Hezbollah fala de danos à Israel, mas também quer cessar-fogo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Vice-líder diz que grupo libanês se reserva o direito de atacar qualquer lugar em Israel porque o exército israelense fez o mesmo no Líbano

Foto: IRNA via fotospublicas.com

O grupo libanês Hezbollah está empenhado em infligir “dor” a Israel, mas o vice-líder do grupo também pede por um cessar-fogo enquanto a guerra avança na região sul do Líbano.

“A solução é um cessar-fogo, não estamos falando de uma posição de fraqueza, se os israelenses não quiserem isso, continuaremos”, disse o vice-chefe do Hezbollah, Naim Qassem, em discurso gravado.

“Mas após o cessar-fogo, de acordo com um acordo indireto, os colonos retornariam ao norte e outras medidas serão elaboradas”, ressaltou, segundo reportagem publicada pelo site Al Arabiya.

Quanto aos ataques em Israel, Qassem afirmou que o Hezbollah se reserva o direito de atacar qualquer lugar da região uma vez que o exército israelense fez o mesmo no Líbano, destacando que mais israelenses serão deslocados e “centenas de milhares, até mais de dois milhões, estarão em perigo a qualquer momento, a qualquer hora, em qualquer dia”.

“Vamos nos concentrar em atingir os militares israelenses e seus centros e quartéis”, disse ele.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel continuaria a atacar o Hezbollah “sem piedade, em todos os lugares do Líbano – incluindo Beirute”.

Duas semanas após o início dos confrontos, Israel ordenou uma evacuação que afetou mais de um quarto do Líbano, segundo informações da ONU.

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