block asserted that blacks and women were paid less than whites because they are “less productive”.[14]

            In the lecture, Block defended his views on women by alleging that, among younger and unmarried women, there is virtually no income disparity. When asked by an attendee to explain the difference in productivity between blacks and whites, he stated that as an economist he was not qualified to explain the disparity. Block did offer two thoughts that might account for the disparity: first, what he called the “politically correct” explanation, or socioeconomic disparities and historical injustices towards blacks; second, the “political incorrect” explanation, or “lower black IQs”

            https://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Block

            O perfil do racistão do Instituto Mises.

            https://mises.org/profile/walter-block

    2. “Não importa a lisura das ações” e sim o que se crê ou não

      O que será que o AliançaLiberal acredita que importa de verdade, se para ele não importa a verdade?
      Olha ele aí:

    3. Aliança Liberal segue a mais

      Aliança Liberal segue a mais radical linha reacionária disseminada nos EUA: o nazismo de livre mercado defendido pelo Instituto Mises.

      Os gurus do Aliança Liberal(como Hans-Hermann Hoppe, Murray Rothbard, Walter Block, Mises, Peter Schiff entre outros)defendem uma sociedade libertária baseada na exclusão de “raças inferiores”, remoção física de pessoas com estilos de vida alternativo, como homosexuais, ambientalistas, socialistas, etc., censura para ideias incompatívies com os ideias dessa sociedade, salários menores para negros(que Walter Block alega serem “geneticamentemenos inteligentes que os brancos”), o direto dos empregadores discriminarem racialmente seus empregados.

      Isso tudo está nos livros dos autores supracitados, nos quais Aliança Liberal se inspira. 

       

  4. Importante trabalho do

    Importante trabalho do Brasilianas! Da minha parte não há muito o que dizer, pois já sabemos que há uma guerra do capital contra o estado auto-suficiente. INfelizmente, o capital gosta de colocar suas mãos em tudo e fazem de tudo para encontrar problemas aonde não tem afim de que se beneficiem de alguma maneira! Mas isso é importante! Pois quanto mais eles procurarem problemas, mais mostraremos que não há problemas e mais veremos que são eles o problema.

    1. Cegueira geral

      Fico estarrecido com a quantidade de pessoas que ainda não perceberam que o ideal comunista está mais vivo do que nunca. Ficam defendendo o “Estado” brasileiro como se não soubessem que a política é comendada e conduzida por ratos e ratazanas.

      Não existe “estado auto suficiente”. Isso é a maior idiotice que já vi.

      O Estado depende do dinheiro dos impostos gerados pelos Capitalistas!

      Sem mais delongas porque não adianta nada mostrar o caminho para quem não sabe aonde quer ir.

  5. Mas de onde o BNDES tira dinheiro para emprestar?

    Acaso o BNDES tem uma árvore que dá dinheiro no seu jardim?

    O problema do BNDES não é a corrupção. Como o autor do artigo bem mencionou, o BNDES não contrata empresas para grandes obras, então a margem para corrupção é pequena. O problema do BNDES é que ele cria dinheiro do nada. Como dinheiro não se cria do nada, quem paga pelos empréstimos a juros camaradas é o contribuinte, ou seja, todos nós, seja através de impostos, seja através da inflação provocada pelo dinheiro que o BNDES emite. Com a inflação, o s juros dos bancos privados sobe ainda mais. O resultado é que os tomadores de empréstimos, no Brasil, acabam divididos em dois grupos: os amigos do governo, que mamam nos jurs bvaratinhos do BNDES, e todos os outros, que tem que pagar os juros altíssimos dos bancos privados.

    1. E onde está a prova?

      Se os empresários que tem bons programas de investimento não conseguem financiamento do BNDES, então apresente as provas, cite os fatos e dê nomes aos bois. Se não fizer isto vá para um clube de fofocas ou de pescadores.

      1. Um banco que empresta a juros inferiores ao mercado…

        Um banco que empresta a juros inferiores ao mercado necessariamente atende apenas a um pequeno número de clientes privilegiados, em detrimento de todos os demais. Assim, mesmo que esse núcleo de privilegiados seja de empresários com bons programas de investimento (o que não acredito) isso não é um procedimento sustentável a longo prazo.

    2. BNDES emissor de moeda?

      O único que pode emitir moeda neste país é o Banco Central. O BNDES não emite moeda. O dinheiro do BNDES, em algum momento, saiu do Tesouro. O papel do BNDES, como já disse o texto, é financiar investimentos, melhor se de longo prazo, com o dinheiro que recebeu, o que indiretamente gera emprego, multiplicação de renda com impacto positivo no PIB, aumento com a receita de impostos da atividade produtiva etc.

