A vice-presidente Kamala Harris eliminou a diferença para o republicano Donald Trump em sete estados indecisos que possivelmente vão decidir a disputa presidencial nos Estados Unidos.
Segundo pesquisa Bloomberg News/Morning Consult, a democrata foi apoiada por 48% dos eleitores entrevistados, contra 47% de Trump – o que é considerado empate técnico.
Esse resultado é mais expressivo do que a diferença de dois pontos apresentada pelo presidente Joe Biden enquanto ainda era candidato. A vice-presidente democrata ultrapassou o republicano em estados como Arizona e Nevada, e mais que dobrou a vantagem em Michigan.
De acordo com a Bloomberg, os dados sugerem que Kamala Harris pode reunir em sua candidatura a coalizão de eleitores que levou Barack Obama a vencer a disputa – e um caminho mais claro do que o então trilhado por Biden.
A corrida eleitoral segue empatada: a diferença entre os candidatos nos estados pesquisados (Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin) está dentro da margem de erro estatística.
Embora a democrata tenha alguns desafios pela frente, como a capacidade de administração da economia e a imigração, a troca de candidatos parece ter trazido entusiasmo a ponto de impulsionar o comparecimento dos eleitores nas regiões indecisas.
Mais de um terço dos eleitores ouvidos nos sete estados disseram estar mais propensos agora que Trump disputa contra Kamala Harris, e os dados subiram para 49% e 44% entre eleitores negros e hispânicos, respectivamente.
Ao mesmo tempo, quase dois terços dos eleitores negros disseram que agora estão um pouco ou muito mais propensos a votar em novembro.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Ao que tudo indica, a disputa para escolher o capataz que irá administrar a fazenda moderna americana, será acirrada. Mas finalmente neste ano,os iludidos americanos e seus fieis sabujos, vão comemorar a escolha daquele que tentará evitar o inevitável, ou seja: A decadência do império beligerante.