Trump admite conflito de interesses de Musk com China

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Após visita ao Pentágono, presidente norte-americano diz que não vai compartilhar planos de eventual guerra com o bilionário

Foto: RS/Fotos Públicas

Os planos norte-americanos para uma possível guerra contra a China não serão compartilhados com o bilionário Elon Musk por conta de seus interesses comerciais, segundo o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

“Elon tem negócios na China. E ele seria suscetível, talvez, a isso”, disse Trump, que rejeitou relatos de que seu conselheiro sênior seria informado sobre como os Estados Unidos lutariam em uma guerra hipotética contra os chineses.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a declaração evidencia as preocupações em torno dos conflitos de interesse de Musk em seu trabalho como conselheiro sênior do presidente dos Estados Unidos.

Entre outras empresas, Musk é proprietário da montadora de carros elétricos Tesla, que tem como parte de sua estratégia aumentar a produção e o volume de vendas na China.

Em apenas dois meses de governo Trump, Elon Musk cortou orçamentos e realizou sucessivas demissões em massa na estrutura do governo federal, mas nada foi feito dentro do Pentágono até o momento – contudo, autoridades dizem que até 60 mil empregos civis seriam eliminados do Departamento de Defesa.

6 Comentários

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  1. Significa que o Duck Donald reconhece que entre suas empresas e os EUA, o Mu$k não prefere os EUA, mas seus negócios e a China.
    Onde está o teu tesouro, está o teu coração.
    Boomerang of History strikes back: “Nós incendiamos o que quisermos, quando e onde quisermos. Lide com isso”, deve estar pensando o Povo Boliviano

  2. Numa recessão, há recuo da atividade econômica, o poder de compra dos trabalhadores se reduz e, consequentemente, as empresas vendem menos e, com menos venda, demitem trabalhadores, o que faz com que a oferta de bens e serviços diminuam, elevando os precos.
    Nada obstante, o Trump disse que uma recessão seria benéfica para os EUAno longo prazo. Se todo mundo fosse Presidente dos EUA, ele teria razão.

  3. Tudo que envolve esta dupla é suspeito.
    Hoje em dia o dono dos meios de (des)informação é dono da “verdade”, então este musk faz o que quer com esta “verdade”.
    Distorcer dados é a bola da vez.
    Esta manchete por exemplo:
    “Na Alemanha: Pesquisa online a respeito dos carros da Tesla recebe 250.000 votos suspeitos, vindos de dois IPs dos Estados Unidos”.
    A pesquisa apontava que 94% dos alemães não comprariam carros da Tesla. Como, de repente, a pesquisa inverteu, com o percentual que compraria ultrapassando quem não compraria, fez-se a investigação descobrindo esta fraude. Para piorar, Musk impulsionou, através de sua rede, mais aprovação, com a coisa virando quase certeza de fraude, a pesquisa foi retirada do ar.
    Um exemplo da manipulação possível através das redes dominadas por extremistas, que aumenta a necessidade de regulação.
    Afinal fica irônico falar em “liberdade de expressão” quando compete com a possibilidade de debate com mensagens robóticas que objetivam distorcer a verdade.

      1. Se a verdade de que se trata, aqui, é aquela composta por fatos, então a resposta é sim; a verdade é maleável. Desde sempre, eu diria: “A pergunta mais importante (e pertinente) já feita na História da Humanidade, aquela que ocupou todos os filósofos do Ocidente que já andaram sobre duas pernas sobre este mundo, como diria Conrad, ficou sem resposta. O próprio texto onde ela foi mencionada não parece lhe dar muita importância; não lhe dá importância alguma, até onde meu entendimento alcança. Até gramaticalmente trata-se de uma sentença subordinada, menor. Tendo Jesus dito a Pilatos que teria vindo ao mundo dar testemunho da verdade, o governador disse: “Que é a verdade?” João, 18, 39. E isso é tudo. Nada mais é dito sobre o assunto, e os sinóticos sequer a mencionam, o que leva em linha reta à outra pergunta sem resposta: o que não era importante, a Verdade, essa esquiva, ou o ministério de Jesus? Porque se este é o arauto daquela, ou ela não tem importância ou o ministério não tem utilidade. Jesus, como se sabe, também não fez caso da gravíssima indagação, permanecendo em silêncio obsequioso (Ele, que não devia obséquios a Pilatos e a ninguém humano), e, acima disso, enigmático, e, até certo ponto, egoísta; e é difícil, ou, melhor dizendo, impossível, imaginar qual teria sido o curso da História, da Humanidade, de tudo que vivemos, sentimos, sofremos, e fazemos, caso Ele tivesse se dignado a responder. Fosse qual fosse a resposta. Evidentemente, se alguém haveria de ter a resposta a essa pergunta, seria Ele, ou o Pai. E mais ninguém. Mas Ele não quis (não pôde? ou não há resposta, ainda que a verdade exista, ou verdades existam?) responder, e ainda agora, mais de dois mil anos depois, não estamos sequer perto de chegar perto de uma resposta. E nesse meio tempo, essa procura inerte, ou não-procura, por uma resposta, nos conduziu a toda sorte de calamidade: guerras, invasões, roubo, estupro, massacres, genocídios. Boa parte dessas catástrofes executadas em nome Dele, para levar adiante Seu reino, e a reboque, a Verdade. E, sobre essa base lamaçenta e sangrenta, acrescentados ainda os despojos e restos de suas inumeráveis vítimas, a nossa (de alguns) prosperidade sobre a terra germinou, no Velho como no Novo Mundo.