      Melhor ainda se o BNDES auferir lucro, o que vem ocorrendo ano a ano, para que não necessite de mais aportes do Tesouro. Ou seja, indiretamente financiamos o BNDES e temos como retorno, também indireto, emprego, impacto positivo na produção e receita de impostos, todos oriundos dos investimentos financiados pelo Banco.

    3. Pelo menos há uma alternativa

      Pelo menos há uma alternativa e uma alternativa eficiente. O banco privado está pouco se importando com o desenvolvimento estrutral e econômico do país. Está preocupado com o desenvolvimento economico de sua carteira de clientes. O banco privado pouco se arrisca. O Banco público se arrisca para o bem do país, para o desenvolvimento do país em áreas estratégicas que pouco seriam desenvolvidas sem sua presença. Microeletrônica por exemplo, o Brasil está anos luz atrás de países com esta tecnologia, como a Coreia do Sul… Sem aporte finacneiro, esta industria pouco se desenvolveria.. ou teria fomento. A não ser que fábricas internacionais viessem para cá, mas mesmo assim necessitaria do investimento do governo em mão-de-obra especializada o que já vem ocorrendo. A questão não é jogar o dinheiro pelo ralo ou para camaradas do governo, afinal as políticas do BNDES para tomada de empréstimo são muito mais dificultadas do que bancos privados, devido a alta demanda. Mas a questão é que o BNDES tem uma visão estratégica de longo prazo, que permite um desenvolvimento e não um desmembramento precoce. Concordo que com EIke não deu certo… mas assista entrevistas dele sobre a dificuldade do empréstimo que teve com o BNDES e como também o pagamento que está sendo realizado acertadamente. E discordo também que o BNDES não contrata grandes obras pois é justamente o contrário, são nas grandes obras e grandes obras estratégicas que o BNDES se sobressai e ajuda o país a sair da crise. Se o conceito seu de grande obra são centenas de elefantes feitos de cimento, não creio que seja o conceito acertado para o bom desenvolvimento do país. A maioria que discursa contra o BNDES pouco sabem sobre o banco e o que sabem advem de pessoas que também pouco são informadas sobre ele e para piorar, ainda têm raiva de quem sabe; pois só querem saber do circo pegar fogo e tacar tudo na fogueira.

      https://www.youtube.com/watch?v=hmiNuZ6EOSQ

      1. Tudo bem, no melhor dos mundos

        O banco privado só se importa com sua carteira de clientes, e não com o país? Mas todos os clientes de todos os bancos juntos formam o país, não é?

        O banco privado pouco se arrisca? Isso é bom. assim ele é obrigado ser competente, e só emprestar para quem tem capacidade de dar retorno. Beneficiando o melhor em detrimento do pior, beneficia-se a todos aqueles que dependem direta ou indiretamente da boa condução dos negócios.

        O banco público se arrisca? Como assim? Banco público não pode ir à falência porque é sustentado pelo Estado. Você já viu funcionário do BNDES com medo de perder o emprego?

        O Brasil está anos luz atrás da Coréia do Sul em termos de microeletrônica, mas o BNDES já tem 60 anos de idade! Se nesse tempo todo o BNDES não foi capaz de nos colocar a par com a Coréia do Sul, que 60 anos atrás era bem mais pobre que o Brasil, então dá para desconfiar que não funciona, né?

         

        1. Está certíssimo Pedro, em

          Está certíssimo Pedro, em minha concepção o que disse está correto e gostaria de salientar que o setor de tecnologia só vai evoluir caso o estado ajude; investindo em educação e pesquisa. Daí quem sabe, surjam as tecnologias e consequentemente os empreendedores que possam ter um empréstimo com uma condição especial do BNDES. Mas como um banco, como qualquer outro, o BNDES precisa ser inteligente na sua concessão de empréstimo para que não desperdice dinheiro público.

      1. O BNDES não é um banco comercial

        O BNDES não é um banco comercial, é um banco de fomento, então não está preso a uma lógica comercial vinculada ao lucro. O dinheiro do BNDES não vem dos correntistas como o dos bancos privados, pois o BNDES não tem correntistas, o dinheiro vem do povo, meu, seu e do João.

