Por BHZ
Com informações do jornal Folha de S.Paulo
Em 21 de outubro de 1974, 93 menores foram colocados em um ônibus em São Paulo e abandonados em situação precária e vexamosa por agentes do Estado na cidade de Camanducaia, interior de Minas Gerais. Esse episódio deu origem ao livro “Infância dos Mortos”, publicado por José Louzeiro em 1977 pela Editora Record. O livro, por sua vez, deu origem ao roteiro do filme “Pixote, a lei do mais fraco” dirigido por Hector Babenco e lançado em 1981. O processo de apuração do crime foi arquivado, um ano depois, sem punição a ninguém. Veja abaixo um relato jornalístico do caso e do arquivamento. [Nomes próprios convertido em sigla] ——
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
É a ditabranda
Tenso mesmo foi em outros países. Aqui foi sussa.
——
Só não entendi uma coisa: por que os nomes foram preservados? Há alguma desculpa jurídica para isso?
Papagaio faz, piriquito leva a fama
É triste isto é Brasil, desde sempre.
Fatos escaborosos como este não aconteceram somente na Ditadura MIlitar, os arquivos das redações jornalistas estão repletos de fatos emblematicos como este, denunciando a impunidade, a truculencia o deboche e a crueldade de como a elite dominante, sempre tratoru o povo desta Nação. E é bom lembrar que este assunto é atualissimo, basta dar uma voltinha em qualquer cracolandia das cidades brasileiras.
Mudam as moscas…
Muitas semelhâncias com o que o governo do Acre tem feito com os imigrantes haitianos…