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A União Européia, quase esfacelada e corroída por uma grave crise econômica e social que devasta a vida de milhões de famílias espanholas, gregas, portuguesas e italianas, foi premiada com a conquistada do prêmio Nobel da paz.
Esta vitória será embolsada, certamente, pelos governos alemão, inglês e francês, maiores fiadores e beneficiários do bloco. Servirá como reconhecimento a necessidade da continuidade dos sacrifícios impostos aos países em crise.
Mais ainda: vai ratificar o modelo neoliberal, quase morto, para punir os mais pobres.
Tudo em nome da coesão do bloco europeu.
A premiação ignora os efeitos nefastos e a dor de milhões de europeus que perdem seus empregos e vêem seus jovens amargar um presente sem esperança e a falta de horizontes mais promissores.
Na Espanha quase a metade dos jovens está desempregada.
Na Grécia o esforço exigido pela Alemanha e França requer a destruição do sentimento de nação grega e a entrega de suas riquezas para o vizinho gigante.
A “ajuda” oferecida transforma fragilizados em presa fácil de seus socorristas.
Nada mais liberal e oportunista, solidariedade alguma está contida nestas encenações diplomáticas…
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