        1. Todo banco de fomento possui

          Todo banco de fomento possui a lógica que deve ser auto-sustentável, ou seja, apresentar lucro. O BNDES, ao contrário do que você imagina, não doa dinheiro, ele empresta, cobra juros por isso, e é lucrativo.

          Vá se informar antes de dizer mais asneiras.

    4. BNDES
      Pedro Mundim, o BNDES não emite moeda este papel é da Casa da Moeda do Banco Central. O BNDES é um banco estatal de fomento, em sendo estatal o governo é que faz os aportes de capital necessários ao bom funcionamento do mesmo. E ao contrário do que você e grande parte da população, aparentemente imagina, não só as grandes empresas conseguem financiamentos junto ao referido banco. Note que eu falei “financiamento”, não falei empréstimo, por se tratarem de figuras diferentes. O empréstimo configura-se pela tomada de crédito junto ao sistema financeiro sem nenhuma vinculação. Exemplo, você, pessoa física, ou uma empresa que você seja sócio pode ir até um banco qualquer, pedir um empréstimo, oferecer garantias exigidas, e, na frente do gerente queimar o dinheiro que acabara de receber. Ao contrário do empréstimo, o financiamento, requer uma vinculação, ou seja, a empresa candidata ao financiamento terá apresentar um projeto de viabilidade econômico-financeiro e social. Posso lhe garantir por conhecimento de causa, pois, clientes meus que vão desde uma padaria, microempresa com faturamento mensal de R$30.000,00, que queria ampliar seu negócio, até uma rede postos de combustíveis, média empresa com faturamento mensal de R$2.000.000,00, conseguiram financiamento do BNDES. Qualquer empresa pode pleitear um financiamento junto ao BNDES e seus representantes nos estados, o BB e CEF, basta elaborar e apresentar o projeto para análise.

      1. Ingênuo

        O BNDES não emite, só porque não tem uma impressora de papel-moeda? Ingênuo! O BNDES emite títulos de pagamento futuro. Comparando, é como uma pessoa fazer compras utilizando cheques pré-datados. Ou a famigerada conta-movimento do Banco do Brasil nos anos 70, que financiou o “milagre” dos militares, pelo qual passamos toda a década de 80 pagando.

        Para a economia, qual a diferença entre pagar com dinheiro vivo e pagar com cheque pré-datado? Se há mais compradores do que mercadorias, o preço sobe!

        Também pequenas empresas contraem empréstimos do BNDES? Essas empresas correm ao BNDES porque os juros do banco da esquina são altíssimos. Um banco que empresta dinheiro a juros inferiores aos de mercado necessariamente estará privilegiando um pequeno conjunto de tomadores de empréstimos em detrimento de todo o resto. Se o BNDES parar de sorver o dinheiro da praça, sobrará mais para a carteira dos bancos privados, que poderão emprestar a juros mais baixos e sem favorecer “cumpanheros”. Por que o meu dinheiro tem que pagar o porto de Mariel e o Merô de Caracas? Só porque nosso governo tem afinidade ideológica com o governo desses países? E eu com isso?

    5. Não é bem assim amigo

      Caro Sr Pedro, veja primeiro os números do BNDES antes de ficar repetindo mantras muitas vezes motivados por interesses escusos. Os empréstimos extrenos são uma parcela mínima nos valore globais financiados. Segundo a imensa maioria dos empréstimos vai pra pequenas empresas e os grandes números sá feitos sempre em parceria com empreendedores (bancos de investimentos privados)  e o tomador tem que entrar com a mior parte dos recursos, como se faz em todos os países capitalistas do planeta.

      Será que esta campanha também não é motivada pela ganância do setor privado e alijar um forte concorrente e nos deixar SEM OPÇÃO?

  6. A campnha é orquestrada desde

    A campnha é orquestrada desde os EUA, e teve início com o vídeo daquelas garota explicando porque não iria para a Copa. Foi esse o início da campanha de desestabilização do país em 2013. Os índices de aprovação do governo despencaram em questão de semanas, o que comprova ter sido um movimento conjuntural, patrocinado por forças estrangeiras, como os membros do partido Republicano que financiam movimentos como MBL e afins, que surgiram do nada. As táticas empregadas são as mesmas utilizadas pelo Tea Party, as ideias também.

    A Lava Jato é parte dessa estratégia, seu alvo é o capitalismo de Estado brasileiro, rival dos americanos no exterior. Basta ver o interesse do juiz Sérgio Moro em setores alvo dos americanos, como a Petrobrás, as empreiteiras, o setor nuclear e, a base de tudo, o BNDES.

