Ganhadores do Nobel da Paz pedem embargo militar contra Israel

Enviado por Assis Ribeiro

Do Pragmatismo Político

Sete vencedores do Nobel da Paz pedem embargos contra Israel

7 ganhadores do Nobel da Paz, além de personalidades e outras figuras públicas assinam manifesto que pede embargo contra Israel. Um nome brasileiro assinou a lista: Frei Betto
 
Um manifesto publicado no The Guardian e assinado por 64 pensadores, políticos e outras figuras públicas pede um embargo a Israel por conta do conflito na Faixa de Gaza.

O texto diz que Israel se beneficia de acordos de cooperação militar e ajuda dos EUA e da União Europeia e afirma que tal poder de fogo conquistado está sendo usado para uma guerra contra a Palestina.

Assim, eles pedem ao mundo um embargo militar, semelhante ao imposto ao governo sul-africano nos anos de apartheid.

Na lista, estão assinaturas de sete pessoas que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz, entre eles o Arcebispo sul-africano Desmond Tutu.

Também assinam o manifesto figuras de esquerda conhecidas, como o linguista Noam Chomsky, o músico Brian Eno, o ex-Pink Floyd Roger Waters, o cineasta Ken Loach e o pensador Slavoj Zizek.

Um nome brasileiro assinou o manifesto: Frei Betto, teólogo da libertação, da ala da Igreja Católica mais envolvida nos movimentos populares de esquerda.

O manifesto

“Mais uma vez, Israel lançou mão de toda a sua força militar contra a população palestina, particularmente na Faixa de Gaza, em um ato ilegal e desumano de agressão militar. A habilidade de Israel de lançar tais ataques devastadores com impunidade vem, em grande parte, da vasta cooperação militar internacional e do comércio que mantém com governos cúmplices ao redor do mundo. Durante o período 2008-2019, os Estados Unidos devem prover ajuda militar a Israel na ordem de 30 bilhões de dólares, enquanto as exportações militares anuais de Israel para o mundo atingiram bilhões de dólares.

Em anos recentes, países europeus exportaram bilhões de euros em armas para Israel; e a União Europeia tem fornecido a empresas militares israelenses bolsas de pesquisa na ordem de milhões. Economias emergentes como Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel, apesar de seus estados apoiarem os direitos palestinos. Ao importar e exportar armas de Israel e facilitar o desenvolvimento da tecnologia militar israelense, os governos estão efetivamente mandando uma clara mensagem de aprovação para a agressão militar de Israel, incluindo os crimes de guerra e possivelmente os crimes contra a humanidade.

A tecnologia militar de Israel é marcada com o selo “testada em campo” e exportada para todo o mundo. O comércio militar e as pesquisas militares conjuntas reforçam a impunidade israelense ao cometer graves violações dos direitos internacionais e facilitam o enraizamento do sistema de ocupação israelense, colonização e negação sistemática dos direitos palestinos. Nós chamamos a ONU e os governos ao redor do mundo para tomar medidas imediatas para implementar um embargo militar claro e legal contra Israel, similiar ao imposto à África do Sul durante o Apartheid”.

 

Redação

23 Comentários

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  1. Fantoches dos EUA

    Enquanto isso os palhaços da ONU, organização manipulada pelos EUA consideram a queda do avião da Malaysia crime de querra.

    Os civis, dentre eles crianças e mulheres de Gaza mortos pelos terroristas israelenses são o que, então? Alvos de parque de diversão?

     

    Folha

     

    ONU diz que queda de avião civil na Ucrânia pode ser crime de guerra

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1492180-onu-diz-que-queda-de-aviao-civil-na-ucrania-pode-ser-crime-de-guerra.shtml

  2. EmbargoS

    Assis,

    Tudo bom?

    Embargo militar e econômico é a medida que já deveria ter sido tomada há muitos anos contra o governo nazista e assassino de Israel.

    Sem U$ caído do céu ( Israel é o único país em que chove dinheiro), a coisa muda prá melhor. Uma coisa é Tio Sam sustentar um longínquo 51º estado, para que se tenha uma eficiente base armada na região, assim como para protegê-lo de uma invasão árabe, outra coisa é fingir que não vê atrocidades noticiadas pot toda a grande mídia. 

    Com os dois embargos, a valentia do covarde termina em dois tempos.

  3. Ah é?

    Que papo é esse? “Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel”. Que intelectuais são esses que desacam esses países e não escrevem com todas as letras que é quem realmente apoio Israel?! Não vi escrito Estados Unidos da América do Norte, União Européia no documento. Quer dizer que somos ridicularizados por um porta-voz israelense e condenados por intelectuais, artistas e outras sapiências como Frei Betto, que indicou o Joaquim Barbosa? Eu não entendo mais nada. Cubro-me de cinzas.

    1. Podem jogar no lixo

      Esse prêmio ai, eles podem rasgar, quebrar, jogar fora, tacar fogo e ainda vão se revirar no tumulo por cem anos porque é o nobel mais furado que ja deram a alguém.  Obama, como ja disse, é uma grande decepção. Um embuste. Como certa vez o caracterizaram: um banana. 

  4.     

    É uma análise

        

    É uma análise importante sobre fatos históricos.  
        
