Exclusivo: as denúncias do diplomata Jobim, morto pela ditadura militar

Com correções enviadas por Lygia, filha de José Jobim

Primeiro morto político a ter autorização para mudar certidão de óbito, 39 anos após sua morte, a história do diplomata José Jobim é um caso clássico a ilustrar a falta de limites do regime militar brasileiro.

Não era guerrilheiro, nem militante, nem mesmo um crítico do regime. Era um diplomata aposentado que toda manhã saía de sua casa, usando uma indefectível chapéu, para suas rotinas diárias.

Foi sequestrado, torturado e morto. Na certidão de óbito informava-se que se suicidara. Na semana passada, foi o primeiro morto político a conquistar o direito de retificar o atestado de óbito, graças ao trabalho da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP).

Nos anais da Comissão da Verdade narra-se parte de sua história. Teria mencionado em um coquetel sua intenção de publicar um livro de memórias relatando casos de corrupção ocorridos na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Poucos dias depois, apareceu morto. A versão inicial é que se suicidara.

As circunstâncias da morte foram levantadas pela Comissão da Verdade. Os detalhes de sua denúncia nunca vieram a público.

A história de José Jobim

José era irmão de Danton Jobim, jornalista, professor, político de larga influência no Rio de Janeiro. Ficaram órfãos ainda crianças, tiveram infância pobre e passaram pela Fundação Casa daquela época. Ambos foram criados por  Belmiro Valverde, que depois se tornou grande quadro integralista e que não tinha vínculo sangüineo com a familia Jobim..

No Itamarati, Jobim se tornou amigo de Saraiva Guerreiro e de Azeredo da Silveira, o Silveirinha. Foi embaixador na Colômbia, tendo como adido militar o general Leônidas Pires.

Depois, serviu no Vaticano, tentando quebrar as resistências da hierarquia da Igreja com os militares. Figura de destaque nessas negociações foi Cândido Mendes.

Mais tarde, serviu na Argélia. Lá, foi o único embaixador brasileiro que teve coragem de dar um passaporte para Miguel Arraes.  Da Argélia foi para Marrocos, e depois de aposentou.

Foi do Partido Comunista na juventude, antes da era Luiz Carlos Prestes. Mas se desligou logo. Serviu no Paraguai, no governo JK, como ministro conselheiro e se interessou pelo tema das Sete Quedas, depois, Itaipu.

No governo Jango, participou de negociações com os russos, para que financiassem a futura hidrelétrica de Itaipu. A URSS havia desenvolvido um modelo de turbinas gigantes, a Kaplan. Foi bem-sucedida na implantação de usinas no Egito, que teve 30 anos para pagar, em produtos. Havia a ideia de se repetir o modelo por aqui.

Seguiu-se uma disputa acirrada entre os russos e a Siemens, alemã, presidida na época pelo ex-diplomata Pio Correa, antigo chefe da extrema direita do Itamaraty, o diplomata que criou o serviço secreto da casa.

Espalhou-se que, caso fosse fechado o negócio, o PCB receberia comissão sobre as compras. Quem espalhava essas suspeitas, com cheiro de fake news, visando prejudicar o negócio, era o jornalista Adirson de Barros, que hoje mora em Petrópolis.

O representante comercial dos russos era Mario Pacheco, dono da empresa MAPA e casado com uma filha do marechal Lott. Ele representava os interesses soviéticos no Brasil. E a MAPA era a trading que negociava com a trading de Leningrado.

A missão russa chegou ao Brasil em dezembro de 1963 e foi embora em janeiro de 1964, nas vésperas do golpe militar. Era comandada por um engenheiro de primeiro nível. Era a negociação internacional mais importante daquele momento. A Hidrelétrica de Assuan, no Egito, custou US$ 3 bi. A corrente de comércio brasileira era de US$ 700 milhões. Um acordo com a URSS, seguindo o mesmo adotado nos anos 30 com a Alemanha, significaria enorme desvio de comércio. 

A versão do jornalista Sebastião Nery era a de que Jango já havia acertado com os russos e viajariam me março de 1964 para assinar o pré-acordo.

Os escândalos de Itaipu

Em fevereiro de 64 Jobim foi ao Paraguai como representante do Itamaraty. Preparou longo relatório para ser apresentado a Jango. Com a queda do regime, o relatório foi entregue em maio de 1964 ao general Ernesto Geisel, que era Secretário Executivo do Conselho de Segurança Nacional.

No ano seguinte, foi assinada a Ata das Cataratas, documento inicial da construção de Itaipu. Jobim era embaixador na Colômbia, mas foi chamado a participar como consultor.

