China adotará tarifa zero para países menos desenvolvidos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Medida busca impulsionar exportações da África e fortalecer solidariedade e cooperação dentro do Sul Global, segundo governo

Foto de Fakhri Abbas via pexels.com

A China oficializou o tratamento de tarifa zero em todos os produtos dos países menos desenvolvidos, em medida que o Ministério do Comércio diz ter sido elaborada tanto para impulsionar as exportações da África como para fortalecer a solidariedade e cooperação dentro do Sul Global.

Segundo a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado em um aviso online, a China irá programar uma política de tarifa zero em 100% dos produtos originários dos países menos desenvolvidos com os quais tem relações diplomáticas, a partir de 1º de dezembro, sendo o primeiro país em desenvolvimento e economia de grande porte global a oferecer tal mecanismo.

Em entrevista, o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yongqian, disse que a expectativa em torno da medida é de aumentar as exportações dos PMDs para a China e ajudar os países “a aproveitar oportunidades no vasto mercado chinês”.

Até o momento, a China já assinou acordos de parceria e desenvolvimento em comum com 22 países africanos, dentre eles Etiópia, Burundi, Gabão e Zimbábue.

Segundo He Yongqian, esses acordos vão fornecer suporte institucional estável e previsível de longo prazo para uma cooperação econômica e comercial da China com a África, além de abrir oportunidades para a entrada de produtos africanos no mercado chinês e suporte à industrialização e modernização agrícola na África.

“Tanto a China quanto as nações africanas consideram esses acordos-quadro como iniciativas de cooperação inovadoras que facilitarão o estabelecimento de arranjos mais flexíveis e pragmáticos para a liberalização do comércio e dos investimentos, bem como a facilitação entre os dois lados”, acrescentou.

As informações são do site China Daily

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