    Por  Pilar Rahola*
    Os mineiros tinham, até bem adiantado o século XX, uma técnica infalível para se protegerem nas profundidades da rocha: os canários.
    A pequena ave, mais sensível que o homem à falta de oxigênio e aos gases tóxicos, morreria primeiro que estes se nas minas houvessem gases venenosos ou demasiado monóxido de carbono. Se os mineiros vissem os canários morrerem ou asfixiarem-se, sabiam que deviam abandonar a mina a toda velocidade. O canário era o primeiro que sofria por um mal que acabaria por matar a todos.
    Em Skopje, na ex-Iugoslávia, encontrei certa vez um ancião que havia sobrevivido à história eriçada de guerras de seu país. Contou-me o segredo de sua sobrevivência: “Quando os judeus são perseguidos ou escapam – disse com sua boca desdentada – é hora de fazer as malas”.
    O ancião iugoslavo tinha razão: na história moderna os judeus foram os “canários” do mundo. Elementos minoritários e vulneráveis da sociedade, os judeus sempre foram o primeiro alvo dos movimentos de destruição e desumanização.
    Na Inglaterra do “apaziguamento”, Winston Churchill denunciava o verdadeiro caráter da Alemanha nazista. Um regime que começa perseguindo os judeus – dizia Churchill – cedo ou tarde ameçaria a liberdade e a vida de todos.
    A temperança moral do mundo é posta à prova. Se os judeus podem ser perseguidos ou assassinados impunemente – raciocinam os tiranos – então se pode passar para o próximo passo. Todas as grandes ditaduras de nossa época – nazismo, stalinismo, esquerda, direita – tiveram os judeus como o alvo predileto e como coelhinhos da Índia de sua violência assassina. Todas terminaram por causar milhões de mortos de todas as nações.
    Se o gás mata o canário, cedo ou tarde matará o mineiro. E isto é o que sucede hoje em dia com o fundamentalismo islâmico. O integrismo é o novo totalitarismo que ameaça as sociedades ocidentais. Sob um verniz de conceitos religiosos, o fundamentalismo é uma doutrina política totalitária e fascista. Israel e os judeus foram o seu primeiro alvo e, graças à indiferença do mundo, agora o flagelo estende-se por qualquer lugar como uma impiedosa epidemia.
    Quando israelenses morrem despedaçados pelas bombas terroristas, o mundo se cala. Vozes de condenação se levantam contra Israel e não contra os assassinos. Os algozes e não as vítimas recebem a solidariedade do mundo. O israelense entre as nações ocupa o mesmo lugar que o judeu entre os povos: o eterno culpado, o vilificado, o causador de problemas. Israel é acusado de causar o terrorismo islâmico. Na realidade, o Estado judeu é sua primeira vítima e é um campo de provas para os assassinos.
    A covardia e a indiferença do mundo ao lidar com o terrorismo convenceu os assassinos de que poderiam atacar os Estados Unidos, a Europa e a Ásia. Assim, o terrorismo converteu-se num mal em escala mundial. 
    Houve também outros “canários” na história moderna. Em 1938 o estado pacífico e democrático da Checoslováquia foi a primeira vítima de Hitler. Foi um balão de ensaio do nazismo. Se Praga caísse, cairiam também Varsóvia, Amsterdã, Paris e Londres. No infame tratado de Munique, as potências democráticas claudicaram ante Hitler que, convencido de sua debilidade, sentiu-se confiante para lançar a Segunda Guerra Mundial.
    A lógica de Munique continua viva, tanto na Europa quanto nos assassinos. Quando a voracidade de Hitler reclamava a Checoslováquia, França e Inglaterra assinalavam o pequeno país centro-europeu como o culpado de uma tensão que levaria à guerra. “Esse país insolente deve ceder – dizia Chamberlain, referindo-se à Checoslováquia – para salvar a paz”. Praga foi forçada a ceder, a Checoslováquia desapareceu e ainda assim começou a guerra. Hoje em dia a mesma lógica se aplica a Israel. Frente ao terrorismo, Israel deve ceder, para salvar a paz.
    A falácia desse argumento é óbvia: o fundamentalismo islâmico não busca a reivindicação territorial, senão a destruição de Israel e do Ocidente em seu conjunto. Frente a esta realidade, o Ocidente e especialmente a Europa são suicidamente cegos.
    Se, como a Checoslováquia, Israel cair ante o fundamentalismo, qual será o próximo passo? A França, que tem em seu seio milhões de muçulmanos e onde os grupos fundamentalistas ganham cada vez mais poder? A Inglaterra, onde imãs fundamentalistas queimam bandeiras inglesas?
    O que o Ocidente parece não entender é que Israel é o campo de batalha onde está lançado seu próprio futuro. Se Israel cair frente ao terrorismo, então todo o Ocidente estará ameaçado. As mesmas redes de tráfico de armas e dinheiro que os terroristas usam para atacar Israel são utilizadas para atacar os Estados Unidos e outros países ocidentais.
    Im’ad Magnia, o assassino do Hezbollah que organizou o atentado à AMIA, foi ativo na rede que promoveu a tragédia do 11 de setembro. Ramzee Yussef, o líder do primeiro atentado às torres gêmeas em 1993 começou no Hamas. O Irã arma o Hezbollah e com as mesmas redes comandou o assassinato de dissidentes nas ruas de Berlim.
    Em Istambul, a estratégia dos “judeus primeiro, depois o resto” é ensaiada com sangrenta eficácia: duas sinagogas foram atacadas e só uns poucos dias depois alvos ingleses e turcos também o foram.