        E aí restou que ficamos sem uma resposta, e, portanto, sem todas as respostas – vale dizer, ficamos sem saber o que é a Verdade, o que não nos impediu de agir e prosperar sobre a terra, sob a égide da verdade que nos fosse mais conveniente, de acordo com a ocasião ou a oportunidade. Como Ele se calou, e a rigor, não deixou palavra escrita de próprio punho, tudo pode não apenas ser atribuído a Ele, como aprovado por Ele. Basta comunicar uma das duas situações, literal ou simbolicamente, pois, se não sabemos o que é, ao menos sabemos que existe (e foi objeto de questionamentos, por assim dizer, oficiais, uma vez que foram dirigidos ao Pai da Verdade) e podemos declarar ser ela o que bem entendermos; donde nasce a minha verdade, a vossa verdade, prezado leitor, a verdade de vossos inimigos, e outras tantas verdades soltas por aí: a de Deus, a do diabo, e de quem quiser ou se dispuser a possuir ou adquirir uma. E podemos recorrer, novamente, ao grande Joseph Conrad, que disse, certa vez, que o maior perigo possível neste mundo seria uma ‘paixão humana posta à solta’. Mas a Verdade, perigo ainda maior, já estava à solta antes, e submissa a quem lhe quisesse capturar e domar, sem ser, necessariamente, humana, e talvez essencialmente divina, e inacessível a nós a não ser por símbolos – que é o que conseguimos capturar e domar, fora da esfera espiritual, que nos foi vedada pelo Criador, ao corporificar a si em nós. Sabiamente, preferiu permanecer, Ele mesmo, na esfera onde a verdade é dispensável, e nos mandou ao inferno da verdade indispensável do mundo concreto. Desde então, (e isso é bíblico) a verdade é uma mercadoria, virtual, valor de uso e valor de troca, que alguém adquire e vende. Uma coisa pela outra é, portanto, uma verdade atestada pela fé da religião professada por cerca de 2,2 bilhões de pessoas no planeta. Os outros bilhões talvez não deem tanta atenção a essa ninharia, a verdade – mas isso não é a verdade, é apenas mais uma afirmação temerária de minha parte. Não tendo uso, a verdade de nada serve. Como troca, começou seu império logo após o frustrado diálogo, com Jesus sendo trocado por Barrabás. Jesus, o Ideal, por Barrabás, o Real. Isso certamente tem algum significado, e embora o tal costume pascal não seja historicamente comprovado, a mensagem que o episódio passa está bem clara: uma coisa só é uma coisa se puder se passar por outra, seja isso uma ação interna ou externa a ela. A verdade pode não ser compreendida – isso em nada altera a sua eficácia, se aqueles a quem ela for exposta acreditarem nela. Dar testemunho de uma verdade que não se quer expor pode, no entanto, levar a trágicos mal-entendidos: e toda a História da humanidade, a partir da conversão de Constantino, se resume a isso: um trágico mal-entendido, um eterno ciclo de tomar uma coisa pela outra, de fazer o Bem com as armas do Mal, e ser o Mal com as vestes do Bem. Compreender a verdade não é preciso; acreditar nela é o bastante.” Trecho de um livro meu, ‘O Câncer – Crítica da Oncologia Política’, ainda inédito.

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