O governo dos Estados Unidos encaminhou uma carta ao governo de Israel exigindo ações para melhora da situação humanitária em Gaza dentro de 30 dias, ou corra o risco de violar leis que regem a assistência militar estrangeira – em um sinal de que a ajuda norte-americana estaria em risco.
Segundo a CNN norte-americana, o documento em questão foi elaborado em conjunto pelo secretário de Estado dos EUA Antony Blinken e pelo secretário de Defesa Lloyd Austin, e encaminhada aos ministros da Defesa, Yoav Gallant, e de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer.
Blinken e Austin escrevem destacando as preocupações dos Estados Unidos sobre a situação de ajuda humanitária em Gaza, e pedem aos israelenses “ações urgentes e sustentadas do seu governo neste mês para reverter essa trajetória”.
As autoridades destacaram que o volume de ajuda entregue a Gaza desde o início deste ano caiu mais de 50%, e a quantidade encaminhada no mês de setembro “foi a menor de qualquer mês durante o ano passado”. O prazo final para tais melhoras cai após 05 de novembro, quando ocorrem as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos seguem enviando assistência militar para Israel, mas a futura ajuda está em risco – uma vez que a carta destacou que os departamentos de Estado e Defesa dos EUA, sob a lei dos EUA, “devem avaliar continuamente” a adesão de Israel às suas garantias feitas no início deste ano de que não restringiria os fluxos de ajuda para o enclave.
Entre as demandas norte-americanas, estão que Israel deve permitir que pelo menos 350 caminhões entrem em Gaza diariamente pelas quatro travessias existentes, além de abrir uma quinta travessia; a realização de pausas humanitárias conforme necessário para a realização de atividades como vacinação e distribuição de ajuda pelo menos nos próximos quatro meses; e exigem que as pessoas localizadas na zona humanitária de Al-Mawasi, dentro de Gaza, se movam para o interior antes do inverno e aumentem a segurança dos comboios e movimentos humanitários.
Enquanto isso, as operações militares do governo de Benjamin Netanyahu aumentaram as operações na região norte de Gaza, e os militares pediram que os civis evacuassem para o sul, que já recebe mais de um milhão de palestinos deslocados.
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Israel talvez seja o único país vassalo no mundo atual, que manda no país senhor. Para entender esta estranha relação, precisamos estudar a composição dos oligarcas americanos, que são os verdareiros controladores do império americanos. A recepção calorosa dos congressistas americanos ao genociada Netanyhorror, nos dá uma dimensão do grau de como so políticos americanos estão enredados com o nazisionismo. Entre os dois concorrentes pela pseudo presidência dos EUA, que na realidade trata-se de disputa pelo cargo de capataz, os dois se esmeram em mostrar o quanto serão fieis à Israel.
Na minha absoluta e invencível ingenuidade, creio que a única demanda sensata a se fazer numa situação como essa, é a de suspender imediatamente os ataques indiscriminados que Israel faz diariamente, atingindo a população civil. Mas não, o cerne das demandas americanas é a continuidade das hostilidades, para que a guerra possa continuar tranquilamente, para gáudio da indústria bélica, e, agora, também das indústrias química e farmacêutica, bem como, futuramente, da Construção civil, que terá praticamente uma cidade inteira para reconstruir. Fantástico.