    Berlim e Jerusalém: Durante a Guerra Fria, o mundo pareceu ter aprendido. O Ocidente se deu conta de que Berlim era o canário que não podiam deixar morrer. Enquanto a ditadura comunista construía o muro de Berlim, John F. Kennedy visitou a cidade sitiada e clamou: “Eu sou um berlinense”. Estava enviando uma mensagem clara e forte: Se Berlim é atacada, todo o Ocidente o é. Se deixamos Berlim cair, isolada e fechada em um mar de forças hostis, então nós seremos os próximos.
    Israel – curioso paradoxo – é como Berlim: um oásis democrático e ocidental rodeado de forças hostis e de um mundo árabe em crescente radicalização. Assim como Berlim podia ser deglutida pela “maré” soviética, Israel pode desaparecer sob 20 ditaduras árabes.
    Porém, a lucidez do mundo – em especial da Europa – durou pouco. A cegueira judeofóbica não deixa ver o óbvio e empurra a Europa para uma espiral suicida. Ao invés dee olhar o problema de frente, os europeus consideram Israel como “um perigo para a paz”. Igualmente foi ridículo considerar Berlim – e não os que a ameaçavam – como um perigo para a paz. A mesma cegueira que fez com que Chamberlain chamasse Benès (o líder checoslovaco) de insolente e não a Hitler.
    Aos franceses, que por moda ou ódio judeofóbico acusam Israel de ser “o país que mais ameaça a paz mundial”, lhes perguntaria: Se o Hamas vence, como deterão os fundamentalistas da França? Na mente dos fundamentalistas, a queda de Israel aplainará o caminho para futuras conquistas, no coração mesmo da Europa.
    Devido à cegueira e à covardia de Munique, a França passou a ser, de primeira potência do mundo a um patético país de terceira, e a Europa perdeu para sempre seu espaço de proeminência. Agora, graças a seu anti-semitismo e à sua hipocrisia, permitirá ao fundamentalismo islâmico reinar sobre o continente.
    A Europa pensa “se Israel não existisse, o mundo seria um lugar mais seguro” da mesma maneira que pensava “se a Checoslováquia não existisse, a Europa estaria mais segura”.
    É tão ridículo como um mineiro que veja o canário sofrer se enoje com ele, em vez de pensar que ele e seus companheiros correm sério perigo.
    A “correção política” e a covardia não deixam atacar o problema na raiz. Experts alemães realizaram, a pedido da União Européia, um estudo sobre os atos de anti-semitismo que assolam o continente. A conclusão foi taxativa: elementos radicais muçulmanos estavam por trás da onda de violência antijudaica e a “nova esquerda” dava legitimação e sustento ideológico aos ataques. A demonização de Israel na mídia, coadjuvava a violência.
    A reação das autoridades frente a este estudo mostra porque a Europa vai direto ao desastre: o relatório foi engavetado por considera-lo demasiado “ofensivo”. Em vez de fazer frente ao problema e tomar medidas enérgicas, a comissão encomendou outro relatório “mais balanceado”.
    Alguém dirá: “Sim, porém, e os palestinos?” “Eles são os oprimidos e não Israel”. A atitude da Europa não tem nada a ver com os justos reclamos dos palestinos.
    Também durante Munique os sudetos de origem alemã (no Oeste da Checoslováquia) foram considerados oprimidos. Eles foram a desculpa de Hitler para reclamar o desmantelamento do pacífico país centro-europeu, mesmo tendo Praga acedido a quase todas as demandas de autonomia dos sudetos.
    Israel, tal como os judeus, não é odiado pelo que faz, senão pelo que é. Israel é odiado por ser um oásis democrático e ocidental num mar de ditaduras. Israel é odiado por apoiar-se em valores de humanidade e liberdade cercado de tiranias sangrentas. Israel é odiado porque representa um exemplo nefasto para ditadores e tiranos. Não são os defeitos de Israel que os 
    terroristas odeiam – os quais existem em abundância -, mas suas virtudes. A Intifada não foi lançada por causa da falta de negociações de paz, mas para fazê-las fracassar. Os atentados suicidas começaram em pleno processo de paz, foram causa e não conseqüência de seu fracasso. Aos olhos da Europa Arafat ganhou popularidade e legitimidade precisamente após rechaçar a paz e lançar uma guerra.
    A falácia de que maiores concessões por parte de Israel deterão o terrorismo é tão óbvia quanto perigosa. Os que ainda crêem, como a autora destas linhas, na justiça do reclamo palestino e na necessidade de um Estado palestino ao lado de Israel, devem saber que o terrorismo – e a hostilidade da Europa – têm pouco a ver com essa reivindicação.
    A solidariedade com os palestinos é, talvez, uma das maiores hipocrisias do século. A Europa que colonizou o mundo árabe, que oprime suas próprias minorias muçulmanas e que cala complacente frente às tiranias que assolam o mundo muçulmano, se descobre como campeã dos direitos humanos precisamente no tema palestino.
    A Europa, que – como a França – interveio dezenas de vezes em suas ex-colônias africanas, lava suas culpas nas costelas de Israel. A Europa que inventou o colonialismo, o genocídio e o totalitarismo, converte as vítimas em culpados. A Europa jamais protestou quando os palestinos eram submetidos pelo Egito, Síria e Jordânia. Tampouco quando o Kuwait expulsou 300 mil palestinos de seu território. Só quando Israel é o suposto “perpetrador”, a solidariedade se faz ver.
    Longe de ser solidária, a Europa trata outra vez de “apaziguar” assassinos. Os que pagam, são outra vez os judeus. Se não temos canários – pensaria um mineiro néscio e suicida – então não haverá gás tóxico na mina. Se não existisse Israel – pensam europeus covardes e anti-semitas – então não haveria fundamentalismo islâmico. Os europeus são – nas palavras do grande Milan Kundera – “os engenhosos aliados de seus próprios coveiros”.
