General Mourão afirma que futuro governo fará “desmanche do Estado”

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Foto: Youtube

da Revista Fórum

O vice-presidente eleito se negou a comentar a situação do ex-motorista de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, que se apresentou como comerciante de carros para justificar a movimentação milionária em sua conta corrente

Em entrevista ao Valor Econômico, o general Hamilton Mourão, vice-presidente de Jair Bolsonaro, defende que o futuro governo encaminhe ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional para desvincular o Orçamento da União. “A Constituição engessa o país”, afirmou.

 

Mourão afirmou que o governo não começará “na base de impactos e pacotes”, mas que todos os ministros deverão no dia 14 de janeiro, data marcada para acontecer a primeira reunião ministerial, apresentar metas e objetivos para “desregulamentar” e “desburocratizar” suas áreas.

O general defende que o texto da reforma da Previdência enviado pelo governo Michel Temer seja aproveitado e diz que os militares também estão dispostos a dar a sua contribuição com mudanças. O vice-presidente sugeriu ainda que Bolsonaro dê explicações da situação das contas públicas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, ao aprovarem um aumento de 16,38% nos vencimentos, mostram” desconhecer a realidade”.

 

“Eu acho que a reforma da previdência atual vai ter que ser aproveitada, até pelo problema de prazo. Se a gente for voltar para a estaca zero não vamos conseguir produzir nada no ano que vem. Poderia ser feito um adendo aqui outro ali dentro da visão que se tem. Mas o que está sendo trabalhado, eu não tenho dado concreto disso, vai ser colocado só nessa reunião de janeiro. Mas temos que usar o que está lá e colocar uma coisa a mais, que isso é permitido pelo regulamento interno do Congresso, para que a gente consiga no primeiro semestre tentar passar isso aí.”, disse Mourão.

 

Dívida

Mourão defende ainda que, com as reformas aprovadas, será possível conversar com os investidores sobre o alongamento do prazo dívida mobiliária interna. E que talvez a principal tarefa seja o desmanche: “No Exército a gente tem um ditado: chefe bonzinho morre coitadinho. Não pode ser bonzinho, porque depois as próximas gerações serão beneficiadas. Hoje, as próximas gerações não têm futuro, do jeito que está”, avaliou.

 

O vice-presidente eleito se negou a comentar a situação do ex-motorista de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, que se apresentou como comerciante de carros para justificar a movimentação milionária em sua conta corrente: “Sem comentários. Hoje isso é um problema do Ministério Público do Rio de Janeiro, não tenho nada a ver com isso”, finalizou o militar.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

16 Comentários

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  1. Ultimamente somos governados

    Ultimamente somos governados por legítimos representantes do reino animal: o presidente que está saindo é um bode velho, o que está entrando é um burro. Enquanto isso, o ministério está cheio de jegues e quem comanda o espetáculos são os gorilas com QI de ostra. Finalmente, os filhos do  burro são todos umas antas. Sim eu sei. Um burro não pode gerar uma anta, mas como estamos no Brasil, tudo é possível…

    E só pra não deixar batido, como alguém disse aí em baixo: se vai desmontar o Estado comece pelo Exército, que não serve literalmente pra nada..

    1. Desmonte do estado
      Apoiado.comecem o desmonte pelas forças armadas,principal causa do rombo previdenciário que vamos pagar e entulho que não serve nem para defender nossa Amazônia.naoserve para nada.

    2. Desmonte do estado
      Apoiado.comecem o desmonte pelas forças armadas,principal causa do rombo previdenciário que vamos pagar e entulho que não serve nem para defender nossa Amazônia.naoserve para nada.

  2. O general-vice pode começar

    O general-vice pode começar desmantelado o Exército. Afinal, se tudo de valor que existe em nosso território será doado aos gringos quem tem que pagar os destacamentos do US Army no Brasil é a Embaixada dos EUA. Dependência total ao Norte.

    Mourão também deve demolir todo o judiciário (STF, STJ, TJs e TRFs incluídos) e o MPF (também os MPs estaduais). Nosso Sistema de Justiça se transformou numa imensa organização criminosa cujo objetivo é furar o teto salarial e garantir auxílios imorais. Vai fundo general…

    1. Tirou as palavras do meu “teclado”…….

      Se é para ser o estado americano de numero 51(que boa ideia….) pra que milico?Estamos “cobertos” pelo “guarda-chuva” nuclear americano…não creio que a Bolivia ou o Uruguai vão nos invadir….e sinceramente se pra usar o “Common law” mais torto e doido tupiniquin, melhor usar o da matriz…..vamos economizar uma grana preta…

  3. Previdencia
    Acho interessante que todos do governo falam que os aposentados que fazem a divida da previdência e do País aumentar.Mas e os ganhos e auxílios dos senadores,ministros secretários e funcionários de alto escalão, ninguém diz que são as Maiores Despesas do governo.Joaquim Dias

  4. Constituição

    como dizem os proprios militares:

    – Amanhã, teremos um desfile!

    – Venham cagados e minjados! Todos!

    A constituição, morta, já estará pronta!

  5. chocado mas não surpreso.

    Eles nem sequer disfarçam.

    Realmente com o desmanche do estado as proximas gerações dos brasileirso COMUNS não terão futuro.

    Já as dos juizes, procuradores, militares, deputados estão garantidos.

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