Kerry engrossa o discurso e ameaça Rússia de isolamento

Papo de pseudodiplomata

  Obama mostra, mais uma vez, que erra continuadamente em suas escolhas de politica externa, não protagoniza, e pela primeira vez na história recente, vemos os Estados Unidos sendo levados a crises internacionais, provocadas por outros, incluindo alguns novos atores não-estados, que influenciam esta politica a fazer homéricas cagadas.

   Perderam a LIbia para os europeus, o Iraque para os iranianos, tiveram que engolir negociações com o Irã, sofrem criticas dos sauditas/ccgolfo e de Israel, no Afeganistão são obrigados a negociar com o Talibã, teem que ver seu aliado Paquistão tornar-se parceiro da China, na Siria terão que se resolver com Assad, ou deixar o país para a Al-Qaeda, até na Venezuela perdem apoio junto aos milionários, que estão de “saco-cheio” das “manifestações”, que não dão em nada – é, o DoS se perdeu no “facebook”, “redes sociais”, esqueceu a diplomacia.

    Acreditar que ameaçar V. Putin, e todo o espectro politico/histórico/cultural russo, em relação a Criméia ou mesmo a Ucrania, é infantil ou sintoma de adolescencia tardia, brandir o taco de beisebol para o publico interno; é pueril crer em embargo a Estados ricos e influentes como a Russia, nem com Saddam ou Ahmadinejad deu resultado, e até Kerry/Obama sabem, se Putin recuar em relação a Ucrania – ele CAI.

    Se no DoS, os profissionais mandassem, um new Keenan existi-se, a crise já teria sido jogada no colo de quem a produziu no local, a União Européia, até mesmo Putin já percebeu a real face da crise, manda seu Relações exteriores falar com os americanos (enrola-los), enquanto ele mesmo pessoalmente, conversa com a Sra. A. Merkel (que como boa “oriental” alemã, e a unica que tem dinheiro na UE, mas depende do gáz russo, exporta muito para a Russia, pode segurar a Polonia e garantir os bálticos), procurando manter a crise circunscrita a Europa, alem do que ela sabe: a NATO na atual situação somente pode colaborar com a Ucrania, com discursos.

     Restringir a crise a situação da Criméia, revogar o tratado de 54 e o compromisso de 94 (Nunn-Luggar), pode ser uma solução, ou a linha Carpatos – Dniepr, poderá ser a futura fronteira da Federação Russa, a custa de uma guerra civil sangrenta, combinada a limpeza étnica/religiosa.

     P.S.: Outro erro grave da diplomacia americana + U.E., foi enviar a Yukonovich para negociações, o Relações Exteriores da Polonia, que sempre irá querer pressionar a Russia, não referente a situação ucraniana, mas ao enclave russo, em seu litoral, de Kaliningrado – pensamento polaco: se a Russia não ligar para a Ucrania, ou Criméia, recuar em suas pretensões, tambem irá recuar de Kalinigrado ( a maior “pedra no sapato” da NATO).

Cinismo americano

 “incrível ato de agressão”

“não se pode invadir outro país com motivos falsos, como se fosse o século 19, estando no 21”.

O cinismo destes americanos é de deixar qualquer um abismado.

Quem invade paises independentes, a toda hora, é os Estados Unidos e não a Russia.

Quem invadiu o Iraque, baseado em uma mentira (de que lá existiam armas químicas), e ficou por lá duante dez anos e matou mais de 600.000 pessoas, foram os Estados Unidos e não a Russia. Os Estados Unidos já mataram (e continuam mantando) milhões de pessoas mundo afora, não para defender a paz e a democracia, como dizem, mas para defederem, unica e exclusivamente, seus interesses econômicos e hegemônicos.