    Israel, é como disse um jornalista israelense, um país “on probation”. O problema não são os territórios ocupados, nem o conflito palestino. O tema é o direito de Israel existir. Sua legitimidade. Nenhum outro país do mundo tem sua existência questionada. 
    Inclusive os que crêem na necessidade de entregar territórios em troca da paz, não devem enganar-se. A hostilidade da Europa não tem nada a ver com os territórios.
    Em uma notória pesquisa, 19% dos italianos disseram que Israel deveria deixar de existir. Mais revelador que o resultado é propriamente a pergunta: Por que é legítimo para um pesquisador europeu pôr em dúvida o direito de Israel existir e não o da Índia, Síria, França ou Itália?
    Israel tem que pedir permissão e perdão pelo mero fato de existir. Quem acompanha atentamente as emissões televisivas européias verá que já não se debate acerca de tal ou qual plano de paz, nem acerca de regras territoriais. O debate centra-se em deslegitimizar a existência do Estado.
    A “nova esquerda”, que na realidade tem pouco de nova e muito do ranço stalinista totalitário, converteu em legítimo o anti-semitismo e a deslegitimização de Israel. Os anti-semitas modernos já não são velhos nazistas ou fascistas repulsivos, senão intelectuais progressistas e da moda. Como diz Alain Finkielkraut, “é o tempo dos anti-semitas simpáticos”.
    O filósofo judeu-francês – que, diga-se de passagem, é um antigo militante pela causa palestina – queixa-se amargamente: “os debates nos quais participamos não são discussões, senão tribunais”. Aceita-se a terrível irracionalidade de ser anti-semita como condição necessária para ser liberal e anti-racista. 
    O “direito de solo” que os intelectuais judeus têm que pagar para serem aceitos continua subindo: se antes tinha que ser pró-palestino, agora há que franca e plenamente negar o direito a Israel de existir.
    A sociedade e os meios de comunicação colaboram ativamente. “Quando Le Pen – líder da extrema direita francesa – atacava os judeus, era condenado unanimemente; quando Tarik Ramadam – pseudo-intelectual muçulmano de esquerda – lança uma lista de ‘judeus suspeitos’, é convidado a explicar sua posição em ‘tout le monde en parle’ (um programa da atualidade muito em moda na elite artística e intelectual francesa).
    Se houvesse objetividade, se poderia lutar com a mesma força pelos direitos dos palestinos e pelo direito de Israel de existir livre e seguro, como um estado judeu e democrático.
    Paradoxalmente, as posturas israelenses mais extremas se vêem fortalecidas por esta atitude. Se o que se nega é a existência mesma do Estado, inclusive em suas fronteiras de 1967, – pensa a extrema direita – então, de que serve fazer dolorosas concessões?
    Se o que se deslegitimiza é Tel Aviv, então para que renunciar a Hebron? O argumento é logicamente irreprovável. Para que ceder territórios que se tenham no coração da consciência histórica judaica, se esse sacrifício não nos assegurará a paz, o reconhecimento e a segurança?
    Frente a isto, a esquerda se vê esvaziada de argumentos e impelida aos extremos, e os que desejam um acordo baseado em concessões mútuas sentem-se como ingênuos que ignoram os verdadeiros motivos de seus adversários.
    Quando o presidente francês Deladier voltou de Munique esperava ser linchado por sua claudicação ante Hitler. Em vez disso, foi recebido por uma multidão que o ovacionava por ter salvado a paz. Ninguém queria “morrer pela Checoslováquia”. Fingindo um sorriso, voltou-se para seu ministro das Relações Exteriores e murmurou: “Quels cons!” (Que imbecis!).
    As similitudes com a época atual são arrepiantes. Líderes que legitimam ditadores e assassinos são tratados como “heróis da paz”, enquanto asseguram um futuro de mais guerra e terrorismo. Pergunto-me se enquanto desfrutava de sua excitação midiática anti-americana e anti-israelense, Jacques Chirac se havia voltado para Dominique de Villepin para dizer “Quels cons”…
    Canários indóceis. Bem, agora suponhamos que em uma mina, os canários digam basta! Basta de morrer para alertar os mineiros de perigos iminentes. Basta de sofrer, porque de todos os modos os mineiros não nos prestam atenção e seguem envenenando-se lentamente com os gases tóxicos da mina.
    Basta de morrer gratuitamente, porque a triste verdade é que aos mineiros não importa. Basta de asfixiar-nos por nada, porque a única coisa que recebemos é o ódio e não a solidariedade dos mineiros aos quais salvamos. Basta, porque os mineiros jamais aprenderão a lição e jamais entenderão que se nós morrermos, morrerão eles também. Basta, porque nem sequer cuidam de nós, para cuidarem-se a si mesmos. 
    Basta. Nos negamos a ser as cobaias da mina; vamos fazer o que fazem todos os demais: defender nossa própria vida antes de tudo.
    Esta é a legítima escolha de Israel hoje.* Pilar Rahola foi deputada no Parlamento espanhol pela “Izquierda Republicana Catalana” e vice-prefeita da cidade de Barcelona. Escreve nos jornais El País, El Periódico e Avui (em catalão). Dirige o programa de entrevistas na TV espanhola. Além disso, participa de debates públicos e congressos internacionais sobre a temática da mulher e da infância. Tem vários livros publicados em catalão e castelhano.      