    Muda a merda, mas os mosquitos são os mesmos, são os mesmos grupos de interesse, contrários ao desenvolvimento nacional, que se articularam na UDN para se opôr aos desenvolmento brasileiro iniciado nos governos Vargas.

     

  7. ENTERESSES INCONFESSÁVEIS
    Não entendo de banco de desenvolvimento.

    Mas SEI bem que foi desencadeada uma campanha para desacreditar o BNDES e outras instituições, lá isso foi.

    Não sei se foi potência estrangeira ou o capital financeiro internacional mas SEI que tem um monte de brasileiro ( inclusive no congresso) querendo fazer o TRABALHO SUJO para eles.

    Não esqueçamos, no mundo nos finanças não existem amigos, existem interesses.

  8. Venezuela ,Cuba, Africa e a Globo

    Até agora para mim, nenhuma justificatival foi aceitavel para os recursos do BNDES usados em pais estrangeiros alinhados com a ideologia do Governo. Vejam o caso da Venezuela com obras paradas sem prazo para conclusão e sem prazo para recuperação dos recursos gastos. Má gestão e recursos gastos de forma questionável com pouca ou nenhuma trasnparência.

    Sem falar do apoio cedido a Globo durante o  governo LUla : Apesar de ter um faturamento anual de cerca de R$ 4 bilhões, somente com a TV, o grupo dos Marinho acumulou, devido a investimentos malsucedidos na década de 1990, uma dívida de quase R$ 6 bilhões. durante seu mandato, Lula  se empenhou para liberar linhas de crédito para a Globo e para “refinanciar” a dívida, por intermédio do BNDES.

    Além disso, Lula foi  campeão na destinação de verba publicitária para a emissora. Na época, mais de 60% do orçamento de quase R$ 400 milhões que o governo reservava para a área foram dados à Globo. Enquanto isso, todas as emissoras públicas, juntas, receberam 1,7% do orçamento. Tanta dedicação foi explicada por José Dirceu: salvar a Globo é uma “questão de segurança nacional”.

    1. Mais uma a Venezuela, Cuba e outros…

      Vamos por partes Sr Moraes.

      Primeiro a questão de mercado – para exportar serviços e bens de engenharia, todo país foca no local onde há demanda para estes serviços e o GRANDE MERCADO MUNDIAL ocorre na América Latina e África, com um aguerrida disputa em que competem as pricipais economias do planeta, TODAS COM SEUS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO, nos moldes do BNDES (que por sinal tem tem uma das mais eficientes estruturas para isso, reconhecida mundialmente).

      Ora porque Cuba ou Venezuela, primeiro porque se tem que ter a demanda para o serviço, é claro que Cuba ou Venezuela não iriam privilegiar os EUA, o país de longe mais agressivo comercialmente e então nossa disputa seria com a China, Japão e europeus (que pasme Sr moraes fazem grnades investimentos em Cuba também).

      Por outro lado estes investimentos (que na realidade são empréstimos para exportação) são vinculados à contratação ou compra de bens e serviços nos países que disponibilizam os recursos e são disputados em grandes licitações internacionais, em que vence quem oferecer o melhor conjunto (níguém é bobo e rasga dinheiro). Assim, uma empresa brasielria, apoiada pelo BNDES apresenta se preço, o financiamento e o pacote de bens e serviços ofertados (sempre com um elevado percentual de produtos produzidos no Brasil), assim faz a chinesa, a espanhola, a francesa, etc. Ou seja grande parte do valor finaciado já retorna ao país na formna de compra de produtos para o empreendimento. Entendeu a importância? E se sita como um mantra a Venezuela e Cuba, mas estes empréstimos vão para obra em toda a América Latina e África, sejam em países mais a direita ou mais a esquerda e permitem o Brasil projetar sua influência econômica nestes países, o que é ÓTIMO para todos, pois só assim CRESCEREMOS e PROJETAMOS NOSSO SOFT-POWER.

      Quanto a demora das obras e a inadimplência, sitando a Venezuela, não vou questinar a demora, pois parto do princípio que se informou corretamente, mas sobre a recuperação dos recurso, é só ver a taxa de inadimplência destes empréstimos/investimentos internacionais, é baixíssima, quase nula, pois é como ocorria com o Brasil nos temos passados, fazia-se de tudo para não perder estes canais de financiamento externos, pois são os únicos para grandes obras. 