Mesmo sem Itaipu, os russos continuaram ativos por aqui. No governo Médici, o apoio a Pacheco passou a ser o Ministro Delfim Netto. Em 1972, Delfim recebeu a missão soviética, mas não se sabe se os russos conseguiram algum negócio.

Os escândalos de Itaipu começaram a vir à tona com um livro de um empresário alemão radicado no Brasil, Kurt Mirow, “A Ditadura dos Carteis”, editado por Ênio Silveira, e de alta octanagem. Com denúncias de alta octanagem, o livro foi boicotado pela mídia e, logo depois, Mirow precisou fugir para a Alemanha, para não ser preso.

José Jobim foi casado com uma irmã de Leda Collor, mãe de Fernando Collor. Eram duas irmãs de gênio fortíssimo.

Em março de 1979, na transmissão da presidência para João Batista Figueiredo, foi convidado por Saraiva Guerreiro para a recepção.

Em uma roda, da qual fazia parte Gilberto Marinho, presidente do Senado pela Arena, Jobim teria dito que estava preparando livro de memórias no qual faria grandes revelações sobre Itaipu. A conversa foi da noite de 15 para 16 de março.

Jobim saiu na tarde de 22 de março para visitar outro jornalista. Grande parte dos seus amigos eram jornalistas, como Marcial Dias Pequeno, braço direito do Chagas Freitas e Chefe da Casa Civil do Rio. Jobim tinha planejado ir ao Palácio da Guanabara e, depois, comprar um blazer. Era metódico, conservador. Desapareceu naquela tarde.

O SNI tinha esquema de monitoramento, mas nada apurou, como jamais, naquele final de governo Geisel, jamais apurou os 58 atentados ocorridos, dos quais só um esclarecido, o do Rio Centro, e parcialmente o da OAB, no qual foi morta uma secretária e identificado o agente Guarani.

No dia 24 de março, pela manhã, o corpo de José Sobim apareceu pendurado em uma árvore na Barra da Tijuca. A narrativa que se criou é que estaria endividado a ponto de pedir dinheiro para o porteiro do Jockey. Uma segunda narrativa, mais maldosa – que me foi contada por Walther Moreira Salles – é que não suportara mais o gênio forte da esposa.

O irmão Danton Jobim transitava muito bem pelos meios jornalísticos. Havia sido do Diário Carioca. Depois, foi nomeado interventor de todo o sistema Última Hora a pedido do próprio Samuel Wainer em 1978, quando exercia o mandato de Senador e presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Faleceu pouco antes de José.  

A versão mais plausível é que a preparação do livro reverberou. O monitoramento do SNI era comandado pelo general Newton Cruz. Em uma reunião super-fechada teria sido selado o. destino de Jobim.

Alertado para seu desaparecimento, Gilberto Marinho, que era muito amigo dele, foi à sua casa. Uma das pessoas presentes, amiga da mulher do Jobim, e viúva de outro diplomata, teve a ideia de ligar para Pio Correa, que conhecia vários delegados e poderia ajudar. Mas ele não estava. Falaram com sua esposa, Tereza Maria Graça Aranha, muito simpática. Quando o marido chegou em casa, logo depois Tereza telefonou dizendo que ele iria tomar providências.

Pio ligou para Rui Dourado, delegado, seu colega de faculdade e do CPOR, de família culta, parente de um grande historiador, Mecenas Dourado. Quando chefiou o Departamento Político do Itamaraty, Pio havia requisitado  Rui Dourado quando esteve no Uruguai

No outro dia, o cadáver do Jobim apareceu na Barra, em uma delegacia cujo delegado titular era justamente Rui Dourado.

 Pio Correa era presidente da Siemens, concorrente da URSS nos projetos de Itaipu. Rui Dourado era seu compadre e seu braço policial. O corpo de José Jobim apareceu na jurisdição de Dourado.

A suspeita inicial é que Pio Correa havia mandado matar Jobim. Mas ninguém julgou razoável a hipótese. O mais razoável é que o SNI sequestrou, levou para um aparelho, foi torturado e morreu. Quando Dourado se meteu na história, acionado por Pio Correa, ligou para amigos que passaram o corpo para ele.

O suspeito número 1 era Newton Cruz, chefe operacional da Agência Central naquele momento.

Jobim foi o primeiro caso de sequestro no período Figueiredo, similar ao que ocorreu com Alexandre Von Baumgarten, sequestrado e torturado depois de se meter em trapalhadas financeiras com militares.

No relatório de Jobim, havia duas pistas sobre a corrupção.

Uma delas envolvia uma figura controvertida, Costa Cavalcanti, que foi presidente da Itaipu Binacional. Jobim tinha verdadeiro asco dele. Pessoas ligadas ao Serviço Secreto da Aeronáutica mencionavam majoração de preços nos custos de comissão de Itaipu para pagar comissão do lado paraguaio e brasileiro. Suspeitava-se que sua provável fonte havia sido Mário Pacheco.