     

    1. Herói

      joe,

      O texto está longe, muito longe de ser uma análise, sem dúvida um libelo pró Estado de Israel.

      Por isto peca pela base, ao tentar misturar  neste momento judeu com Bibi Netanyahu. Até aqui, não se viu crítica além do assassino do Likud – Quem encurrala como ratos um grupo de pessoas, prá depois despejar bombas na cabeça da turma é herói, né ?  

       

      1. Antes de Israel já havia

        Antes de Israel já havia terrorismo/terrorista naquela área? Acho que se deve lutar para que se acabe com situações que façam surgir terroristas. Vide Irlanda, vide País Basco. É possivel acabar com a presença desses celerados.

    2. VAI TE TRATAR JOE.

      O articulista é bom de história,  mas ruim de cabeça. Confunde manifestações do mundo inteiro contra o assassino primeiro ministro israelense, como se fosse contra o povo judeu. 

      Somente uma pessoa mentalmente desequilibrada e doente pode aprovar assassinatos em massa contra criancas, mulheres, velhos e enfermos; pode aprovar bombardeios contra hospitais, escolas e bairros residenciais.

  5. Pura perde da tempo. Israel

    Pura perde da tempo. Israel tem couro duro, não se impressionam com má imagem, apelos, serem malvistos no mundo inteiro. A unica solução estaria em um ESTADISTA americano, como o General Eisenhower, Presidente dos anos 50,

    que mandou Israel, França e Inglaterra sairem em 24 horas oa zona do Canal de Suez, que tinham invadido em conjunto (A Crise do Suez), sem se importar com cara feia. Não há no horizonte esse estadista, politicos americanos são prisioneiros do lobby judaico americano e dele não conseguem se libertar, Obama era uma esperança com pai mussulmano mas seu primeiro Chefe de Gabinete (Chief of Staff) foi um tal de Rubin Emmanoel, de Chicago, não precisa dizer mais nada. As Comissões de Relações Exteriores da Camara e do Senado são geralmente presididas por representantes do lobby, o lobby se infiltrou no Departamento de Estado e na administração publica de forma impressionante. O quadro só vai mudar com um Presidente que veja os interesse fundamentais a longo prazo dos EUA, que estão sendo destruidos totalmente pelos interesses de Israel, é uma coisa impressionante que isso aconteça.

    Israel é uma criação exclusiva dos EUA e hoje estão com um tal nivel de arrogancia que berram com os EUA, que fica queito e humildemente obedece. A coisa mais simples de fazer, se quisessem fazer, era suspender a ajuda militar de US$5 bilhões por ano qu dão a Israel mas ninguem cogita disso em Washington nem se Israel afogar todos os palestinos.

    1. FMI, Eisenhower, Eden, Mac Millan

       Caro Motta, sobre a “Crise de Suez 1956 ” existe um texto muito explicativo no site do FMI, que clarifica a pressão norte-americana, em: http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2001/09/boughton.htm

       1. Rubin Emmanoell, amigo de longa data de B.Obama, é reservista do exército, inclusive participou da 1a Guerra do Golfo…………..MAS, Não pelo US Army, mas pelo Tsahal ( exército de Israel).

       2. Nestes US$ 5,0 Bilhões de “ajuda militar “, somente estão computados o “direto” ( governo – governo ), já os contratos, “joint-ventures”, pesquisas conjuntas, ações no “mercado cinza “, relativos a empresas privadas, devem elevar este valor para muito mais.

       3. Embargo, ou como Israel “dobra” os Estados Unidos: Em 2005 ou 2006, a China decidiu adquirir um sistema de radar aerotransportado israelense, um AEW&C, sistema conhecido como “Phalcon”, por ter sido desenvolvido com participação americana, empresas e capital, o governo americano embargou o fornecimento – só conseguiu impedir a “entrega fisica ” ( o sistema em si, pronto para uso), Israel dobrou o embargo oferecendo engenheiros e técnicos, hj., aliás desde 2010, a China tem um sistema identico ao Phalcon, com a China tambem existe o “Caso Lavi x J-10”, de dados aerodinamicos. Ocorreu o mesmo com a colaboração Israel – India no “escudo anti-misseis indiano ” e  sistema naval IAI Barak 8, os Estados Unidos embargaram – de nada adiantou, os sistemas hj. estão em testes, tanto na India como em Israel.

