O Brasil e o lobby nos EUA

Por Motta Araujo

Comentário ao post “Pinto Ramos, o lobista dos grandes projetos

O BRASIL E O LOBBY NOS EUA – O governo do Brasil é o único entre os grandes países que não tem estrutura de lobby em Washington, aliás nunca teve, há uma enorme resistência do Itamaraty contra. A China trabalha com 15 firmas de lobby em Washington, até os paises bolivarianos tem contrato com firmas de lobby , o Equador usou até pouco tempo a Paton Boggs, pagando a mensalidade de 60 mil dólares, a Venezeula de Chávez também tinha bons  lobistas em Washington.
 
A Patton Boggs é a maior do ranking, com 600 funcionários, dos quais 90% vieram do Executivo ou do Congresso.
 
O papel do bonista não é concorrente da diplomacia, cada qual tem uma função, a Embaixada não tem pessoal para ir todo dia ao Congresso, nem todo o network para isso, tambem não pode contactar os bastidores dos Ministérios importantes para o Brasil, como o da Agricultura, além disso a conversa de um executivo de um Ministério com um diplomata nunca será do mesmo tipo que fará com um lobista bem conhecido dele, o diálogo com um lobista poderá ser mais aberto do que com um diplomata.
 
O Brasil só perde com essa ausência, deveria ter uma presença mais atuante tanto na Administração como no Congresso, especialmente quando as relações não estão boas e podem ser melhoradas.
 
Os bons lobistas em Washington podem ser ex-embaixadores, ex-ministros, congressistas, tem que ter nome e boa reputação, qualquer deslize queima o nome do lobista e o exclui da profissão.

 

Redação

3 Comentários

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  1. A mediocridade é que precisa de boa apresentação

    O primeiro requisito para o comércio é que o comprador precise mesmo. O segundo é possuir um produto de qualidade. Também, que este produto tenha um preço adequado. Repúdio o cargo e as ações de defesa sobre o Lobista. Lobista é o cartola ou despachante do comércio, que ganha dinheiro por contatos e alguns telefonemas, é o cara com Green Card para a corrupção e o trambique. É tudo o que a gente reprova em relação a espertos que deambulam nos corredores do planalto e nos Ministérios. Uma vulgarização das relações comerciais, principalmente entre nações, caracterizando maior importância na intermediação que a do próprio produto. Lobista é um Zeca Pagodinho com diploma de ex-embaixador ou ministro, vendendo cerveja com 50% de milho.

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