Mas os escândalos foram abafados com sua morte.

O episódio serve para mostrar a face sem álibi da repressão. Torturaram e mataram um cidadão pacato, diplomata aposentado, para abafar um crime do regime.

 

 

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • E os desMOurãoNados diz o

    E os desMOurãoNados diz o quê?

    E o villasmaus diz o quê?

    E os helênicos dizem alguma coisa?

    Bando é muito pouco.

  • Obrigado por trazer à tona
    Obrigado por trazer à tona esta barbárie. Talvez mostre aos neo fascistas o que realmente estão fazendo.

  • Essa é a época ,que um

    Essa é a época ,que um candidato da extrema-direita disse , que não havia criminosos no poder? Sei...

  • Prezado Mouro
    Bom dia 
    É uma

    Prezado Mouro

    Bom dia 

    É uma pena que nossa juventude não queira saber como funciona uma ditadura militar.

    Só quem passou por ela, respirou muito gas lacrimogêneo sabe.

    Valeu 

  • A democracia vem sendo

    A democracia vem sendo assassinada desde a ditadura militar. E os militares, cujos salários são pagos pelo povo, a matam em nome da plutocracia.  Esta aponta para seus inimigos e aqueles apertam o gatilho.

  • Bolsonaro jamais teria sido

    Bolsonaro jamais teria sido exaltado pela homenagem prestada ao torturador-mor do regime ditatorial dento do Congresso, aplaudido por estar sendo sua maior vítima de ocasião a Presidente da República, aviltada por uma gangue de bandidos, se o país tivesse seguido um mínimo do que fizera a Argentina contra seus carrascos de farda. Infelizmente, a tal da anistia liberou geral para que aqueles monstros ficassem impunes, e até prestigiados pelas novas gerações, visto que a História foi mal-contada, e sequer estudada por essa juventude. 

    Falsos suicídios, como o citado, ou o de Herzog, se multiplicavam naqueles anos. Vamos conhecendo, ainda, apenas uma fração pequena do todo. O que poderia sobrar dos que ficaram a chorar lágrimas de sangue senão o silêncio e o medo? Isso também contribui até o presente para o não esclarecimentos de toda a verdade. Esta foi, e ainda está indo para debaixo da terra com os monstros mortos ou em vias de morrer. Se quem praticou as babáries se calam, bem como as famílias dos suicidados e desaparecidos, que chance teríamos de saber, de fato, toda a verdade?

    Ontem vi Ciro em uma de suas entrevistas mostrar sua indignação pelos fatos narrados sobre crianças pequenas que eram obrigadas a verem seus pais sendo torturados. Ele tem sido o único a reproduzir essas histórias. Mas outros poderiam fazê-lo, se nunca é demais dar um mote desses. O conhecimento de muitos brasileiros, incluindo os já formados nas grandes universidades, ou os estudantes de agora, é nada sobre esse período. Talvez por isso ainda tenha um analfabeto, mas sobretudo burro, como o cantor Zezé de Camargo que tem se saído péssimo na fita com suas declarações jumentas.

    Houve muitas manifestações esquisitas no Brasil antes daquelas que pediam Fora Dilma. Ficou esquesito depois foi o silêncio dos coxinhas. Aí, a gente pensava, e muitos diziam que era a frustração por terem votado e Aécio. Aí, o silêncio permanecia, até que resurge do fogo do inferno aquela figura que, odiando Dilma como comunista, que mereceu, a seu modo, toda a tortura, ou que Ustra fez pouco, se poderia ter exterminado todos os comunistas, etc., enfim, esse discurso, ainda presente na cabeça de muitos, alavancou a presença de Bolsonaro no quadro nacional. 

    Os malditos neo-pentecostais da bancada da bíblia se reuniram com os da bancada da bala, e do boi, formando o trio mais odiento, por não terem nenhuma delas, sentido de patriotismo. Ergueram-se as vozes que antes eram a favor de patos amarelos, seguidas de silêncio, mas que agora estão a gritar alto por um descerebrado muitas vezes pior que Eduardo Cunha.

    A maldição GRANDE dos nossos dias nem é tanto Bolsonaro. Em si ele pouco representa. Essa maldição está impregnada, enraizada, nos neo-pentecostais donos das igrejas várias do Brasil e do mundo. Talvez sem exceção, são pessoas, a maioria de homens, que não leem nada, nem mesmo a bíblia. Adentraram, sem pedir licença, a mente do povão, analfabeto, semi-analfabeto, tudo carente de promessas e devaneios. Por uma lógcia macabra, conseguem a cada dia aumentar o número de fieis, e, assim, vão, paulatinamente, enchendo as burras de muito dinheiro, ao mesmo tempo em que empobrece mais seus seguidores, que já não são apenas uns pobres de ideias, mas também pobre do resto, se do pouco que possuem parte terá que ir para os cofres dos malandros.