        4. Brasil : Os Estados Unidos recentemente, este ano, por motivos comerciais e de “segurança”, tentaram embargar o fornecimento, por Israel ao Brasil (FAB),  de um sistema de vigilância, instalado em drones, no “estado da arte”, utilizado apenas pela Força Aerea de Israel (2012) e encomendado pelos Estados Unidos, batizado de SkEye – Israel não se sensibilizou com o “conselho” americano – o sistema já está operacional na FAB.

         A relação Israel – USA, é o tipico caso do “rabo abanando o cachorro “.

      1. Embargo de quem contra quem?

        Embargo de quem contra quem? Dos EUA jamais, não existe essa hipotese, Israel é uma criatura dos EUA, onde vivem mais judeus do que em Israel. Os EUA vão perdendo ano a ano sua importancia como potencia por causa de Israel, fator desencadeante do terrorismo arabe, que nuna existiu antes da criação de Israel, fator provocador da desmoralização e desprestgio dos EUA como Pais, sociedade e cultura. A degradação social e moral dos EUA, levando o Pais ao desgaste de sua economia e instituições tem seu DNA na influencia absoluta do lobby judaico na politica americana, no Congresso americano não há um UNICO congressista, de qualquer partido, que não apoie incondicionalmente o Estado de Israel, não importa o que esse faça com os palestinos, no Congresso americano esse apoio é de 100% dos congressistas, porque todos tem pavor da AIPAC, a central do lobby que coordena a ação politica, financia as campanhas e controla a midia.

        Não era assim antes da Segunda Guerra, o lobby cresceu politicamente a partir de  1945 e hoje domina completamente o Legislativo e Executivo dos EUA, 1/3 dos Embaixadores americanos são judeus assim como 35% dos niveis de Subsecretario, Secretario Assistente e Secretario Adjunto do Departamento de Estado, essa presença é ainda maior na Secretaria do Tesouro e muito forte nos funcionarios civis do Departamento da Defesa.

        A atitude respeitosa de Israel em relação ao governo dos EUA desapareceu totalmente depois da morte do Primeiro Ministro Rabin, hoje os EUA são tão desprezados em Israel como qualquer outro Pais, mal atendem o Secretario de Estado Kerry, que é tratado rispidamente sem lhe darem qualquer importancia.

        Isso continuará até aparecer um Estadista com E nos EUA, hoje lá temos apenas recepcionistas e porteiros na Casa Branca.

  6. Em Carta Aberta os médicos

    Em Carta Aberta os médicos que se encontram em Gaza também denunciam e pedem embargos contra Israel.

    Retirado do jornal médico “The Lancet” http://www.thelancet.com/gaza-letter-2014

     

    he Lancet, Early Online Publication, 23 July 2014doi:10.1016/S0140-6736(14)61044-8Cite or Link Using DOI Copyright © 2014 Elsevier Ltd All rights reserved.