      E por fim meu amigo, veja o que diz a FIESP sobre isto antes de abraçar o mantra ideolõgico fajuto de certas vozes no Brasil, por sinal estes que esbravejam, no passado quando no poder fizeram os mesmos EMPRÉSTIMOS, para Cuba, Venezuela e países africanos, afinal são NEGÓCIOS (veja a pressão dos empresários americanos para o fim do embargo, pois sabem que estão perdendo negócios e dinheiro).

       

  9. CPI = Investigação????

    Desde quando CPI é investigação séria? Ta de brincadeira!!! A quase totalidade de recursos públicos distribuídos pelo Governo em contratos inclusive da Petrobrás saiu de lá. E vai se conformar com o que uma investigação política concluiu?? A CPI do CARF acabou de excluir todo e qualquer político envolvido, deixando só laranjas pra responder por tudo. Sério??

  10. Nao sei

    Se sera publicado,pois o blog tem certa preferencia pra quem aplaude o autor ,mas vamos a uma simples indagação.

    Supondo uma Empresa que tenha R$  50 milhoes disponiveis para Investimento .

    Que queira ao inves de Investir seu proprio dinheiro,utilizar uma financiamento do BNDES no mesmo valor.

    Ele pagaria Juros com a TJLP ( +ou- 7%)

    Supondo que ele pegasse seu Capital disponivel e aplicasse em titulos do Governo ,Taxas Selic .(14,5%)

    Ele não estaria ganhando muito mais de 100%,pois a Selic paga 14,5% e a TJLP 7%.

    É so uma perguntinha de alguem que não entende nada de Economia.

    1. Essa sua suposta epresa que

      Essa sua suposta epresa que tem 50 Milhões precisa apresentar demostrações contábeis ao BNDES para ser enquadrada e ter a análise de seu projeto iniciada.

      Nessas demonstrações contábeis aparecem seus equivalente de caixa com 50 Milhões de reais. 

      Esse dinheiro próprio precisa entrar necessariamente no projeto da empresa de acordo com as regras do BNDES.

       

       

  11. CPI = Investigação????

    Desde quando CPI é investigação séria? Ta de brincadeira!!! A quase totalidade de recursos públicos distribuídos pelo Governo em contratos inclusive da Petrobrás saiu de lá. E vai se conformar com o que uma investigação política concluiu?? A CPI do CARF acabou de excluir todo e qualquer político envolvido, deixando só laranjas pra responder por tudo. Sério??

  12. Os entreguistas têm fixação
    Os entreguistas têm fixação com o BNDS e a Petrobrás. Não querem o desenvolvimento do Brasil de jeito nenhum. Por pouco FHC e o PSDB não destruíram o BNDS e os outros bancos estatais.======= “A proposta de venda do BB no acordo com o FMI  O Jornal de todos BrasisA proposta de venda do BB no acordo com o FMICOMENTARDOM, 19/02/2012 – 23:27ATUALIZADO EM 13/06/2012 – 18:07Por Waldyr Kopesky Acordo de 1998 com o FMI referendava compromisso de “alienar” BB, CEF e BNDES————–Nassif, viu isso? É a minuta de um “Acordo Stand By” do Brasil com o FMI à época (1998), comprometendo-se a fazer ajustes fiscais e medidas regulatórias futuras no sistema financeiro nacional que incluiriam a privatização de estatais (com seus ativos incluídos) como BB, CEF e até mesmo o BNDES! Isso em troca de mais linhas de crédito junto à instituição, o que apenas aumentaria ainda mais a dívida externa brasileira e reduziria drasticamente a estrutura governamental de ação e regulação junto ao sistema financeiro – justamente o que nos salvou da crise de 2008. O documento todo é explosivo (pelo tom de submissão e complacência), mas vale citar o item 18: “…Com determinação, o governo dará continuidade à sua política de modernização e redução do papel dos bancos públicos na economia. O Banco Meridional uma instituição federal foi privatizado em 1998 e, em 1999, o sexto maior banco brasileiro, o BANESPA, agora sob administração federal, será privatizado. Ademais, o Governo solicitou à comissão de alto nível encarregada do exame dos demais bancos federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, BNB e BASA) a apresentação até o final de outubro de 1999 de recomendações sobre o papel futuro dessas instituições, tratando de questões como possíveis alienações de participações nessas instituições, fusões, vendas de componentes estratégicos ou transformação em agências de desenvolvimento ou bancos de segunda linha. Essas recomendações serão analisadas e decisões serão tomadas pelo Governo antes do final do ano, sendo que as determinações serão implementadas no decorrer do ano 2000…””.

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