Democratas apostam no deboche contra Trump

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Para vencer eleições norte-americanas, autoridades apostam em transmitir seriedade e zombar com a vaidade do ex-presidente republicano

Foto: RS via Fotos Públicas

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton indicou um caminho para se lidar com a campanha do republicano Donald Trump: em seu discurso na Convenção Nacional Democrata, o foco seria concentrar atenções no narcisismo de Trump, e não em suas invenções.

O comentário de Clinton foi parte de algo mais amplo que aconteceu esta semana em Chicago: embora os líderes democratas tenham elogiado o presidente Joe Biden por sua liderança (e por ter desistido da disputa há um mês), eles rejeitaram implícita e especificamente sua estratégia política em relação a Trump.

Segundo o site Politico, Biden chegou a retratar esta eleição como uma “batalha pela alma da nação”, mas sua visão foi substituída pelo foco mais otimista da agora candidata Kamala Harris na liberdade, no fortalecimento das famílias de classe média e na redução de divisões.

“Com esta eleição, nossa nação tem uma oportunidade preciosa e passageira de superar a amargura, o cinismo e as batalhas divisórias do passado”, disse a atual vice-presidente democrata.

Contudo, a mudança foi vista de forma mais clara durante o discurso de Michelle Obama ao apontar o estado das coisas que muitos americanos quando ela disse que “até recentemente” ela tinha sentido “um buraco profundo no estômago, uma sensação palpável de pavor sobre o futuro” – e enfatizando a luta por votos nos próximos meses.

Diante disso, pode-se dizer que existe um consenso que foi rapidamente formado entre os democratas de que uma mensagem séria, onde se contrasta a vaidade e o ego de Trump com as qualidades da chapa Kamala Harris – Tim Walz, é a estratégia mais eficiente até a eleição.

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1 Comentário

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  1. Sempre foi a mais inteligente arma contra os toscos. Exceto quando eles já estão em moda, como nos últimos dez anos. A “toscomania” é uma religião. Coisa de fé. Indiscutível. Imbatível. Resta seguir Gamaliel (Atos 5-38), e esperar que a tormenta passe. Ou… Afinal, foram os impolutos democratas que fizeram quase todas as traquinanças externamente, e, agora, vê-se, internamente. Como seus discípulos brasileiros, enfemmisticamente tucanos.

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