    An open letter for the people in Gaza

    Paola Manduca aEmail AddressIain Chalmers bDerek Summerfield cMads Gilbert dSwee Ang e, on behalf of 24 signatoriesWe are doctors and scientists, who spend our lives developing means to care and protect health and lives. We are also informed people; we teach the ethics of our professions, together with the knowledge and practice of it. We all have worked in and known the situation of Gaza for years.On the basis of our ethics and practice, we are denouncing what we witness in the aggression of Gaza by Israel.We ask our colleagues, old and young professionals, to denounce this Israeli aggression. We challenge the perversity of a propaganda that justifies the creation of an emergency to masquerade a massacre, a so-called “defensive aggression”. In reality it is a ruthless assault of unlimited duration, extent, and intensity. We wish to report the facts as we see them and their implications on the lives of the people.We are appalled by the military onslaught on civilians in Gaza under the guise of punishing terrorists. This is the third large scale military assault on Gaza since 2008. Each time the death toll is borne mainly by innocent people in Gaza, especially women and children under the unacceptable pretext of Israel eradicating political parties and resistance to the occupation and siege they impose.This action also terrifies those who are not directly hit, and wounds the soul, mind, and resilience of the young generation. Our condemnation and disgust are further compounded by the denial and prohibition for Gaza to receive external help and supplies to alleviate the dire circumstances.The blockade on Gaza has tightened further since last year and this has worsened the toll on Gaza’s population. In Gaza, people suffer from hunger, thirst, pollution, shortage of medicines, electricity, and any means to get an income, not only by being bombed and shelled. Power crisis, gasoline shortage, water and food scarcity, sewage outflow and ever decreasing resources are disasters caused directly and indirectly by the siege.1People in Gaza are resisting this aggression because they want a better and normal life and, even while crying in sorrow, pain, and terror, they reject a temporary truce that does not provide a real chance for a better future. A voice under the attacks in Gaza is that of Um Al Ramlawi who speaks for all in Gaza: “They are killing us all anyway—either a slow death by the siege, or a fast one by military attacks. We have nothing left to lose—we must fight for our rights, or die trying.”2Gaza has been blockaded by sea and land since 2006. Any individual of Gaza, including fishermen venturing beyond 3 nautical miles of the coast of Gaza, face being shot by the Israeli Navy. No one from Gaza can leave from the only two checkpoints, Erez or Rafah, without special permission from the Israelis and the Egyptians, which is hard to come by for many, if not impossible. People in Gaza are unable to go abroad to study, work, visit families, or do business. Wounded and sick people cannot leave easily to get specialised treatment outside Gaza. Entries of food and medicines into Gaza have been restricted and many essential items for survival are prohibited.3 Before the present assault, medical stock items in Gaza were already at an all time low because of the blockade.3 They have run out now. Likewise, Gaza is unable to export its produce. Agriculture has been severely impaired by the imposition of a buffer zone, and agricultural products cannot be exported due to the blockade. 80% of Gaza’s population is dependent on food rations from the UN.Much of Gaza’s buildings and infrastructure had been destroyed during Operation Cast Lead, 2008—09, and building materials have been blockaded so that schools, homes, and institutions cannot be properly rebuilt. Factories destroyed by bombardment have rarely been rebuilt adding unemployment to destitution.Despite the difficult conditions, the people of Gaza and their political leaders have recently moved to resolve their conflicts “without arms and harm” through the process of reconciliation between factions, their leadership renouncing titles and positions, so that a unity government can be formed abolishing the divisive factional politics operating since 2007. This reconciliation, although accepted by many in the international community, was rejected by Israel. The present Israeli attacks stop this chance of political unity between Gaza and the West Bank and single out a part of the Palestinian society by destroying the lives of people of Gaza. Under the pretext of eliminating terrorism, Israel is trying to destroy the growing Palestinian unity. Among other lies, it is stated that civilians in Gaza are hostages of Hamas whereas the truth is that the Gaza Strip is sealed by the Israelis and Egyptians.Gaza has been bombed continuously for the past 14 days followed now by invasion on land by tanks and thousands of Israeli troops. More than 60 000 civilians from Northern Gaza were ordered to leave their homes. These internally displaced people have nowhere to go since Central and Southern Gaza are also subjected to heavy artillery bombardment. The whole of Gaza is under attack. The only shelters in Gaza are the schools of the UN Relief and Works Agency for Palestine Refugees in the Near East (UNRWA), uncertain shelters already targeted during Cast Lead, killing many.According to Gaza Ministry of Health and UN Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA),1 as of July 21, 149 of the 558 killed in Gaza and 1100 of the 3504 wounded are children. Those buried under the rubble are not counted yet. As we write, the BBC reports of the bombing of another hospital, hitting the intensive care unit and operating theatres, with deaths of patients and staff. There are now fears for the main hospital Al Shifa. Moreover, most people are psychologically traumatised in Gaza. Anyone older than 6 years has already lived through their third military assault by Israel.The massacre in Gaza spares no one, and includes the disabled and sick in hospitals, children playing on the beach or on the roof top, with a large majority of non-combatants. Hospitals, clinics, ambulances, mosques, schools, and press buildings have all been attacked, with thousands of private homes bombed, clearly directing fire to target whole families killing them within their homes, depriving families of their homes by chasing them out a few minutes before destruction. An entire area was destroyed on July 20, leaving thousands of displaced people homeless, beside wounding hundreds and killing at least 70—this is way beyond the purpose of finding tunnels. None of these are military objectives. These attacks aim to terrorise, wound the soul and the body of the people, and make their life impossible in the future, as well as also demolishing their homes and prohibiting the means to rebuild.Weaponry known to cause long-term damages on health of the whole population are used; particularly non fragmentation weaponry and hard-head bombs.45 We witnessed targeted weaponry used indiscriminately and on children and we constantly see that so-called intelligent weapons fail to be precise, unless they are deliberately used to destroy innocent lives.We denounce the myth propagated by Israel that the aggression is done caring about saving civilian lives and children’s wellbeing.Israel’s behaviour has insulted our humanity, intelligence, and dignity as well as our professional ethics and efforts. Even those of us who want to go and help are unable to reach Gaza due to the blockade.This “defensive aggression” of unlimited duration, extent, and intensity must be stopped.Additionally, should the use of gas be further confirmed, this is unequivocally a war crime for which, before anything else, high sanctions will have to be taken immediately on Israel with cessation of any trade and collaborative agreements with Europe.As we write, other massacres and threats to the medical personnel in emergency services and denial of entry for international humanitarian convoys are reported.6 We as scientists and doctors cannot keep silent while this crime against humanity continues. We urge readers not to be silent too. Gaza trapped under siege, is being killed by one of the world’s largest and most sophisticated modern military machines. The land is poisoned by weapon debris, with consequences for future generations. If those of us capable of speaking up fail to do so and take a stand against this war crime, we are also complicit in the destruction of the lives and homes of 1·8 million people in Gaza.We register with dismay that only 5% of our Israeli academic colleagues signed an appeal to their government to stop the military operation against Gaza. We are tempted to conclude that with the exception of this 5%, the rest of the Israeli academics are complicit in the massacre and destruction of Gaza. We also see the complicity of our countries in Europe and North America in this massacre and the impotence once again of the international institutions and organisations to stop this massacre.For the Open Letter to Israel Academics see http://haimbresheeth.com/gaza/an-open-letter-to-israel-academics-july-13th-2014We declare no competing interests.