    Bolsonaro entra com suas cartilha de torturador, de matador, de nazista, agradável aos ouvidos dos sem-estudos, que também são os universitários, como meu sobrinho, e tantos de seus amigos em Brasília e no resto do país. 

    É claro que existem militares e neo-pentecostais que não votam em Bolsonaro. Tem até alguns militares no Youtube esculachando esse camndidato. Se o voto é secreto, não podemos garantir que todos os fiéis de igrejas várias estão de acordo com essa política, se o conteúdo dos discursos do cara contém misoginia, racismo e tanto mais a ferir diretamente uma fatia grande de brasileiros, hoje sentindo-se insultados, ofendidos.

    O problema maior é que Bolsonaro conseguiu um piso, e dele não sai, até sobe. Só nos resta crer na possibilidade de haver um entendimento entre forças de partidos de esquerda, progressistas, ou apenas conscientes da realidade.

    Quando a vaidade der lugar a um consenso tudo pode mudar.

    E só vai mudar se não acontecer, como em outras campanhas, uma farsa como aquelas outras que tão bem conhecemos, e que não está longe de acontecer, sobretudo com essa investigação sobre quem poderia estar por trás de Adélio Bispo.

  • Exclusivo: as denúncias do diplomata Jobim

    o militares sempre tiveram inveja de FHC.

    é verdade, uma inveja por antecipação. ainda assim, desmedida, irrefreável...

    afinal, apenas FHC conseguiria conter a espiral inflacionária, herança maldita da Ditadura, mesmo às custas de transformá-la na espiral da dívida pública, esta a principal consequência do Plano Real.

    mais ainda, nem mesmo os militares serviram tão bem aos interesses transnacionais quanto FHC.

    talvez seja também por isto que novamente os generais estão à frente de mais um golpe.

    pura inveja!

    jamais admitiram a superioridade de FHC... querem outra oportunidade, para por fim a tanta inveja.

    mas a inveja é uma maldição sempre se propagando, por toda parte e através de todos.

    Lula sempre proclamou com indecoroso orgulho que antes de seu governo “nunca os bancos ganharam tanto dinheiro”.

    FHC nunca o perdoou.

    entretanto, o ungido Haddad já demonstrou ser capaz de deixar a todos os outros literalmente mortos de inveja.

    ninguém melhor do que ele para firmar mais um pacto civilizatório e atender as demandas do grande capital.

    de pacto civilizatório em pacto civilizatório, os desaparecidos se amontoam em algum porão renegado de nossas memórias.

    mas aos Domingos, como hoje, todos eles, os desaparecidos e os seus entes queridos, saem juntos  a passear.

    voltam para nos assombrar.

    e de nós, não sentem qualquer inveja...

    apenas sorriem ironicamente.

    pois sabem sermos merecedores de cada gota de sofrimento atroz, que já tivemos, ainda temos e muito ainda teremos por vir.

    Deus já não tem qualquer misericórdia desta Nação.

    .

        • ENQUANTO NAVEGAS PELO RIO SÃO FRANCISCO EM 1978...

          Neste mesmo ano de 1978, integrantes do esquadrão da morte (maioria formada pelo aparato repressor do bandidos ditadores) despejavam centenas/milhares de corpos no Rio Guandú (principal fornecedor de água para o povo fluminense/carioca).

          Você precisa "navegar" tão longe para comentar num artigo que trata de crimes dos bandidos do golpe de 64 ?

           

          • Exclusivo: as denúncias do diplomata Jobim

            que alienado eu sou, não.

            percorrendo o Brasil profundo em 1978!

            se não fosse tão alienado quem sabe estaria numa das primeiras associações de moradores de favelas do Rio de Janeiro em 1978. ou na esquecida greve de motoristas e cobradores em 1979.

            outra coisa, se eu não fosse tão alienado até saberia que a desova massiva no Guandu foi em 1963, e não em 1978...

            e quanto ao teor e tom do meu comentário, talvez sua inteligência e experiência superior estejam muito acima para descer a nível tão rasteiro.

            vídeo: Super-8: Niemeyer 314 - 1978

            [video: https://www.youtube.com/watch?v=93_X7u16Zic%5D

            vídeo: Super-8: O Leão tá solto - 1979

            [video: https://www.youtube.com/watch?v=3dxcCWPzKNs%5D

            .

          •   Deixa o sujeito. A tara ele

              Deixa o sujeito. A tara ele pelo PT é tão forte que provavelmente vai votar no Boçalnato.

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