    Supplementary Material

    Supplementary appendixOpen filePDF (62K) 

    References

    1 United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA). Occupied Palestinian Territory: Gaza emergency situation report (as of 21 July 2014, 1500 hrs).http://www.ochaopt.org/documents/ocha_opt_sitrep_22_07_2014.pdf. (accessed July 22, 2014).2 Webb-Pullman J. Dignity or death—we cannot give up now. http://gaza.scoop.ps/2014/07/dignity-or-death-we-cannot-give-up-now/. (accessed July 22, 2014).3 Gilbert M. Brief report to UNRWA: The Gaza Health Sector as of June 2014.http://www.unrwa.org/wp-content/uploads/final_report_-_gaza_health_sector_june-july_2014_-_mads_gilbert_2.pdf. (accessed July 22, 2014).4 Naim A, Al Dalies H, El Balawi M, et al. Birth defects in Gaza: prevalence, types, familiarity and correlation with environmental factors. Int J Environ Res Public Health 2012; 9: 1732-1747. PubMed5 Manduca P, Naim A, Signoriello S. Specific association of teratogen and toxicant metals in hair of newborns with congenital birth defects or developmentally premature birth in a cohort of couples with documented parental exposure to military attacks: observational study at Al Shifa Hospital, Gaza, Palestine. Int J Environ Res Public Health 2014; 11: 5208-5223. PubMed6 Ma’an News Agency. 4 killed, over 50 injured as Israel targets al-Aqsa hospital.http://www.maannews.net/eng/ViewDetails.aspx?ID=715087. (accessed July 22, 2014).a New Weapons Research Group and University of Genoa, Genoa, Italyb James Lind Library, Oxford, UKc Institute of Psychiatry, King’s College, London, UKd Clinic of Emergency Medicine, University Hospital of North Norway, Tromso, Norwaye Barts and the Royal London Hospital, London, UK

     

  7. O Embargo seria justificavel

    O Embargo seria justificavel se algum desses pudesse garantir a segurança de Israel e o cessar de lançamentos de foguetes por parte dos terroristas do Hamas.

    Pedir paz quando nao são as cidades de seus respectivos paises a serem atingidas diariamente é facil…rs

    A pressão politica sobre o governo no sentido de fazer algo é enorme.

    Esses tais pacifistas sao ate bem intencionados ( quero crer ) mas de boas intençoes o inferno esta repleto.

     

    1. Conflito Israel-Palestina

      Leônidas, sem que tenhamos que entrar no mérito de quem tem ou não culpa nessa guerra, pois existem bons argumentos de ambos os lados, me explica uma coisa: se é justificável que uma agressão sem capacidade efetiva de produzir grandes danos possa ser respondida com uma resposta imensa, sem que seja considerado o número de vítimas inocentes, por que Israel não lança logo algumas bombas atômicas na Palestina, mata todos eles de uma vez e toma logo posse do território todo? Estou certo que os Estados Unidos achariam uma boa desculpa para apoiar essa medida. O que você pensa sobre essa sugestão?

  8. Embargos ?

      É papinho de quem quer aparecer na midia, assunto para intelectuais, politicos, diplomatas, jornalistas e demais polianas, que ainda creem que algum Estado sofre com algum tipo de embargo, ou que é possivel controlar todos os paises do mundo, ainda mais um que é unha e carne com os Estados Unidos.

       Mesmo a Africa do Sul, anos 80, sob um forte embargo ( desde 1964) conseguiu adquirir armamentos de paises participes do “embargo” : França, Inglaterra, Suécia e Israel, aliás a forte industria bélica sul-africana desenvolveu-se associada a estes paises – só quem está fora da realidade do mundo, acredita nesta historinha que o “apartheid” acabou devido ao embargo, claro que auxiliou, mas foi o esgotamento do modelo, combinada a união dos sul-africanos, que derrubou o regime segregacionista.

     

    1. Embargos

      junior50,

      É certo que um tradicional embargo econômico não funciona, os exemplos estão à vista de todos.

      Entendo que o corte da ajuda $$$ americana causará efeito em Israel, assim como o fim do apoio, por vezes solitário, dos USA em votações de cunho político. 

    2. Ideologias.

      Embargos?… assunto para intelectuais… que ainda creem que algum Estado sofre com algum tipo de embargo

      O que derruba sistemas é a ação de dois fatores combinados: crise e ideologia.

      Sem uma crise nada feito. Mas com crise e sem uma ideologia provocadora tudo permanecerá como está.

      E se no caso da derrubada do apharteid o embargo não foi importante, o desgaste da guerra com Cuba foi.

      E obviamente se não fosse a ideologia existente em Cuba, nunca que veríamos o caso insólito de uma pequena nação do Caribe atravessar o Atlântico para combater um país que não o ameaçava diretamente.

      E claro, enquanto os EUA apoiava o embargo para “inglês” ver, nos bastidores passavam imagens de satélite da localização das tropas cubanas para o regime do apharteid.

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